Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação.



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DESPACHO DE JULGAMENTO

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P A R E C E R Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União. Não se trata de solicitação de informação

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Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão ao pedido de acesso à informação. Informações públicas.

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P A R E C E R Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União DESPACHO

Transcrição:

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 08850.003378/2014-70 Assunto: Restrição de acesso: Providências adicionais: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Não há restrição de acesso. Não há. Cidadão solicita diversas informações sobre instalação de arquivo deslizante Cidadão recorre por considerar informação incompleta Órgão alega informação já disponibilizada Acata-se a argumentação do recorrido diante da entrega da informação no curso da instrução processual Não Conhecimento Recomenda-se ao órgão público garantir que a autoridade responsável por julgar o recurso em primeira instância seja diferente e hierarquicamente superior àquela que adotou a decisão inicial. Arquivo Nacional - AN L.M.F Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO Data Teor Pedido 27/10/20 14 Solicita informações sobre instalação de arquivo deslizante, nos seguintes termos: 21

Quanto peso por m/2 o piso deve suportar para instalação de arquivo deslizante? Qual o órgão da Administração Federal que fiscaliza esse tipo de equipamento? Há necessidade de alguma licença? Há alguma legislação sobre o assunto em questão? Nos termos da Lei 12.527/2011, aguardo respostas. Resposta Inicial 12/11/20 14 Em resposta, a Coordenação-Geral de Administração do Arquivo Nacional assim se manifestou: "Quanto peso por m/2 o piso deve suportar para instalação de arquivo deslizante? RESP: Não é possível informar o solicitado pois a carga a ser suportada depende: 1. Do tipo do arquivo deslizante, 2. Das dimensões do arquivo deslizante, 3. Do acervo a ser colocado 4. Se motorizado ou não, 5. Das dimensões da depósito ou sala etc. Qual o órgão da Administração Federal que fiscaliza esse tipo de equipamento? Há necessidade de alguma licença? Há alguma legislação sobre o assunto em questão? RESP: Entendemos que esses questionamentos deveriam ser encaminhados ao fabricante escolhido e ao IMETRO." Recurso à Autoridade Superior 12/11/20 14 Em resposta as indagações da Coordenação-Geral de Administração do Arquivo Nacional, segue os dados complementares para instalação de arquivo deslizante: Largura: 7m Comprimento: 6m Altura: 2,15m Área a ser ocupada: 42m2 Capacidade máxima de peso suportado pelo equipamento: 25.000kg 22

Resposta do Recurso à Autoridade Superior 17/11/20 14 Capacidade de peso a ser ocupado por m2: 600kg/m2 Sistema: Manual, com 98 Faces de arquivos deslizantes com largura interna de l000mm; 688 Prateleiras reforçadas. Segue anexo a este recurso, a publicação RECOMEN- DAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ARQUIVOS, aprovado pelo CONARQ, e publicado pelo Arquivo Nacional no ano 2000, cuja página 8, item 6.1 - Depósitos - cita, genericamente, que os andares de depósitos devem ser capazes de resistir 2.000kg/m2 para estantes móveis compactas. Desta forma, nos termos da Lei 12.527/2011, solicito informar qual o peso por m2 que o piso de edifício público deverá resistir para instalação de arquivo móvel especificado acima? A Coordenação-Geral de Administração do Arquivo Nacional recomenda submeter as informações de que dispõe a um engenheiro especializado em cálculo estrutural. SIC AN Recurso à Autoridade Máxima Resposta do Recurso à Autoridade Máxima 17/11/20 14 02/12/20 14 Considerando a imprecisão da resposta obtida na consulta anterior, reitero a consulta formulada quanto à capacidade de peso que o piso de um edifício deve suportar para à instalação de um arquivo deslizante. PERGUNTA: Conforme (anexo) RECOMENDAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ARQUIVOS, aprovado pelo CO- NARQ, e publicado pelo Arquivo Nacional no ano 2000, cuja página 8, item 6.1 - Depósitos - 'os andares de depósitos devem ser capazes de resistir 2.000kg/m2 para estantes móveis compactas', o órgão público deve seguir essa recomendação, que deverá ser atestada por um engenheiro especializado em cálculo estrutural? É isto? Por despacho, a Sua Excelência o Senhor Ministro de Estado da Justiça não conhece do recurso em segunda instância interposto pelo cidadão, nos seguintes termos: Considerando a Lei nº 12.527, de 2011, e o Decreto nº 7.724, de 2012, bem como as ra- 23

