Guerra da Coréia (1950 1953): Prof. ALEX MENDES. Risco de guerra atômica. Sem vencedores. Crianças refugiadas da Guerra da Coréia.

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Transcrição:

Guerra da Coréia (1950 1953): Coréia do Norte (Com.) X CHI + URSS pró norte. Coréia do Sul (Cap.) EUA + ONU pró sul. Prof. ALEX MENDES Risco de guerra atômica. Sem vencedores. Crianças refugiadas da Guerra da Coréia. 1

CORÉIA DO NORTE Ditador Kim Jong Il Crise econômica com o fim da URSS Apoio da China Chantagem para com o ocidente Teste nuclear em 2006 Grupo dos 6: Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão, China, Estados Unidos e Rússia Fim do apoio em 2008 Teste de mísseis Teste nuclear em 2009 Nova sanção econômica do Conselho de Segurança da ONU Em 1984, Kim Jong II herdou o poder do pai, Kim II sung, considerado o presidente eterno desde 1948. Aos 68 anos, não aparece em público há 15 anos e tem um histórico de corrupção e tirania. Sofreu um derrame cerebral em 2008 e seu provável sucessor deve ser Kim Jon um, de 26 anos, filho caçula do ditador, considerado imaturo e incapaz de manter o regime. 2

Política É o país mais fechado do mundo. O governo ditatorial divide a população em três: entre 20% e 30% são leais; aproximadamente 60% são considerados neutros, e entre 10% e 20% são tidos como reacionários ou hostis. As autoridades se utilizam desta classificação para decidir quem pode cursar a universidade ou quanto alimento irá receber, por exemplo. Os norte coreanos não podem ler jornais, revistas, ou livros estrangeiros, e jornalistas apenas podem entrar no país com a autorização do governo, uma tarefa praticamente impossível. Economia O PIB do país corresponde a 3,1% do PIB sul coreano. A economia está estagnada há quase quinze anos. A desnutrição da população, p,que sofre com a fome crônica há doze anos, fica evidente de todas as formas, como na avaliação da estatura dos norte coreanos, que são, em média, sete centímetros mais baixos que os coreanos capitalistas. Apoio Externo O país quase não mantém relações exteriores, apesar de receber ajuda financeira e humanitária. No último mês, a ONU exigiu que Pyongyang prossiga com as negociações diplomáticas com a Coréia do Sul, Japão, EUA, Rússia e China. A China, aliada da Coréia do Norte, condenou formalmente o país pela realização de testes nucleares, mas não deve aceitar medidas mais duras contra o vizinho, mesma posição que deve adotar a Rússia. Situação atuação Manobras da marinha americana com a sul coreana Troca da ditadura militar na Coréia do Norte Disputa pela ilha Amarela (Yeonpyeong) O ataque de artilharia da Coréia do Norte contra a ilha habitada de, na Coréia Yeonpyeong do Sul, que matou pelo menos quatro sul coreanos, os dois militares e dois civis, na última terça feira está sendo considerado um dos piores incidentes entre os dois países desde 1953, quando a Guerra da Coréia terminou, sem um tratado de paz. A Coréia do Sul pediu que a China ajude mais na resolução da crise com a Coréia do Norte. 3

GUERRA CAMBIAL Origem do termo "guerra cambial O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o primeiro a falar em "guerra cambial". Mantega acusou países asiáticos, além de Estados Unidos e Europa, de subvalorizarem suas moedas para aumentar os ganhos com as exportações. Quando a moeda de um país está subvalorizada, ela torna o produto fabricado internamente mais barato e mais atraente, porque ele pode ser vendido por menos dólares que serão trocados por mais moeda interna. Relações comerciais brasileiras: quem perde e quem ganha Perdas Exportadores, porque quanto menor for a taxa de câmbio, mais caros ficarão, em dólares, os produtos brasileiros vendidos no mercado internacional. Perda de competitividade e de mercados estrangeiros. As exportações do país perdem espaço para os concorrentes que não estão com suas moedas internas valorizadas. 4

Indústria nacional também sofre com a concorrência dos importados, que contam com as vantagens do câmbio e, muitas vezes, têm preço mais convidativos que os produtos nacionais. Ganhos Situação brasileira O Brasil recebe uma enxurrada de dólares em virtude de vários fatores (economia estabilizada, mercado consumidor em ascensão, taxas de juros elevadas, etc.) Importadores de produtos estrangeiros, uma parte da indústria que compra maquinário e tecnologia no mercado externo Turistas brasileiros que viajam ao exterior, porque todos estão usando menos reais na troca por dólares. Quais as perspectivas para o câmbio? Para o curto prazo, a maior parte dos analistas financeiros aposta que o dólar vai continuar em queda. O governo brasileiro já pôs em prática algumas medidas para tentar conter a queda da moeda americana, como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras i (IOF) sobre a renda fixa, de 2% para 6%, e o aumento, de 0,38% para 6%, do imposto sobre a chamada margem de segurança das operações com derivativos* *Trata se de um depósito que funciona como garantia para contratos com dólar futuro. A margem de segurança dos contratos de dólar no mercado futuro oscila entre 10% e 15%. 5

