ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE

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1 Enf. Alberto César ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE A arteriosclerose é uma doença da parede arterial que perde a elasticidade e apresenta-se endurecida. É normal no envelhecimento. Ocorre de maneira uniforme em todo o sistema arterial. É a formação de placas de gordura na parede das artérias, são os chamados ATEROMAS. Ocorre redução da luz do vaso e conseqüentemente redução do fluxo sangüíneo. Hereditariedade Envelhecimento Sexo masculino Fumo Hipertensão Colesterol elevado DM Obesidade Sedentarismo Estresse MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 1

2 Qualquer artéria pode estar comprometida. Os sinais e sintomas vão depender da área irrigada pela artéria comprometida. Arteriografia; TC; RNM. Modificação dos fatores de risco; Uso de anticoagulantes; Uso de anti-hipertensivos; Redutores de colesterol; Exercícios físicos; Reabilitação vascular; Tratamento cirúrgico. Relacionados ao sistema afetado: AVC cérebro; IAM, angina, ICC coração; Aneurisma e coarctação aorta; Úlceras arteriais MMII. É o aumento do colesterol no sangue. Colesterol total: Desejável = < 200 mg/dl Limítrofe = mg/dl Alto = > 240 mg/dl Causas metabólicas; hormonais; renais; hepáticas; medicamentosas; álcool; dieta; obesidade. Sintomatologia = geralmente assintomática até comprometimento dos órgãos. Diagnóstico = pesquisa no sangue. Qual é a conseqüência? Formação dos ateromas Doenças cardíacas Doenças vasculares Doenças cerebrais MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 2

3 Tratamento Dieta; Exercício físico; Perda de peso; Medicamentos Estatinas Assistência de enfermagem Obter anamnese; Coletar sangue; Orientar acompanhamento nutricional; Incentivar realização de exercícios; Incentivar mudanças de hábitos. É a presença de uma ou mais placas de ateroma nas artérias coronárias. Manifesta-se através de: Angina de peito Infarto agudo do miocárdio É a precordialgia. Dor constritiva retroesternal (sinal de Levine). Associa-se sinais e sintomas de descarga adrenérgica. A dor dura de 5 a 15 minutos. Pode ser estável, instável ou Prinzmetal. Na angina estável a precordialgia é desencadeada pelo exercício ou estresse. Também é desencadeada por condições como frio /calor intenso, após refeição pesada, relação sexual = consumo de O2. A angina estável é aliviada pelo repouso e uso do nitrato sublingual. Na angina instável a precordialgia é desencadeada em repouso. Geralmente ocorre por um espasmo da artéria. Na angina instável não há alívio com repouso e nitrato sublingual, sendo necessário o uso da nitroglicerina endovenosa. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 3

4 O despertar produz a estimulação parassimpática; Aumento do tônus vascular coronariano; Aumento na viscosidade do sangue. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 4

5 Avaliar a dor e promover alívio; Realizar ECG; Identificar ansiedade do paciente e família; Colocar o paciente em posição confortável; Administrar oxigenoterapia; Administrar medicamentos prescritos; Usar técnicas de relaxamento; Orientar repouso; Evitar exposição a extremos de temperatura; Fornecer orientações adequadas. É a lesão do tecido miocárdico, seguida de necrose celular, devido ao rompimento do fluxo sangüíneo para a área de músculo cardíaco. Etiologia formação do ateroma ruptura de placa de ateroma formação do trombo isquemia lesão necrose. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 5

6 Manifestações clínicas Sintomatologia típica Sintomatologia atípica Assintomático = infarto silencioso Sintomas adrenérgicos Diagnóstico ECG; Alterações enzimáticas; Testes complementares. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 6

7 MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 7

8 Tratamento MONA TROMBOLÍTICOS ANGIOPLASTIA REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCARDIO MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 8

9 Avaliar a dor e promover alívio; Proporcionar posição confortável; Manter paciente em repouso e fazer MONA; Fazer ECG e colher sangue para enzimas; Monitorização cardíaca e dos sinais vitais; Realizar terapia trombolítica, se indicada; Observar sangramentos; Hidratação venosa; Balanço hídrico; Evitar ansiedade do paciente; Fazer as orientações necessárias. È um comprometimento das válvulas cardíacas em decorrência de uma infecção estreptocócica (febre reumática). À nível cardíaco ocorre sinais de insuficiência do coração. O principal diagnóstico é dado de ecocardiograma e a hemocultura. O tratamento é feito com antibiótico e sintomático. A ENDOCARDITE PODE OCORRER POR OUTRAS BACTÉRIAS. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 9

10 Processo inflamatório do miocárdio. A etiologia são microorganismos. Os sintomas dependem do tipo de infecção e do grau de comprometimento do miocárdio. Resulta em cardiomegalia. Diagnóstico = ecocardiograma. Antibioticoterapia a antiarritmicos. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 10

11 É a inflamação do pericárdio, que cursa com derrame pericárdico. Etiologia multifatorial. Dor esternal; atrito pericárdico; dispnéia; febre; arritmias; etc. Antibióticos e sintomáticos. Necessidade de pericardiocentese. Realizar curva térmica; Manter procedimentos assépticos; Monitorar sinais vitais e monitorização cardíaca; Avaliar padrão respiratório; Administrar medicamentos prescritos; Auxiliar na pericardiocentese. VAMOS ESTUDAR EM UTI!!!!!!! É a incapacidade do coração de desempenhar as suas atividades normais devido a um processo intenso de congestão pulmonar e sistêmica. Pode ser de origem pericárdica; miocárdica; endocárdica; arritmica e medicamentosa. Classe I ausência de limitações à atividade física; Classe II discreta limitação à atividade física (resulta em fadiga, dispnéia, palpitações e angina); Classe III limitação marcante à atividade diária simples; Classe IV incapacidade de realizar qualquer esforço físico, sintomas em repouso. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 11

12 Manifestações clínicas: Insuficiência cardíaca direita Sinais de congestão sistêmica Insuficiência cardíaca esquerda Sinais de congestão pulmonar Diagnóstico EMINENTEMENTE CLÍNICO. ECOCARDIOGRAMA = CAUSA TRATAMENTO Não farmacológico Promoção de repouso; Restrição hídrica e sódica; Exercícios na forma inicial; Transplante cardíaco. Farmacológico Diuréticos; agentes inotrópicos positivos; vasodilatadores; inibidores da ECA; bloqueadores beta-adrenérgicos; digitálicos. MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 12

13 Orientar repouso; Limitar ansiedade do paciente; Manter cabeceira do leito elevada; Mudança de decúbito complicação pulmonar; Administrar oxigenoterapia. Incentivar exercícios respiratórios; Pesar em jejum; Realizar balanço hídrico; Cuidar da pele; Aumentar gradativamente as atividades do paciente. Doença no músculo cardíaco. Miocardiopatia dilatada ventrículos dilatamse. Causas: abuso de álcool, quimioterapia, agentes químicos, gestação (terceiro trimestre) e infecções. Miocardiopatia hipertrófica espessamento do septo interventricular. Caráter hereditário. Miocardiopatia restritiva fibrose do músculo. Causas amiloidose e hemocromatose. Presença de trombos nas veias profundas, principalmente em MMII. Etiologia: estase sangüínea, lesão de parede e alteração da coagulação sangüínea. Clínica: assintomática OU dor em panturrilha; flogose; febre. Diagnóstico doppler Tratamento anticoagulante, elevação do membro afetado, meias compressivas e repouso CONCEITO FISIOPATOLOGIA SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 13

14 MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 14

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