zões de fato e de direito apresentadas pelo recorrente e pelo recorrente e pelo órgão recorrido no processo em epígrafe, não conheço do recurso em segunda instância interposto pelo cidadão [...] em face da decisão do Arquivo Nacional. O órgão já forneceu todas as informações solicitadas pelo cidadão, havendo perda do objeto recursal. Adicionalmente, referentemente às questões levantadas em sede de recurso de 2ª instância, o órgão recorrido informou que o documento Recomendações para a Construção de Arquivos, elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos Conarq, é apenas uma orientação, sem caráter vinculante, mas salientou que sua utilização como referência não dispensa a necessidade de atesto por profissionais, no caso um engenheiro especializado em cálculo estrutural. Por fim, deve-se considerar ainda as recomendações do fabricante do arquivo deslizantes que será adquirido pelo órgão. Dê-se ciência ao recorrente e ao órgão recorrido. Recurso à CGU Informações Adicionais e Negociaçõe s 27/11/20 14 02/02/20 15 O recorrente interpôs recurso à CGU com o mesmo teor do recurso à Autoridade Máxima. Após análise preliminar, esta Controladoria julgou necessário buscar esclarecimentos junto ao Arquivo Nacional, a fim de adequadamente instruir o presente e garantir o pleno exercício das competências que lhe atribuem o art. 16 da Lei 12.527/2011. Com efeito, encaminhou-se correio eletrônico à Autoridade de monitoramento da LAI no órgão, nos termos que seguem: [...] Nesse sentido, solicita-se o encaminhamento, à CGU, dos seguintes documentos e informações: a) Esclarecer se os dados adicionais fornecidos pelo cidadão por ocasião da interposição do recurso de 1.ª Instância são suficientes para que o Arquivo Nacional forneça a informação por ele almejada. Se negativo, justificar motivadamente; 24

b) Informar se o Arquivo Nacional e/ou o Conselho Nacional de Arquivos Conarq possui(em) normas e/ou orientações complementares ao documento Recomendações para Construção de Arquivos, publicado no ano 2.000, considerando que por ocasião da interposição do recurso de 1.ª Instância o recorrente alegou que o seu teor é genérico em relação a sua demanda, em especial o seu item 6.1 (página 8). Se positivo, esclarecer se tal(is) normas/orientações complementares pode(m) ser disponibilizada(s) ao cidadão visando ao atendimento da sua demanda; c) Informar nome e cargo da autoridade que deveria proferir a decisão do recurso de 1.ª Instância, em observância ao parágrafo único do art. 15 da Lei n.º 12.527 combinado com o art. 21 do Decreto n.º 7.724, considerando que, tanto a resposta inicial, quanto a manifestação ao recurso de 1.ª Instância são atribuídas à Coordenação-Geral de Administração do Arquivo Nacional; d) Justificar a ausência de manifestação ao recurso interposto em 2.ª Instância e informar nome e cargo da autoridade que deveria proferir tal decisão; e) Esclarecer se o Arquivo Nacional possui a informação para atender a seguinte questão:...o órgão público deve seguir essa recomendação [Item 6.1 do documento Recomendações para Construção de Arquivos ], que deverá ser atestada por um engenheiro especializado em cálculo estrutural?, considerando a ausência de manifestação ao recurso interposto em 2.ª Instância. Em 03/02/2015, a Autoridade de monitoramento da LAI no Arquivo Nacional assim se manifestou: Seguem no anexo os esclarecimentos solicitados destacados em negrito, assim como cópia do despacho do Ministro de Estado da Justiça que, aparentemente, não foi expedido pelo e- SIC na ocasião em que a solicitação encon- 25