Estados Unidos x China A China há alguns anos tem praticado como política de Estado a manutenção do Yuan subvalorizado, o que é mais um fator a estimular a invasão de produtos chineses no mundo. Há três anos, a China iniciou uma flexibilização da moeda, mas que tem sido considerada tímida. Em outubro, sob pressão internacional, o Banco Central da China surpreendeu com a primeira elevação das taxas de juros em anos. Já os Estados Unidos, para agilizar sua saída da recessão, anunciaram na semana passada o afrouxamento quantitativo, pelo qual o Fed (o BC americano) vai recomprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro americano. O objetivo é que os bancos usem esses recursos para conceder mais crédito aos consumidores. Com mais dólares no mercado, a moeda americana tende a ficar ainda mais barata, e o real, mais valorizado. O que o Brasil propõe no G 20? O ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer que o Fundo Monetário Internacional (FMI) crie um índice para medir os desvios da taxa de câmbio em relação ao que seria o ideal. Essa será a proposta brasileira na reunião do G 20 (grupo que reúne as 20 principais economias do mundo). Trata se de uma forma de fazer com que todos os países envolvidos na atual guerra cambial sejam passíveis de punição, e não apenas a China, apontada como principal responsável pelos desequilíbrios no comércio exterior hoje. ANTECEDENTES Áreas dominadas pela marginalidade com a ausência do Estado Má formação/remuneração do policial Corrupção Polícia violenta e não cidadã Sistema prisional inadequado Legislação ultrapassada e inadequada Judiciário lento Sociedade leniente com pequenas infrações 6

Situação Marginalidade contrariada pela presença dos chefes em presídios federais ordena uma série de ataques na cidade do Rio de Janeiro Transferência dos líderes do tráfico para o presídio federal de Rondônia Coordenação de forças entre as diversas esferas de governo (municipal, estadual e federal) Instalação das Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas cariocas Reação do Estado Ocupação territorial das áreas de refúgio dos narcotraficantes: Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro 7

Mantidas as operações da polícia, com apoio das Forças Armadas, há possibilidade de expurgar o tráfico de regiões estratégicas. Vence se uma batalha, mas a guerra continua, travada com um inimigo íntimo: as milícias. Criam dificuldade para vender facilidade. Tomaram os morros de facções criminosas e passaram a controlar o fornecimento de água, energia elétrica e TV a cabo clandestinas, a venda de gás de cozinha e serviços de segurança e transportes. Comandadas por militares, ex militares, policiais e expoliciais, as organizações criminosas já dominam 96 favelas cariocas. Os milicianos foram, a princípio, bem recebidos pelos moradores. Houve um apoio até maior do que o esperado às milícias. Aos poucos, os novos chefes do morro passaram a extorquir comerciantes e moradores, obrigá los a consumir os serviços que ofereciam. Percebeu se que era só mais uma forma de domínio territorial A zona oeste está na mão dos milicianos. A única favela que a polícia tomou das milícias foi a do Batan, em Realengo, após o sequestro e tortura de uma equipe de jornalistas que estavam infiltrados na região. Os morros dominados por traficantes foram escolhidos como alvo prioritário das autoridades por serem mais numerosos e pelo poder de dano à ordem pública das facções criminosas. Eles têm o poder de parar a cidade. De 2000 a 2009, queimaram mais de 800 ônibus no Rio. As milícias são algo muito mais complicado de se enfrentar. Eles estão dentro da polícia, têm representação na política. 8

O relatório final da CPI das Milícias, capitaneada pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL RJ), na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, recomenda ainda medidas como a regulamentação e o controle pelo Estado do transporte alternativo e a criação de um convênio da Agência Nacional do Petróleo com o Corpo de Bombeiros para fiscalização da venda ilegal de gás. ANTECEDENTES: COP-15 Oque está sendo discutido? Transferência de tecnologia limpa dos países desenvolvidos aos em desenvolvimento. Mobilização e disponibilização de recursos financeiros para enfrentar as questões de mudança do clima. Adaptação: colocar em funcionamento um fundo para auxílio a países vulneráveis para combater as conseqüências do aquecimento global. Definição a respeito do percentual da redução das emissões de gases de efeito estufa a partir do final do primeiro período do Protocolo de Kyoto. De acordo com a decisão da COP 15, as negociações se estenderão até a COP 16, em dezembro de 2010, no México. Até lá, os países desenvolvidos terão que assumir novas metas de redução de emissões. O documento gerado pelo encontro aponta a necessidade de manter a temperatura em 2 graus, mas não menciona metas de redução de emissões, nem globais nem individuais o que era o grande objetivo do encontro e o que causou frustração. Criação de um fundo global de US$ 100 bi até 2020 9