Programa MPS.BR: resultados e perspectivas



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Transcrição:

Programa MPS.BR: resultados e perspectivas Ana Regina Rocha Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Coordenadora da Equipe Técnica do Modelo MPS

Uma Organização com bom desempenho gasta 80% de seu esforço na prevenção de problemas, enquanto uma Organização de baixo desempenho gasta 90% de seu tempo corrigindo sintomas em vez de causas de problemas

Liderança no Mercado de Software Depende de: desenvolver rápido com baixo custo com alta qualidade

Preocupações da Engenharia de Software Qualidade do processo Qualidade do produto Necessidades do Negócio

Três Forças no Desenvolvimento de Software Processo Tecnologia Pessoas

Processo de Software: Definição Conjunto de atividades, métodos e práticas utilizadas na produção e desenvolvimento de software. (Humphrey 1989) Conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações que as pessoas usam para desenvolver e manter o software e os produtos associados (por exemplo: planos de projeto, documentos, código, casos de teste e manuais de usuário) (IEEE Std 610)

Processos devem ser: tecnologicamente competitivos, adaptáveis e adequados com relação ao tempo capazes de produzir produtos que atingem as necessidades do cliente e do negócio adequados à cultura organizacional

Motivação para o Processo de Software Qualidade do processo Aumento da qualidade do produto Diminuição do retrabalho Maior produtividade Redução do tempo para atender o mercado Maior competitividade Maior precisão nas estimativas

Processo Imaturo Características Ad hoc - Improvisado Fortemente dependente dos profissionais Indisciplinado Consequências pouca produtividade qualidade de difícil previsão alto custo de manutenção risco na adoção de novas tecnologias

Processo Maduro Características Processo conhecido por todos Apoio visível da alta administração Auditagem da fidelidade ao processo Medidas do produto e do processo Adoção disciplinada de tecnologias Consequências papéis e responsabilidades claramente definidos acompanhamento da qualidade do produto e da satisfação do cliente expectativas para custos, cronograma, funcionalidades e qualidade do produto são usualmente alcançadas

Principais Normas para Processo de Software ISO/IEC 12207:2008 IEEE Std 12207:2008 ISO/IEC 15504

ISO/IEC 12207:2008 IEEE Std 12207-2008 Systems and Software Engineering - Software Life Cycle Processes Framework para processos de ciclo de vida Contém processos, atividades e tarefas que devem ser aplicadas durante a aquisição de sistemas que contém software, produtos de software stand-alone, serviços de software e durante o fornecimento, desenvolvimento, operação e manutenção de produtos de software

PROCESSOS NO CONTEXTO DO SISTEMA Processos de Acordo Aquisição Fornecimento Processos Organizacionais de Apoio aos Projetos Ger. do Modelo de Ciclo de Vida Ger. da Infraestrutura Ger. do Portfolio de Projetos Ger. de Recursos Humanos Ger. da Qualidade Processos do Projeto Planejamento do Projeto Avaliação e Controle do Projeto Ger. de Decisão Ger. de Riscos Ger. de Configuração Ger. de Informações Medição Processos Técnicos Def. de Requisitos Análise de Req. do Sistema Projeto da Arq. do Sistema Implementação Integração do Sistema Teste de Qualif. do Sistema Instalação do Software Apoio à Aceitação do Software Operação do Software PROCESSOS ESPECÍFICOS DE SOFTWARE Processos de Implementação de Sw Implementação do Software Análise de Requisitos do Sw Projeto da Arq. de Software Projeto Detalhado do Software Construção do Software Integração do Software Teste de Qualif. do Software Processos de Apoio de Sw Ger. da Docum. do Software Ger. de Config. do Software Garantia da Qualidade do Sw Verificação do Software Validação do Software Revisão do Software Auditoria do Software Resolução de Problemas do Sw Processos de Reutilização de Software Manutenção do Softwre Descarte do Software Engenharia de Domínio Ger. de Ativos Reutilizáveis Ger. do Programa de Reutilização

Norma ISO/IEC 15504 Framework para Avaliação e Melhoria de Processos

ISO/IEC 15504 [1] Visão geral e vocabulário [2] Estrutura para medição de capacidade de processo, composta por seis níveis de capacidade(0 a 5) [2] Requisitos para um processo de avaliação de processo [2] Requisitos para modelos de referência de processo [2] Requisitos para modelos de avaliação de processo [2] Requisitos para verificação de conformidade de uma avaliação normativo [3] Guia para avaliação de processo [3] Orientações para qualificação de avaliadores competentes [3] Exemplo de atividades de um processo de avaliação [4] Guia para utilização dos resultados de uma avaliação de processo, para melhoria ou determinação de capacidade [5] Exemplo de um modelo de avaliação de processo [6] Exemplo de um modelo de avaliação de processos de ciclo de vida (RT) [7] Avaliação da maturidade organizacional (RT)

