PROTOCOLO DE MANEJO HOSPITALAR DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROTOCOLO DE MANEJO HOSPITALAR DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIDADE CORONARIANA PROTOCOLO DE MANEJO HOSPITALAR DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST

2 APRESENTAÇÃO O protocolo de tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio é desenvolvido desde 1999 pela equipe de cardiologia do HC-UFPR e vem sendo atualizado e revisado periodicamente. Este protocolo é um guia prático que reforça e resume o que há de mais importante e atual no tratamento Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível do segmento ST, baseado nas recomendações das atuais Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre o tema e em recentes atualizações de periódicos internacionais. Para um conhecimento mais profundo sobre o assunto, sugerimos a leitura das referências bibliográficas. Curitiba, agosto de

3 1. INTRODUÇÃO O Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAMCSST) caracteriza situação clínica de extrema gravidade e risco de morte. Sua fisiopatologia é a oclusão total de uma artéria coronária epicárdica. Trata-se de uma condição com tratamento específico capaz de modificar sua história natural, devendo ser instituído o mais precocemente possível. A abordagem inicial no atendimento do IAMCSST deve ser rápida e objetiva, iniciando-se pela avaliação das características da dor torácica e dos sintomas associados, história pregressa relevante, exame físico direcionado e realização do eletrocardiograma (ECG). 2. DIAGNÓSTICO Diferente do infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST e da angina instável (AI), que necessitam da presença de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica para o seu diagnóstico, o IAMCSST baseia-se primordialmente na identificação da elevação do seguimento ST na análise do ECG e nas características da dor torácica. 2.1 DOR TORÁCICA Está presente em 75-85% dos casos. Pode ser o primeiro episódio ou mudança no padrão de angina prévia. Tem como características ser: Anginosa; Persistente ao repouso, podendo ser desencadeada por exercício ou estresse; Duração maior ou igual a 20 minutos; Ocasionalmente irradiada para membros superiores e pescoço; Podem estar presentes sintomas associados (dispnéia, sudorese, náusea, vômitos, epigastralgia); Melhora apenas parcial aos nitratos. 3

4 2.2 ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS O ECG é a base para o diagnóstico do IAMCSST, por isso a grande importância de sua realização o mais breve possível no atendimento do paciente com dor torácica. Baseiam-se nos achados: Elevação nova do segmento ST no ponto J em duas ou mais derivações contíguas (> 0,2 mv em precordiais e > 0,1 mv em periféricas). Figura 1; Bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo ou presumivelmente novo. Figura 1: A - Ilustração de um complexo QRS normal, com o segmento ST na linha de base (tendo como referência o intervalo PR). B - Elevação do segmento ST, medido no ponto J. 2.3 MARCADORES BIOQUÍMICOS DE LESÃO MIOCÁRDICA A dosagem de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica no IAMCSST deve ser realizada ainda no atendimento inicial, mas em hipótese alguma deve-se aguardar o seu resultado para definir o tratamento. A presença ou ausência desses marcadores não deve ser levada em consideração para a indicação de terapia de reperfusão, devido ao fato de que deles apresentam elevação após o período ideal para esta terapia. Os marcadores servem para confirmação diagnóstica, avaliação prognóstica e controle após reperfusão coronária. Atualmente é recomendada apenas a dosagem de troponina I na avaliação inicial do paciente e nas primeiras 48hs após a terapia de reperfusão. 4

5 3. AVALIAÇÃO INICIAL O objetivo é identificar os pacientes candidatos à terapia de reperfusão e realizar diagnóstico diferencial de dor torácica, tendo em mente que uma vez diagnosticado o IAMCSST, o tempo é crucial para a sobrevida do paciente. CORRIDA CONTRA O RELÓGIO: tempo é músculo! 1. ECG em 10 minutos 2. Trombolíticos em até 30 minutos (tempo porta agulha) 3. Angioplastia em até 90 minutos (tempo porta balão) Devem ser realizados em menos de 10 minutos da chegada do paciente: 1. Anamnese breve e direcionada para caracterização da dor torácica, identificação de candidatos à terapia de reperfusão e possível contra-indicação à trombólise farmacológica; 2. Exame físico direcionado com aferição dos dados vitais, palpação de pulsos e identificação de sinais clínicos de gravidade; Classificar o estado hemodinâmico do paciente pela classificação de Killip-Kimball (tabela 1) e realizar estratificação de risco através do escore TIMI Risk (tabela 2); 3. Monitorização cardíaca contínua e Oximetria de pulso; 4. ECG de 12 derivações; 5. Acesso venoso periférico; 6. Exames laboratoriais: marcadores bioquímicos de lesão miocárdica, eletrólitos, coagulação, função renal e perfil lipídico; 7. Radiografia de tórax. 5

6 Tabela 1 CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP-KIMBAL Grupo Aspecto clínico / hemodinâmico Freqüência Mortalidade* I Sem sinais de congestão pulmonar 40-50% 6% II B3, estertores pulmonares 30-40% 17% III Edema agudo de pulmão 10-15% 38% IV Choque Cardiogênico 5-15% 81% *mortalidade hospitalar em 30 dias. Tabela 2 ESCORE TIMI para estratificação de risco no IAMCSST Histórico Idade 75 anos anos DM ou HAS ou angina Exame Clínico PA < 100mmHg FC >100 bpm Killip II IV Peso < 67 kg Apresentação Clínica Elevação de ST na parede anterior ou bloqueio de ramo esquerdo Tempo de apresentação > 4hrs Pontos Cálculo do risco: Escore de Risco Mortalidade no 30º dia 0 0,8 % 1 1,6 % 2 2,2 % 3 4,4 % 4 7,3 % 5 12 % 6 16 % 7 23 % 8 27 % >8 36 % 6

