Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Formação Inicial e Continuada (Decreto Federal nº 5154/04 e Lei Federal nº 11741/08) PLANO DE CURSO Área Tecnológica: Logística Aperfeiçoamento Profissional: Operador de Empilhadeira SÃO PAULO
Plano de Curso de Aperfeiçoamento Profissional Formação Inicial e Continuada Operador de Empilhadeira SENAI-SP, 2009 Diretoria Técnica Coordenação Gerência de Educação Elaboração Gerência de Educação Escola SENAI Roberto Simonsen CFP 1.01 Escola SENAI Morvan Figueiredo CFP 1.03 Escola SENAI Mariano Ferraz CFP 1.06 Escola SENAI Ary Torres CFP 1.12 Escola SENAI Conde José Vicente Azevedo CFP 1.13
SUMÁRIO I. APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL OPERADOR DE EMPILHADEIRA...4 a) Objetivo... 4 b) Requisitos de Acesso... 4 c) Perfil do Aperfeiçoamento Profissional OPERADOR DE EMPILHADEIRA.. 4 II. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...5 a) Quadro de Organização Curricular... 5 b) Enfoque didático-pedagógico... 5 c) Ementa de conteúdo formativo... 7 c) Organização de turmas... 8 III. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...9 IV. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES...9 V. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS...9 VI. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO...10 VII. CERTIFICADOS...10 CONTROLE DE REVISÕES...11
I. APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL OPERADOR DE EMPILHADEIRA a) Objetivo O Curso de Aperfeiçoamento Profissional Operador de Empilhadeira tem por objetivo desenvolver as capacidades necessárias para operação de empilhadeiras, tendo em vista a movimentação interna de cargas, com segurança e eficiência, de forma a evitar acidentes e a preservar as boas condições da máquina, utilizando vários tipos de materiais, equipamentos, ferramentas e acessórios de acordo com suas características e aplicações, desenvolvendo qualidades pessoais, encorajando a prática da segurança de maneira preventiva e garantindo a qualidade do serviço executado, verificando as condições de funcionamento do equipamento. b) Requisitos de Acesso Os candidatos ao curso devem: ter concluído o 5 ano do ciclo fundamental de 9 anos; ter, no mínimo, 18 anos completos; e possuir Carteira Nacional de habilitação CNH (não serão aceitos candidatos habilitados somente na categoria A). c) Perfil do Aperfeiçoamento Profissional OPERADOR DE EMPILHADEIRA Opera máquina empilhadeira provida de forquilha ou plataforma elevadora, manejando os comandos de marcha, direção e elevação, para transportar, empilhar e posicionar caixas, fardos e cargas similares em depósitos, armazéns e outros locais. Conduz a empilhadeira, manipulando os dispositivos de marcha e direção, a fim de posicioná-la para o recolhimento ou descarga dos materiais Recolhe a carga, introduzindo-lhe na base a forquilha ou plataforma elevadora e erguendo-a para transportá-la ao local determinado. Conduz a empilhadeira carregada no armazém ou depósito, observando as normas de segurança para transportar a carga recolhida. Descarrega a empilhadeira, movimentando a forquilha ou plataforma elevadora até a altura necessária para depositar a carga sobre o solo, estante ou porta-estrado.
Recolhe a empilhadeira em local previamente determinado. Zela pela conservação da empilhadeira, completando os níveis de óleo, água e combustível e verificando o estado dos pneus para mantê-la em bom estado. Informa sobre as necessidades de manutenção, quando for o caso. Colabora na carga e descarga de veículos. II. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR a) Quadro de Organização Curricular LEGISLAÇÃO UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA TOTAL (HORAS) Lei Federal n o 9394/96 Decreto Federal nº5154/04 Lei Federal nº11741/08 Operação de empilhadeira Carga Horária Total 32 32 b) Enfoque didático-pedagógico Os processos de ensino e de aprendizagem deverão ser desenvolvidos com a utilização de diferentes métodos, estratégias e técnicas, tendo em vista a aquisição de capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas e conhecimentos definidos como conteúdo formativo e necessário para o Operador de Empilhadeira (Aperfeiçoamento Profissional). O docente de Operação de Empilhadeira deve trabalhar, durante a realização desse curso de aperfeiçoamento, as exigências do perfil profissional; para tanto, ele deverá consultar também o objetivo geral do presente documento. A metodologia adotada para esse curso prevê o desenvolvimento da capacidade de compreensão das características de funcionamento da empilhadeira, a avaliação das suas condições operacionais e a seleção adequada dos equipamentos. A metodologia prevê o desenvolvimento de capacidades técnicas, bem como de capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas. Os conteúdos programáticos devem ser abordados inicialmente a partir das características básicas ou gerais para, em seguida, voltar-se às aplicações específicas, propiciando a formação de uma base de conhecimentos tecnológicos.
