angina pectoris ankhon (estrangular) pectus (peito) Objetivos Isquemia miocárdica FARMACOLOGIA DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA 14/12/2011

Documentos relacionados
28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:.

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr

RESPOSTA RÁPIDA 434/2014 Clopidogrel

Profa. Fernanda Datti

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

Para que serve o Sistema Cardiovascular?

ANTI-HIPERTENSIVOS. Os medicamentos anti-hipertensivos de uso corrente em nosso meio podem ser divididos em 6 grupos:

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE

Centro de Informação sobre Medicamentos CIM Unisantos Avenida Conselheiro Nébias, 300, Santos SP.

FARMACOLOGIA da ISQUEMIA MIOCÁRDICA. Profa. Elisabeth Maróstica

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Síndromes Coronárias Agudas sem supradesnivelamento do segmento ST. André Schmidt

Professora: Ms. Patrícia Ceolin

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO. Prevenção da angina de peito devida a doença coronária.

Arritmias na UTI V PÓS-SCCM

Teste de Caminhada de 6 minutos

Fatores de Risco Fator de risco Estratificação do Risco Individual do Paciente Hipertenso PA Obesidade O excesso de massa corporal é fator predisponen

Drogas utilizadas no tratamento da angina pectoris

SELOKEN tartarato de metoprolol

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul

TENSALIV (besilato de anlodipino)

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Risco cardiovascular e aterosclerose na

Sistema Circulatório. rio

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher;

Sistema transdérmico flexível, branco a translúcido, quadrado com bordos convexos e cantos arredondados.

Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio.

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, dióxido de silício, povidona, estearato de magnésio e amidoglicolato de sódio.

Atividade Física e Cardiopatias

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

VASCLIN (mononitrato de isossorbida + ácido acetilsalicílico) 40 mg mg 60 mg mg. Cápsulas. Libbs Farmacêutica Ltda.

Classificação hemodinâmica no infarto agudo do miocárdio e avaliação angiográfica de reperfusão coronária. Renato Sanchez Antonio

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Efortil cloridrato de etilefrina. Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Síndrome Coronária Aguda: Angina Instável/Infarto sem Supradesnivelamento de ST

Atividade Física nas. Prof. Dra. Bruna Oneda

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

APROVADO EM INFARMED

1. O que é MONOKET e para que é utilizado Grupo farmacoterapêutico: Aparelho cardiovascular. Vasodilatadores. Antianginosos

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

RESPOSTA RÁPIDA 404/2014 Diversos Medicamentos

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010

SVBOOK da SCA TRATAMENTO

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias -

dicloridrato de trimetazidina

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei

MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR

LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB

Norvasc besilato de anlodipino

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva

ICTUS carvedilol Comprimido 3,125 mg, 6,25 mg, 12,5 mg e 25 mg

enfarte agudo do miocárdio

SELOZOK Fix felodipino / succinato de metoprolol

BESILAPIN Geolab Indústria Farmacêutica S/A Comprimido 5mg e 10mg

20/08/2011. O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções:

Síndrome Metabólica: doença multicausal, multigenética e multiinfluenciada requisita novas atitudes dos profissionais de saúde

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

I IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO AGRASTAT cloridrato de tirofibana APRESENTAÇÃO AGRASTAT

Prescrição de treinamento para cardiopatas betabloqueados na reabilitação cardíaca

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior

PROTOCOLO DE MANEJO HOSPITALAR DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ROXFLAN (besilato de anlodipino)

BASES FISIOLÓGICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

BULA BESILATO DE ANLODIPINO COMPRIMIDOS 5 E 10 MG Versão Paciente

Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares. Profa. Fernanda Datti

Isoket, solução injetável a 0,1%, está indicado nas seguintes situações:

Caso clínico 5: Ajuste de dose de drogas no diabético com doença renal crônica

Sistema Circulatório

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

FISIOLOGIA 18/02/ Sistema Cardiovascular. Sistema Cardiovascular. Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular

EXERCÍCIO FÍSICO E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Prof. Dr. Raphael Ritti Dias

Palavras-chave: Choque. Fisiopatologia.Microcirculação. Sepse. Hipovolemia. 2 Discussão. 2.1 Bases fisiológicas do sistema cardiovascular

O CORAÇÃO COMO BOMBA: CONTROLE E REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO

Arritmias cardíacas. Distúrbios na formação e/ou. condução do impulso cardíaco.

