RELATÓRIO 2º TRIMESTRE

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Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

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Transcrição:

RELATÓRIO 2º TRIMESTRE

FPMSMS FUNDO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS DO SUL 2º TRIMESTRE 2014

ÍNDICE CENÁRIO MACROECONÔMICO ------------------------------------------------------------------ 4 CENÁRIO NACIONAL ------------------------------------------------------------------------------- 4 CENÁRIO INTERNACIONAL ----------------------------------------------------------------------- 6 INDICADORES -------------------------------------------------------------------------------------------- 8 DESEMPENHO DOS FUNDOS DA CARTEIRA ---------------------------------------------------- 9 ABRIL ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 MAIO --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 JUNHO ------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 DESEMPENHO POR FUNDOS NO MÊS ---------------------------------------------------------- 12 ANÁLISE TÉCNICA ------------------------------------------------------------------------------------ 13 EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CARTEIRA X RENTABILIDADE MONETÁRIA -------------------------------------------------------------------------------------------- 14 CONCENTRAÇÃO POR FUNDO DE INVESTIMENTOS (JUNHO) -------------------------- 15 LIMITE DE CONCENTRAÇÃO ALOCADO, POLÍTICA DE INVESTIMENTO E RESOLUÇÃO 3.922/10 ------------------------------------------------------------------------------- 16 CONSIDERAÇÕES ------------------------------------------------------------------------------------- 17

CENÁRIO MACROECONÔMICO 2º Trimestre de 2014 CENÁRIO NACIONAL A economia brasileira mostrou-se fraca nos indicadores divulgados em junho, com um desempenho modesto da produção industrial, das vendas no varejo e na criação de empregos, confirmando as previsões. O Produto Interno Bruto (PIB) que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, termina o segundo trimestre com uma estimativa de crescimento de 1,10%; foi a quinta queda seguida neste ano. Para 2015 as estimativas estão entre 1,60% para 1,50%. No mês de maio esperava-se uma expansão de 1,50% para este ano e de 1,85% para 2015. A estimativa para a produção industrial em 2014 foi mantida em queda de 0,14%, mas a de 2015 foi revista de avanço de 2,30% para 2,20%. INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registra a variação de preços para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, atingiu 0,78% em abril, ficando praticamente estável em relação ao 0,82% de março. No mês de maio ficou em 0,60%, resultado de 0,18 ponto percentual abaixo do de abril (0,78%). No mês de junho o INPC subiu 0,26%, depois da alta de 0,60% um mês antes. Nos primeiros seis meses do ano, o indicador subiu 3,79%, ao passo que, em 12 meses, o índice teve alta acumulada de 6,06%. O INPC utiliza a mesma metodologia do IPCA, porém abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 5 salários-mínimos, cujo chefe é assalariado em sua ocupação principal e residente entre as dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia. IPCA No segundo trimestre de 2014 o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou no mês de abril uma variação de 0,67% e ficou 0,25 pontos percentuais abaixo da taxa de 0,92% registrada em março de 2014. Em maio a variação foi de 0,46% e ficou 0,21 pontos percentuais abaixo da taxa apresentada de abril. No último mês do semestre o IPCA subiu 0,40%. Com esse resultado, a inflação acumulou alta de 3,75% no primeiro semestre e avançou para 6,52% em 12 meses, superando assim, o teto do intervalo da meta de inflação a ser perseguida pelo Banco Central (BC), de 6,5%. Em desaceleração pelo terceiro mês consecutivo, o grupo Alimentação e Bebidas foi de 0,58% em maio para -0,11% em junho, o menor resultado desde julho de 2013 (-0,33%).O IPCA apura a inflação para as famílias com o rendimento de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.3 IGP-M No início do segundo trimestre o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,78% em abril, de 1,67% em março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa do IGP-M ficou ligeiramente abaixo da estimativa média de 0,80% apurada pelo Valor Data entre 18 consultorias e instituições financeiras. A desaceleração ocorreu graças a taxas menores nos preços agropecuários e industriais no atacado. Em maio o índice usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, conhecido como a inflação do aluguel, teve queda de 0,13%. Em junho o IGP-M recuou 0,74%, acima da queda de 0,13% no mês anterior, no semestre a variação acumulada é de 2,45% e, em 12 meses, de 6,24% - o valor está dentro da meda de inflação do Banco Central, de 6,5%. INCC Em abril o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) que calcula os preços nesse setor, e também entra no cálculo do IGP-M, registrou uma variação de 0,67%, acima do resultado de março, de 0,22%. No mês de maio a variação superou do mês de abril,

