Educação Financeira As Cinco Regras mais Importante da Educação Financeira para Enfrentar a Crise. A Terceira é a Minha Favorita Flávio José de Almeida Ferreira Fevereiro/2016
Sumário Introdução... 3 Educação Financeira... 4 Objetivos da Educação Financeira... 5 5 Regras importantes da Educação Financeira... 5 Ciclo de um Planejamento Financeiro... 8 A Segunda Regra: Crie um Colchão de Liquidez ou Colchão Econômico... 9 A Terceira é a Minha Favorita... 10 A Quarta Regra: Evite ter dívidas... 10 A Quinta Regra: Diversifique as aplicações... 11 Referência Bibliográfica... 11
Introdução Esta é o primeiro ebook de uma série sobre Educação Financeira, um assunto que acredito ser de suma importância para sociedade brasileira, principalmente na crise em que vivemos. Infelizmente, as reportagens sobre o tema não são nada animadoras. Estamos vivendo uma das piores crises econômicas, o ano de 2016 ficará na História Brasileira: será o segundo ano de recessão, o que não acontece deste a década de 1930 (O globo Economia 27-12-2015). O cenário é de plena recessão: inflação de 10,67 % ao ano, INPC de 11,28 % ao ano, uma taxa SELIC de 14,25 % ao ano e, um alto índice de desemprego. De acordo com os economistas, o brasileiro deverá conviver com outros vilões do orçamento doméstico, além do aumento da energia elétrica, como a inflação dos serviços; um aumento da educação e da empregada doméstica influenciada pelo aumento do salário mínimo (11,67%). Vem por aí, ainda, um ano de incertezas, influenciados pela taxa de câmbio e pelo clima inflacionário. Devido a este cenário da economia brasileira, fui motivado a escrever este assunto para ajudar as pessoas a enfrentarem a crise econômica que assola o país. Fiz vários cursos, li vários artigos e livros sobre o tema e, com a experiência adquirida nesta área, elaborei esta série. No final de cada ebook, deixo o meu contato com objetivo de ter um retorno sobre o assunto abordado. Este feedback é importante para saber se estou atendendo às perspectivas e melhorar o objetivo proposto que é administrar bem o seu dinheiro, ou melhor, para manter a vida em equilíbrio. 3
Educação Financeira Educação financeira pode ser definida como o processo pelo qual consumidores e investidores melhoram sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros, obtêm informação e instrução, desenvolvem habilidades e confiança para fazerem escolhas mais conscientes e, assim, adotarem ações para seu bem-estar. (Fonte: OCDE). Educação Financeira = Disciplina / Qualidade de Vida. Uma típica escolha financeira 4
Objetivos da Educação Financeira 1. Ensinar os conceitos básicos de educação financeira com a finalidade de definir antecipadamente o que fazer com o dinheiro. 2. Saber consumir, poupar, planejar sua vida financeira, ou seja, administrar bem seu dinheiro para manter a vida em equilíbrio. (Disciplina / Qualidade de vida). 5 Regras importantes da Educação Financeira 1. Planejamento Financeiro (Disciplina) registrar as receitas e despesas; 2. Poupe conceito => Colchão de Liquidez (investimento que tenha maior segurança e liquidez) ou Colchão Econômico => Reserva financeira p/ emergência. 3. Ganhe + dinheiro investir na educação (conhecimento) o melhor investimento é investir em você mesmo. 4. Evite ter dívidas 5. Diversifique as aplicações => Reduzir o risco 5
A Primeira Regra: Planejamento Financeiro É decidir antecipadamente o que fazer com o dinheiro. O Planejamento financeiro familiar é mais do que controlar o dinheiro pessoal, é um plano de vida e, por isso, é necessário o envolvimento de todos os familiares na elaboração e execução do orçamento. É como um bom plano de voo ou roteiro de viagem: Onde estamos? Para onde queremos ir? Qual a melhor rota (caminho)? Quais os planos alternativos (plano B)? Para elaborar um bom planejamento financeiro, é necessário ter uma estratégia (planejamento objetivos claros), disciplina e possuir um orçamento (que será uma bússola para o planejamento financeiro); Questionamento - Eu posso? - Eu preciso? - Tem que ser agora? O planejamento financeiro precisa de estímulo, por isso precisa de objetivos e prioridades de vida. Ação = Razão + Emoção (Pensa no futuro e) (Pensa no presente e esquece o presente) esquece o futuro) Existem dois tipos de Agentes Econômicos: - Deficitários - gastadores - Superavitários quem economiza, possui receita superior aos gastos. Para planejar precisamos de um plano de voo. O Plano de voo é o primeiro recurso usado para planejar as estratégias financeiras de uma família. 6
Para construir esse plano de voo, comece elegendo o piloto da sua família. Para que o seu plano de voo seja associado com qualidade de vida e felicidade, é preciso que exista algo ou alguém na família capaz de comandar o equilíbrio dos desejos de consumo, prioridades e gastos sociais. Seguem algumas perguntas para que possa ser eleito o planejadorpiloto da família: 1. Você é quem decide ou toma a iniciativa nas discussões sobre as prioridades e os propósitos financeiros da família? - dialogando, ponderando e respeitando as diferenças? 2. Você é quem avalia a relação "necessidade-oportunidadepossibilidade"? 3. Vocês é quem provoca as reuniões periódicas sobre os gastos, com foco no plano de voo da família? Se você respondeu sim para a maioria destas questões, você é um planejador (piloto) nato e, provavelmente, o piloto da vida financeira da família. Se você não conseguiu responder sim a todas essas questões, entenda que, o fato de muitas famílias não fazerem o controle financeiro, não é por acharem mexer com números algo "chato" e sim por não terem um planejador financeiro (piloto) disposto a desenvolver esta tarefa. 7