PULSOS Fisiologia. Sistema Circulatório. Aorta Artérias Arteríolas Capilares Vénulas Veias Cavas

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos

parte 1 CONDIÇÕES CLÍNICAS

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

APROVADO EM INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO (RCM):

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

FARMACODINÂMICA MECANISMO DE AÇÃO DE DROGAS

Disfunção Sexual Masculina

Transcrição:

FARMACOLOGIA DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA Candidata: Cristiane Matsuura Objetivos Definir isquemia miocárdica Diferenciar angina estável, instável, variante e infarto agudo do miocárdio Compreender a fisiopatologia da isquemia miocárdica Entender a farmacodinâmica e a farmacocinética dos principais fármacos usados no tratamento da isquemia miocárdica Demanda de O 2 (necessidade) Isquemia miocárdica angina pectoris ankhon (estrangular) pectus (peito) Fornecimento de O 2 1

Características da dor precordial Prevalência de angina 14.000.000 9.000.000 900.000 SBC. Diretrizes de doença coronariana crônica: angina estável. Arq Bras Cardiol 2004; 83. AHA. Circulation 2011; 123: e18-e209. Tipos de isquemia miocárdica Doença arterial coronariana crônica (angina estável) Doença cardíaca isquêmica Síndromes coronarianas agudas (angina instável, IAM) Angina variante 8 Angina - Classificação Estável Instável Variante (Prinzmetal) Precipitada por estresse físico, térmico ou emocional Ocorre em repouso ou esforço mínimo Em repouso, acompanhada por supradesnível ST Duração < 2 a 10 min Duração < 20 min Ataques noturnos Alívio com repouso ou NTG sublingual Pode ser aliviada com NTG sublingual Alívio com repouso ou NTG sublingual Previsível e reprodutível Aparecimento súbito Dor intensa, jovens Estenose aterosclerótica fixa de uma artéria coronária epicárdica Ruptura de uma placa aterosclerótica, com adesão e agregação plaquetéria Vasoespasmo coronariano 2

Endotélio Angina estável Placa Fisiopatologia Luz patente Função endotelial normal Inibição da agregação plaquetária Angina instável Plaqueta Placa rompida Redução da luz Fluxo sanguíneo coronário deficiente Angina variante Trombo Ruptura de placa Agregação plaquetária Formação de trombo Não há placas Vasoespasmo intenso Golan et al. Principles of pharmacology. 3 ed. 2012. Demanda de O 2 Frequência cardíaca Contratilidade Tensão parietal Pressão sistólica Volume Fluxo sanguíneo coronariano Distribuição regional Extração de O 2 Tratamento: objetivos Identificar e tratar doenças associadas que podem precipitar ou agravar a angina Reduzir fatores de risco coronarianos 3

Tabagismo Hipertensão Dislipidemia Diabetes Obesidade Sedentarismo Estresse Tratamento: objetivos Identificar e tratar doenças associadas que podem precipitar ou agravar a angina Reduzir fatores de risco coronarianos Abordagem geral e não-farmacológica Tratamento farmacológico Revascularização e angioplastia Tratamento não-farmacológico Tratamento Farmacológico Angioplastia Transluminal Percutânea Cirurgia de Revascularização Miocárdica Nitratos Antagonistas dos receptores -adrenérgicos Bloqueadores dos canais de cálcio Trimetazidina Nicorandil Ranolazina Antitrombóticos 4

Nitratos Ascanio Sobrero Alfred Nobel Nitratos - Histórico 20...que seria ironia o fato de ter sido prescrita nitroglicerina para ser usada internamente... Brunton (1867) nitrito de amilo por inalação Capacidade nos nitratos em aliviar a dor anginosa. Murrel (1879) Nitroglicerina possui efeitos similares ao nitrato de amilo Via sublingual no tratamento agudo da angina e sua profilaxia 5

Nitratos Mecanismo de Ação 21 Gori et al. Circulation 106: 2510, 2002 Efeitos vasculares sistêmicos 22 Dinitrato de isossorbida Mononitrato de isossorbida Proteína quinase dependente de GMPc VEIAS Basal Fígado Nitroglicerina Mononitrato R-ONO 2 ARTÉRIAS (condutância) ARTERÍOLAS (resistência) Espaço Extracelular Espaço Intracelular Dose de Nitrato Efeitos - fluxo sanguíneo coronariano Venodilatação Retorno venoso Volume diastólico final Demanda de O 2 Dilatação venosa Pressão diastólica final do VE Perfusão subendocárdica 6