de 0,67% para 1,37%. Em junho o INCC desacelerou e fechou o mês com 1,25%, abaixo do mês anterior. Selic A Selic passou de 10,75% para 11% ao ano em abril uma alta de 0,25 ponto percentual, em linha com o consenso das apostas do mercado financeiro. Com o novo aumento, os juros ficaram acima do patamar vigente no início do governo Dilma Rousseff, em 2011 quando estavam em 10,75% ao ano. Assim, todo corte dos juros feito pelo BC no governo da presidente (a taxa chegou à mínima histórica de 7,25% ao ano, entre outubro de 2012 e abril do ano passado) não só foi "devolvido", como superado. A taxa Selic vem subindo desde abril de 2013. Nos outros meses do segundo trimestre a taxa se manteve em 11%, e a projeção é que fique até o final de 2014. Previdência O rombo da previdência pública, dos Regime Próprio de Previdência (RPPS), não para de crescer. Os desembolsos do governo federal para cobrir o buraco deixado pelo volume insuficiente de contribuições para custear as aposentadorias e pensões dos servidores aumentaram 6,2% apenas nos primeiros cinco meses deste ano, de acordo com o Tesouro Nacional. No período, houve um déficit de R$ 25,116 bilhões para bancar apenas 1 milhão de inativos ou seja, R$ 5 bilhões por mês. A quantia foi bem superior à desembolsada para financiar o Regime Geral de Previdência (RGPS), que atende mais de 31,5 milhões de pessoas no país (R$ 18,9 bilhões). Segundo especialistas, não vai ser fácil estabilizar a fatura, que está cada vez mais pesada, sugerindo que o sistema que rege o RPPS é insustentável. A necessidade de financiamento da previdência pública mais que dobrou nos últimos 12 anos. Em 2002, no governo FHC, o buraco era de R$ 28,1 bilhões. Em 2010, no governo Lula, o déficit alcançou R$ 57,8 bilhões. A presidente Dilma Rousseff também não conseguiu estancar as despesas. Em 2013, a conta ficou em R$ 62,7 bilhões. A previsão é de encerrar 2014 com rombo de R$ 65 bilhões. Com o envelhecimento da população, o quadro tende a se agravar e o governo terá que abrir mão de investimentos para direcionar recursos ao rombo. Tesouro Direto As emissões do Tesouro Direto somaram R$ 399,66 milhões em maio, enquanto os resgates totalizaram R$ 162,29 milhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 237,37 milhões. De acordo com o Tesouro Nacional, os papéis mais demandados foram aqueles atrelados a índices de preço, que corresponderam a 53,63% do total vendido. Com a emissão líquida, o estoque atingiu R$ 13,105 bilhões no mês passado, alta de 2,76% sobre abril. Do total, as Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) perfazem 43,12%. Em maio, 5.119 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto, assim o total de investidores sob o programa chegou a 402.031, o que representa uma alta de 14,83% sobre maio do ano passado. Balança comercial O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou saldo negativo de 2,49 bilhões de dólares na balança comercial brasileira - diferença entre exportações e importações. A balança comercial brasileira registrou em abril superávit (exportações maiores que importações) de US$ 506 milhões, mantendo o saldo positivo do último trimestre. As vendas para o exterior alcançaram a cifra de US$ 19,724 bilhões e as importações totalizaram US$ 19,218 bilhões. No mês de maio teve superávit de US$ 712 milhões o pior resultado para meses de maio em 12 anos. A balança comercial se recuperou em junho. No mês as exportações superaram as importações em US$ 2,36 bilhões, é o melhor resultado mensal deste ano. Segundo o governo a melhora nas importações em junho está relacionada com as vendas de produtos básicos, que registraram crescimento de 9,5%. A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central, é de pequena melhora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 2 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

