CENTRO DE VIVÊNCIAS DESPERTAR PARA A VIDA CAPACITAÇÃO EM SAUDE MENTAL Relatório apresentado como pré-requisito parcial para obtenção do certificado do Curso de Capacitação em Saúde Mental junto ao Centro de Vivências Despertar Para a Vida. Organizadora: Leila Landgraf Lucia Lopez Vitória 2015
CAPACITAÇÃO EM SAUDE MENTAL DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Nome: Lucia Helena Baldino Lopez Idade: 59 anos Escolaridade: Superior Completo - Pós Graduada Profissão: Psicóloga E-mail: luciahelenalopez@hotmail.com Local de Trabalho: Centro Empresarial Shopping Praia da Costa, 11 andar, sala 1114, Praia da Costa Vila Velha ES. (...) há sempre um resto de razão no mais alienado dos alienados. ( PINEL) Vitória 2015
1. INTRODUÇÃO Como processo social, as políticas de saúde revestem-se de grande complexidade na sua trajetória e as propostas de reforma dessas políticas encontram um processo lento e entrelaçado por uma diversidade de interesses e consequentes avanços e recuos, em virtude das diferentes forças que se apresentam em cada conjuntura e dos vários projetos diversificados para superar a lógica perversa do capitalismo. (SILVA ATMC, BARROS S, OLIVEIRA MAF) No que diz respeito às políticas de saúde mental, o início do processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil é contemporâneo da eclosão do movimento sanitário, nos anos 70, em favor da mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) Embora contemporâneo da Reforma Sanitária, o processo de Reforma Psiquiátrica brasileira tem uma história própria, inscrita num contexto internacional de mudanças pela superação da violência asilar. Fundado, ao final dos anos 70, na crise do modelo de assistência centrado no hospital psiquiátrico, por um lado, e na eclosão, por outro, dos esforços dos movimentos sociais pelos direitos dos pacientes psiquiátricos, o processo da Reforma Psiquiátrica brasileira é maior do que a sanção de novas leis e normas e maior do que o conjunto de mudanças nas políticas governamentais e nos serviços de saúde. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) A Reforma Psiquiátrica é processo político e social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos
sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública. Compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) Um dos principais desafios da Reforma Psiquiátrica - processo amplo de inclusão social e promoção da cidadania das pessoas com transtornos mentais - é a potencialização do trabalho como instrumento de inclusão social dos usuários dos serviços. Embora os diversos serviços da rede de atenção à saúde mental fomentem a criação de cooperativas e associações e realizem oficinas de geração de renda, estas experiências, mesmo que com ótimos resultados, caracterizam-se ainda por sua frágil sustentação institucional e financeira. O manejo diário destas experiências com o mercado capitalista e com uma sociedade excludente impõe debates práticos e teóricos no cotidiano dos serviços, que vem substituindo aos poucos o componente da antiga reabilitação pelo trabalho, dado no marco asilar. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) Neste contexto, o marco da Economia Solidária, como movimento de luta contra a exclusão social e econômica, surge como parceiro natural para a discussão da exclusão das pessoas com transtornos mentais do mercado de trabalho. De fato, os movimentos da Reforma Psiquiátrica e da Economia Solidária compartilham princípios fundamentais quando fazem a opção ética, política e ideológica por uma sociedade marcada pela solidariedade. É somente no ano de 2004, no entanto, que estes movimentos passam a se encontrar, a se reconhecer e a dialogar, iniciando uma colaboração permanente entre estes campos e entre os integrantes dos movimentos sociais correspondentes, tendo como desafio a reinserção social de egressos de manicômios por meio da construção de empreendimentos solidários e autogestionários. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) A Reforma Psiquiátrica traz o consenso sobre a necessidade de a sociedade conviver de forma mais harmônica com os diferentes e o reconhecimento das potencialidades dessas pessoas, que não estão à margem
do projeto de Nação, que têm capacidade de trabalhar e de produzir. Nos últimos anos, tem ocorrido a valorização, por mérito, de diversas expressões culturais e artísticas de portadores de transtornos mentais. Em todo o País, é possível encontrar artistas usuários de serviços de Saúde Mental produzindo, pintando, gravando, escrevendo, expondo e se expondo, orgulhosos de seus dons e valores. Comercializam telas, livros e CD, o que é, provavelmente, uma segura manifestação de cidadania e pertencimento a esse mundo do mercado que compra e vende arte. (ALVES) Infelizmente a sociedade ainda está longe do consenso sobre essas práticas e valores, mas não há como negar que essa é uma tendência que vem se tornando hegemônica. (PATRIOTA, 2011) 1.1Justificativa Um dos principais desafios para o processo de consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira é a formação de recursos humanos capazes de superar o paradigma da tutela do louco e da loucura. O processo da Reforma psiquiátrica exige cada vez mais da formação técnica e teórica dos trabalhadores, muitas vezes desmotivados por baixas remunerações ou contratos precários de trabalho. Ainda, várias localidades do país têm muitas dificuldades para o recrutamento de determinadas categorias profissionais, geralmente formadas e residentes nos grandes centros urbanos. