FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR NO ENSINO TÉCNICO AGRÍCOLA E A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL COMO MOTIVAÇÃO Regina Fátima Ferlini Teixeira 1 Valeria Sucena Hammes 2 Márcia Regina Poletine 1 Fagoni Fayer Calegario 2 Laerte Scanavaca Junior 2 1 CEETEPS -. PC. Coronel Fernando Prestes - São Paulo/SP. 2 EMBRAPA MEIO AMBIENTE, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Meio Ambiente- Jaguariúna/SP. Resumo Com o propósito de disponibilizar uma ferramenta pedagógica como alternativa inspiradora de um ensino inovador que ultrapasse a abordagem tradicional e que, permita aos professores das escolas técnicas agrícolas exercitarem a problematização da realidade local, organizou-se um curso cuja Metodologia da Problematização foi aplicada. Os professores investigaram em pequenos grupos, previram a resolução de problemas no Manejo da Produção Integrada e em Áreas Protegidas, elencaram as possíveis soluções e teorizaram o conteúdo com pesquisadores da Embrapa. A prática gerou visão ampla dos temas, reconhecimento dos problemas locais, organização de ações mitigadoras gerando habilidades e atitudes no grupo. Introdução O Centro de Educação Tecnológica Paula Souza, instituição ensino voltada à formação técnica profissionalizante, possui em sua rede 32 unidades escolares no Estado de São Paulo, com estruturas físicas e recursos humanos voltados à formação de profissionais. Para acompanhar a evolução tecnológica, a Instituição procura atualizar os currículos dos cursos técnicos, estimulando mudanças de postura na organização do espaço produtivo e na adoção de uma agricultura moderna de menor impacto ambiental. A qualidade do ensino técnico é pautada na atualização dos docentes e funcionários integrantes da equipe escolar. Essa é uma estratégia para garantir a atualização curricular demandada pelas necessidades do mercado. Desta forma, os professores adquirem novos Texto originalmente apresentado no Congresso Internacional - PBL 2010 - Aprendizado Baseado em Problemas e Metodologias Ativas de Aprendizagem: Conectando pessoas, idéias e comunidades.
conhecimentos, desenvolve trabalho integrado com competências em sintonia com a realidade para a formação do profissional cidadão. Os cursos oferecidos que fazem parte do Eixo Tecnológico Recursos Naturais têm estrutura curricular tradicional do tipo teórico dedutiva, o que implica tratar a abordagem em nível absoluto (disciplinas) para depois abordar as situações concretas (prática). Este tipo de concepção pedagógica produz escasso avanço intelectual nos alunos, formando frequentemente profissionais bem informados, em detrimento de pessoas pensantes, criativas e inovadoras. Com o propósito disponibilizar uma ferramenta pedagógica de cunho técnico científico aos professores e propiciar momentos de reflexão sobre a prática pedagógica, propondo um curso para formação do professor pesquisador no Ensino Técnico Agrícola e a Sustentabilidade Ambiental como Motivação, utilizando da prática docente no exercício da Metodologia da Problematização, onde os problemas são extraídos da realidade pela observação realizada pelos alunos. A metodologia utilizada relacionada a autores como o norte-americano John Dewey, considerado fundador do pragmatismo, e o epistemólogo suíço Jean Piaget, defensor do construtivismo, e ao educador brasileiro Paulo Freire ligado à educação crítica. Segundo Berbel (1998) a primeira referência para essa Metodologia é o Método do Arco, de Charles Maguerez, do qual se conhece o esquema apresentado por Bordenave e Pereira (1982). Nesse esquema constam cinco etapas que se desenvolvem a partir da realidade ou um recorte da realidade: Observação da Realidade; Pontos-Chave; Teorização; Hipóteses de Solução e Aplicação à Realidade (prática). Completa-se assim o Arco de Maguerez, com o sentido especial de levar os alunos a exercitarem a cadeia dialética de ação - reflexão - ação, ou dito de outra maneira, a relação prática - teoria - prática, tendo como ponto de partida e de chegada do processo de ensino e aprendizagem, a realidade social. Segundo Berbel (1996, p.7-17) como todo o processo, desde o observar atento da realidade e a discussão coletiva sobre os dados registrados, mas principalmente com a reflexão sobre as possíveis causas e determinantes do problema e depois com a elaboração de hipóteses de