Efeitos - fluxo sanguíneo coronariano Redistribuição do fluxo sanguíneo Áreas de perfusão normal Áreas isquêmicas 1) Aumento do fluxo sanguíneo colateral 2) Aumento da perfusão subendocárdica Sharma et al. BMJ Case Reports 2010 Nitratos Efeitos 27 Cardiovasculares Braunwald Frequência cardíaca Nitratos Usos clínicos Angina estável Contratilidade Colaterais Angina instável Tensão parietal Necessidade de O 2 Fornecimento de O 2 Fluxo sanguíneo coronariano Angina variante Isquemia Infarto agudo do miocárdio 7

Nitratos Farmacocinética 29 Fármaco Dose Início da ação Duração Eliminação Nitroglicerina IV: 10-200 µg/min SL: 0,5 mg Transdérmica: 5-10 mg/dia Imediato Imediato 30-60 min 20-30 min 8 h Renal Dinitrato de isossorbida SL: 2,5-5 mg VO: 10-40 mg 3x dia 1-2 min 20-30 min 1-2 h 3-4 h Renal Mononitrato de isossorbida IV: bolus 20-40 2-3 x/dia cont - 0,4-1,2 mg/kg/h VO: 20-40 mg 2 x dia ou 50-60 mg 1x dia Imediato Imediato 20-30 min 60-90 min > 8 h 10-14 h Renal Propatilnitrato SL: 10 mg VO: 10 mg 3-4 x dia 2-3 min 20-30 min 1-2 h 3-4 h Renal Tolerância - Hipóteses Nitratos - Tolerância 31 32 Expansão do volume plasmático Ativação neurohormonal Redução da biotransformação de nitratos em NO depleção dos grupos sulfidrila inativação da aldeído desidrogenase mitocondrial Geração de espécies reativas de oxigênio Redução da responsividade dos órgãos-alvo ao NO Para evitar: ADMINISTRAÇÃO INTERMITENTE Período off de 8-12 h 8

33 Nitratos Toxicidade e Efeitos Adversos Cefaléia Rubor Palpitações Hipotensão postural Acentuação ou precipitação de edema periférico Tontura Fraqueza Metahemoglobinemia (rara) 34 Interação medicamentosa GTP Músculo Liso Nitratos NO GC Inibidores da fosfodiesterase GMPc Fosfodiesterases Sildenafil Tadalafil Vardenafil 35 Interação medicamentosa Inibidores da fosfodiesterase Nitratos NO GC GTP Músculo Liso Fosfodiesterases GMPc Sildenafil Tadalafil Vardenafil Antagonistas -adrenérgicos 9

Mecanismo de ação Betabloqueadores β bloqueadores Não seletivos (1ª geração) Seletivos β 1 (2ª geração) Não seletivos (3ª geração) Seletivos β 1 (3ª geração) β1 Nadolol Propanolol Pindolol Timolol Atenolol Bisoprolol Acebutolol Metoprolol Carvedilol (α 1 ) Nebivolol (+NO) Possuem efeitos cardiovasculares adicionais Efeitos anti-isquêmicos Efeitos anti-isquêmicos Cronotrópico negativo SA Dromotrópico negativo Inotrópico negativo AV Antiisquêmico Secreção de renina 10

41 Betabloqueadores Efeitos anti-isquêmicos Demanda de O 2 Efeito Frequência cardíaca Contratilidade Pressão arterial Resultados Necessidade de O 2 pelo miocárdio Perfusão coronariana Necessidade de O 2 pelo miocárdio Necessidade de O 2 pelo miocárdio Frequência cardíaca Contratilidade Tensão parietal Pressão sistólica Volume Fluxo sanguíneo coronariano Distribuição regional Extração de O 2 Efeitos adversos Cardiovascular Pulmonar SNC Metabólicos Bradicardia Vasoconstrição periférica Hipotensão Broncoespasmo Insônia Depressão Pesadelo Hipoglicemia -bloqueadores Usos clínicos Angina estável Angina instável Infarto agudo do miocárdio 11