7 4. TRATAMENTO IMEDIATO Uma vez realizada a avaliação inicial do IAMCSST, o paciente deve receber de imediato a terapia medicamentosa enquanto é preparado para a terapia de reperfusão. 4.1 OXIGÊNIO (O2) Na fase aguda do IAMCSST devemos monitorar a saturação de O2 através da oximetria de pulso, sendo recomendado ofertar O2 aos pacientes com sinais clínicos de hipoxemia ou quando a saturação de O2 for menor que 90% (Classe I, NE C). Dose e Administração: O2 deve ser administrado por máscara ou cânula nasal a 2-4 litros/min, ainda nos primeiros 10 minutos do atendimento (Classe IIA, NE C). 4.2 MORFINA É um venodilatador que reduz a pré-carga do ventrículo esquerdo (VE), diminui a resistência vascular sistêmica, reduzindo também a pós-carga e tem efeito analgésico sobre o SNC, reduzindo a ansiedade com efeitos simpatolíticos. É o analgésico de escolha para dor torácica de origem isquêmica. Indicações: Todos os pacientes com dor torácica isquêmica, IAM sem hipotensão ou depressão respiratória, e edema agudo de pulmão (redistribui a volemia) (Classe I, NE C). Dose e Administração: 01 ampola (02 ml 10mg) diluída em 08 ml, aplicar 2-4 ml, IV, a intervalos de 5-15 minutos até o alívio da dor. 7

8 4.3 ANTIPLAQUETÁRIOS: Impedem a agregação plaquetária, a re-oclusão coronária e a recorrência de eventos. Dose e Administração: ASPIRINA Administrar 200 mg VO amassados ou para mastigar para todos os pacientes (Classe I, NE A); Dose diária de AAS deve ser mantida indefinidamente (75-162mg) após IAM para todos os pacientes sem história de hipersensibilidade tipo I verdadeira. CLOPIDOGREL Dose de ataque de 300mg para pacientes com menos de 75 anos de idade (Classe I, NE A); Dose de 75mg/dia sem dose de ataque em pacientes com mais de 75 anos de idade (Classe I, NE A); Manutenção com dose diária de 75mg (Classe I, NE A). 4.4 NITRATOS Os nitratos dilatam as artérias coronárias, o leito vascular periférico e os vasos de capacitância venosa. Reduzem a dor isquêmica associada à isquemia coronária, embora não substituam a analgesia com narcóticos. Indicações: Pacientes com desconforto torácico isquêmico devem receber dinitrato de isossorbida 5 mg (Classe I, NE A); Nitroglicerina IV está indicada para aliviar o desconforto torácico isquêmico persistente a despeito da terapia oral, controlar HAS ou manejar o tratamento de congestão pulmonar (Classe I, NE C). Dose e administração: Dinitrato de isossorbida (Isordil ) 5mg, SL, podendo ser repetido em até 3 doses com intervalos de 5-10 minutos caso persista a dor anginosa; Nitroglicerina IV administrado em bomba infusora, conforme tabela abaixo. 8

9 NITROGLICERINA IV Diluição: 1 ampola (25mg) de Tridil em 250ml de SG5%(concentração de 100mcg/min). Dose: Inicial deve ser 10mcg/min (6ml/h) e deverá ser aumentada em 5-10mcg/min a cada 5-10min até melhora da dor ou ocorrer efeitos colaterais( 10% PAS nos normotensos e 30% PAS nos hipertensos). Dose ml/h mcg/ml Contra-indicações: Não devem ser administrados em pacientes com PA sistólica < 90mmHg ou queda maior que 30 mmhg em relação à PA de base; Bradicardia (< 50 bpm), taquicardia (>100 bpm) ou IAM de VD suspeito; Não devem ser administrados em pacientes que fizeram uso de inibidor da fosfodiesterase para disfunção erétil nas últimas 24 horas (48 horas para tadalafil). 4.4 ANTICOAGULANTES 4.1 HEPARINAS As heparinas estão indicadas no IAMCSST para a prevenção de trombose venosa profunda, de embolia pulmonar e cerebral, de formação de trombos no ventrículo, além do benefício de manterem a patência da artéria coronária culpada pelo infarto. Estão disponíveis para uso nas formas de heparina não fracionada (HNF) e heparina de baixo peso molecular (HBPM enoxaparina). Esta última apresenta algumas vantagens: não é necessário controle do TTPa; potencial para prevenir a geração de trombina; farmacocinética mais previsível; menor ativação plaquetária; menor incidência de plaquetopenia. 9

10 Escolha da heparina, doses e administração: Damos preferência ao uso da enoxaparina no tratamento de todos os pacientes com IAMCSST, independente da terapia de reperfusão indicada, devido às vantagens acima citadas. As atuais diretrizes recomendam: A Enoxaparina é preferível nos pacientes que serão submetidos à terapia fibrinolítica e naqueles em que terapia de reperfusão foi contra-indicada (Classe I, NE A). 30 mg IV em bolo (em pacientes com idade < 75 anos) e após na dose de 1,0 mg/kg de peso subcutâneo de 12/12 horas até a alta hospitalar; em pacientes com idade 75 anos: não administrar o bolo e iniciar com 0,75 mg/kg subcutâneo de 12/12 horas. A Heparina não-fracionada é preferível nos pacientes que serão submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICP) (Classe I, NE C). Bolus de 60 U/kg, EV, com máximo de U, seguido de uma infusão de 12 U/kg, EV, por 48 horas, com dose máxima inicial de U/h; ajustar a dose para manter o KPTT de segundos. A terapia com HNF além de 48 horas aumenta o risco de plaquetopenia induzida por heparina. O uso das heparinas, em geral, não deve ultrapassar 48hs devido ao maior risco de sangramento e falta de evidência de que seu uso além desse período traga algum benefício. Exceção deve ser feita aos pacientes com alto risco de tromboembolismo venoso ou sistêmico infarto anterior extenso, disfunção importante do ventrículo esquerdo, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, história de tromboembolismo venoso ou pulmonar. 4.5 BETA-BLOQUEADORES Reduzem a incidência de re-infarto em pacientes que recebem terapia fibrinolítica; bloqueiam o estímulo simpático sobre a FC e a contratilidade miocárdica, diminuindo o VO2; reduzem a incidência de complicações mecânicas associadas em pacientes que não recebem terapia fibrinolítica; reduzem a pós-carga ventricular bem como a extensão da lesão, a isquemia pós-infarto e a incidência de taquiarritmias ventriculares. Indicações: Na ausência de contra-indicações, essa classe de medicamentos deve ser iniciada imediatamente, de preferência por via oral, a despeito da terapia fibrinolítica ou angioplastia primária (Classe I, NE B); 10

