Trade Compliance na Lei Brasileira Anticorrupção



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Transcrição:

Trade Compliance na Lei Brasileira Anticorrupção Ibrac Agosto/2014 Barretto Barretto Ferreira Ferreira, e Brancher Kujawski e Brancher Sociedade Sociedade de Advogados de Advogados R. Dr. R. Eduardo Dr. Eduardo de Souza de Souza Aranha, Aranha, 387, 387, 15º 15º. andar andar 04543-121 04543-121 São Paulo São Paulo SP SP Brasil Brasil T. 55 11 3897.0300 F. 55 11 3897.0330 T. 55 11 3897.0300 F. 55 11 3897.0330 www.bkbg.com.br www.bkbg.com.br

Cenário Brasileiro Compromissos internacionais assumidos pelo Brasil: Convenção Inter Americana (1996) Convenção OECD (1997) Convenção das Nações Unidas (2003) Mecanismos de proteção adotados no Brasil: trabalho em três frentes realizado pela CGU Prevenção: http://www.portaltransparencia.gov.br/ Estímulo: http://www.cgu.gov.br/integridade/cadastro-pro-etica/index.asp Punição: http://www.portaltransparencia.gov.br/ceis/consulta.seam?conversationid=20904 http://static.publico.pt/homepage/infografia/mundo/indicecorrupcao/

http://www.transparency.org/gcb2013/count ry/?country=brazil

Aspectos Gerais da regulamentação da nova lei Lei Anticorrupção Brasileira: 1 ano Regulamentação Federal? Decreto nº 60.106, de 29 de Janeiro de 2014 - SP Decreto nº 4.954, de 13 de dezembro de 2013 TO Decreto nº 10271-21 de fevereiro de 2014 PR Decreto nº 55.107-13 de maio de 2014 Município de São Paulo

Sociedades Simples, Empresárias, Fundações, Associações... Sócios e Diretores Parceiros, fornecedores, controladas, subsidiárias... Sociedades cindidas, incorporadas, objeto de fusão ou aquisição

Pessoas Sujeitas à Lei Responsabilização civil e administrativa de empresas por atos de corrupção praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não. Independentemente de culpa (objetiva) Solidária em relação às sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no âmbito do respectivo contrato, as consorciadas na obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado Cumulativa (e independente) em relação à responsabilização penal aplicável aos seus dirigentes, administradores ou qualquer pessoa que seja autora, coautora ou partícipe do ato ilícito Subsistente na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.

Os Atos Considerados Lesivos Atos praticados por pessoas jurídicas que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra os princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil (art. 4o). Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada (corrupção ativa, de acordo com o Código Penal) comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos na Lei; comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados; Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional

Os Atos Considerados Lesivos Muitos dos atos lesivos elencados faz referência a atos praticados em procedimentos licitatórios ou durante a execução de contratos administrativos, tais como: fraude à competição licitatória; elevação arbitrária de preços ou qualquer modificação fraudulenta de contratos celebrados com a administração pública; manipulação ou fraude ao equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a administração pública;

Ato Ilícito Via Judicial Via Administrativa Sanções na esfera civil, sendo a mais grave a dissolução da pessoa jurídica Sanções na esfera penal, aplicáveis para a pessoa física MP (ação penal pública incondicionada) Multa para a empresa e publicação da sentença. Multa pode ultrapassar a PJ, e chegar aos sócios e administradores

Penalidades na responsabilização administrativa Competência é da esfera da administração pública atingida pelo ato lesivo, que poderá aplicar as seguintes sanções: Multa no valor de 0,1% até 20% do faturamento anual do exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, não podendo ser inferior à vantagem obtida; ou, em não sendo possível tal critério, a multa será de R$6.000,00 a R$60.000.000,00 Publicação da sentença em meio de comunicação de grande circulação Reparação integral do dano Desconsideração da personalidade jurídica, quando se fizer necessário

Critérios subjetivos na responsabilização administrativa Gravidade da infração Vantagem auferida ou pretendida Consumação ou não da infração Situação econômica do infrator Existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica (artigo 24 Decreto municipal) Valor dos contratos mantidos com o órgão público lesado

Penalidades na responsabilização civil (via judicial) Perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito, direta ou indiretamente, obtidos da infração; Suspensão ou interdição parcial de suas atividades; Dissolução compulsória da pessoa jurídica; Proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo Poder Público, pelo prazo mínimo de 01 ano e máximo de 05 anos.

O que muda? Abre-se uma nova via para a punição de atos de corrupção, na qual a pessoa jurídica passa a ser passível de responsabilização: Possibilidade de a empresa sofrer sanções administrativas na hipótese de ocorrência de corrupção quando praticada por um de seus representantes; Possibilidade da empresa ser considerada responsável civilmente pela prática de atos de corrupção, ativo ou passivo, em seu interesse ou benefício; Responsabilidade é objetiva, ou seja, basta que se comprove o dano, não necessitando culpa ou dolo; Responsabilizações são independentes entre si

