ATIVIDADE 1: DIA DOS ALUNOS VOLUNTÁRIOS

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Transcrição:

ATIVIDADE 1: DIA DOS ALUNOS VOLUNTÁRIOS 1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO 1.1 PROPOSTA Promover uma conversa com os alunos sobre o voluntariado no Brasil e no Mundo e convidá-los para uma ação de voluntariado na comunidade. 1.2 CRONOGRAMA Ajuste esta tabela conforme sua necessidade e indique as datas de cada passo nas colunas das semanas. Passos 1 2 3 4 5 6 1. Apresentação e planejamento da ação Contato com a direção 2. Organização da ação Levantamento de locais para ação Organização de ficha para distribuição entre alunos Contato com os locais para ações voluntárias 3. Realização da ação Apresentação da proposta e distribuição de ficha de indicações Preparação dos alunos Ação voluntária 4. Divulgação da ação 1

1.3 O PAPEL DE CADA UM O voluntário: propõe e articula a ação com a escola; pesquisa locais na comunidade para ações voluntárias e faz a intermediação da escola com o(s) local(is) definido(s). A escola: prepara os alunos para a ação de voluntariado e solicita autorização aos pais/responsáveis dos alunos para a saída. A família/comunidade: indica locais de seu relacionamento que possam receber as ações voluntárias dos alunos (asilos, abrigos, instituições sociais, etc.). 1.4 OBJETIVOS Apresentar a história do trabalho voluntário, valorizá-lo e estimulá-lo entre os alunos. 1.5 PÚBLICO RECOMENDADO Indicamos a escolha de alunos com no mínimo 12 anos (últimos anos do Fundamental II) ou Ensino Médio e EJA. 1.6 COMO IMPLEMENTAR PASSO 1: Apresentação e planejamento da ação Entre em contato com a escola e agende uma conversa para a apresentação e planejamento da proposta. Possivelmente, a articulação será encaminhada com a coordenação pedagógica que poderá indicar as turmas mais adequadas para a atividade. No dia da primeira reunião é importante estar preparado. Para isso é fundamental: Levar a proposta por escrito para a instituição; Definir o período para as ações; Pedir autorização para filmar e/ou fotografar a atividade. Nesta atividade, é indicado que pelo menos um professor de cada turma envolvida se responsabilize pela orientação dos alunos junto com o voluntário. Agende um bate papo com eles para discutir a proposta e o cronograma, buscando levantar as possíveis contribuições indicadas por estes. PASSO 2: Organização da ação Após o engajamento da escola na ação, você deverá fazer um levantamento de locais possíveis para a realização das ações voluntárias dos alunos. Podem ser solicitadas indicações entre os profissionais da escola, da sua empresa ou de outras pessoas que você conheça, mas é importante valorizar as indicações dos pais de alunos. Para isso, você e os docentes poderão preparar algumas fichas simples (sugestão abaixo) para serem distribuídas aos pais, por meio dos alunos das turmas 2

participantes, a fim de que indiquem locais próximos da escola que sejam receptivos à proposta. Dados da instituição Nome da instituição: Atividade principal: Pessoa de contato: Endereço: Telefones: Nome do pai/mãe do aluno: Nome e turma do(a) aluno(a): PASSO 3: Realização da ação Encontro 1: Com os alunos em sala de aula, apresente a proposta e mencione que a razão de estarem fazendo esta atividade é o dia 28 de Agosto, data em que se celebra o Dia do Voluntariado. Você poderá compartilhar sua própria experiência enquanto voluntário deste programa. Poderá também compartilhar os dados sobre voluntariado presentes no material Informação e Reflexão e ouvir dos alunos qual a percepção deles sobre a importância de iniciativas voluntárias e quais atividades gostariam de realizar como voluntários. Distribua as fichas para os alunos preencherem junto aos pais e reforce a importância da devolução dessas informações. Antes do encontro 2: No prazo definido, as sugestões são recolhidas pelos professores, que junto com o voluntário, faz uma triagem dos locais indicados e separa, idealmente, mais de uma modalidade de instituição (ONG, biblioteca, asilo, etc.). O voluntário será o responsável pelo contato com esses locais, por isso é importante obter uma lista de indicações com os dados completos. No contato com cada local, o voluntário fará ou complementará o registro do que cada instituição selecionada faz. Ele deverá levantar quais ações voluntárias a instituição gostaria de receber dos alunos e as datas adequadas para sua realização. Após levantamento das informações, apresente as possibilidades para que a escola 3