11 A administração de betabloqueador IV está indicada quando houver taquiarritmias ou hipertensão arterial importante (Classe II, NE B); Pacientes com insuficiência cardíaca leve (estertores bi-basais, sem sinais de baixo débito) ou DPOC podem recebê-los, com cautela; Pacientes com contra-indicação precoce ao uso de betabloqueador nas primeiras 24 horas devem ser reavaliados para o seu uso. Dose e administração: Beta-bloqueador Dose inicial Dose ideal de manutenção Metroprolol 25mg VO 12/12hs mg VO 12/12hrs Carvedilol 3,125 mg VO 12/12hs 25mg VO 12/12 hrs. Atenolol 12,5mg VO 12/12hs 50 mg VO 12/12hs Propranolol 20mg VO 8/8hs 40-80mg VO 8/8 hrs. Metroprolol EV 5mg a cada 10min, dose máxima de 15mg. (Adaptado da IV Diretriz da SBC sobre o tratamento do IAMCSST). 25mg VO 30 min após a dose IV seguidos de 50mg VO 12/12 hrs. Contra-indicações: FC < 60 bpm; PAS < 100 mmhg; Insuficiência grave de VE; Sinais de hipoperfusão; BAV de 1º grau com intervalo PR > 0,24; BAV de 2º e 3º graus; Doença vascular periférica grave; História de asma ou doença pulmonar obstrutiva grave. 5 TERAPIA DE REPERFUSÃO É a conduta prioritária no tratamento do IAMCSST, principalmente nas primeiras 12 horas de evolução, pois possibilita a recanalização coronariana e a interrupção do dano ao miocárdio. Pode ser realizada por angioplastia transluminal coronariana percutânea primária (ATCP) ou através de agentes trombolíticos. 11

12 Devem ser observados os seguintes aspectos antes da escolha da estratégia a ser utilizada: 1. Inicio dos sintomas; 2. Estratificação do risco do IAMCSST (Killip e Kimball, TIMI Risk); 3. Risco e contra-indicações aos trombolíticos; 4. Tempo de transporte estimado até o laboratório de hemodinâmica. 5.1 INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) Indicações: a ATCP é preferível nas circunstâncias (Classe I, NE A): Laboratório de hemodinâmica disponível com respaldo de equipe cirúrgica; tempo até ATCP inferior a 90 min; IAMCSST de alto risco; IAMCSST Killip maior ou igual a 3; Contra-indicações aos trombolíticos; Apresentação tardia (Início dos sintomas superior a 3 horas); quando o diagnóstico de IAMCSST for duvidoso INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA Essa técnica, quando disponível, constitui-se na melhor opção para a reperfusão coronariana se iniciada até 90 minutos após o diagnóstico do IAM (Classe I, NE A). Trata-se da utilização do cateter balão com ou sem implante de stent coronário e sem o uso prévio de fibrinolítico, com o objetivo de restabelecer o fluxo coronário anterógrado de maneira mecânica. 12

13 5.1.2 ICP PRIMÁRIA COM IMPLANTE DE STENT CORONÁRIO A sua utilização reduziu significativamente as taxas tardias de uma nova revascularização da artéria coronária culpada, porém sem reduzir mortalidade ou reinfarto, quando comparado com a aplicação do cateter balão, que tenha proporcionado um resultado com estenose residual < 30%, ausência de linhas de dissecção residuais e fluxo coronário grau 3 TIMI. 5.2 TERAPIA FIBRINOLÍTICA O maior benefício do uso dos fibrinolíticos é visto nos pacientes tratados nas primeiras horas do IAMCSST. Portanto, quanto mais precoce o início do fibrinolítico, maior o benefício em relação à preservação da função ventricular e redução da mortalidade. Indicações: Trombolítico é preferível nas circunstâncias (Classe I, NE A): Apresentação dos sintomas < 3 horas; tempo até Angioplastia superior a 90 min; Transporte prolongado até hospital com ATC disponível; quando a ATCP não for possível: dificuldades no acesso vascular ou Laboratório de hemodinâmica não disponível. Dose, administração dos trombolíticos e terapia antiplaquetária associada: SK: Estreptoquinase; tpa: Alteplase. (Adaptado da IV Diretriz da SBC sobre o tratamento do IAMCSST). 13

14 Cuidados com a estreptoquinase: Se houver suspeita de reinfarto ou re-oclusão coronariana, recomenda-se não repeti-la após 5 dias do seu uso devido ao surgimento de anticorpos; Pode ocorrer hipotensão durante sua administração, que deve ser suspensa de acordo com a gravidade dos sintomas; Reação alérgica pode ocorrer. CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO 1. Diminuição da dor com melhora hemodinâmica; 2. Diminuição de 50% no supradesnível do segmento ST; 3. Arritmias de reperfusão; 4. Pico precoce das enzimas cardíacas. Tabela 3 CONTRA-INDICAÇÕES AO USO DOS TROMBOLÍTICOS Absolutas Relativas 1 AVC hemorrágico AIT nos últimos 3 meses 2 AVC isquêmico nos últimos 3 meses Terapia com anticoagulantes orais 3 Malformação arteriovenosa do SNC RCP traumática ou prolongada 4 Neoplasia maligna do SNC 5 Neurocirurgia ou TCE nos últimos 3 meses HAS não-controlada (PAS 180 e/ou PAD 110) Doença hepática avançada 6 Sangramento gastrointestinal recente Endocardite infecciosa 7 Discrasia sanguínea ou sangramento ativo Úlcera péptica ativa 8 Suspeita de dissecção de aorta Gravidez ou puerpério recente 9 Doenças terminais Exposição prévia à SK (mais de 5 dias) (Adaptado da IV Diretriz da SBC sobre o tratamento do IAMCSST). 14