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) Por esta razão, desde o ano de 2002 o Ministério da Saúde desenvolve o Programa Permanente de Formação de Recursos Humanos para a Reforma Psiquiátrica, que incentiva, apoia e financia a implantação de núcleos de formação em saúde mental para a Reforma Psiquiátrica, através de convênios estabelecidos com a participação de instituições formadoras (especialmente universidades federais), municípios e estados. A partir de 2003, o Ministério instituiu uma estrutura organizativa mais ampla, a Secretaria Nacional de Gestão do Trabalho em Saúde (SGESTES), para enfrentar as necessidades qualitativas e quantitativas de recursos humanos para o SUS. No campo da
saúde mental, existem hoje 21 núcleos regionais em funcionamento, realizando cursos de especialização e atualização para trabalhadores da atenção básica e dos CAPS, e beneficiando profissionais de 15 estados. (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) A cada ano, cerca de 1.500 profissionais participam de cursos de longa duração (mais que 360 horas), e aproximadamente 6.000 trabalhadores de diferentes níveis de escolaridade fazem pelo menos um curso de curta duração (maior que 40 horas). (Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil) O Centro de Vivências Despertar para a Vida é um espaço destinado ao atendimento na área da educação especial, onde o aluno, futuro profissional tem um treinamento que abrange as áreas cognitivas, emocional, técnica e comportamental. O intuito é despertar o respeito por esse portador de deficiência como cidadão integrante de uma sociedade produtiva. (Centro de Vivências Despertar para a Vida) Assim, o Centro de Vivências Despertar para a Vida criou o Projeto de Capacitação em Saúde Mental que tem como objetivo contribuir para formação de profissionais da rede de serviços especializado em saúde mental que atendam pessoas com deficiência no estado do Espirito Santo.(Centro de Vivências Despertar para a Vida) Dessa forma O Centro de Vivências Despertar para a Vida com o Curso de Capacitação em Saúde Mental vem colaborar com a consolidação da Reforma Psiquiátrica, já que um dos grandes desafios da Reforma Psiquiátrica Brasileira é a formação de recursos humanos capazes de superar o paradigma da tutela do louco e da loucura. Portanto o Curso de Capacitação em Saúde Mental é totalmente relevante, visto que com formação adequada o profissional de saúde mental, cuidador, familiar, educador, pode contribuir para que o doente mental possa se desenvolver, ter assegurado o seu bem-estar global e a progressiva inclusão social.
2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Breve História da Loucura Vi-os nus, cobertos de trapos, tendo apenas um pouco de palha para abrigarem-se da fria umidade do chão sobre o qual se estendiam. Vios mal alimentados, sem ar para respirar, sem água para matar a sede e sem as coisas mais necessárias à vida. Vi-os entregues a verdadeiros carcereiros, infectados, sem ar, sem luz, fechados em antros onde se hesitaria em fechar os animais ferozes, e que o luxo dos governos mantém com grandes despesas nas capitais. (ESQUIROL Des métablisseents consacrés aux aliénés en France". 1818). (Psiquiatra francês, Jean-Étienne Esquirol foi discípulo de Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria). Nesse pequeno trecho, Esquirol descreve um estabelecimento destinado aos alienados na França em 1818. A humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Na Renascença, a segregação dos loucos se dava pelo seu banimento dos muros das cidades europeias e o seu confinamento era um confinamento errante: eram condenados a andar de cidade em cidade ou colocados em navios que, na inquietude do mar, vagavam sem destino, chegando, ocasionalmente, a algum porto. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) No entanto, desde a Idade Média, os loucos são confinados em grandes asilos e hospitais destinados a toda sorte de indesejáveis inválidos portadores de doenças venéreas, mendigos e libertinos. Nessas instituições, os mais violentos eram acorrentados; a alguns era permitido sair para mendigar. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) No século XVIII, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, propõe uma nova forma de tratamento aos loucos, libertando-os das correntes e transferindo-os aos manicômios, destinados somente aos doentes mentais.