CENÁRIO INTERNACIONAL EUA O crescimento econômico dos Estados Unidos avançou consideravelmente no segundo trimestre de 2014, segundo estimativas oficiais publicadas, quando o Comitê monetário do Federal Reserve (Fed) conclui a reunião em que discutiu a política adotada. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4% anuais de abril a junho, após o recuo de 2,1% no primeiro trimestre (cifra revisada para cima em 0,8 ponto). Os analistas esperavam um crescimento de 3,2%. Praticamente todos os setores da economia cresceram, apontou o departamento de Comércio. Aos dados positivos, somam-se o gasto no consumo, que foi o dobro (+2,5% em comparação a +1,2% no primeiro trimestre), e o gasto em bens duráveis, como veículos e eletrodomésticos com vida útil de mais de quatro anos, que cresceu 14%, maior cifra desde 2009. Os estoques no segundo trimestre cresceram 1,66%, e no primeiro trimestre houve queda de 1,16%. As exportações também cresceram e compensaram o recuo do trimestre anterior (+9,5% frente a -9,2%). No entanto, seu efeito positivo no PIB não teve muito destaque em razão de uma alta nas importações (+11,7%). O gasto do governo federal continua em queda (- 0,8%), mas o de estados e entidades locais subiu a 3,1%, o maior aumento desde o segundo trimestre de 2009. Estes dados positivos devem confirmar ao Fed que a economia do país pode suportar a eliminação total do apoio oferecido pela instituição. Os analistas esperam que se mantenha uma leve diminuição de 10 bilhões de dólares na compra de ativos, como o Fed faz em todas as reuniões desde o início do ano. Esta compra de títulos do Tesouro e de títulos hipotecários, destinada a apoiar a economia, devem terminar em outubro, conforme o previsto. Os títulos somavam 85 bilhões de dólares por mês no ano passado e devem baixar para 25 bilhões de dólares. Europa A economia da zona do euro ainda luta para superar os efeitos recessivos decorrentes da crise mundial deflagrada pelo estouro da bolha imobiliária americana em 2008. A taxa de desemprego média da região do euro encontra-se em 11,6% atualmente, próxima dos picos históricos (12%). Trata-se, ainda, de um ambiente onde predomina elevada ociosidade no mercado de trabalho, reforçando o cenário de demanda enfraquecida e preços contidos. De fato, a inflação ao consumidor encontra-se em declínio nos últimos doze meses, e acumula alta de apenas 0,5% em junho em bases anuais. Que contrasta com a meta de inflação de 2,0% perseguida pelo Banco Central Europeu (BCE). No atacado, a deflação tem predominado nos últimos nove meses, em linha com a fraca atividade industrial. Neste contexto de elevada ociosidade nos mercados de fatores produtivos, favorecendo a evolução de um ambiente propício à deflação, elevam-se os riscos para a retomada do crescimento econômico, levando o BCE a reforçar a política monetária expansionista. Após ter reduzido a taxa básica de juros da zona do euro para próximo de zero (0,25% ao ano no momento), o BCE adotou medidas adicionais de estímulo monetário, objetivando, entre outros pontos, estimular a oferta de crédito na economia. Nesse sentido, foi o primeiro dos grandes bancos centrais mundiais a levar uma de suas taxas de juros ao campo negativo. Ásia Na China, os minipacotes de estímulos ao mercado financeiro têm provocado os resultados esperados, ou seja, melhora das expectativas para o curto prazo. Entretanto, a sustentabilidade desse entusiasmo é discutível, uma vez que o estímulo é exatamente o oposto das reformas de longo prazo sobre o qual o mercado espera. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) da China é que cresça 7,6% ao longo deste ano e 7,5% no próximo, dando continuidade a tendência de abrandamento do crescimento econômico que o país tem vindo a registar nos anos recentes. A atividade econômica do Japão começa a mostrar sinais de desaceleração, sendo assim, os agentes do mercado estimam que os estímulos que estão sendo praticados podem não ser suficientes para atingir as metas de política monetária e o governo já estuda anunciar novas medidas.

FPMSMS RELATÓRIO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DO 2º TRIMESTRE DE 2014 7