15 5.3 CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA DE EMERGÊNCIA A revascularização cirúrgica de urgência é indicada em pacientes com anatomia coronária favorável quando houver contra-indicação ou falha das terapias de reperfusão e na presença de complicações destas, tais como isquemia recorrente, choque cardiogênico e complicações mecânicas do infarto (Classe I, NE B). O período ideal para a revascularização cirúrgica de emergência deve ser inferior a 4-6 horas após o início do infarto, podendo se estender até 18 horas após a instalação do choque cardiogênico. 6. TERAPIA ADJUVANTE São drogas que podem ser administradas nas 24hs iniciais do IAMCSST após a terapia de reperfusão, com o paciente estável hemodinamicamente. 6.1 INIBIDORES DO SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA (IECA) Os IECA foram mais efetivos nos subgrupos de maior risco, como disfunção ventricular sintomática, infarto de parede anterior, taquicardia e antecedente de infarto prévio. Entretanto, os pacientes de menor risco também se beneficiaram dessa forma de tratamento. Recomenda-se que seja iniciado dentro das primeiras 24 horas de evolução, após o término da terapia de recanalização miocárdica (química ou mecânica), tão logo a pressão arterial esteja estabilizada (Classe I, NE A). O tratamento deve ser iniciado com uma dose pequena, ajustada a cada 24 horas, desde que a condição clínica do paciente assim o permita. A dose deve ser aumentada até que se atinja a dose-alvo ou a maior dose tolerada. É recomendável que se estabeleça como dose-alvo a mesma que se mostrou efetiva nos grandes estudos. 15

16 Doses inicial e alvo dos principais IECA testados no IAMCSST: (IV Diretriz da SBC sobre o tratamento do IAMCSST). 6.2 AGENTES HIPOLIPEMIANTES Todos os pacientes internados por um evento coronariano agudo devem ter seu perfil lipídico mensurado ainda na admissão. As primeiras 24 horas após a admissão são consideradas o período ideal para obtenção do perfil lipídico, pois é esperada queda de cerca de 10% no colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) durante o primeiro dia do evento agudo (secundária à heparinização, estresse, dieta e outros fatores). Indicações: O uso de estatinas está indicado para os pacientes com dosagem plasmática de LDL 100, tendo como meta terapêutica LDL-C < 70 (Classe I, NE A). Dose e administração: Iniciamos com Sinvastatina 40mg ou Atorvastatina 10mg, VO, para todos os pacientes. 6.3 ANTAGONISTAS DA ALDOSTERONA Recomenda-se o uso da espironolactona para pacientes pós-iam com FE de VE 0,40 e com sinais ou sintomas de insuficiência cardíaca, que já estão recebendo doses terapêuticas de IECA e betabloqueadores (Classe I, NE C). 16

17 Não devem ser prescritos para pacientes com disfunção renal significativa (creatinina < 2,5 mg/dl para homens e < 2,0mg/dl para mulheres) ou hiperpotassemia ( 5 meq/l) e durante o tratamento deve-se manter controle dos níveis séricos potássio. Dose e administração: Espironolactona, 25mg, VO, uma vez ao dia. 6.4 INIBIDORES DA GLICOPROTEÍNA IIB/IIIA Em pacientes com IAMCSST esses antiplaquetários têm sido usados como terapia adjunta em pacientes que serão submetidos à intervenção coronariana percutânea com ou sem colocação de stent. Não há evidencia de seu benefício quando administrados em pacientes que não serão submetidos à terapia de reperfusão. Reduzem significativamente a mortalidade em 30 dias e em 6 meses, e o reinfarto em 30 dias, sem aumentar o risco de sangramento. Escolha do agente: Sugere-se haver equivalência entre os inibidores da Glicoproteína IIB/IIIA, o que é corroborado pelas diretrizes que sugerem ser razoável utilizar qualquer uma das três drogas disponíveis (abciximab, tirofiban e eptifibatide). Dose e administração: Tirofiban (Agrastat): 50 ml (1 frasco) em 200ml de SF 0,9% ou de SG 5% para obter a concentração de 50 mcg/ml, administrado IV em bomba de infusão, durante 36-48hs. Devem ter sua administração iniciada pouco antes do procedimento percutâneo ou durante este, não havendo benefício em seu uso precoce. Sua infusão nas coronárias durante o procedimento percutâneo tem o potencial de dissolver trombos e micro-êmbolos e de impedir nova formação do coágulo, quando comparada a sua infusão intravenosa. 17

18 Atualizado em agosto de 2011 por: Walter Felizola Soares Vieira e Daniane Rafael, respectivamente médico especializando e médica residente em cardiologia do HC-UFPR, sob a orientação do Prof. Dr. Murilo Guérios Bittencourt, chefe da Unidade Coronariana do HC-UFPR. Referências bibliográficas: 1. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do Infarto Agudo do miocárdio com supradesnível do seguimento ST Arq Bras Cardiol Braunwald s Heart Disease A textbook of cardiovascular medicine - 9th ed Antiplatelet agents in acute ST elevation myocardial infarction A Michael Lincoff Up to date, Anticoagulant Therapy in acute ST elevation myocardial infarction A Michael Lincoff Up to date, American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care, Part 10: Acute Coronary Syndromes Circulation Protocolos anteriores: 1. Protocolo de IAMCSST HC UFPR / 2008 (Dr. Adriano M. Siqueira, Dr. Fabiano S. Santiago e Dr. Marcos N. Marochi) 2. Protocolo de Conduta Inicial no IAM HC UFPR / 2006 (Dr. Marco Stephan Lofrano Alves) 3. Protocolo de Conduta Inicial no IAM - HC UFPR / 2003 (Dr. Antonio C. L. Neto). 4. Protocolo de Conduta Inicial no IAM - HC UFPR / 2003 (Dr.Márcio Ortiz). 5. Protocolo de Conduta Inicial no IAM - HC UFPR / 2002 (Drª Karina Krajden). 6. Protocolo de manejo inicial do IAM - HC UFPR / 1999 (Dr. Caetano Sartori). 18