Ciclo de um Planejamento Financeiro Estabeleça objetivos e metas financeiras (Plano de Voo) Planeje seus ganhos e gastos (tenha um orçamento) Envolva todas as pessoas neste Plano de Voo. A família por exemplo. Avalie e mude hábitos de consumo sempre revendo o orçamento (com foco no Plano de Voo) 8
A Segunda Regra: Crie um Colchão de Liquidez ou Colchão Econômico O importante, antes de aplicar a segunda regra, é ter um planejamento financeiro, ou seja, um orçamento para controlar os gastos e, consequentemente o que sobrar do seu orçamento criar um colchão de liquidez ou colchão econômico com a finalidade de evitar dívidas (quarta regra). Por exemplo: Evitar o uso do limite do cheque especial e do cartão de crédito com juros respectivamente de 287 % ao ano e 431,04 % ao ano. (Juro do cheque especial fecha 2015 no maior patamar em quase 21 anos O globo 27/01/2016). O colchão de liquidez é quando aplica em um investimento que tem maior liquidez e segurança, é o caso da poupança. Atualmente, se faz um colchão econômico quando se aplica em mais de um investimento, não precisa de maior liquidez e segurança. No meu caso, aplico na poupança (maior liquidez e segurança) e CDB (maior rentabilidade do que a poupança e segurança), adotando a quinta regra (diversifique as aplicações). Exemplo: R$ 2.000,00 de despesas => valor do colchão de liquidez => 3 x valor de despesas/mês. (este valor cada um estipula, entretanto o ideal é ser seis (6) vezes, alguns analistas consideram que seis meses seria ideal porque é o tempo médio para encontrar um emprego). R$ 10.000,00 valor do investimento - R$ 4.000,00 - valor p/ investir em renda variável R$6.000,00 fica no colchão liquidez 9
A Terceira é a Minha Favorita Acredito que esta regra é a mais importante, porque investir em você mesmo não é despesa e sim investimento. Você está se qualificando, se valorizando, e isto é importante para o crescimento profissional. Posso citar o meu exemplo, sou um estudioso na área da educação financeira, mesmo não fazendo faculdade financeira, entretanto tenho conhecimento e experiência. Os conhecimentos fui adquirindo através dos cursos e eventos que participei em várias Instituições como a Bolsa de Valores, Escola de Educação Financeira e Universidade Federal Fluminense e, ao praticar esses conhecimentos( por exemplo, investir em ações), fiz operação de compra, venda e aluguel de ações, comprei debêntures, título público (tesouro direto), CDB, fundo de câmbio e outros investimentos. Consequentemente adquiri uma vasta experiência, podendo até dar dicas importante nesta área, e esta é a proposta da coleção de ebook que estou elaborando. Infelizmente este é o momento para o lançamento, em plena crise econômica. Uma dica importante, a maioria dos cursos que participei foi gratuita. Algumas instituições possuem ótimos cursos nesta área. Posso citar: - Escola de Educação Financeira da Rio Previdência https://www.rioprevidencia.rj.gov.br/escolafinanceira/index.htm - BmfBovespa http://www.bmfbovespa.com.br/pt-r/educacional/cursos/cursos.aspx?idioma=ptbr A Quarta Regra: Evite ter dívidas Usar o limite de cheque especial ou o crédito rotativo com juros elevados (287 % ao ano limite do cheque especial / 431,04 % - cartão de crédito), com certeza irá estourar o orçamento, tornando difícil a quitação da dívida. Por exemplo: Se usar R$ 1.000,00 do limite do cheque especial com juros de 287% ao ano, terá uma dívida de R$ 3.870,00 após um ano de empréstimo, se deixar de pagar o cartão de crédito neste valor, então a dívida do cartão será de R$ 5.310,40 após um ano.por isso, é importante evitar dívidas devido aos elevados 10
juros que as instituições financeiras estão oferecendo. Segundo um levantamento feito pela consultoria Economatica para a BBC Brasil, a rentabilidade dos bancos brasileiros foi de 18,23% em 2014, mais do que o dobro dos bancos americanos (7,68%). A Quinta Regra: Diversifique as aplicações Todo ano, utilizo a estratégia de diversificar as aplicações, ou seja, não coloco os ovos na mesma cesta com a finalidade de reduzir o risco. Como a poupança rendeu 8,07% em 2015 e foi engolida pela inflação de 10,57 %, então a poupança não foi um ótimo investimento, por esse motivo em 2015, investi em CDB (investimento de baixo risco) e fundo cambial (investimento de alto risco). Poderia também adotar vários tipos de estratégia como investir em CDB préfixado e pós-fixado (investimento de baixo risco). Esta diversificação é importante para reduzir o risco, se o investimento de CDB pré-fixado não render satisfatoriamente então será compensado pelo pós-fixado, porque os dois diferem da política de rendimento, ou seja, o pré-fixado está apostando na queda de juros (taxa Selic) enquanto o pós-fixado aposta na elevação de juros (taxa Selic). Referência Bibliográfica Finanças Pessoais (Família) - curso gratuito - BmfBovespa http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/cursos/financaspessoais.aspx?idioma=pt-br Escola Educação Financeira da Rio Previdencia https://www.rioprevidencia.rj.gov.br/escolafinanceira/index.htm Contato: Flaviojafef@gmail.com 11