INDICADORES 8

ABRIL DESEMPENHO DOS FUNDOS DA CARTEIRA 9

MAIO 10

JUNHO 11

DESEMPENHO POR FUNDOS NO MÊS ATIVOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN 2º TRI 6 MESES BB PREVIDENCIARIO IMA-B RF TP -2,59% 3,90% 0,67% 2,40% 4,23% -0,05% 6,68% 8,69% BB PREVIDENCIARIO RF IRF-M 1 TP FIC FI 0,37% 1,04% 0,75% 0,94% 0,92% 0,84% 2,73% 4,96% BB PREVIDENCIARIO RF TIT PUB IPCA II FI 2,46% 0,67% 1,57% 2,42% 0,91% 4,97% 8,28% BB PREVIDENCIÁRIO IDKA 2 RF TP FI 0,81% 0,81% 0,81% FI CAIXA BRASIL IMA-B TP RF LP -2,53% 3,80% 0,68% 2,40% 4,30% -0,03% 6,78% 8,77% FI CAIXA BRASIL IRF-M 1 TP RF 0,35% 1,07% 0,76% 0,95% 0,94% 0,85% 2,77% 5,02% BB PREVIDENCIARIO RF FLUXO FC 0,80% 0,71% 0,71% 0,77% 0,79% 0,75% 2,32% 4,61% BB PREVIDENCIARIO RF PERFIL FC 0,81% 0,83% 0,77% 0,75% 0,43% 0,82% 2,01% 4,49% BB PREVIDENCIARIO RF TP IPCA IV FI 0,28% 1,22% 1,37% 1,03% 0,87% 3,30% 4,85% CAIXA FI BRASIL 2018 I TP RF 0,61% 1,26% 1,39% 1,04% 0,87% 3,35% 5,28% CAIXA FI BRASIL DI LP 0,84% 0,78% 0,76% 0,77% 0,84% 0,83% 2,46% 4,92% CAIXA FI BRASIL IPCA XV RF CRED PRIV 1,25% -0,25% 1,15% 1,35% 1,07% 0,90% 3,36% 5,60% FI MULTIMERCADO SCULPTOR CREDITO PRIVADO 0,50% 1,08% 0,43% 1,10% 1,23% 0,95% 3,31% 5,41% ATICO FIC DE FIP ATICO FLORESTAL -0,11% -0,10% -0,10% -0,16% 9,09% -0,11% 8,80% 8,46% SÃO DOMINGOS FII 0,04% 0,51% 0,41% 0,33% 0,39% 1,14% 1,69% 12

ANÁLISE TÉCNICA ÁTICO FLORESTAL FICFIP 6,28% 0,57 BB FLUXO FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,01% -39,68 BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1,00% 1,84 BB IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 2,86% 1,41 BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,16% -0,54 BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,02% 3,43 BB TÍTULOS PÚBLICOS IPCA II FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO BB TÍTULOS PÚBLICOS IPCA IV FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CAIXA BRASIL 2018 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 0,04% 0,75 CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 2,88% 1,43 CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 0,17% -0,11 CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO 0,45% 1,29 SÃO DOMINGOS FII - FISD11 ATIVO VAR (ano) SHARPE X CDI (ano) SCULPTOR FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO 0,42% 0,97 *Os Fundos que não apresentaram valores, não possuem informações suficientes para os cálculos. 13

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CARTEIRA X RENTABILIDADE MONETÁRIA 14

CONCENTRAÇÃO POR FUNDO DE INVESTIMENTOS (JUNHO) ATIVO RF BB PREVIDENCIARIO IMA-B RF TP 9,88% BB PREVIDENCIARIO RF IRF-M 1 TP FIC FI 15,75% BB PREVIDENCIARIO RF TIT PUB IPCA II FI 2,91% BB PREVIDENCIÁRIO IDKA 2 RF TP FI 3,12% FI CAIXA BRASIL IMA-B TP RF LP 5,13% FI CAIXA BRASIL IRF-M 1 TP RF 18,64% BB PREVIDENCIARIO RF FLUXO FC 3,22% BB PREVIDENCIARIO RF PERFIL FC 10,98% BB PREVIDENCIARIO RF TP IPCA IV FI 0,42% CAIXA FI BRASIL 2018 I TP RF 1,42% CAIXA FI BRASIL DI LP 13,49% CAIXA FI BRASIL IPCA XV RF CRED PRIV 4,26% ATIVO RV FI MULTIMERCADO SCULPTOR CREDITO PRIVADO 3,56% ATICO FIC DE FIP ATICO FLORESTAL 4,48% SÃO DOMINGOS FII 2,74% 15

LIMITE DE CONCENTRAÇÃO ALOCADO, POLÍTICA DE INVESTIMENTO E RESOLUÇÃO 3.922/10 16

CONSIDERAÇÕES O 2º trimestre de 2014 o desempenho da carteira do FPMSMS caracterizou-se por: Esta publicação foi produzida pela DMF Financial Advisers para uso de seus clientes. A reprodução total ou parcial deste conteúdo só é permitida mediante prévia autorização. As informações de extratos e planilhas são fornecidas pelo RPPS. As análises aqui contidas baseiam-se nas melhores informações disponíveis até o fechamento desta edição. 17