CMMI-DEV (2006) Modelo de maturidade para processos de software Desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) Evolução do CMM

Níveis de Maturidade CMMI 5 Implantação de Inovações na Organização Análise e Resolução de Causas de Problemas e Defeitos 4 Desempenho do Processo Organizacional Gerência Quantitativa do Projeto 2 3 Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional Definição do Processo Organizacional Gerência Integrada de Projetos Treinamento Organizacional Desenvolvimento de Requisitos Solução Técnica/ Integração do Produto Verificação Validação Análise de Decisão Gerência de Riscos Planejamento de Projetos Monitoração e Controle de Projetos Medição e Análise Gerência de Configuração Garantia da Qualidade do Processo e do Produto Gerência de Acordos com Fornecedores

Maturidade do Processo de Software no Brasil em 2003 No início dos anos 2000, estudos mostraram que: era necessário um esforço significativo para aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras [MCT 2001] nos últimos anos, as empresas de software no Brasil favoreceram a ISO 9000 em detrimento de outras normas e modelos especificamente voltadas para a melhoria de processos de software. Até 2003, na Índia, 32 empresas atingiram o nível 5 do CMM; enquanto a China tinha uma empresa e o Brasil nenhuma [MIT 2003] em 2003, havia apenas 30 organizações no Brasil (a maioria subsidiária de empresas multinacionais) com resultados publicados de avaliações CMM 24 no nível 2, 5 no nível 3, 1 no nível 4 e nenhuma no nível 5. Referências: [MCT 2001] Qualidade e Produtividade no Setor de Software Brasileiro [MIT 2003] Slicing the Knowledge-based Economy in Brazil, China and India: a tale of 3 software industries

Programa MPS.BR Início: Dezembro 2003 Objetivo Melhoria de processo do software brasileiro Alvo principal Pequenas e médias empresas (aproximadamente 73% da indústria de software) Coordenação Geral Sociedade SOFTEX Apoio BID Ministério da Ciência e Tecnologia FINEP SEBRAE

Gerência do Programa MPS.BR Unidade de Execução: SOFTEX Equipe Técnica do Modelo Forum de Credenciamento e Controle Fator Crítico de Sucesso Envolvimento Governo Universidade - Empresa

Modelo de Referência MPS (MR MPS) Base Teórica ISO/IEC 12207:2008 IEEE Std 12207:2008 ISO/IEC 15504-2 Compatibilidade com o CMMI -DEV

Níveis de Maturidade MPS G F E D C Gerência de Decisões Desenvolvimento para Reutilização Gerência de Riscos Desenvolvimento de Requisitos Projeto e Construção do Produto Integração do Produto Verificação Validação Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional Definição do Processo Organizacional Gerência de Recursos Humanos Gerência de Reutilização Gerência de Projetos (evolução) Medição Gerência de Configuração Aquisição Garantia da Qualidade Gerência de Portfólio de Projetos Gerência de Requisitos Gerência de Projetos B A (só evolução da capacidade) Gerência de Projetos (evolução)

Método de Avaliação MPS Base Teórica ISO/IEC 15504-2

Programa MPS.BR: um programa de longo prazo 2008-2010 CONSOLIDAÇÃO DO MPS.BR 2004-2007 IMPLANTAÇÃO DO MPS.BR

Resultados: Documentos Guia Geral: 2009 Guia de Avaliação:2009 Guias de Implementação: 2009 Parte 1: Nível G Parte 2: Nível F Parte 3: Nível E Parte 4: Nível D Parte 5: Nível C Parte 6: Nível B Parte 7: Nível A Parte 8: MR MPS para organizações que adquirem software Parte 9: MR MPS para fábricas de código Parte 10: MR MPS para fábricas de teste Guia de Aquisição:2009

Resultados: Avaliações Realizadas (até 21 set 2009) 70 60 50 40 30 20 10 0 G F E D C B A 173 avaliações publicadas 74% pequenas e médias organizações 2005-2007: 26% grandes 72 organizações organizations 2008-2011: 101 organizations until Sep 21, 2009 2005-2007: 72 organizações avaliadas 2008-2011: 101 organizações avaliadas (até 21 set)

Resultados: Formação de Pessoal 3.718 pessoas assistiram a cursos MPS em todas as regiões do Brasil 1.120 pessoas aprovadas em provas MPS 19 Instituições Implementadoras 137 consultores de implementação credenciados 10 Instituições Avaliadoras 51 avaliadores credenciados 2010: início Curso Especialização em Engenharia e Qualidade de Software com MPS.BR em várias regiões coordenado pela SOFTEX