-bloqueadores NÃO usados na ANGINA VARIANTE Bloqueadores dos canais de Ca 2+ Classificação: estrutura química Mecanismo de ação Diidropiridinas Nifedipina Amlodipina Ca 2+ Nãodiidropiridinas Fenilalquilaminas Benzotiazepinas Verapamil Diltiazem Músculo liso vascular Cardiomiócitos NSA e NAV 12

frequência cardíaca Taquicardia reflexa com nifedipina Efeitos cardiovasculares dos BCCs condução AV Verapamil Diltiazem Nifedipina Amlodipina contratilidade Vasodilatação (coronariana) Supressão da contratilidade Supressão da automaticidade (NSA) Supressão da condução (NAV) Nifedipino +++++ + + 0 Diltiazem +++ ++ +++++ ++++ Verapamil ++++ ++++ +++++ +++++ 51 Antagonistas dos canais de cálcio - Nifedipina Efeitos anti-isquêmicos Antagonistas dos canais de cálcio não-diidropiridinas Efeitos anti-isquêmicos 52 Efeito Vasodilatação arterial sistêmica Pressão arterial Vasodilatação das artérias coronárias Resultados Necessidade de O 2 pelo miocárdio Perfusão coronariana Fornecimento de O 2 Efeito Frequência cardíaca Contratilidade Vasodilatação arterial sistêmica Pressão arterial Resultados Necessidade de O 2 pelo miocárdio Perfusão coronariana Necessidade de O 2 pelo miocárdio Necessidade de O 2 pelo miocárdio Vasodilatação das artérias coronárias Perfusão coronariana Fornecimento de O 2 13

Droga Farmacocinética Duração (h) t 1/2 (h) BD (%) Eliminação Verapamil 12-24* 3-7 10-35 hepática Diltiazem 12-24* 4-8 41-67 hepática Nifedipina 1-120* 3 45-86 renal * depende das preparações Usos clínicos Angina estável Angina instável Angina variante Infarto agudo do miocárdio (tratamento crônico) Efeitos adversos Cardíaco Vascular GI Outros Bradicardia (Verapamil) Taquicardia (Nifedipina) Hipotensão Constipação Rubor Cefaleia Tontura TRATAMENTO COADJUVANTE DA ANGINA ESTÁVEL CRÔNICA 14

Nicorandil Pré-condicionamento (nicorandil) N H N O O NO 2 O CH 3 Modulação metabólica (trimetazidina) CH 3 CH 3 Inibição da I Na tardia (ranolazina) CH 3 OH H N N N O O O CH 3 O OCH 3 N H N H Combina os efeitos de doador de NO com os de ativador de canais de K ATP do músculo liso vascular. Efluxo de K + Hiperpolarização da membrana Influxo de Ca 2+ duração do potencial de ação Efeito inotrópico negativo no coração e VD dos vasos sangüíneos Nicorandil Efeitos farmacológic0s Nicorandil Efeitos adversos Vasodilatação coronária e periférica (arterial e venosa) Aumenta capacitância venosa, reduz o volume ventricular e o consumo de O 2 pelo miocárdio Reduz a resistência vascular periférica e a pressão arterial média, e leva a um aumento discreto da frequência cardíaca Cefaleia Hipotensão postural Tontura Náusea Estomatite Não ocorre tolerância hemodinâmica 15

Nitratos - Tolerância Trimetazidina (Vastarel ) 61 Mecanismos desconhecidos McClellan and Plosker. Drugs 1999; 58: 143-57. Trimetazidina (Vastarel ) Trimetazidina (Vastarel ) Miócitos Ácido Graxo Livre Glicose Acil-CoA Piruvato β-oxidação Trimetazidina Acetil-CoA Energia para contração Indicação: Angina estável (associada à terapêutica convencional). Efeitos colaterais: Astenia Náuseas Tontura Constipação Parkinsonismo McClellan and Plosker. Drugs 1999; 58: 143-57. 16

Ranolazina Ranolazina: ensaios clínicos Demanda de O 2 Oferta de O 2 Isquemia Ca 2+ [Na + ]i Instabilidade elétrica Disfunção miocárdica Isquemia Silenciosa Angina estável Angina instável NSTEMI IAM STEMI Insuficiência cardíaca Morte Desenvolvimento da Isquemia Consequências da isquemia Nitratos, β-bloqueadores, BCCs Ranolazina (inibição da corrente tardia de Na + ) MARISA CARISA ERICA MERLIN-TIMI 36 Antiplaquetários: mecanismo de ação Diferenças entre a terapia anti-insquêmica convencional Oferta O 2 Demanda O 2 Clopidogrel Ticlopidina Classe Fluxo Coronariano FC Pressão Arterial Retorno Venoso Contratilidade Miocárdica β-bloqueadores DHPs Inibidores dos Receptores IIb/IIIa Ativação Trombina, Colágeno e TXA2 Não-DHPs Nitratos / / Aspirina Boden WE et al. Clin Cardiol. 2001;24:73-9. Gibbons RJ et al. ACC/AHA 2002 guidelines. 17