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

Síndromes Coronárias Agudas sem supradesnivelamento do segmento ST. André Schmidt

Síndromes Coronárias Agudas sem supradesnivelamento do segmento ST. André Schmidt sem supradesnivelamento do segmento ST André Schmidt EPIDEMIOLOGIA - E.U.A 1.200.000 eventos/ano. 50% mortalidade; sendo 50% delas na 1ª hora. Primeiro episódio de dor precordial prolongada. Em muitos

Leia mais

Teste de Caminhada de 6 minutos

Teste de Caminhada de 6 minutos Nome: Idade: Altura: F.C. máx prev, = Teste de Caminhada de 6 minutos Sexo: Peso: F.C. sub. máx prev.= Opção de teste: ( ) esteira ( ) terreno plano Glicemia: Teste Ergométrico Data: Tempo (min) Repouso

Leia mais

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 DOENÇAS CARDIO VASCULARES O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) INTRODUÇÃO EPIDEMIOLOGIA FATORES DE RISCO COMPLICAÇÕES

Leia mais

SÍNDROME CORONARIANA AGUDA

SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Click icon to add picture SÍNDROME CORONARIANA AGUDA DR. SERGIO MACÊDO CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA SÍNDROME CORONARIANA - CARACTERIZAR A DOR; AGUDA -- DOR PROLONGADA EM REPOUSO, EM PRÉCORDIO, ASSOCIADO

Leia mais

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) Editor José Carlos Nicolau Editores Associados Ari

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul XVI Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul ANGINA ESTÁVEL IDENTIFICAÇÃ ÇÃO O E ABORDAGEM Campo Grande, outubro de 2010 nsmorais@cardiol.br Epidemiologia da DAC Estável Suécia 80 França Escócia

Leia mais

PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE SÍNDROME CORONARIANA AGUDA

PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Faça ECG em 10 min. PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Administre trombolítico em até 1h para IAMCSST SÍNDROME Peça troponina CORONARIANA AGUDA AUTORES Tente angioplastia 1ᵃ em até 90 min. Adriana de Azevedo

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE Introdução O acidente vascular encefálico pode ser definido como uma disfunção neurológica aguda

Leia mais

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE Enf. Alberto César ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE A arteriosclerose é uma doença da parede arterial que perde a elasticidade e apresenta-se endurecida. É normal no envelhecimento. Ocorre de maneira uniforme

Leia mais

Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica

Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Manejo em Terapia Intensiva Avaliação rigorosa do nível de consciência

Leia mais

Síndrome Coronária Aguda: Infarto com Supradesnivelamento de ST

Síndrome Coronária Aguda: Infarto com Supradesnivelamento de ST Protocolo Institucional Síndrome Coronária Aguda: Infarto com Supradesnivelamento de ST Gerente do protocolo: Dr. Fernando Ganem Versão atualizada em 6 de fevereiro de 2012 CORP-PROT-CORP-003 SÍNDROME

Leia mais

Diretrizes. 1. Atendimento Inicial. e179

Diretrizes. 1. Atendimento Inicial. e179 V Diretriz da Sociedade rasileira de Cardiologia sobre Tratamento do nfarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST 1. Atendimento nicial 1.1 - Atendimento pré-hospitalar O interesse no atendimento

Leia mais

SVBOOK da SCA TRATAMENTO

SVBOOK da SCA TRATAMENTO SVBOOK da SCA TRATAMENTO O Livro de Bolso Autor: Ricardo Duran Sobral Colaborador: Matheus Schwengber Gasparini Revisor técnico: Prof. Dr. Roberto Esporcatte 2016 Este ebook foi elaborado de acordo com

Leia mais

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A

Leia mais

Síndrome Coronária Aguda: Angina Instável/Infarto sem Supradesnivelamento de ST

Síndrome Coronária Aguda: Angina Instável/Infarto sem Supradesnivelamento de ST Protocolo Institucional Síndrome Coronária Aguda: Angina Instável/Infarto sem Supradesnivelamento de ST Gerente do protocolo: Dr. Fernando Ganem Versão atualizada em: 20 de fevereiro de 2012 HSL-PROT-CORP-004

Leia mais

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL FLORIANÓPOLIS SET 2006 DR HARRY CORREA FILHO TERAPIA MEDICAMENTOSA Repouso no leito com monitorização

Leia mais

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Estado de São Paulo 2015 Divisão de Dengue e Chikungunya Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac CCD COORDENADORIA DE

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 404/2014 Diversos Medicamentos

RESPOSTA RÁPIDA 404/2014 Diversos Medicamentos RESPOSTA RÁPIDA 404/2014 Diversos Medicamentos SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.1544-7 DATA 22/07/2014 Ao NATS, SOLICITAÇÃO

Leia mais

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 Objetivos Definir infecção primária de corrente sanguínea (IPCS); Diferenciar infecção primária e secundária

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012

PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 7321/2012 Assunto: Hipertensão Arterial e MAPA Interessado: Sr. Francisco Romário Ferreira Gomes PARECERISTA: Câmara Técnica de

Leia mais

PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS

PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS Ana Rita Ferreira Janeiro de 2008 1 PROTOCOLO DE INFUSÃO DE INSULINA 1 Este protocolo

Leia mais

Protocolo Gerenciado. IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar. Unidades Avançadas Unidades Móveis

Protocolo Gerenciado. IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar. Unidades Avançadas Unidades Móveis Protocolo Gerenciado IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar Unidades Avançadas Unidades Móveis Revisão Dez/2010 Programa de Cardiologia Revisão 2010: Unidades avançadas e unidades móveis Pacientes

