Compliance e Gestão de Terceiros A Importância para as Organizações. São Paulo, 22/09/15
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- Ruth Silvana Canto Gorjão
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1 Compliance e Gestão de Terceiros A Importância para as Organizações São Paulo, 22/09/15
2 Nossa Agenda 1. Preocupações atuais no ambiente corporativo 2. Gestão de riscos e controles internos 3. Terceiros 4. Responsabilização por atos de lavagem de dinheiro e corrupção 5. Tendências 6. Programa de Compliance
3 Perfil Ético Profissionais das Corporações Brasileiras entrevistados 45 empresas 56% até 34 anos 56% gestores 63% graduados Fonte: ICTS Protivi, em evento Trevisan Escola de Negócios, Dez/13
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5 Algumas Preocupações... Fragilidade na estrutura e nos controles Falhas de gestão Querer ir direto para a solução Resiliência e gestão de crises BYOD - bring your own device Mídias Sociais Terceiros
6 Visão 360º da Gestão de Riscos Tributário Ambiental Trabalhista Consumidor Terceiros Segurança da Informação Negócio Fornecedores Criminal Compliance Fraudes Internas Fraudes Externas Operacional
7 Impacto Severidade do Risco Alto Intervenção imediata Moderado Maior nível de atenção Baixo Nível de atenção normal Probabilidade
8 Estágios de Maturidade dos Controles Mínimo Desejável
9 Terceiros Você: Contrata um terceiro por quais razões? Realiza due diligence para parceiros de negócios (fornecedores, representantes comerciais, despachantes, distribuidores, consultores etc.)? Conhece? Confia? Monitora? Sabe de quem é a responsabilidade? Sabe quanto o seu terceiro se utiliza de serviços de terceiros?
10 Tipos de Terceiros Fornecedores (produtos e serviços) Agentes (distribuidores, representantes comerciais, procuradores) Clientes
11 Segurança da Informação de e para Terceiros Acesso Físico e Lógico Acesso Remoto Gravação de Ramais Instalação de Softwares Chinese Wall Mesa Limpa Gravação de Informações em Mídias Continuidade de Negócios DR e PCLT Criptografia Monitoramento do Corporativo Nível de Segurança das ETs. Descarte de Informações
12 Esferas de Responsabilização por Lavagem de Dinheiro LEIS COAF OUTRAS NORMAS Lei 9.613/98 - alterada pela Lei /12 Lei Complementar 105/01 - sigilo das operações de instituições financeiras Lei 7.492/86 - dos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional Resolução 24/13 - PFs ou PJs que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência Resolução 1.445/13 CFC Conselho Federal de Contabilidade - procedimentos - contadores e organizações contábeis Resolução 1.902/13 COFECON - Conselho Federal de Economia - obrigações - PFs e PJs que exploram atividade de economia e finanças Instrução Normativa 24/14 DREI Departamento de Registro Empresarial e Integração - procedimentos a serem observados pelas Juntas Comerciais
13 Esferas de Responsabilização por Atos de Corrupção ADMINISTRATIVA CÍVEL PENAL Lei 8.666/93 Lei de Licitações Lei /02 Lei do Pregão Lei /11 Lei Antitruste Lei /11 Regime Diferenciado de Contratações Públicas Lei /2013 Lei Anticorrupção Lei 4.717/65 Ação Popular Lei 8.429/92 Improbidade Administrativa Lei /11 Lei Antitruste Lei /13 Conflito de Interesses Lei /13 Lei Anticorrupção Código Penal (art. 312 a 337-D) Crimes contra a Administração Pública Lei 9.613/98 Prevenção ao Crime de Lavagem de Dinheiro Lei /13 Crime Organizado
14 Lei /13 - Alcance Responsabilização: Objetiva das pessoas jurídicas Todos os tipos de sociedades empresariais Individual de dirigentes, autores, coautores e partícipes Nas hipóteses de alterações contratuais e societárias Por atos cometidos no Brasil e no exterior
15 Decreto 8.420/15, Art. 41 Regulamenta a Lei /13 * Código de ética e de conduta * Canal de denúncias * Políticas e diretrizes * Estruturado * Aplicado * Atualizado * Auditoria De acordo com: Estrutura do Programa de Compliance A PJ deve garantir: * Atividades e características da PJ * Riscos atuais * Constante aprimoramento * Adaptação do programa * Efetividade
16 Decreto 8.420/15, Art. 42 Regulamenta a Lei /13 * Tone at the top * Ética e conduta, políticas e procedimentos * Terceiros * Treinamentos * Análise de riscos * Controles internos * Prevenção de fraudes Avaliação do Programa de Compliance * Estrutura da área de compliance * Medidas disciplinares * Interrupção de irregularidades * Due diligences * Monitoramento contínuo * Transparência nas doações
17 Portaria CGU nº 909/15 Avaliação do Programa de Compliance Art. 3º Relatório de Perfil
18 Portaria CGU nº 909/15 Avaliação do Programa de Compliance Art. 4º, II Relatório de Conformidade Estrutura Quais os parâmetros e como foram implementados Qual a importância Funcionamento Dados, estatísticas e casos concretos Atuação Prevenção Detecção Remediação
19 Portaria CGU nº 909/15 Avaliação do Programa de Compliance Art. 5º Percentual de redução da multa O programa meramente formal e ineficaz não será considerado. Observação: Se criado após a ocorrência do ato lesivo apurado, a sua demonstração será considerada automaticamente não atendida.