Várias experiências e tratamentos são desenvolvidos e difundidos pela Europa. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) O tratamento nos manicômios, defendido por Pinel, baseia-se principalmente na reeducação dos alienados, no respeito às normas e no desencorajamento das condutas inconvenientes. Para Pinel, a função disciplinadora do médico e do manicômio deve ser exercida com firmeza, porém com gentileza. Isso denota o caráter essencialmente moral com o qual a loucura passa a ser revestida. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) No entanto, com o passar do tempo, o tratamento moral de Pinel vai se modificando e esvazia-se das ideias originais do método. Permanecem as ideias corretivas do comportamento e dos hábitos dos doentes, porém como recursos de imposição da ordem e da disciplina institucional. No século XIX, o tratamento ao doente mental incluía medidas físicas como duchas, banhos frios, chicotadas, máquinas giratórias e sangrias. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Aos poucos, com o avanço das teorias organicistas, o que era considerado como doença moral passa a ser compreendido também como uma doença orgânica. No entanto, as técnicas de tratamento empregadas pelos organicistas eram as mesmas empregadas pelos adeptos do tratamento moral, o que significa que, mesmo com uma outra compreensão sobre a loucura, decorrente de descobertas experimentais da neurofisiologia e da neuroanatomia, a submissão do louco permanece e adentra o século XX. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) A partir da segunda metade do século XX, impulsionada principalmente por Franco Basaglia, psiquiatra italiano, inicia-se uma radical crítica e transformação do saber, do tratamento e das instituições psiquiátricas. Esse movimento inicia-se na Itália, mas tem repercussões em todo o mundo e muito particularmente no Brasil. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Nesse sentido é que se inicia o movimento da Luta Antimanicomial que nasce profundamente marcado pela ideia de defesa dos direitos humanos
e de resgate da cidadania dos que carregam transtornos mentais. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Aliado a essa luta, nasce o movimento da Reforma Psiquiátrica que, mais do que denunciar os manicômios como instituições de violências, propõe a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidárias, inclusivas e libertárias. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) No Brasil, tal movimento inicia-se no final da década de 70 com a mobilização dos profissionais da saúde mental e dos familiares de pacientes com transtornos mentais. Esse movimento se inscreve no contexto de redemocratização do país e na mobilização político-social que ocorre na época. ( A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Importantes acontecimentos como a intervenção e o fechamento da Clínica Anchieta, em Santos/SP, e a revisão legislativa proposta pelo então Deputado Paulo Delgado por meio do projeto de lei nº 3.657, ambos ocorridos em 1989, impulsionam a Reforma Psiquiátrica Brasileira. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Em 1990, o Brasil torna-se signatário da Declaração de Caracas a qual propõe a reestruturação da assistência psiquiátrica, e, em 2001, é aprovada a Lei Federal 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) Dessa lei origina-se a Política de Saúde Mental a qual, basicamente, visa garantir o cuidado ao paciente com transtorno mental em serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, superando assim a lógica das internações de longa permanência que tratam o paciente isolando-o do convívio com a família e com a sociedade como um todo. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental) A Política de Saúde Mental no Brasil promove a redução programada de leitos psiquiátricos de longa permanência, incentivando que as internações psiquiátricas, quando necessárias, se deem no âmbito dos
hospitais gerais e que sejam de curta duração. Além disso, essa política visa à constituição de uma rede de dispositivos diferenciados que permitam a atenção ao portador de sofrimento mental no seu território, a desinstitucionalização de pacientes de longa permanência em hospitais psiquiátricos e, ainda, ações que permitam a reabilitação psicossocial por meio da inserção pelo trabalho, da cultura e do lazer. (A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental)
