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Transcrição:

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 1649.001607/0-84 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso interposto pelo cidadão à CGU por considerar que a instituição respondeu de forma incompleta o recurso de ª instância. Não há restrição de acesso Solicitação de regulamento de plano de previdência. Informações diversas Solicitante alega tratar-se de informações incompletas Instituição informou que o regulamento solicitado não existe, o plano de previdência não foi aprovado pela SUSEP. Informação inexistente Não conhecimento. - Recomendação: observar Súmula 6/015 da Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI). Superintendência de Seguros Privados - SUSEP J.C.M.C Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 1.57/011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO Data Teor Pedido 7/08/0 O Requerente solicitou da SUSEP cópia do regulamento referente ao Plano de Previdência da BRA- SILPREV, denominado Plano Tradicional com Garantia Mínima, mais excedentes financeiros. Segundo o Solicitante, os processos referentes à esse plano e existentes na SUSEP são: 001.3700/94, 001.3701/94, 001.370/94, 001.3698/94, 001.3699/94 e 001.0595/96. Ressaltou que já realizou outro pedido à SUSEP da mesma natureza, com relação a outro plano de previ-

Resposta Inicial Recurso 1ª Instância Resposta do Recurso de 1ª instância Recurso ª Instância Resposta do Recurso ª Instância Recurso à CGU 9/08/0 08/09/0 08/09/0 16/09/0 3/09/0 4/09/0 dência, tendo obtido êxito na sua solicitação. Em resposta ao pedido, o SIC/SUSEP esclareceu o seguinte: Informamos que o processo 001.00595/95 referese a uma consolidação dos planos dos outros 5 processos contemplando alterações técnicas e nunca foi aprovado pela SUSEP. Após várias exigências e análises dos documentos submetidos, o plano foi indeferido em 30/1/00 por meio da Carta SUSEP/DETEC/GEPEP/DIPLA/Nº 899/00. No recurso de 1ª instância, o requerente não concordou com a resposta, alegando que a falta de informações seria uma represália a sua pessoa devido a denúncias na condução de um processo administrativo ocorrido na SUSEP. Não foi informado o número do processo citado pelo solicitante. Em resposta ao recurso, o Diretor de Autorizações da SUSEP ratificou a resposta inicial, informando que o plano citado pelo solicitante nunca foi aprovado pela Instituição, não sendo possível, segundo o respondente, prestar informações a respeito do mesmo. No recurso de ª instância, o solicitante não concordou com a resposta da Entidade e anexou um extrato fornecido pela Brasilprev onde constam os números dos processos inicialmente solicitados como instrumentos que autorizam a comercialização do referido Plano de Previdência. Em resposta, o Chefe de Gabinete da SUSEP informou que encaminhou por e.mail cinco dos seis regulamentos solicitados. Esclareceu que o processo 001.00595/95 se referia a uma tentativa de consolidação dos planos dos outros cinco processos, contemplando alterações técnicas, e que tal processo nunca foi aprovado pela SUSEP. Após várias exigências e análises dos documentos submetidos, o plano foi indeferido em 30/1/00 por meio da Carta SUSEP/DETEC/ GEPEP/DIPLA Nº 899/00. O requerente considera incompletas as respostas, exemplificando que o Processo fornecido pela SUSEP nº 001.370/94 não é o contrato existente na Instituição e sim o mesmo regulamento fornecido pela BRASILPREV aos contratantes, inclusive com o logotipo da Empresa de Plano de Previdência, reiterando assim o seu pedido para que sejam fornecidas cópias dos processos originais arquivados na SUSEP.

É o relatório. Análise. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 1.57/01, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 3 do Decreto nº 774/01, in verbis: Lei nº 1.57/01 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 774/01 Art. 3. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 1 ou infrutífera a reclamação de que trata o art., poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Passando a análise do mérito, observa-se que a questão central do pedido é a obtenção do regulamento referente ao Plano de Previdência chamado Plano Tradicional com Garantia Mínima e mais Excedentes Financeiros, cujo regulamento estaria, de acordo com o requerente, contido nos processos nºs 001.3700/94, 001.3701/94, 001.370/94, 001.3698/94, 001.3699/94 e 001.0595/96, arquivados na SUSEP. Essa informação serviria para confrontar

com o regulamento fornecido ao cidadão pela BRASILPREV, operadora do Plano. 4. Em resposta ao pedido, o SIC/SUSEP informou que o processo 001.00595/95 refere-se a uma consolidação dos planos dos outros 5 processos contemplando alterações técnicas e nunca foi aprovado pela SUSEP. Após várias exigências e análises dos documentos submetidos, o plano foi indeferido em 30/1/00 por meio da Carta SUSEP/DETEC/GEPEP/DIPLA/Nº 899/00. 5. No recurso de 1ª instância o recorrente não concordou com a resposta da SUSEP e na resposta ao recurso a recorrida voltou a confirmar que o citado plano nunca foi aprovado pela Instituição. 6. No recurso de segunda instância, o recorrente reitera seu pedido, insistindo que as cópias dos processos não lhe são entregues, em virtude de represália a sua pessoa. Ressalta também que, em extrato do Plano de Previdência fornecido pela BRASILPREV, anexado ao esic pelo requerente, está informado em seu rodapé que a sua comercialização está baseada nos Processos citados anteriormente, fato esse que se constata facilmente analisando-se o citado extrato. Em resposta, a SUSEP informa que foram disponibilizadas por email cópia dos regulamentos dos cinco primeiros processos solicitados pelo recorrente, e repetiu que o processo 001.00595/95 se referia a uma tentativa de consolidação dos planos dos outros cinco processos, contemplando alterações técnicas, e que tal processo nunca foi aprovado pela SUSEP. Após várias exigências e análises dos documentos submetidos, o plano foi indeferido em 30/1/00 por meio da Carta SUSEP/DETEC/ GEPEP/DIPLA Nº 899/00. Esclarece também que, caso o recorrente possua alguma comprovação da comercialização do produto, baseado no Processo nº 001.00595/96, poderá ser enviada cópia do documento comprobatório para que sejam apuradas as irregularidades e aplicadas as penalidades cabíveis.