Leia mais

Avaliação e Preparo Pré-Operatórios Prof. Gustavo Santos

Avaliação e Preparo Pré-Operatórios Prof. Gustavo Santos Avaliação e Preparo Pré-Operatórios Prof. Gustavo Santos Medicina 4º Bloco Plano da Aula Avaliação pré-op do pac. sadio Rotina de exames Avaliação do risco cirúrgico / anestésico Risco cardiovascular Risco

Leia mais

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Cardiopatias na Gestação Anestesia Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Cardiopatias na Gestação e Anestesia Gravidez e Parto Doença

Leia mais

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca Paulo do Nascimento Jr O problema cirurgia cardíaca e síndrome do DC mortalidade Síndrome do DC pós cirurgia cardíaca e CEC PAS < 90 mmhg IC < 2,2 L.min -1.m -2

Leia mais

Politraumatismo CONDUTA IMEDIATA. A) Colar cervical + desobstruir vias aéreas

Politraumatismo CONDUTA IMEDIATA. A) Colar cervical + desobstruir vias aéreas Politraumatismo CONDUTA IMEDIATA ATENÇÃO A) Colar cervical + desobstruir vias aéreas B) Identificar e tratar: - pneumotórax hipertensivo - pneumotórax aberto - hemotórax maciço - tórax instável C) Choque.

Leia mais

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica Sessão Interativa Atualizações do Protocolo de Dor Torácica Paciente J.D.M., masculino, 57 anos, deu entrada no Pronto Atendimento com queixa de dor torácica com irradiação para braço esquerdo e mandíbula,

Leia mais

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida

Leia mais

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei SIADH, SPS E O PAPEL DA SALINA HIPERTÔNICA Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei HIPONATREMIA Hiponatremia: Na < 135 meq/l Incidência: Pacientes hospitalizados:

Leia mais

Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária

Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária Após Preenchimento entregar: Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária ORIGINAL NA ULP; 01 CÓPIA P/ MÉDICO; 01 CÓPIA P/ PACIENTE. CONSENTIMENTO INFORMADO Nome: Registro: Procedimento: ( )

Leia mais

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador Hipertensão Arterial Promoção para a saúde Prevenção da doença Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador O que é a Pressão Arterial? É a pressão que o sangue exerce nas paredes das

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda Parte II P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S C A R D I O V A S C U L A R E S [111] 47. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO A isquemia do miocárdio resulta do desequilíbrio

Leia mais

MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR

MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR OBJETIVOS Objetiva otimizar a perfusão tecidual, assegurando a viabilidade do órgão Diminui o risco de evolução para parada cardíaca Mantém o órgão em melhores condições

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. Estratificação da Depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. Estratificação da Depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas Estratificação da Depressão Gustavo Pradi Adam Estratificação Alguns episódios depressivos podem ser acompanhados

Leia mais

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO PARA O PREENCHIMENTO DE EMPREGOS PÚBLICOS PARA A POLICLÍNICA DE CARDIOLOGIA/ERGOMETRIA LEIA COM ATENÇÃO

Leia mais

Síndrome Metabólica: doença multicausal, multigenética e multiinfluenciada requisita novas atitudes dos profissionais de saúde

Síndrome Metabólica: doença multicausal, multigenética e multiinfluenciada requisita novas atitudes dos profissionais de saúde Síndrome Metabólica: doença multicausal, multigenética e multiinfluenciada requisita novas atitudes dos profissionais de saúde Prof. MSc Claudia Boscheco Moretoni 04/2009 Caso clínico 1 Paciente feminina

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 434/2014 Clopidogrel

RESPOSTA RÁPIDA 434/2014 Clopidogrel RESPOSTA RÁPIDA 434/2014 Clopidogrel SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica 0335.14.1561-1 DATA 29 de julho de 2014 Ao NATS, SOLICITAÇÃO

Leia mais

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Nesse caso, responda aos itens a seguir: 01 Uma mulher de 39 anos de idade, obesa mórbida, foi submetida à gastroplastia redutora. Evoluiu, no pós-operatório imediato, com dor abdominal intensa, hipotensão arterial, queda da saturação de oxigênio

Leia mais

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida Dr. Rafael Munerato de Almeida Coordenador Pedagógico Médico do SINAAM Diretor Médico Regional SP DASA Diretor técnico do Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, por 4,5 anos Médico assistente do departamento

Leia mais

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL REQUISITOS BÁSICOS PARA ADEQUADA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Elaboração: Edênia Santos Garcia Oliveira Colaboração: Equipe Tele-educação da Rede de Teleassistência de Minas

Leia mais

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Nível de Atenção Ações em Saúde Ações e Procedimentos Específicos Atenção Básica Atenção Especializada de Média Complexidade (Ambulatorial,

Leia mais

Protocolo de Insuficiência Cardíaca

Protocolo de Insuficiência Cardíaca Protocolo de Insuficiência Cardíaca I. CONSIDERAÇÕES GERAIS E DADOS EPIDEMIOLÓGICOS O envelhecimento da população e o aumento da incidência das doenças cardiovasculares (principalmente a doença aterosclerótica

Leia mais

DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS. Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim

DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS. Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim ETIOLOGIA A causa exata da trombose venosa permanece obscura, porém 3 fatores exercem papel significativo:

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST)

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST) Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST) Autores e Afiliação: Fábio Therezo Galliano. Médico residente de Clínica Médica - Departamento de Clínica Médica - FMRP -

Leia mais

angina pectoris ankhon (estrangular) pectus (peito) Objetivos Isquemia miocárdica FARMACOLOGIA DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA 14/12/2011

angina pectoris ankhon (estrangular) pectus (peito) Objetivos Isquemia miocárdica FARMACOLOGIA DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA 14/12/2011 FARMACOLOGIA DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA Candidata: Cristiane Matsuura Objetivos Definir isquemia miocárdica Diferenciar angina estável, instável, variante e infarto agudo do miocárdio Compreender a fisiopatologia

Leia mais

enfarte agudo do miocárdio

enfarte agudo do miocárdio enfarte agudo do miocárdio O que é o enfarte agudo do miocárdio (EAM)? Qual é o tratamento no Enfarte Agudo do Miocárdio? O Enfarte Agudo do Miocárdio é a morte de parte do músculo O tratamento depende

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr Achilles Gustavo da Silva II Simpósio Médico de Fernandópolis 2009 Hospitalizations in the U.S. Due to Acute Coronary Syndromes (ACS) Acute Coronary Syndromes* 1.57 Million

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda Como Identificar e tratar nas nossas Emergências?