defina a instituição para onde deverão ir os alunos, bem como a data e os responsáveis por acompanhá-los. FICA A DICA Para valorizar a iniciativa dos alunos e potencializar essa atividade, é importante que as ações sejam, ao mesmo tempo: relevantes para a instituição; de interesse dos alunos; de fácil realização, como a organização de brincadeiras ou jogos para crianças e adolescentes; leitura para idosos; participação em mutirão de doação ou organização de livros, roupas ou brinquedos; acompanhamento das crianças a um passeio... Encontro 2: Para que os alunos estejam bem preparados para a ação, é preciso fazer uma apresentação cuidadosa da instituição onde a turma irá realizá-la (se houver a possibilidade, convide um profissional da instituição para esta apresentação). Informe aos alunos que eles têm a opção de participar ou não da atividade, pois é essencial que haja um interesse genuíno do grupo. Também é fundamental que os alunos entendam que uma ação voluntária, para ter valor, deve corresponder às reais necessidades do receptor. Neste encontro, que pode acontecer no mesmo dia da ação voluntária, é importante também explicar como a ação se desenvolverá. Essa preparação dos alunos pode ser feita pelo professor responsável pela turma, com a ajuda ou não do voluntário. No dia da ação: Acompanhe os alunos e faça o registro de cada momento. Se for realizada a benfeitoria de um ambiente, fotografe-o antes e depois da intervenção. Fique atento ao comportamento dos alunos, seu envolvimento e eventuais dificuldades. Procure fazer com que todos participem de alguma forma. Coloque-se como interlocutor da instituição para que o responsável possa pedir seu apoio em alguma situação de solicitação, ajuste ou queixa com relação à atividade realizada pelos alunos. Investigue se a instituição interessa-se por uma parceria mais contínua com a escola e, caso a resposta seja positiva, leve esta ideia à direção, sugerindo o contato direto entre ambos os estabelecimentos. A prática voluntária exige construção e dedicação. Um momento pontual de contribuição tem seu valor, mas o estabelecimento de uma rotina, mesmo que semestral ou anual poderá ser bastante benéfica para a instituição e para os alunos. PASSO 4: Divulgação da atividade 4

Posteriormente, a iniciativa poderá ser matéria no jornal interno, informativo ou blog da instituição. Não se esqueça de publicar a atividade no site do PEB, registrando inclusive os resultados da experiência. Para isso, basta criar uma Ação Voluntária dentro da Ação Mãe. 1.7 ATIVIDADE COMPLEMENTAR VOLUNTARIADO NO CALENDÁRIO ESCOLAR Sugira que a escola faça uma discussão ampliada sobre a adoção do trabalho voluntário como prática formativa de seus alunos. Para isso, entregue à direção a lista de indicações e os dados que levantou junto às instituições. Você pode se oferecer para fazer uma palestra no auditório sobre sua experiência como voluntário e sobre a importância da valorização, dentro das empresas em geral, de uma postura solidária entre seus funcionários. 5

ATIVIDADE 2: EXPOSIÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS DO SANTANDER 1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO 1.1 PROPOSTA Organização de uma exposição que divulgue a história do voluntariado, do Programa Escola Brasil, do seu núcleo de voluntários e suas atividades, por meio de fotos e textos a serem expostos na escola. Se for possível, realizar uma palestra para a divulgação da exposição. 1.2 CRONOGRAMA Ajuste esta tabela conforme sua necessidade e indique as datas de cada passo nas colunas das semanas. Passos 1 2 3 4 5 6 1. Apresentação e planejamento da ação Encaminhamentos para a exposição Encaminhamentos para a palestra de inauguração da exposição 2. Organização da ação Preparação do material 3. Realização da ação Montagem da exposição Palestra de inauguração da exposição (opcional) 4. Divulgação da ação 6

1.3 O PAPEL DE CADA UM O voluntário: propõe a exposição; realiza a palestra para a escola (se ocorrer) e organiza o material com seus colegas de trabalho. A escola: disponibiliza o espaço para exposição e convida a comunidade escolar para a palestra (se ocorrer). A família/comunidade: são convidados para visitar a exposição e assistir à palestra (se ocorrer). 1.4 OBJETIVO Dar visibilidade para as ações dos voluntários do Santander e mobilizar mais pessoas para o trabalho voluntário. 1.5 PÚBLICO RECOMENDADO Toda a comunidade escolar, inclusive os pais. 1.6. COMO IMPLEMENTAR PASSO 1: Apresentação e planejamento da ação Entre em contato com a escola parceira e agende uma conversa para a apresentação da proposta. Por tratar-se de uma exposição sobre voluntariado, apresente o material sobre o PEB, contendo seu histórico e ações já realizadas, e avalie a possibilidade de divulgar o calendário do programa para sensibilizar a escola a engajar-se no restante do ano. Esclareça que a exposição tem como maior objetivo sensibilizar os alunos para a importância do trabalho voluntário e mobilizá-los para que se envolvam em alguma iniciativa na comunidade. Esta exposição poderá ser oferecida a mais de uma escola, devido à simplicidade de sua logística, após montagem do material. Veja a viabilidade de haver um momento de inauguração da exposição. A exposição pode ser inaugurada com uma curta palestra sobre o conteúdo do material exposto. Descubra com a direção se é possível realizar esta palestra em período noturno, para participação das famílias dos alunos. PASSO 2: Organização da ação Veja alguns pontos importantes de serem abordados durante a organização: Tente envolver outros voluntários da empresa, para enriquecer a exposição com material fotográfico sobre as ações do PEB no município e também em todo o país. As imagens são bastante mobilizadoras. Para acompanhar as fotos, você também pode colher alguns depoimentos de voluntários. 7