solução e a intervenção direta na realidade social, tem-se como objetivo a mobilização do potencial social, político e ético dos alunos, que estudam cientificamente para agir politicamente, como cidadãos e profissionais em formação, como agentes sociais que participam da construção da história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão. A motivação para a reconstrução do conhecimento sob pilares da sustentabilidade foi também orientada por meio da metodologia de educação ambiental chamada Macroeducação fundamentada em sete componentes (Hammes, 2004): contextualização local, planejamento participativo, tema gerador, segurança alimentar, práxis Ver, Julgar e Agir, avaliação e celebração. A somatória da aplicação destas técnicas permite identificar a responsabilidade social nas diferentes escalas, nas quais estão inseridas os multiplicadores capacitados: escola, curso e disciplina. Além de orientar o trabalho integrado das diferentes escolas de forma participativa, focado em temas motivadores de pesquisa e inovação pedagógica. Justificativa Esse tema Metodologia da Problematização foi escolhida devido à necessidade de mudanças na prática educativa frente às transformações que o mundo contemporâneo vem passando o papel de detentor do conhecimento que o professor tinha começa a ser questionado, já que ninguém hoje consegue dar conta de ter acesso a todas as informações disponíveis. Ele passa a ter que assumir outro papel, que é mais parecido com o de um orientador e, o aluno precisa aprender a buscar a informação e transformá-la em conhecimento. Segundo Demo (1997) o educar pela pesquisa se dá na forma de programa construtivo acompanhado. Desta maneira, a pesquisa pode ser entendida por um conjunto de tarefas que ao serem executadas levam a reconstrução de alguma teoria ou conteúdo. Demo considera o questionamento reconstrutivo a base para educá-lo pela pesquisa e isto implica em uma transformação do entendimento da palavra aprender, que passa do aprender com o significado de memorizar para o aprender com significado de reconstruir.
Com esta abordagem pretende-se superar o ensinar, o instruir, o treinar e o domesticar, incentiva e forma a autonomia crítica no sujeito (DEMO, 1997). Promover mudança tanto no papel do aluno quanto do professor. O aluno de simples receptor de informações passará a aprendiz ativo no processo de reconstrução do seu conhecimento. O professor de detentor conhecimento será o orientador e parceiro dos alunos durante o processo. Esta abordagem de educar pela pesquisa que é proposta então pela Metodologia da Problematização. Pode ser aplicada em todos os níveis da educação, mas no ensino técnico este ponto de vista se torna ainda mais importante, porque atualmente o mercado de trabalho exige profissionais com autonomia, criatividade, que consigam trabalhar a informação e que saibam atuar em equipe. Objetivos Disponibilizar uma ferramenta pedagógica de cunho técnico cientifico aos professores do Eixo Tecnológico Recursos Naturais, exceto os do Técnico em Mineração. Incentivar a Formação do Professor Pesquisador no Ensino Técnico Agrícola e a Sustentabilidade Ambiental como Motivação vivenciando a metodologia do aprender fazendo, sem dissociar teoria e prática. Dar suporte a pesquisa através do acompanhamento em todas as etapas: Planejamento da Pesquisa em Manejo da Produção Integrada e Gestão de Áreas Protegidas em propriedades rurais, Desenvolvimento, Coleta e Análise de Dados. Material e Métodos Inicialmente foi estruturado um curso piloto direcionado aos professores que ministram aulas nos cursos técnicos do Eixo Tecnológico Recursos Natural que em seu currículo, as disciplinas desenvolvam áreas temáticas como: Manejo da Produção Integrada - integração de conceitos técnicos num único sistema de manejo; otimizando recursos, reduzindo desperdício, perseguindo a qualidade do produto, a segurança do alimento, do trabalhador, do meio ambiente e do consumidor e, Áreas Protegidas - um dos