Resultados: Desempenho de Organizações que adotaram o MPS imps: informações para acompanhar e evidenciar a variação de desempenho de empresas que adotam o MPS Resultados 2008: 123 questionários válidos Satisfação com o MPS Retorno do Investimento Implementando Avaliando Nível G Nível F Nível E-A Nível G Nível F Nível E-A

Resultados: Melhoria de processos multi-modelos ISO 9001 CMMI MPS Avaliação conjunta MPS/CMMI Synos: avaliação conjunta CMMI N3 e MPS C Avaliação complementar MPS após avaliação CMMI ZCR: avaliação complementar MPS F após CMMI N2

Perspectivas: Resultados Esperados para 2008-2010 - Consolidação do MPS.BR - Meta 1 (técnica) Criação e aprimoramento do modelo MPS Resultados Esperados 2008-2010 1. Guias do MPS.BR: suíte 2.0 (em conformidade com a nova ISO/IEC 12207:2008 Software life cycle processes e a ISO/IEC 15504-2:2003 Process assessment Part 2: Performing an assessment) 2. Cursos e Provas do MPS.BR: 2.200 participantes de cursos e 600 aprovados em provas (adicionais) 3. Instituições Implementadoras: 30 II (total) 4. Instituições Avaliadoras: 15 IA (total) 5. Consultores de Aquisição: 30 CA (total)

Perspectivas: Resultados Esperados para 2008-2010 - Consolidação do MPS.BR - Meta 2 (mercado) Disseminação e adoção do modelo MPS, a um custo razoável, em todas as regiões do país Resultados Esperados 2008-2010 1. + 300 empresas no Brasil (a confirmar) com MR-MPS implementado (12 meses) e avaliação MA-MPS (3 meses subsequentes), das quais 220 empresas nos níveis G-F (base da pirâmide) e 80 empresas nos níveis E-D-C (meio da pirâmide) 2. MPS.BR: Lições Aprendidas (com a gestão do programa MPS.BR, organização de grupos de empresas MPS.BR, implementação e avaliação MPS em empresas): publicação de documento-síntese com 40-50 páginas (Português, Espanhol e Inglês) 3. MPS.BR: Resultados de Desempenho (de organizações que adotaram o modelo MPS, em categorias tais como custo, prazo, qualidade, satisfação do cliente e ROI, além de pesquisa de satisfação com o modelo MPS): publicação de documento-síntese com 20-25 páginas contendo os resultados da pesquisa imps 2008 (Português) 4. Seminário Internacional do MPS.BR (SI-MPS.BR), no dia 27OUT2008 em Campinas, Brasil, para apresentar a representantes do BID e de países latinoamericanos os resultados alcançados e lições aprendidas no programa MPS.BR

Conclusão: Modelo MPS - Melhoria de Processo de Software 1. A adoção do Modelo MPS está acelerando no Brasil, com aceitação pelo mercado nas mesmas condições de modelos equivalentes 2. O Modelo MPS foi criado de acordo com a realidade das empresas brasileiras, visando sua implementação e avaliação a um custo razoável 3. A criação e aprimoramento do Modelo MPS só foi possível com o envolvimento de uma equipe competente (ETM Equipe Técnica do Modelo), que conta com experientes colaboradores de renomadas instituições, resultando em grande agregação de valor e impacto tecnológico 4. O Modelo MPS tem propiciado amplo debate e aprendizado no Brasil sobre Melhoria de Processo de Software, com mudança cultural significativa 5. A receptividade do Modelo MPS é extraordinária: em todas as regiões brasileiras (SU, SE, CO, NE e NO) em organizações de diferentes portes, privadas e governamentais, sobretudo nas PMEs

Conclusão: MPS.BR - um programa mobilizador 1. No período 2004-2007 (etapa de Implantação do Programa MPS.BR) os resultados alcançados foram excelentes, superando os resultados esperados e atingindo o propósito de melhoria dos processos de software nas organizações que adotaram o Modelo MPS 2. O Programa MPS.BR é um empreendimento magno no setor de software brasileiro, com forte interação Universidade-Empresa-Governo 3. O Programa MPS.BR é, sobretudo, um grande esforço de capacitação nacional (de pessoas, instituições e organizações interessadas no Modelo MPS) visando melhorar continuamente os processos de software nas empresas, sua capacidade de inovar e de competir no mercado local e global 4. O Programa MPS.BR é um programa mobilizador. Dicionário Aurélio: mobilizar é motivar, mover, agir em prol de (causa, campanha, movimento, etc)