Faça menção à importância do voluntariado para a transformação da realidade, ilustrando com os dados do histórico do voluntariado no país e dados estatísticos (você encontra mais informações no material Informação e Reflexão ). É interessante que algum dos materiais comunique a valorização, pelo mundo corporativo, do trabalho voluntário realizado pelos seus colaboradores. Se houver recurso ou o apoio de uma gráfica, você poderá montar banners com fotos e informações. Caso a escola tenha concordado com a realização da palestra, prepare-se para transmitir o conteúdo da exposição você mesmo e/ou convidar algum outro voluntário com uma experiência interessante para compartilhar. Se a escola tiver um auditório com microfone e projetor, prepare uma apresentação em PPT com as fotos selecionadas para a exposição e outras que ilustrem as ações do PEB e de outras ações voluntárias. Garanta a participação dos alunos e seus pais. FICA A DICA O material com informações e reflexões sobre o Dia do Voluntariado, disponíveis neste portal ajudarão a montagem da exposição, do PPT e da palestra. Para saber mais sobre o histórico e os objetivos do PEB, consulte também o site de sustentabilidade do Santander. Lá você encontra materiais, vídeos e notícias sobre o programa. PASSO 3: Realização da ação Após a montagem do material, é preciso fazer expor os materiais no local, durante o tempo estipulado pela escola. Você pode sugerir que o material fique na recepção ou próximo à entrada para garantir que o maior número de alunos tenha acesso. Caso a palestra seja realizada, além da exposição, convide a comunidade para dar depoimentos sobre suas experiências em ações voluntárias. Este é um momento importante para o fortalecimento da cultura de voluntariado. PASSO 4: Divulgação da atividade Posteriormente, a iniciativa poderá ser matéria no jornal interno, informativo ou blog da instituição. Não se esqueça de publicar a atividade no site do PEB, registrando inclusive os resultados da experiência. Para isso, basta criar uma Ação Voluntária dentro da Ação Mãe. 8

1.7 ATIVIDADE COMPLEMENTAR: EXPOSIÇÃO DE PROJETOS DE VOLUNTARIADO A escola poderá montar uma exposição complementar à trazida pelo PEB, abordando trabalhos voluntários de grande impacto na realidade nacional. As turmas de alunos envolvidas poderão participar pesquisando e montando um painel do voluntariado no país. Abaixo você confere alguns exemplos que poderão inspirar as turmas. Recomendamos que sejam feitas outras pesquisas para a escolha dos projetos. Pastoral da Criança: http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/2851-voluntariado Faça parte Instituto Brasil Voluntário: http://www.facaparte.org.br/?page_id=38 Dentistas do Bem: http://turmadobem.org.br/br/dentista-do-bem/ Voluntários do Sertão: http://www.voluntariosdosertao.org/ Voluntariado para a Copa: http://www.brasilvoluntario.gov.br/ Voluntários do Greenpeace: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/participe/voluntario/ 9

INFORMAÇÃO E REFLEXÃO REFLETINDO SOBRE O DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO "Uma sociedade, para ser humana, precisa viver de algo maior e mais generoso, como a solidariedade, a coesão pacífica entre os cidadãos, a disposição de colaborar para o bem comum. O voluntariado é importante porque vive destes valores e quer exercê-los lá onde a sociedade não conseguiu atingir níveis de humanidade aceitáveis, onde há carências de toda ordem e onde chagas estão abertas." Leonardo Boff, teólogo e filósofo O trabalho voluntário é uma fonte de força comunitária, superação, solidariedade e coesão social. Ele pode trazer uma mudança social positiva, promovendo o respeito à diversidade, à igualdade e à participação de todos. Está entre os ativos mais importantes da sociedade. Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon (5 de dezembro de 2009) Voluntário" vem do latim voluntarius, que significa aquele que age por vontade própria, uma vez que voluntas quer dizer vontade. Segundo a definição da ONU, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...". O Programa dos Voluntários das Nações Unidas (UNV) é o braço voluntário do Sistema da ONU que apoia iniciativas da paz, ajuda e desenvolvimento em quase 140 países. Criado pela Assembleia Geral em 1970, ele é administrado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) 1. Em 1985, a Organizações das Nações Unidas instituiu o dia 5 de dezembro como Dia Internacional do Voluntário. Quinze anos depois, no ano 2000, após analisar os maiores problemas mundiais, a ONU estabeleceu os 8 Objetivos do Milênio, que deverão ser tingidos pelos 189 países signatários até 2015. São eles: 1 http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-voluntariado/ 2 http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/para-leonardo-boff-mundo-vive-crise-de- 10