CONSIDERAÇÕES FINAIS A política de saúde mental no Brasil ao adotar como eixos principais a desmanicomialização, a organização de rede de serviços de saúde mental substitutivos e o reconhecimento dos direitos de cidadania das pessoas com transtorno mental exigem transformações profundas nos modos de conceber o cuidado e organizar os serviços em confronto com as concepções e estratégias tradicionais, o que implica na definição de novos perfis profissionais (MANGIA; MURAMOTO, 2006). Todo esse processo em curso exige a formação de profissionais dotados de capacidade de reflexão crítica e com competência técnica para se envolverem numa prática de cuidado que se constitua num exercício de transformação para todos os envolvidos: pacientes, profissionais e as redes sociais em volta deles. Só isso permite manter a esperança de construção de uma nova atitude epistemológica e ética frente ao fenômeno da loucura (BEZERRA JR., 2007). Bezerra Jr. (2007) considera que a formação de recursos humanos é um desafio fundamental neste contexto, uma vez que a maior parte dos novos profissionais da rede de atenção à saúde mental é formada por jovens formandos que não passaram pelo processo de luta política e ideológica que envolveu a criação do movimento antimanicomial. Amarante (2008) sugere que os profissionais que trabalham com a complexa questão da saúde mental poderiam e entende-se que deveriam - receber em suas formações, reflexões mais amplas, mais problematizadoras, inclusive sobre a complexidade da existência humana. O profissional de saúde mental e porque não dizer as pessoas, em geral precisa entender que a convicção antimanicomial não nasceu como pura ideologia, mas como consequência de conhecimentos e estudos que ousaram questionar os dispositivos e as estratégias de dominação e anulação
do sujeito que marcaram historicamente a (des)atenção à saúde mental, a exemplo dos hospitais psiquiátricos. (AMARANTE, 2008). Isso implica na necessidade de um processo de formação profissional mais contextualizado, com ênfase em medidas de promoção, prevenção e reabilitação, levando em conta as dimensões sociais, econômicas e culturais da população. (PATRIOTA, 2011) Construir novas formas de atenção de lidar com a loucura e o sofrimento psíquico implica em romper com o modelo biomédico influenciado pela abordagem biológica, individualista e a-histórica - e assumir o modelo psicossocial, que impele a uma abordagem mais complexa, incorporando a influência dos aspectos macrossociais ao fenômeno loucura e isso implica, obrigatoriamente, um repensar os processos de formação dos diferentes atores envolvidos nesse processo. (PATRIOTA, 2011) As transformações propostas pelo complexo campo da Reforma Psiquiátrica brasileira apresentam grandes desafios, especialmente aos profissionais de saúde que cotidianamente têm a tarefa de expandir e consolidar essa mudança. Apesar dos avanços, na prática, os profissionais, nem sempre conseguem deixar de ter como foco principal o controle dos sintomas, dos corpos e das vontades de pessoas diagnosticadas como portadoras de transtornos mentais e a mudança de tal postura passa pela universidade, grande responsável pela formação profissional e que também precisa rever seu papel. (PATRIOTA, 2011) Contudo, o Centro de Vivências Despertar Para a Vida, assumiu esse desafio, e através de sua metodologia própria, fruto de 20 anos de estudos, pesquisas e práticas, busca contribuir para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira, tanto no atendimento na área da educação especial, e com o Curso De Capacitação em Saúde Mental. Acredita se que o Curso de Capacitação Em Saúde Mental oferecido pelo Centro de Vivências Despertar Para a Vida, oportunizou uma aprendizagem reflexiva e crítica com ênfase em uma abordagem psicossocial que busca a reabilitação e inclusão social do portador de sofrimento psíquico.
Sendo assim, cabe aqui parabenizar a toda equipe do Centro de Vivências Despertar para a Vida pelo maravilhoso trabalho que realizam e agradecer pelo oferecimento do Curso de Capacitação em Saúde Mental, que certamente fez toda a diferença. Espera- se que outros cursos sejam oferecidos já que a equipe do Centro de Vivências Despertar para a Vida tem muito a contribuir para a formação dos profissionais das diferentes áreas que lidam com portadores de transtornos mentais.
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