Síndrome Coronariana Aguda Como Identificar e tratar nas nossas Emergências? Síndrome Coronariana Aguda Como Identificar e tratar nas nossas Emergências? Dr. João Moraes Jr. A importância do diagnóstico rápido como fator determinante para a sobrevivência Death is inevitable but

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Relevância epidemiológica : o A doença arterial coronária mantém-se ainda no século XXI como primeira causa

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva, do

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda

Síndrome Coronariana Aguda Síndrome Coronariana Aguda Wilson Braz Corrêa Filho Rio de Janeiro, 2010 Curso de Capacitação de Urgência e Emergência Objetivos: Apresentar a epidemiologia da síndrome coronariana aguda nas unidades de

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. - Conserve este folheto informativo. Pode ter necessidade de o reler.

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. - Conserve este folheto informativo. Pode ter necessidade de o reler. FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador Triflusal Generis 300 mg Cápsulas Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento - Conserve este folheto informativo. Pode ter necessidade

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

Artigo Original. São Paulo, SP

Artigo Original. São Paulo, SP Artigo Original Revascularização Coronariana Percutânea Primária no Infarto Agudo do Miocárdio. Análise Comparativa dos Resultados Imediatos em Pacientes Progressivamente Longevos Luiz Alberto Mattos,

Leia mais

ANÁLISES LABORATORIAIS DAS COAGULOPATIAS E TROMBOFILIAS

ANÁLISES LABORATORIAIS DAS COAGULOPATIAS E TROMBOFILIAS ANÁLISES LABORATORIAIS DAS COAGULOPATIAS E TROMBOFILIAS UM RETROSPECTO BÁSICO PROF.DR.PAULO CESAR NAOUM Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto,SP 2014 OS PARTICIPANTES BÁSICOS DE HEMOSTASIA,

Leia mais

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Prof. Fernando Ramos-Msc IAM: definição É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo

Leia mais

Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010

Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010 www.profilaxiadetev.org. Relatório sobre profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV).......... Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010 Autor Dr. Eduardo Emmanoel Médico (CRM/SP 76933), FFM, HC-FMUSP, Residência

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM 02-07-2015 / 10-09-2015. HORARIO Tarde - 17:00 às 21:00 INVESTIMENTO

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM 02-07-2015 / 10-09-2015. HORARIO Tarde - 17:00 às 21:00 INVESTIMENTO ECG - ELETROCARDIOGRAFIA AVANçADA (JUL 2015) PORTO O Eletrocardiograma (ECG) regista a atividade elétrica do coração. Por ser não-invasivo, com baixos custos de execução e cujos resultados são obtidos

Leia mais

Data: 01/02/2014 NOTA TÉCNICA 15/2014. Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Data: 01/02/2014 NOTA TÉCNICA 15/2014. Medicamento X Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA 15/2014 Solicitante Dra. Daniele Viana da Silva Juíza de Direito da Comarca de Ervália Data: 01/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Processo número: 0026059-93.2013.8.13.0240

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Angina Instável-IAM sem supra de ST

Angina Instável-IAM sem supra de ST Angina Instável-IAM sem supra de ST Dor precordial típica com quadro clínico compatível com SCA Faça ECG 1 com 12 derivações em até 10 min da admissão na Sala de Emergência Colha enzimas cardíacas e serie

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Cardiologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Cardiologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Cardiologia Associação entre fatores demográficos, socioeconômicos e óbito intra-hospitalar

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: CUIDADOS PÓS- EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE 2. Definição: Escape das drogas (vesicantes) do vaso sanguíneo para os tecidos circunjacentes, onde seus efeitos tóxicos locais variam podem causar:

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS Trata-se de recursos interpostos pelos candidatos concorrentes ao cargo MÉDICO PSF que insurgem contra

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO 1 - VISÃO GERAL DA ATIVIDADE NO BRASIL E NO MUNDO HISTÓRICO, CONCEITOS, ETC. Apresentação geral do curso Histórico da medicina hiperbárica Situação atual da medicina hiperbárica

Leia mais

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST

CHECKLIST PROTOCOLO GERENCIADO IAM COM SUPRA ST Nome do paciente: Atendimento: Idade: Sexo: ( ) M ( ) F Peso: Altura: Chegada ao hospital: / / Hora: ALERGIAS: Início da dor anginosa Data: Hora: Marcar o que se aplica: ESCORE TIMI PARA IAM COM SST HISTÓRIA

Leia mais

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Situação atual No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente

Leia mais

28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:.