componentes fundamentais do manejo e gestão ambiental da propriedade rural, devendo as demais ser organizados posteriormente, de forma gradativa. O curso foi programado para 04 módulos com carga horária total de 80 horas, sendo 48h presenciais e 32h semipresenciais assim descritos: Módulo I (16horas): Planejamento da Pesquisa em Manejo da Produção Integrada e Gestão de Áreas Protegidas em propriedades rurais. Este módulo contou com 4 oficinas direcionadas a formar grupos, levantar e discutir os problemas propostos. Cada grupo teve um Coordenador com função de: receber orientação, leitura, controle do tempo, coordenar o levantamento dos problemas, distribuindo e recolhendo as tarjetas, análise das resposta e um secretário com a função de: registrar o nome dos integrantes do grupo, relacionar os problemas levantados, concluir os problemas de maior relevância e justificar ou descrever o método de escolha (priorização, gravidade, risco, priorização, gravidade, risco, etc). Na Oficina do VER estimula-se a observação da realidade através de perguntas lançadas aos grupos. Tema Áreas Protegidas - Quais os problemas ambientais de maior relevância de uma propriedade agrícola? Tema Produção Integrada - Quais os problemas de ordem prática na produção de alimento? Na oficina do JULGAR os problemas levantados são analisados também mediante questionamento aos grupos Áreas protegidas Porque este problema existe? Tema Produção Integrada - A continuidade ou agravamento deste problema ocasiona outro(s) problema(s)? Na Oficina de recomendação (AGIR), levanta-se as possíveis soluções aos problemas citados. Tema Áreas protegidas - Diante dos problemas, suas causas e efeitos, quais soluções corretivas, preventivas e mitigadoras a temática pode contribuir? Tema Produção Integrada - Diante dos problemas, suas causas e efeitos, quais soluções corretivas, preventivas e mitigadoras a temática
pode contribuir? Iniciação à investigação (Atitude de pesquisador): levantar questões de relevante valor de investigação. Na Oficina de contextualização (Julgar): levanta-se as possíveis causas e prováveis efeitos dos problemas citados. Tema Áreas Protegidas Por que este problema existe? A continuidade ou agravamento deste problema ocasiona outro(s) problema(s)? Tema Produção Integrada Por que este problema existe? A continuidade ou agravamento deste problema ocasiona outro(s) problema(s)? Espera-se que os resultados orientem para investigação. Após identificar, problemas, causas, efeitos e soluções que possam ser aplicadas imediatamente à realidade da escola, sugerem-se identificar, na fundamentação teórica dada pelos especialistas de Área Protegida e Produção Integrada, os novos conteúdos técnicos e tecnológicos que possam vir a ser objeto de investigação. A partir de então, se estabelece hipóteses e a metodologia de investigação. Após os módulos os professores pesquisadores vão atuar nas suas disciplinas utilizando os passos da metodologia de problematização apresentada por Berbel a partir de um tema ou unidade de estudo, que será a linha de pesquisa escolhida pelo professor pesquisador para aplicação da prática, considerando que as linhas possuem interfaces com a questão social, ética, econômica, ambiental e/ou política. Nesta etapa para facilitar o desenvolvimento da pesquisa optou-se em seguir os passos envolvendo tutores no processo, conforme percepção de aplicabilidade no ensino técnico agrícola. Módulo II (16 horas): Desenvolvimento, Coleta e Análise de Dados. Com base na problematização dos temas Manejo da Produção Integrada e Gestão de Áreas de Proteção Permanente e Reserva Legal em propriedades rurais vivenciadas no módulo I passa-se para a terceira etapa que é da teorização, onde foi desenvolvido um curso para os professores pesquisadores; curso este oferecido em parceria com a EMBRAPA para dar o embasamento necessário para analisar os problemas e obter informações de várias ordens conforme segue a orientação de Berbel e para que possam analisar os dados que foram elencados nas oficinas do módulo I.