Os materiais impressos que forem adotados para uso dos alunos devem ser entendidos como apoio às atividades docentes e não como um fim em si mesmos. Para o desenvolvimento das aulas expositivas, previamente planejadas pelo docente, deverão ser levados em consideração os seguintes eventos: conseguir e manter a atenção dos alunos; informar aos alunos os objetivos de ensino; relembrar aprendizagens anteriores relevantes; apresentar os conteúdos tecnológicos que deverão ser aprendidos; orientar a aprendizagem; provocar os desempenhos desejados; informar os alunos a respeito de seus desempenhos; avaliar o desempenho dos alunos; e criar condições para retenção e transferência de aprendizagem. Para alcançar resultados satisfatórios no desenvolvimento das demonstrações previamente planejadas, o docente deve: ter os conhecimentos teóricos e práticos da ocupação; estar convenientemente preparado para trabalhar com a técnica da demonstração; criar condições para que os alunos se interessem em receber a formação de novos hábitos motores; desenvolver a demonstração, sempre que possível, em situação real de trabalho; garantir as condições ambientais apropriadas, evitando interferências externas negativas: excesso de calor, ruídos, movimentos, etc.; utilizar, na execução da demonstração, os instrumentos reais de trabalho; evitar estendê-la demasiadamente (por mais de 30 minutos) para prevenir cansaço, desatenção e perda de motivação; prever o número máximo de alunos (não mais do que seis) e a disposição mais adequada dos mesmos (à esquerda e à direita do docente para grupos; à esquerda quando for individual), evitando que eles fiquem de frente ( espelho ) e assegurando uma distância suficiente entre eles, para que possam reproduzir adequadamente os movimentos demonstrados; apresentar inicialmente a demonstração de modo global (síncrese); decompô-la em seguida em passos (análise) e recompô-la ao final (síntese) para a sua melhor assimilação; fazer com que cada aluno reproduza total ou, ao menos, parcialmente cada operação; acompanhar o aluno durante a reprodução da operação, corrigindo-o por ocasião dos erros e impedindo, desse modo, a formação de hábitos incorretos; e verificar, por meio de perguntas, a compreensão de todos os passos e pontos-chave de cada operação. Durante a execução de operações o docente deve acompanhar os trabalhos e proceder à recuperação imediata dos alunos de acordo com as dificuldades de aprendizagem encontradas.
De tempos em tempos, o docente deverá realizar uma avaliação da aprendizagem pretendida. O objetivo geral constante deste documento deve ser considerado norteador de toda e qualquer ação docente. Os objetivos selecionados pelo docente devem ser adequados às exigências da prática profissional e propiciar que os alunos atinjam gradativamente capacidades mais complexas. Uma vez que toda a aprendizagem cognitiva está diretamente relacionada com o envolvimento afetivo dos alunos no processo, é necessário que o docente desenvolva amplamente neles hábitos, atitudes, interesses e valores. É importante observar que os títulos, subtítulos e as especificações dos conteúdos não seguem necessariamente uma ordem didática, devendo ser, entretanto, ministrados em sua totalidade. É essencial que, antes de cada aula, o docente tenha preparado adequadamente suas atividades de ensino. A parte prática deve ser composta, pelo menos, pelos 6 (seis) exercícios propostos. Durante a execução de atividades práticas por um aluno, os outros deverão ter listas de verificação em mãos para avaliar criticamente o desempenho do colega de turma. Dessa forma, o curso deverá ser desenvolvido a partir da proposição de exercícios contextualizados e desafiadores. c) Ementa de conteúdo formativo MÓDULO DE QUALIFICAÇÃO OPERADOR DE EMPILHADEIRA Unidade Curricular: Operação de empilhadeira 32 horas Capacidades Técnicas 1 Identificar tipo e modelo da empilhadeira; Operar a empilhadeira; Transportar cargas diversas; CONTEÚDO FORMATIVO Conhecimentos Fundamentos de empilhadeira (2 h): a empilhadeira, classificação das empilhadeiras, equilíbrio da empilhadeira, 1 Caracterizam uma qualificação, expressando desempenhos específicos (explicitados por verbos), seguidos de contextualização (conhecimento) que são resultado da análise das competências profissionais de um perfil. Permitem operar eficientemente os objetos e variáveis que interferem diretamente na criação do produto. Implicam o domínio dos conteúdos do âmbito do trabalho e a posse de conhecimento e habilidades necessários em determinada atividade. 2 As capacidades sociais permitem responder a relações e procedimentos estabelecidos na organização do trabalho, e integrar-se com eficácia, em nível horizontal e vertical, cooperando com outros profissionais de forma comunicativa e construtiva; as organizativas permitem coordenar as diversas atividades, participar na organização do ambiente de trabalho e administrar racional e conjuntamente os aspectos técnicos, sociais e econômicos implicados, bem como utilizar forma adequada e segura os recursos materiais e humanos à disposição; as metodológicas permitem responder a situações novas e imprevistas que se apresentem no trabalho, com relação a procedimentos, seqüências, equipamentos e produtos, encontrar soluções apropriadas e tomar decisões autonomamente.