28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular 1. Farmacologia do ritmo cardíaco 2. Farmacologia da contratilidade cardíaca 3. Farmacologia da regulação do volume 4. Farmacologia do tônus vascular

Leia mais

Folha para o atendimento de urgências pediátricas

Folha para o atendimento de urgências pediátricas APÊNDICES Apêndice A Folha para o atendimento de urgências pediátricas MEDICAMENTOS DOSE/VIA ADMINISTRA- ÇÃO CÁLCULO PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOS PARA ATENDIMENTO À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ADRENALINA 1:1.000

Leia mais

Monitorização ambulatória da pressão arterial na idade pediátrica

Monitorização ambulatória da pressão arterial na idade pediátrica DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA Monitorização ambulatória da pressão Patrícia Mendes Unidade de Nefrologia Pediátrica Coordenadora: Margarida Almeida Serviço de Pediatria Médica

Leia mais

ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE

ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE XIII CURSO INTERNACIONAL DE MEDICINA INTENSIVA SOCIEDAD PERUANA DE MEDICINA INTENSIVA DRA. VIVIANE CORDEIRO VEIGA Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo - Brasil Indicações

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União PORTARIA Nº 2.994 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 (*) Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes

Leia mais

Dr. Ayrton Roberto Massaro - neurologista São Paulo. Dra. Carla Heloísa Cabral Moro neurologista Hospital Municipal São José Joinville, SC

Dr. Ayrton Roberto Massaro - neurologista São Paulo. Dra. Carla Heloísa Cabral Moro neurologista Hospital Municipal São José Joinville, SC Coordenadores: Dra. Carla Heloisa Cabral Moro - neurologista Hospital Municipal São José - Joinville, SC Dra. Soraia Ramos Cabette Fábio - neurologista Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

Arritmias. Hipertensão. Apneia Obstrutiva do Sono 30% 60% Síndrome coronariana aguda. Acidente Vascular Cerebral

Arritmias. Hipertensão. Apneia Obstrutiva do Sono 30% 60% Síndrome coronariana aguda. Acidente Vascular Cerebral Consequências Cardiovasculares da Apneia Obstrutiva ti do Sono Rodrigo Pinto Pedrosa rppedrosa@terra.com.br Hipertensão Arritmias 35% 50% Apneia Obstrutiva do Sono 30% 60% Síndrome coronariana aguda Acidente

Leia mais

CONVULSÕES NEONATAIS

CONVULSÕES NEONATAIS CONVULSÕES NEONATAIS CLASSIFICAÇÃO: TIPO DE CONVULSÃO RN CARACTERÍSTICAS Convulsão sutil T e PT Fenômenos oculares (desvio ocular horizontal tônico, olhar fixo, piscar ou tremular das pálpebras); movimentos

Leia mais

Infecção da Área Queimada:

Infecção da Área Queimada: Infecção da Área Queimada: Mudança da coloração da lesão. Edema de bordas das feridas Aprofundamento das lesões. Mudança do odor Separação rápida da escara, escara úmida. Coloração hemorrágica sob a escara.

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR INDICAÇÕES PARA TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO E CRIOPRECIPITADO Apoliano Albuquerque PLASMA FRESCO CONGELADO - PFC Consiste na

Leia mais

dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml

dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml dropropizina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Xarope pediátrico de 7,5 mg/5ml: frasco com 120 ml

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE Choque Hipovolêmico Choque hipovolêmico - Definição Distúrbio

Leia mais

CONSENTIMENTO ESCLARECIDO DO USO DE CONTRASTE

CONSENTIMENTO ESCLARECIDO DO USO DE CONTRASTE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO DO USO DE CONTRASTE FORMULÁRIO PADRÃO FP CENF 523 Versão: 02 Nome: Quarto: Registro: Exame: TIPO DE SERVIÇO: ( ) ANGIOGRAFIA ( ) UROGRAFIA EXCRETORA ( ) HEMODINÂMICA ( ) COLANGIOGRAFIA

Leia mais

Atividade Física nas. Prof. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br

Atividade Física nas. Prof. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Atividade Física nas cardiopatias Prof. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Níveis desejáveis de colesterol Colesterol total (mg/dl) Menor que 200 Desejável 200 239 Limítrofe 240 ou maior Alto LDL colesterol

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO e CONTROLE do Clostridium difficile 1 Introdução Clostridium difficile (CD) é uma bactéria Gram-positiva, anaeróbia obrigatória com forma de bacilo, formadora de esporos e produtora de toxinas.

Leia mais

ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA

ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA Pedro Guimarães Coscarelli Médico Dstrab/Cvast/Svea/SVS/SES-RJ Professor

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física 1 1) ATP: Adenosina trifosfato É um composto que armazena e libera energia para todos os processos celulares, inclusive para

Leia mais

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB , O QUE É PRESSÃO ARTERIAL? Débito Cardíaco Pressão Arterial Média Resistência

Leia mais

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP EDITAL/ REGULAMENTO INTERNO ESTÁGIO MÉDICO EM CARDIOLOGIA CLÍNICA - 2015 A Coordenadora da Comissão de Ensino e

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

comuns. ou o faz -carga). comorbidades. -lo. Desvio do ictus cordis para baixo e para a esquerda A presença de sopros EPIDEMIOLOGIA

comuns. ou o faz -carga). comorbidades. -lo. Desvio do ictus cordis para baixo e para a esquerda A presença de sopros EPIDEMIOLOGIA 1 ou o faz carga). comuns. lo. comorbidades. EPIDEMIOLOGIA No Brasil, estimase que ce nos pacientes acima de 60 anos de idade. o cres hipertensos. Desvio do ictus cordis para baixo e para a esquerda A

Leia mais

O Holter 24 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem. por objetivo verificar o funcionamento do coração do paciente por 24 horas,

O Holter 24 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem. por objetivo verificar o funcionamento do coração do paciente por 24 horas, Dados do Paciente CESA Nome: Dalmares Maria Felix Idade: 4 Sexo: F Altura:,68 Peso: 7 Fumante: O que é o Holter 4 Horas? O Holter 4 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem por objetivo

Leia mais

INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO - INFLUÊNCIA NO PROGNÓSTICO DOS DOENTES *** RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO - INFLUÊNCIA NO PROGNÓSTICO DOS DOENTES *** RELATÓRIO DE ACTIVIDADES Mestrado em Tecnologia de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular Área de especialização Intervenção Cardiovascular INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO - INFLUÊNCIA NO PROGNÓSTICO

Leia mais

MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL

MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL CITOPATOLOGIA O exame citológico oferece inúmeras vantagens, sendo atualmente um método que auxilia o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e procedimentos

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA Diretrizes Assistenciais Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA

Leia mais