7. No recurso à CGU, o requerente considera incompletas as respostas, exemplificando que o Processo fornecido pela SUSEP nº 001.370/94 não é o contrato existente na Instituição e sim o mesmo regulamento fornecido pela BRASILPREV aos contratantes, inclusive com o logotipo da Empresa de Plano de Previdência, reiterando assim o seu pedido para que sejam fornecidas cópias dos processos originais arquivados na SUSEP. 8. Em solicitação de esclarecimento feita pela CGU, no dia 6/11/0, a respeito do não atendimento à solicitação do requerente, o Responsável pelo SIC SUSEP, ratificou as respostas dadas, informando que o Processo nº 001.00595/95 nunca foi aprovado pela Instituição e que não havia, portanto, nenhum regulamento a ser fornecido.

9. Analisando-se o documento 003, extrato do Plano de Previdência fornecido ao solicitante pela BRASILPREV, anexado no esic, àquela instituição informou no espaço "Saiba mais sobre seu plano", que os planos contratados até 31/1/96 - em TR, estariam cobertos pelos processos 001.3700/94, 001.3701/94, 001.370/94, 001.3698/94 e 001.3699/94, e a partir de 01/01/97 os contratados em IGP-M, estariam amparados pelo Processo Administrativo SUSEP nº 001.0595/96. 10. Diante disso, e considerando que o contrato assinado pelo requerente foi em 000, de acordo com informações do mesmo, período esse entre o início processo, em 1996, e sua decisão de não aprovação, ocorrida em 00, a CGU fez novos pedidos de esclarecimentos: - em 04/1/0, reiterado no dia 3/1/0, sobre a possibilidade da comercialização do Plano de Previdência no período de análise do Processo pela SUSEP. Foi perguntado também, se foi fornecida ao requerente a Carta SUSEP/DETEC/ GEPEP/DIPLA Nº 899/00, que indeferiu o citado Processo Administrativo; e - em 16/01/015 questionando se o regulamento referente ao Processo SUSEP 001.370/94 e os demais juntados no e-sic em 3/09/0 se aplicam ao caso dele ou haveria um regulamento específico para o plano em questão. 11. Foi recebida resposta em 3/01/015, nos seguintes termos: informamos que o processo SUSEP 001.0595/96 não foi aprovado pela SUSEP e, portanto, não poderia ter sido comercializado. No certificado enviado anteriormente, em setembro/0, não havia menção ao referido processo. Verificamos, no novo certificado anexo enviado em 16/01/015, uma indicação de que as contratações efetuadas a partir de 01/01/1997 seriam enquadradas no processo em questão.

Apesar de se tratarem de planos de mesma natureza (previdência) e existirem semelhanças, não recomendamos a utilização de outro regulamento, haja vista as peculiaridades, que não se resumem apenas ao índice de atualização (IGP-M x TR), e as bases técnicas de cada plano. A SUSEP não dispõe de banco de dados dos contratos de previdência, logo, não podemos identificar qual é o plano contratado pelo cidadão. Ele poderá, caso queira, abrir um procedimento de reclamação na SUSEP e assim, trataremos a questão conforme dispõe a Circular SUSEP nº 9/005. 1. Assim sendo, entende-se que os regulamentos anteriormente disponibilizados pela SUSEP não se aplicam ao contrato do requerente, e que o Processo Administrativo SUSEP nº 001.0595/96, mencionado no extrato anexado ao esic foi indeferido, não possuindo, consequentemente regulamento. 13. A SUSEP afirma ainda não ser possível a identificação do plano contratado pelo requerente, com base nas informações prestadas até então pelo cidadão, recomendando a abertura de um procedimento de reclamação na SUSEP para tratar do assunto.. Considerando-se que as informações prestadas pela SUSEP estão sob o manto da fé pública e gozam de presunção de veracidade, não há como esta Controladoria determinar a entrega de informação declarada inexistente naquele Órgão. 15. Tal entendimento é objeto da Súmula CMRI nº 6/015, conforme segue: INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÃO A declaração de inexistência de informação objeto de solicitação constitui resposta de natureza satisfativa; caso a instância recursal verifique a existência da informação ou a possibilidade de sua

recuperação ou reconstituição, deverá solicitar a recuperação e a consolidação da informação ou reconstituição dos autos objeto de solicitação, sem prejuízo de eventuais medidas de apuração de responsabilidade no âmbito do órgão ou da entidade em que tenha se verificado sua eliminação irregular ou seu descaminho. Conclusão 15. De todo o exposto, opina-se pelo não conhecimento do recurso interposto, haja vista que a SUSEP alegou não dispor das informações solicitadas pelo requerente. MARIANA COELHO BARBOSA ACCIOLY Analista de Finanças e Controle

D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da Controladoria-Geral da União, de de agosto de 013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 3 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 1649.001607/0-84, direcionado à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. Gilberto Waller Júnior Ouvidor-Geral da União Substituto

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 33 de 19/0/015 Referência: PROCESSO nº 1649.001607/0-84 Assunto: Recurso interposto pelo cidadão à CGU por considerar que a instituição respondeu de forma incompleta o recurso de ª instância. Signatário(s): GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor Assinado Digitalmente em 19/0/015 Relação de Despachos: aprovo. GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor Assinado Digitalmente em 19/0/015 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: d4f44ad7_8d1a6c8b9cc4f7