trava-se em 2ª Instância. Ficamos à disposição. a) R: Ainda em primeira instância, respondendo a recurso do solicitante, o Arquivo Nacional destacou a necessidade das informações de que o solicitante dispunha fossem submetidas a um engenheiro especializado em cálculo estrutural. (Resposta a recurso emitida em 17 de novembro de 2014 às 16h4min). b) R: A Câmara Técnica de Conservação do Conselho Nacional de Arquivos não publicou nada nesse sentido posteriormente. c) R: A responsabilidade pelas informações prestadas é da Coordenação de Recursos Logísticos da Coordenação-Geral de Administração do Arquivo Nacional e seu corpo de engenheiros, especificamente [...]. d) R: A 2ª Instância coube ao Ministro de Estado da Justiça que emitiu despacho em 2 de dezembro p.p. (segue cópia em anexo). Depreendemos ter havido falha do Programa de Transparência do Ministério da Justiça que deixou o sistema e-sic aberto, embora tenha remetido ao Arquivo Nacional cópia do mesmo. e) R: Sim. O Arquivo Nacional reitera a necessidade de se contar com especialista em cálculo estrutural em projetos de instalação de estantes, especialmente quando a área destinada a depósito não for no térreo. É o relatório. Análise 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado à CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2011, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7.724/2012, in verbis: 26

Lei nº 12.527/2011 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria- Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: [..] 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7724/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Quanto ao cumprimento do art. 21 do Decreto n.º 7.724/2012, observase que não consta da resposta que a autoridade que proferiu a decisão, em primeira instância, era a hierarquicamente superior à que adotou a decisão. Especificamente em relação ao cumprimento do parágrafo único do referido artigo, a manifestação da autoridade que proferiu a decisão de segunda instância ocorreu com inobservância ao prazo de cinco dias contados do recebimento do recurso. 4. A respeito do direito de revisão da decisão, a Comissão Mista de Reavaliação de Informações aprovou a Súmula CMRI n.º 5/2015 visando tutelar a legítima confiança do interessado cujo recurso seja apreciado por autoridade incompetente no âmbito de processo administrativo de acesso à informação, a fim de que este não sofra limitação ao direito de revisão da decisão. Desta forma, os princípios da razoabilidade, da instrumentalidade das formas e da eficiência respaldam interpretação segundo a qual o interessado não poderá ter seu direito de acesso à informação prejudicado por ato irregular da Administração. Neste mesmo sentido, em respeito à segurança jurídica, tampouco poderá o órgão ou entidade alegar a nulidade do ato em proveito próprio. Súmula CMRI nº 5/2015 27

CONHECIMENTO - AUTORIDADE QUE PROFERE DECISÃO Poderão ser conhecidos recursos em instâncias superiores, independente da competência do agente que proferi a decisão anterior, de modo a não cercear o direito fundamental de acesso à informação. 5. No mérito, observa-se que o cidadão solicita ao Arquivo Nacional, em síntese, informações sobre instalação de arquivo deslizante. 6. Em resposta, o SIC do Órgão apresenta posicionamento da Coordenação- Geral de Administração do Arquivo Nacional asseverando pela impossibilidade de informar o solicitado pela dependência de variáveis não informadas pelo cidadão no seu pedido inicial, bem como que os demais questionamentos fossem encaminhados ao fabricante e ao INMETRO, conforme a seguir: "Quanto peso por m/2 o piso deve suportar para instalação de arquivo deslizante? RESP: Não é possível informar o solicitado pois a carga a ser suportada depende: 1. Do tipo do arquivo deslizante, 2. Das dimensões do arquivo deslizante, 3. Do acervo a ser colocado 4. Se motorizado ou não, 5. Das dimensões da depósito ou sala etc. Qual o órgão da Administração Federal que fiscaliza esse tipo de equipamento? Há necessidade de alguma licença? Há alguma legislação sobre o assunto em questão? RESP: Entendemos que esses questionamentos deveriam ser encaminhados ao fabricante escolhido e ao IMETRO." 7. O cidadão, inconformado com a justificativa disponibilizada pelo Arquivo Nacional, interpõe recurso apresentando os dados por ele considerados suficientes para suprir as variáveis não informadas em seu pedido inicial e que motivaram a resposta do órgão pela impossibilidade de atendimento da demanda inicial. Ademais, anexa ao recurso arquivo eletrônico denominado Recomendações para Construção de Arquivos, elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos Conarq, para, com base no referido documento, especificar o seu pedido inicial. 28