20 Portaria Conjunta nº 2.279/15, de 09/09/15 CGU e Secretaria da Micro e Pequena Empresa Avaliação do Programa de Compliance Quem? Microempresa ou EPP Lei Complementar 123/06: Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte - EPP Como? Medidas de integridade mais simples Menor rigor formal ÉTICA E INTEGRIDADE
21 Portaria Conjunta nº 2.279/15, de 09/09/15 CGU e Secretaria da Micro e Pequena Empresa Avaliação do Programa de Compliance Art. 3º Relatório de Perfil Art. 3º, c - Informar a utilização de agentes intermediários, como procuradores, despachantes, consultores ou representantes comerciais, no relacionamento com o setor público.
22 Portaria Conjunta nº 2.279/15, de 09/09/15 CGU e Secretaria da Micro e Pequena Empresa Avaliação do Programa de Compliance Art. 4º Relatório de Conformidade Funcionamento Dados, estatísticas e casos concretos Atuação Prevenção Detecção Remediação Entrevistas e análise de documentos
23 Portaria Conjunta nº 2.279/15, de 09/09/15 CGU e Secretaria da Micro e Pequena Empresa Avaliação do Programa de Compliance * Tone at the top: Administradores (sócios, proprietários, donos, chefes ou gerentes) * Controles internos, procedimentos e regras claras * Padrões de ética e integridade * Conscientização: cursos, palestras e debates * Prevenção de fraudes e ilícitos, inclusive doações para fins políticos ANEXO - Parâmetros de Integridade * Código de Ética e Conduta * Treinamentos (conteúdo do CEC, valores internos, políticas e principais riscos) * Registros contábeis (para todos, exceto o empresário individual) * Diretrizes de relacionamento com o Poder Público, inclusive para licitações * Penalidades e medidas disciplinares * Interrupção de irregularidades e investigações
24 Tendências Teoria do domínio do fato Exposição dos administradores e gestores Penalização por solidariedade Aumento dos custos de captação de recursos / ficha limpa Endurecimento da legislação e das regras de mercado Estímulo à cultura de compliance nas organizações Responde o Compliance Officer por eventual omissão?
25 Qual é a real necessidade da minha empresa? Não trabalhamos com o governo, mesmo assim precisamos de um Programa de Compliance? Preciso de uma área específica de compliance? Eu já tenho um advogado cuidando do meu juridico, não é suficiente? Não temos recursos para ter um Compliance Officer, o que fazer? Quem é quem? Como definir as atuações de cada área para a prática efetiva de processos de compliance? Como avaliar a efetiva participação e as responsabilidades das demais áreas internas na implementação de processos de compliance? O que deve ser medido para assegurar a implementação adequada de um programa de compliance e gestão de riscos?
26 Componentes de um Programa de Compliance 1. Código de Conduta e Canal de Denúncias 2. Políticas e Procedimentos 3. Treinamentos 4. Riscos 5. Controles Internos 6. Testes dos Controles e Evidências 7. Auditoria 8. Processo de Comunicação 9. Reportes à Administração
27 Vale lembrar: custos de NON COMPLIANCE Penalidades e multas Restrição e interdição das atividades Perda de clientes, receita e produtividade Impacto no capital e valor de mercado Custos da remediação Abalo da reputação Imagem negativa perante stakeholders
28 Benefícios de um Programa de Compliance Conformidade legal e normativa Padrões de ética, conduta, sustentabilidade e transparência Cultura de controles alinhada à visão, missão e valores da organização Riscos mapeados e controlados Políticas e procedimentos formalizados Antecipação a situações de crise e planos de contingência Prevenção a fraudes internas e externas Colaboradores treinados Práticas adequadas para produtos e serviços Valorização e proteção da marca e da imagem
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30 OBRIGADO! Emerson Siécola de Mello compliancejur.blogspot.com.br facebook.com/siecolamellocompliance tel. (11) cel. (11)
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