MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA Rua Uruguai, 1675Bairro Central CEP: 98900.000 - Santa Rosa - RS Fone: (55) 3511 2575 Fax: (55) 3511 2591 PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança CURSO/MODALIDADE: CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE/Subsequente DISCIPLINA: Poluição e Controle Ambiental CÓDIGO: Currículo: 2011 Ano / Semestre: 2012/2 Carga Horária total: 80h/a Turno: Noite DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho PROFESSOR(A): Juliana Meller 1. EMENTA Aspectos teóricos sobre poluição ambiental. Detecção de compostos poluidores e contaminantes ambientais. Dinâmica atmosférica. Dinâmica dos corpos d'água. Processos de transporte, dispersão e degradação de poluentes no ambiente. Técnicas de monitoramento da poluição: tipos de análise e equipamentos tecnológicos. Técnicas de controle de poluição atmosférica, hídrica subterrânea e em ambientes límnicos. Conceitos de simulação e modelagem para poluentes. 2.OBJETIVOS 2.1. Do IFFarroupilha: Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá: I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais; III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica; VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica; VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação; X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores: a) de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia; b) Cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática e para a educação profissional; c) Cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) Cursos de pós-graduação latu sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando a formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e) Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica. 2.2. Do nível de ensino: Art. 35º. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Art.5º. São objetivos dos cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal Farroupilha: I- Desenvolver, prioritariamente, o Ensino Médio na modalidade do Currículo Integrado; II- Contribuir para o aumento dos índices de escolarização média na região de atuação; III- Ofertar ensino técnico na modalidade subsequente, na medida em que se fizer necessário para respondera demandas regionais; IV- Formar cidadão para o mundo do trabalho, visando sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos.
V- realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade; VI- realizar atividades de extensão, a partir de um processo educativo, cultural e científico articulado, de forma indissociável,ao ensino e à pesquisa, viabilizando uma visão integrada da sociedade. CAPÍTULO III Da Educação Profissional Art. 39º. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. 2.3. Do curso: GERAL: Proporcionar a formação profissional em nível técnico subsequente articulando ensino, pesquisa e extensão com vistas ao desenvolvimento da sensibilização, reconhecimento, valoração do ambiente natural e avaliação das intervenções antrópicas para aplicar os princípios de prevenção e recuperação ambiental. ESPECÍFICOS: Identificar e avaliar os processos de degradação ambiental de origem natural e decorrentes de ações antrópicas. Monitorar ambientes para ampliar a capacidade cognitiva no desenvolvimento de boas práticas ambientais. Identificar problemas e conflitos ambientais decorrentes da falta de saneamento básico e propor ações de mitigação para a saúde do ambiente. Utilizar instrumentos e filosofia da gestão ambiental na busca de uma sociedade produtiva autosustentável e com menos problemas ambientais. Fomentar o uso de tecnologias mais limpas na gestão dos processos produtivos para a sustentabilidade ambiental. 2.4 Objetivo Geral da Disciplina: Compreender a Poluição como Ciência relacionada com a dinâmica do planeta Terra para medidas de prevenção, controle e auxílio à tomada de decisão. 2.4.1. Objetivos Específicos: Conhecimento dos padrões Legais de qualidade ambiental. Conhecimento dos principais agentes poluentes e xenobióticos. Conhecimento das principais tecnologias para prevenção e controle da poluição em matrizes ambientais atmosféricas, hídricas e terrestres. Noções de análise de risco e modelagem ambiental. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidades Descrição H/A Unidade I Introdução Introdução. Poluição x Contaminação. 10 à Poluição e Controle Ambiental Poluição como Ciência. Introdução ao estudo de Riscos Ambientais. Emergências Químicas. Unidade II Poluição e Controle Ambiental em matrizes Atmosféricas Grandes acidentes ambientais. Aquecimento Global Conferências sobre o Clima. 30 Conceitos básicos de Meteorologia e Climatologia; Circulação Atmosférica; Efeito Coriolis; Ciclos de Milankovitch; El Niño/La Niña; outras influências
