agravante SINDICATO DOS PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA



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Transcrição:

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO DE PETIÇÃO, provenientes da 18ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA, sendo agravante SINDICATO DOS PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA e agravados ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOSSA NHORA DE FÁTIMA, ASSOCIAÇÃO DE ENSINO VERSALHES e ASSOCIAÇÃO DE ENSINO ANTONIO LUIS. I - RELATÓRIO Inconformado com a decisão de fl. 7843, complementada pelas decisões resolutivas de embargos de fls. 7858/7859 e 7867/7868, todas proferidas pela Exma. Juíza do Trabalho Anelore Rothenberger Coelho, agrava o exequente Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana - SINPES, através do agravo de petição de fls. 7872/7874, postulando a reforma da sentença quanto ao repasse do depósito recursal. Contraminuta apresentada pela terceira executada, Associação de Ensino Versalhes, às fls. 7879/7881-verso. fls.1

Apesar de devidamente intimadas (fl. 7876), a primeira e a segunda executadas, respectivamente, Associação Educacional Nossa Senhora de Fátima e Associação de Ensino Antonio Luis, não apresentaram contraminutas. Os autos não foram enviados ao Ministério Público do Trabalho, nos termos do art. 20, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho. II - FUNDAMENTAÇÃO ADMISSIBILIDADE Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, CONHEÇO do agravo de petição interposto pelo exequente. intempestiva. NÃO CONHEÇO da contraminuta de fls. 7879/7881, por A terceira executada, Associação de Ensino Versalhes, teve ciência da interposição do recurso do exequente em 24/04/2014, conforme certidão de publicação de fl. 7876, data em que também retirou os autos em carga (fl. 7878). O prazo para apresentar a contraminuta findou em 02/05/2014 (sexta-feira), mas a agravada o fez somente em 05/05/2014 (segunda-feira). Portanto, extemporânea a contraminuta de fls. 7879/7881. MÉRITO Repasse do depósito recursal fls.2

Conforme sentença de fls. 7653/7662 (mantida incólume pelo acórdão de fls. 7789/7799), a terceira executada, Associação de Ensino Versalhes, foi condenada, in verbis: "(...) a satisfazer a obrigação de fazer, consistente no depósito de TODO o montante salarial devido aos seus professores, em razão das aulas ministradas a seu favor, em conta corrente ou conta poupança, até o 5º dia útil subsequente à prestação dos serviços, de acordo com o número de horas/aula no mês e reflexos legais, sob pena de multa diária de R$ 100,00, por dia e por cada salário pago intempestivamente, sem prejuízo de eventual ação individual de cada substituído para vindicar o direito ao recebimento dos salários eventualmente inadimplidos, nos termos da fundamentação supra." As demais executadas foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento da multa em caso de descumprimento da obrigação de fazer. A terceira executada também foi condenada ao pagamento de multa por embargos protelatórios, no valor de 1% (um por cento) sobre o valor da causa, a ser revertida em favor do exequente (fls. 7838/7840-verso). Após o trânsito em julgado, por entender que a condenação consistia apenas em obrigação de fazer, determinou o juízo de primeiro grau (fl. 7843): "(...) IV - Quanto ao depósito recursal efetivado pela terceira ré Associação de Ensino Versalhes, deverá a Secretaria do Juízo diligenciar a existência de outros autos em que a referida ré seja parte e que haja execução em curso, para eventual transferência do numerário. Não havendo nesta Vara processo nesta situação, verifique-se junto às demais Varas do Trabalho, para futura transferência. V - Sendo infrutífera a busca do item anterior, libere-se o valor à própria depositante." fls.3