Lei Anticorrupção e Comércio Interacional Mapa de Risco - Operações de Importação/Exportação 1. Obtenção do Radar 2. 3. Modalidades de importação - direta ou via trading Licenciamento das importações e Regimes aduaneiros especiais 4. Desembaraço Aduaneiro 5. Etapas Controle Aduaneiro de Mercadorias Situações de Risco/Pontos de Contato com a autoridade Obtenção antes do prazo/obtenção em níveis superiores à capacidade financeira Detalhes das importações direta, por encomenda ou por conta e ordem Aprovação do licenciamento nos casos de licenciamento não automático/regras específicas de regimes especiais Falsificação de documentos/declarações inexatas/subfaturamento Antes e durante o Despacho dos bens 6. Revisão Aduaneira Até 5 anos após o desembaraço dos bens 7. Autuação Administrativa/Ação Fiscal Trâmite de procedimentos administrativos e judiciais

Parte II Lei Anticorrupção e Comércio Interacional Relação da empresa com qualquer ente governamental, seja antes, durante ou depois de um procedimento administrativo relacionado ao Comércio Internacional. Abaixo destacamos os principais órgãos em questão: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Ministério da Fazenda Departamento de Defesa Comercial (DECOM) Secretaria de Desenvolvimento da Produção Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) Receita Federal do Brasil (RFB) Câmara de Comércio Exterior (CAMEX - Conselho de Ministros)

Políticas de Gestão de Risco Quais são os atributos que um sistema de compliance deve ter para o reconhecimento público e o benefício de atenuante? O sistema deverá ser certificado ou reconhecido previamente? Proposta da Controladoria Geral da União CGU de regulamentação a partir de experiências estrangeiras e internacionais (Decreto) Regulamentação também poderá se dar em âmbito estadual e municipal

Programas de Compliance Treinamento e Permeabilidade Levantamento de riscos e engajamento corporativo Estabelecimento de mecanismos de controle, monitoramento e auditorias Desenvolvimento do Código de Conduta, implantação, fortalecimento da cultura

Levantamento de Riscos e Engajamento Identificação de vulnerabilidades Características do setor/ramo de atividade Costumes e práticas locais Atores internos e públicos Terceiros (art. 1º, parágrafo 1º; art. 2º; artigo 4º) Engajamento Estrutura dedicada a compliance Budget Priorização de estratégia preventiva/mitigação de riscos

Desenvolvimento do Código de Conduta Fundamentos e Princípios (Governança Corporativa) - Transparência - Equidade - Prestação de Contas - Responsabilidade Corporativa Desenvolvimento - Estabelecimento de Regras e Valores - Cobertura de tópicos sensíveis - Tutela (responsabilidade pela aplicação, controle e acompanhamento) - Envolvimento da direção e efetividade - Estabelecimento de Canais de Comunicação - Difusão de conteúdo e acompanhamento

Implantação e fortalecimento da cultura Envolvimento da liderança: Tone of the top (art. 16, caput + parágrafo 1º) Negócios e prevenção de corrupção: sinergia Responsabilidade de todos pela observância: cadeia de relacionamento em que aquele determinado comportamento humano praticado por um não será passível de justificativa perante outro;

Estabelecimento de mecanismos de controle, monitoramento e auditorias (art. 7º, inciso VIII) Política anticorrupção Pública e acessível envolve regras contidas da lei, cultura local Existência de canais de comunicação para relatos/denúncias Regras claras e concisas Pessoa responsável pelo programa Compliance Officer Autoridade Autonomia Independência

Estabelecimento de mecanismos de controle, monitoramento e auditorias Mecanismos de controle Conhecimento das Red flags Sistemas e controles informatizados (tecnologia e indicadores préestabelecidos) Monitoramento de processos (informações eletrônicas, telefones, controle de veracidade de documentação, etc); Auditorias e Due Diligence Abrange prestadores de serviços, consultores, representantes Foco nas áreas/pessoas/setores vulneráveis (relacionamento com governo) Indispensáveis em M&A Atenção às alterações nos negócios/processos

Treinamentos e Permeabilidade do Programa Treinamentos Gerais e específicos Efetividade x interesse do público participante Campanhas periódicas Abrangência: (prestadores de serviço, consultores, parceiros, fornecedores); Certificados e documentação Investigação e Mecanismos disciplinares Análise de eventos Entendimento sobre a legislação (qual a lei aplicável) Auditorias especificas Apuração de envolvimento de pessoas Documentação de resultados

Conclusão: elementos de um programa efetivo Existência regras internas claras, concisas e objetivas difundidas na organização, relativamente ao posicionamento da corporação Preceitos e valores absorvidos e compreendidos Sistema interno estruturado para prevenção de atos de fraude e corrupção Conhecimento dos pontos sensíveis relacionados à natureza do negócio e a cultura local Sistema de controle e monitoramento eficientes Mecanismos de combate adequados

Obrigada! Carla Junqueira junqueira@bkbg.com.br Barretto Barretto Ferreira Ferreira, e Brancher Kujawski e Brancher Sociedade Sociedade de Advogados de Advogados R. Dr. R. Eduardo Dr. Eduardo de Souza de Souza Aranha, Aranha, 387, 387, 15º 15º. andar andar 04543-121 04543-121 São Paulo São Paulo SP SP Brasil Brasil T. 55 11 3897.0300 F. 55 11 3897.0330 T. 55 11 3897.0300 F. 55 11 3897.0330 www.bkbg.com.br www.bkbg.com.br