Unidade III - Poluição e Controle Ambiental em matrizes Aquáticas e Solos sobre o clima: Solares e dos Oceanos (correntes Termo-halinas). Poluição atmosférica chuva ácida, smog e particulados (inversão térmica). Dispersão e dinâmica de poluentes atmosféricos. Efeitos sobre a ozonosfera. Poluição sonora e visual. Ciclos do planeta Terra: geológicos, biogeoquímicos, hidrológicos e interferências antrópicas. Conceitos Limnológicos básicos. Poluição hídrica (superficial e subterrânea). Principais contaminantes hidrofóbicos e hidrofílicos. Coadjuvantes e dispersantes. Transporte de poluentes. Índices de Qualidade das Águas (IQA's). Balneabilidade e enquadramento dos corpos d'água. Potabilidade. Bioindicadores. Praguicidas. CAS e rotulagens. Poluição em sedimentos e solos. Tipos de sedimentos/solos e capacidade de percolação. Planos de contingência, mapas de sensibilidade ambiental e modelagens. Técnicas e equipamentos de avaliação e controle da poluição. 40 4. METODOLOGIA DE ENSINO As aulas serão expositivas e práticas, com auxílio todos os recursos disponíveis, bem como, equipamentos de medição, buscando-se a interdisciplinaridade e a contextualização com a vida profissional do egresso. Serão realizadas pesquisas na internet em bibliotecas eletrônicas científicas e em bibliografia técnica específica (livros, manuais e normas técnicas), será incentivado a leitura e estudo de artigos, apresentação oral, e, utilização de dados e informações de outras disciplinas. Ocorrerão estudos de caso e será estimulado o debate com a construção coletiva de novas racionalidades. 5.AVALIAÇÃO 5.1. Avaliação da Aprendizagem: A avaliação será ampla, contínua, gradual, dinâmica, cooperativa e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa. O aluno será avaliado com a observação de: participação, capacidade de integração, contribuição, empenho e desempenho perante atividades realizadas em sala de aula; ações e atitudes perante o grupo e a instituição, através do seu desenvolvimento acadêmico e sócio cultural. A verificação da aprendizagem irá ocorrer através da participação do aluno nas atividades propostas ao longo das aulas: atividades individuais e/ou em grupo, trabalho escrito, apresentação oral e participação nas aulas práticas, com a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 5.2. Indicadores avaliativos (qualitativos):
Os indicadores de avaliação serão: o interesse dos estudantes; a participação nas atividades propostas, a qualidade técnica/científica/reflexiva das produções; a iniciativa no desenvolvimento de ações e a expressão adequada dos conceitos nas avaliações. 5.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a): Trabalhos em grupo, trabalhos individuais e participação em aula, avaliações escritas, relatos de experiências. - Relato de Estudos de caso: 02 pontos - Avaliação escrita parcial: 02 pontos - Relatório de visitas técnicas: 02 pontos - Avaliação escrita final: 04 pontos 5.4. Critérios: O resultado final de aprovação será expresso da seguinte forma: - Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final; - Média mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final. A média final da etapa terá peso 6,0 (seis). O Exame Final terá peso 4,0 (quatro). O estudante será considerado Aprovado quando a média ponderada final, da etapa (peso 6,0) e do Exame Final (peso 4,0), for igual ou superior a 5,0 (cinco). Conforme Lei 9394/96, Art.24, é exigido do aluno a frequência mínima de setenta e cinco por cento (75%) sobre o total da carga horária do período letivo. 6. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA Participação na Agenda 21 do Campus. 7. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS Visitas técnicas em áreas degradadas e/ou poluídas. 8. RECUPERAÇÃO PARALELA A recuperação paralela é contínua e ocorrerá no decorrer do período letivo, através da correção, revisão dos trabalhos de avaliação e dos exercícios propostos ao longo das aulas, bem como através de instrumentos de verificação da aprendizagem que serão utilizados de forma a atender os conteúdos da disciplina. Será disponibilizado os horários de Quarta-feira 14:00 horas às 15:00 horas para atendimento aos estudantes. 9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bibliografia Básica: BRANCO, S.M., MURGEL, E. Poluição do Ar. São Paulo: Moderna, 1999. BRANCO, S.M., MURGEL, E. Natureza e Agroquímicos. 14ª ed. São Paulo: Moderna, 1990. DERISIO, J. C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental - 3 ed. Editora Signus. 2007. Bibliografia Complementar: ALBUQUERQUE, L. Poluentes Orgânicos Persistentes: uma análise da Convenção de Estocolmo. Curitiba: Juruá. 2006 BOUGUERRA, M. L. Poluição Invisível. Instituto Piaget. 1997. BRAGA, B. Introdução à engenharia ambiental. O desafio do desenvolvimento sustentável. Prearson Pretince Hall, 2005. CONTI, J. B. Clima e meio ambiente. Série meio ambiente.sp: Atual, 1998. PEPPER I. L.; et al. Environmental Pollution Science. Academic Press. 2006. ROHDE, G. M. Geoquímica ambiental e Estudos de impactos. São Paulo: Signus Editora, 2004. SEMA. Controle da contaminação Ambiental decorrente da suinocultura no Estado do Rio Grande do Sul: Manual Técnico. Porto Alegre: SEMA, 2006. Vol. I e II.
10. OBSERVAÇÕES Coordenação: Profª Raquel Fernanda Ghellar Canova Coordenador do Eixo Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança Direção de Ensino: Profª Analice Marchezan Coordenadora Geral de Ensino Professor: Profª Juliana Meller Docente Supervisão Pedagógica: Daiele Zuquetto Rosa Pedagoga