O exequente opôs embargos de declaração em razão da decisão ser omissa quanto à multa por embargos protelatórios e também quanto a possibilidade de execução pelo Sindicato nestes autos, sem a necessidade de interposição de ações individuais pelos substituídos (fls. 7847/7850-verso). A respeito, decidiu o juízo de origem (fls. 7858/7859), in verbis: "(...) Com efeito, do depósito recursal efetivado pela terceira ré Associação de Ensino Versalhes, deverá a Secretaria do Juízo abater o valor devido ao sindicato-autor a título de multa por embargos procrastinatórios, no importe de 1% sobre o valor da causa, conforme cominação imposta no julgamento de Embargos de Declaração pela 1ª Turma do Tribunal (fl. 7840v), que deve ser repassado ao Sindicato. Outrossim, não houve alteração da decisão de mérito proferida em primeiro grau, conforme Certidão de Julgamento de fl. 7813. Destarte, deve-se observar que este Juízo, ao julgar embargos de declaração às fls. 7702/7703, decidiu, de forma expressa, que a sentença não fez nenhuma restrição quanto à execução da presente decisão pelo Sindicato-autor, apenas ressalvando o direito individual de cada substituído quanto à cobrança dos salários então inadimplidos. Nesta esteira, não subsistem fundamentos em linha diversa apresentados no v. Acórdão, já que, em sua parte dispositiva, é claro e negar provimento ao recurso ordinário das rés, quanto ao mérito. Acolho, para determinar o prosseguimento do feito, quanto à execução, nos termos supra. O exequente opôs embargos de embargos, sustentando suposta contradição, vez "que o reconhecimento da possibilidade de execução da multa cominatória pelo sindicato autor é incompatível com a liberação dos depósitos recursais em favor de terceiros" (fls. 7865 e verso). O juízo a quo rejeitou os aclaratórios (fls. 7867/7868), in verbis: "(...) fls.4

Sem razão, pois restou claro e explícito na decisão embargada que do depósito recursal efetivado pela terceira ré Associação de Ensino Versalhes deverá a Secretaria do Juízo abater o valor devido ao sindicato-autor a título de multa por embargos procrastinatórios, que deve ser repassado ao sindicato. É o quanto basta para garantir que o valor devido ao Sindicato a título de multa será repassado ao mesmo. Nada mais há para ser determinado." No presente agravo de petição, insurge-se o Sindicato-exequente quanto à determinação de liberação do saldo remanescente do depósito recursal para terceiros. Aduz que "reconhecida a possibilidade de execução (pelo sindicato obreiro) das multas deferidas aos substituídos, deveria restar prejudicado o fundamento que deu azo à liberação dos valores remanescentes, estando implícita a não liberação dos depósitos em favor de terceiros, já que existe execução de valores pecuniários prestes a ser desencadeada, em valores notoriamente superiores aos minguados depósitos recursais". Assevera que "o juízo de primeiro grau determinou que o valor do depósito recursal fosse utilizado apenas com relação à multa por embargos procrastinatórios, deixando a execução das multas deferidas aos substituídos, desguarnecida de garantia parcial" (f. 7873-verso). Com razão. Até o momento não há informação nos autos de que a terceira executada tenha cumprido com a obrigação de fazer a que foi condenada, pelo que permanece latente a possibilidade de execução da multa diária fixada em sentença. Portanto, a determinação de liberação do valor remanescente do depósito recursal [após descontada a multa por embargos protelatórios], em favor de fls.5

outras ações em trâmite, por certo deixará a descoberto de garantia a execução nos presentes autos, se restar evidenciado o desatendimento do comando sentencial pela terceira agravada. A meu juízo é precoce a determinação de levantamento do depósito recursal, o que não significa que não se possa, mais adiante, autorizar o referido levantamento do depósito. Ante o exposto, por cautela, dou provimento ao agravo para determinar que o juízo de primeiro grau se abstenha de liberar o saldo do depósito recursal para terceiros até efetiva comprovação do cumprimento do título executivo pela terceira executada (pagamento de salários dos professores). III - CONCLUSÃO Pelo que, ACORDAM os Desembargadores da Seção Especializada do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO AGRAVO DE PETIÇÃO DO EXEQUENTE (SINDICATO DOS PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA), mas NÃO CONHECER da respectiva contraminuta, por intempestiva. No mérito, por igual votação, DAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE PETIÇÃO DO EXEQUENTE para, nos termos da fundamentação, determinar que o juízo de primeiro grau se abstenha de liberar o saldo do depósito recursal para terceiros até efetiva comprovação do cumprimento do título executivo pela terceira executada (pagamento de salários dos professores). fls.6

Custas na forma da lei. Intimem-se. Curitiba, 01 de setembro de 2014. THEREZA CRISTINA GOSDAL RELATORA fls.7