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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

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COMISSÃO DO CONCURSO DECISÃO

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Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº RS (2005/ ) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº DF ( ) : MINISTRA LAURITA VAZ

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Transcrição:

RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : MARIA JEANETE FORTES SILVA ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO RECORRENTE : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO (EM CAUSA PRÓPRIA) T. ORIGEM : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ IMPETRADO : PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO DE JUIZ SUBSTITUTO DO ESTADO DO PIAUÍ E OUTROS RECORRIDO : ESTADO DO PIAUÍ EMENTA ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA ORAL. SUBJETIVISMO. CONDIÇÃO INERENTE AO EXAME. OFENSA AO PRINCÍPIO DA IGUALDADE. INEXISTÊNCIA. RECURSO IMPROVIDO. 1. O caráter subjetivo é inerente ao exame oral, sendo certo que a fluência da prova guarda relação direta com o domínio que o candidato possui sobre a matéria e com suas características pessoais. Dessa forma, o maior ou menor tempo utilizado para sua realização depende das características de cada candidato, situação que não fere o princípio da igualdade. 2. A prova oral não se presta exclusivamente à averiguação dos conhecimentos técnicos do candidato, buscando, também, a análise de seu equilíbrio emocional, experiência e fluência verbal, fatores relevantes para o exercício da profissão de Juiz de Direito. O uso de tais critérios sem previsão no edital não compromete sua legalidade, vez que são próprios dos exames orais. 3. O Poder Judiciário não tem poderes para substituir a banca examinadora, mas tão-somente para averiguar a legalidade dos critérios por ela adotados. 4. Recurso ordinário improvido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso. Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro José Arnaldo da Fonseca. Sustentou oralmente: Dr. Virgílio Bacelar de Carvalho (P/ RECTES) Brasília (DF), 28 de junho de 2005 (Data do Julgamento) MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA Relator Documento: 562587 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/08/2005 Página 1 de 5

RELATÓRIO MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA: Trata-se de recurso ordinário em mandado de segurança interposto por MARIA JEANETE FORTES SILVA e VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO, com fundamento no art. 105, II, "b", da Constituição Federal, contra acórdão que denegou a segurança pleiteada para que fosse anulado o ato de aplicação das provas orais do concurso para Juiz Substituto do Estado do Piauí ou, subsidiariamente, fosse afastado seu caráter eliminatório. Sustentam os recorrentes, em suma, que a violação ao edital do concurso só foi constatada quando da aplicação das provas orais, realizadas com base em critérios subjetivos, situação que violaria direito líquido e certo à participação no certame em condições de igualdade com os demais candidatos. Alegam que os preceitos utilizados não foram previamente estabelecidos, tendo sido apreciados fatores tais como as características pessoais, a fluência verbal e o estado emocional do candidato no momento da avaliação, o que conduziu a tempo e quantidade de perguntas diversos para cada candidato, em ofensa ao princípio da igualdade. A Subprocuradoria-Geral da República manifestou-se pelo improvimento do recurso (fls. 231/234). É o relatório. Documento: 562587 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/08/2005 Página 2 de 5

EMENTA ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA ORAL. SUBJETIVISMO. CONDIÇÃO INERENTE AO EXAME. OFENSA AO PRINCÍPIO DA IGUALDADE. INEXISTÊNCIA. RECURSO IMPROVIDO. 1. O caráter subjetivo é inerente ao exame oral, sendo certo que a fluência da prova guarda relação direta com o domínio que o candidato possui sobre a matéria e com suas características pessoais. Dessa forma, o maior ou menor tempo utilizado para sua realização depende das características de cada candidato, situação que não fere o princípio da igualdade. 2. A prova oral não se presta exclusivamente à averiguação dos conhecimentos técnicos do candidato, buscando, também, a análise de seu equilíbrio emocional, experiência e fluência verbal, fatores relevantes para o exercício da profissão de Juiz de Direito. O uso de tais critérios sem previsão no edital não compromete sua legalidade, vez que são próprios dos exames orais. 3. O Poder Judiciário não tem poderes para substituir a banca examinadora, mas tão-somente para averiguar a legalidade dos critérios por ela adotados. 4. Recurso ordinário improvido. VOTO MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA (Relator): O caráter subjetivo é inerente ao exame oral, sendo certo que a fluência do candidato, ao realizar tal prova, guarda relação direta com o seu domínio sobre a matéria e com suas características pessoais. Dessa forma, o maior ou menor tempo utilizado para sua realização depende de tais características, situação que não fere o princípio da igualdade, vez que impossível fixar precisa e rigorosamente um período absolutamente uniforme de realização da prova para todos os concorrentes. Não restou demonstrado, portanto, o tratamento desigual entre os candidatos a ensejar o writ. Ademais, como se sabe, a prova oral não se presta exclusivamente à averiguação dos conhecimentos técnicos do candidato, mesmo porque esses já são avaliados nos testes escritos. Destarte, o exame oral busca, também, a análise do equilíbrio emocional, da experiência e da fluência verbal do candidato, fatores relevantes no exercício da profissão de Juiz de Direito. O uso de tais critérios sem previsão no edital não compromete sua legalidade, vez que são inerentes aos exames orais. Incabível, por outro lado, verificar, judicialmente, o desempenho do candidato no certame, vez que o Poder Judiciário não tem poderes para substituir a banca examinadora, mas Documento: 562587 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/08/2005 Página 3 de 5

tão-somente para averiguar a legalidade dos critérios por ela adotados. Nesse sentido: RMS 10.336/RO, Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES, Sexta Turma, DJ 16/11/1999, p. 233. Ressalte-se, por fim, que os recorrentes só se insurgiram contra a falta de critérios previamente estabelecidos para a prova oral em especial, contra a ausência de menção sobre o tempo mínimo para realização da prova e sobre o número de questões após suas reprovações. Registre-se, contudo, que, fosse o inconformismo efetivamente voltado contra as regras do certame, e não contra seu resultado, teriam-se manifestado os recorrentes na oportunidade em que tiveram acesso a elas, antes da realização do exame. Agindo de forma diversa, presume-se que, ao menos, em um primeiro momento, aceitaram tais normas, submetendo-se a elas. Ante o exposto, nego provimento ao recurso ordinário. É o voto. Documento: 562587 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/08/2005 Página 4 de 5

CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2004/0137821-1 RMS 19022 / PI Número Origem: 20012373 PAUTA: 28/06/2005 JULGADO: 28/06/2005 Relator Exmo. Sr. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. BRASILINO PEREIRA DOS SANTOS Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS AUTUAÇÃO RECORRENTE : MARIA JEANETE FORTES SILVA ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO RECORRENTE : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO ADVOGADO : VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO (EM CAUSA PRÓPRIA) T. ORIGEM : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ IMPETRADO : PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO DE JUIZ SUBSTITUTO DO ESTADO DO PIAUÍ E OUTROS RECORRIDO : ESTADO DO PIAUÍ ASSUNTO: Administrativo - Concurso Público - Anulação SUSTENTAÇÃO ORAL SUSTENTOU ORALMENTE: DR. VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO (P/ RECTES) CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Relator. "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso." Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro José Arnaldo da Fonseca. Brasília, 28 de junho de 2005 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: 562587 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 22/08/2005 Página 5 de 5