MÓDULO DE QUALIFICAÇÃO OPERADOR DE EMPILHADEIRA Unidade Curricular: Operação de empilhadeira 32 horas Definir pontos de equilíbrio; Identificar os componentes da empilhadeira; Realizar verificações operacionais na empilhadeira; Realizar manutenção preventiva na empilhadeira; Realizar check list operacional; Aplicar Normas de Segurança; Aplicar Normas de Técnicas. Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 2 Ter noção de deslocamento e espaço; Ter raciocínio lógico; Ser analítico; Trabalhar em grupo e individualmente; Demonstrar conhecimentos técnicos específicos; Buscar o auto-aprimoramento. Demonstrar habilidade em cálculos. Expressar-se de forma oral e escrita. Demonstrar criatividade, agilidade, disciplina e iniciativa. Classificar itens por características. CONTEÚDO FORMATIVO componentes da empilhadeira; Segurança e legislação (4 h): operação segura, movimentação, Norma Regulamentadora 11 NR11, Norma Regulamentadora 5 NR5 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT; Manutenção (4 h): motor, bateria, bomba de gasolina, carburador, mangueiras, embreagem, transmissão, freios, pneus, observação diária; Exercícios práticos de operação de empilhadeira (22 h): exercício 1 círculo, exercício 2 corredor, exercício 3 empilhamento, exercício 4 contorno de obstáculos, exercício 5 ultrapassagem de obstáculos, exercício 6 tambor com líquido. c) Organização de turmas As turmas devem ser organizadas com 8 (oito) a 10 (dez) alunos em função da capacidade dos ambientes e recursos pedagógicos considerando, prioritariamente, a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem e o desenvolvimento das aulas dentro do enfoque didático-pedagógico proposto. Obs.: A parte teórica poderá ser realizada com 16 a 20 participantes, desde que o grupo seja subdividido em 2 subgrupos de 8 a 10 alunos para a realização da parte prática.
III. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os definidos pelo Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, aprovado pelo Parecer CEE nº 528/98, e complementados na Proposta Pedagógica da unidade escolar. IV. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES Em conformidade com o artigo 11 da Resolução CNE/CEB nº 4/99, a Unidade Escolar: poderá aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridos: no ensino médio; em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros cursos; em cursos de educação profissional de nível básico, mediante avaliação do aluno; no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno; e reconhecidos em processos formais de certificação profissional. A avaliação será feita por especialistas da Unidade Escolar, especialmente designados pela direção, atendidas as diretrizes e procedimentos constantes na proposta pedagógica. V. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Para o desenvolvimento das aulas devem ser utilizados: Sala de aula teórica que comporte todos os participantes. Área externa com cerca de 450 m 2 (15 m x 30 m). Equipamentos e materiais:
Equipamentos Item Discriminação Quantidade 1 Empilhadeira 01 2 Retroprojetor 01 3 TV 01 4 Videocassete ou DVD Player 01 5 Estrados (paletes) 10 6 Cones plásticos 20 7 Estante porta-estrado de 2 andares (com 3 metros de altura) 01 8 Tambor plástico de 200 litros 01 Materiais Item Discriminação Quantidade 1 Combustível - 2 Fita de demarcação 01 3 Cano de ferro de ¾ com 6 metros de comprimento 01 VI. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO O quadro de docentes para o Curso de Aperfeiçoamento Profissional Operador de Empilhadeira deve ser composto, preferencialmente, por profissionais técnicos, com formação e experiência profissional condizentes com a especialização. VII. CERTIFICADOS Para o Aperfeiçoamento Profissional concluído será conferido o certificado de Operador de Empilhadeira.
CONTROLE DE REVISÕES REV. DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO 00 24/07/2008 Primeira Emissão 01 Jun / 2009 Reformulação de Título, Carga horária, Ementa de conteúdos e Instalações e equipamentos para integração ao itinerário da Área da Logística. 02 Nov / 2009 Revisão da Reformulação de Título e Requisitos de acesso para integração ao itinerário da Área da Logística.