Mediante todas as mudanças que deverão ser realizadas para vivermos em um planeta mais justo e equilibrado, percebemos que a ação voluntária é uma estratégia essencial. Em 2009, através da campanha Voluntariando para Nosso Planeta, o UNV convocou voluntários do mundo para registrarem a quantidade de horas trabalhadas em atividades ambientais. Foram mais de 1,5 milhão de horas ao longo de seis meses. Apesar do grande engajamento, relatórios de acompanhamento (clique aqui para ler o mais recente publicado pelo Brasil) mostram que ainda será difícil alcançar os desafios colocados pelos objetivos do milênio e o alarme planetário está soando. Para enfrentar e superar tais dificuldades, é necessário que toda a sociedade governos, corporações, sociedade civil organizada e cada cidadão implique-se, de forma voluntária, nas causas que os circundam. Mas o que nos faz despertar? Será que somos uma sociedade composta de pessoas apáticas em relação ao sofrimento alheio ou apenas adormecidas diante dos desafios? Sabemos que a colaboração é uma ação essencialmente humana, que garantiu à nossa espécie a sobrevivência. Ou seja, o ato de solidariedade é algo natural do ser humano. Mesmo que a sociedade hoje nos empurre para a competição e o egoísmo, durante séculos só sobrevivemos porque fomos cooperativos. Quase nada em nossa sociedade contemporânea é realizado sem um custo monetário. Pagamos por todos os produtos e serviços, cobramos pelo conhecimento que foi acumulado por toda a humanidade e raras comunidades tradicionais ainda contam com pessoas que compartilham com o coletivo o que sabem ou conquistam. Ao mesmo tempo, frequentemente enchemos os olhos de lágrimas diante da narrativa daqueles que compartilham sua prática voluntária. Ouvimos deles o quanto essas ações lhes trazem satisfação, orgulho e sentido para a vida. Isso nos mostra que a mobilização perante os que mais carecem de ajuda ou que não podem se proteger sozinhos é algo que não tem preço. 11

A motivação para o trabalho voluntário não é econômica, nem partidária, nem restrita a interesses locais ou de alguns grupos. As forças que mobilizam esses indivíduos em direção ao bem estar comum são o amor e a compaixão, sentimentos que se materializam em ações que promovem a felicidade humana, o equilíbrio ecológico e o respeito a todos os seres vivos e à própria Terra. REFLEXÃO COMPLEMENTAR: O CUIDAR PARTE DE UMA NOVA ÉTICA Para Leonardo Boff, chegamos a um momento da história em que mais do que nunca devemos colocar de forma radical a questão ética. Ou nós fazemos uma aliança global para cuidarmos uns dos outros e juntos cuidarmos da Terra, ou então corremos o risco da nossa própria destruição e da devastação da diversidade, disse ele durante o 14º Congresso de Direito Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola, realizado em 2010 2. De acordo com o teólogo, os quatro princípios fundamentais da nova ética, que recuperará e preservará a Terra e a vida no planeta são: Resgate da razão com a cordialidade e a afetividade, porque quando o ser humano se envolve afetivamente começa a repensar suas atitudes. O cuidado, já que tudo o que cuidamos dura bastante tempo e sana as feridas existentes e previne feridas futuras. A cooperação, diferente da lógica da economia e de mercado que é a competição. A responsabilidade. Se quisermos construir um mundo digno e sustentável, precisamos fazer com que a solidariedade, a ajuda mútua e a cooperação, ou seja, os mesmos valores que norteiam o trabalho voluntário, sejam a essência de toda relação entre os seres humanos. Vemos que a sociedade tem buscado, de forma progressiva, soluções mais colaborativas, dentro de uma lógica menos competitiva, voltada ao benefício de todos. São iniciativas que, em geral, contam com o trabalho voluntário. Isso significa que ser voluntário não é apenas doar tempo e esforço para uma causa pontual. É, acima de tudo, uma forma de resgatar essência humana, a solidariedade perdida. PARA SABER MAIS Objetivos do milênio: http://www.objetivosdomilenio.org.br/ http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/pnud/vnu/ Site Leonardo Boff: http://www.leonardoboff.com/ 2 http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/para-leonardo-boff-mundo-vive-crise-deetica#ixzz3dumuydw4 12