8. Por ocasião da solicitação de esclarecimentos adicionais formulada pela CGU ao Arquivo Nacional, especificamente se os dados adicionais fornecidos pelo cidadão por ocasião da interposição do recurso de 1.ª Instância são suficientes para que o Arquivo Nacional forneça a informação por ele almejada, a Autoridade de Monitoramento do recorrido limitou a sua resposta ao fato de que Ainda em primeira instância, respondendo a recurso do solicitante, o Arquivo Nacional destacou a necessidade das informações de que o solicitante dispunha fossem submetidas a um engenheiro especializado em cálculo estrutural. Destarte, o órgão em sua manifestação inicial asseverou pela impossibilidade de informar o solicitado pela dependência de variáveis não informadas pelo cidadão no seu pedido inicial, mas silenciou quanto aos dados adicionais apresentados pelo cidadão por ocasião da interposição do recurso em 1ª instância. 9. A despeito da resposta insuficiente na manifestação do recurso em 1.ª Instância, o Arquivo Nacional afirmou em manifestação ao pedido de esclarecimentos adicionais da CGU que: a) A Câmara Técnica de Conservação do Conselho Nacional de Arquivos não publicou normas e/ou orientações complementares ao documento Recomendações para Construção de Arquivos, o que poderia suprir a alegação do recorrente, por ocasião da interposição do recurso em 1.ª instância, ao considerar que o teor da referida publicação é genérico para satisfação da sua demanda; e b) reitera a necessidade de se contar com especialista em cálculo estrutural em projetos de instalação de estantes, especialmente quando a área destinada a depósito não for no térreo, para suprir ao questionamento do solicitante por ocasião da interposição do recurso em 2.ª instância. 10. Adicionalmente, na manifestação do recurso em 2.º Instância encaminhada ao recorrente por intermédio de mensagem eletrônica em 02/12/2014, a Autoridade competente ratifica que: [...] o órgão recorrido informou que o documento Recomendações para a Construção de Arquivos, elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos Conarq, é apenas uma orientação, sem caráter vinculante, mas salientou que sua utilização como 29

referência não dispensa a necessidade de atesto por profissionais, no caso um engenheiro especializado em cálculo estrutural. Por fim, deve-se considerar ainda as recomendações do fabricante do arquivo deslizantes que será adquirido pelo órgão. Conclusão 11. De todo o exposto, opina-se pelo NÃO CONHECIMENTO do recurso interposto, diante da entrega da informação, pelo órgão recorrido, no curso da instrução processual. 12. Por fim, observamos que o recorrido descumpriu procedimentos básicos da Lei de Acesso à Informação. Dessa forma, recomenda-se orientar a autoridade de monitoramento no Arquivo Nacional que reavalie os fluxos internos para assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso à informação, de forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei de Acesso à Informação, em especial no que tange ao art. 21 do Decreto nº 7.724/2012. 13. À apreciação do Senhor Ouvidor-Geral da União. Carlos Henrique de Castro Ribeiro Analista de Finanças e Controle D E C I S Ã O 210

No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n.º 1.567 da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 08850.003378/2014-70, direcionado ao Arquivo Nacional AN. GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor-Geral da União - Substituto 211

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 303 de 18/02/2015 Referência: PROCESSO nº 08850.003378/2014-70 Assunto: Parecer de recurso de 3a. Instância Signatário(s): GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor Assinado Digitalmente em 18/02/2015 Relação de Despachos: aprovo. GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor Assinado Digitalmente em 18/02/2015 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: d6a9a50b_8d219a6253d9c30