Módulo III (16 horas): Avaliação de Resultados. Nesta etapa os professores pesquisadores a partir da compreensão profunda sobre o problema investigado, ainda com o apoio da EMBRAPA atuam em suas práticas partindo para a busca das hipóteses das soluções dos problemas, descrevendo as ações necessárias que partem não apenas das bases técnicas científicas, mas também a partir de uma análise crítica social e política e propor e desenvolver as soluções encontradas conforme a quarta e quinta etapa descrita ainda por Berbel. Módulo IV (16 horas): Elaboração de Artigo Científico. Neste último módulo os professores pesquisadores tiveram orientação para produção do artigo científico baseado em toda a pesquisa desenvolvida nos módulos anteriores e terá como resultado a efetiva produção dos artigos para que possam ser publicados. Como aplicação da metodologia, recomendou-se aos professores replicar o processo na escola, adotando os mesmos passos: grupo tutorial formado oito alunos com funções especificas. Os grupos devem reunir-se duas vezes por semana para debater e resolver o problema em questão. O professor assume o papel de tutor participando do planejamento do tema, elaboração dos problemas, acompanhamento dos debates e avaliando os objetivos alcançados, a dinâmica do grupo e o aprendizado dos alunos. Resultados Participaram de todo processo 27 professores de 15 escolas técnicas agrícolas do Centro Paula Souza que no decorrer da pesquisa, a partir do desenvolvimento das primeiras oficinas de problematização obtiveram resultados significantes que possibilitaram a continuidade dos outros módulos agregando valor à reflexão do grupo de professores. Para que estes resultados fossem alcançados o curso Formação do Professor Pesquisador no Ensino Técnico Agrícola e a Sustentabilidade Ambiental como Motivação proporcionou a vivencia da metodologia do aprender fazendo, sem dissociar teoria e prática e, proporcionou suporte à pesquisa através do acompanhamento em todas as etapas: Planejamento da Pesquisa em Manejo da Produção Integrada e Gestão de Áreas de Proteção Permanente e Reserva Legal em propriedades rurais, Desenvolvimento,
Coleta e Análise de Dados, Avaliação de Resultados e Elaboração de Artigo Científico. Como resultado do Ver, obteve-se a relação de problemas e objetos de pesquisa consolidando a primeira etapa da metodologia que se alinha à metodologia do ver, julgar e agir. Diante de cada temas, os pontos de maior confluência dos problemas apresentados pelos grupos são : PRODUÇÃO INTEGRADA: Planejamento e gestão adequada do uso do solo Consciência Ambiental Conhecimento Técnico e legal Recursos humanos e financeiros ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE E RESERVA LEGAL : Planejamento e gestão ambiental e agroflorestal Conhecimento e Qualificação técnica e legal Conscientização Oficina de recomendação (AGIR) com duração 8 horas possibilitou levantar as possíveis soluções aos problemas levantados, respondendo aos seguintes questionamentos: para o tema Áreas protegidas - Diante dos problemas, suas causas e efeitos, quais soluções corretivas, preventivas e mitigadoras a temática pode contribuir? E para o tema Produção Integrada - Diante dos problemas, suas causas e efeitos, quais soluções corretivas, preventivas e mitigadoras a temática pode contribuir? Na etapa Iniciação à investigação (Atitude de pesquisador) se solicitou aos multiplicadores o levantamento das questões de relevante valor: de investigação ao processo de ensino-aprendizagem e de formação e empregabilidade do profissionalalvo. Cada grupo identificou os problemas e buscou relacionar as causas e efeitos propondo as possibilidades de resolução como medidas preventivas, medidas corretivas e medidas mitigadoras para cada problema (ver tabelas 1 e 2).
Tabela 1. Área temática Áreas Protegidas. Problema de maior relevância Planejamento e gestão Qualificação/Capacitaç ão Conscientização Medidas Preventivas Levantamento de área com quantidade de mudas espécies. Levantamento das situações - problemas Executar o planejamento plurianual participativo, delegando funções para que as metas do PPA sejam cumpridas Planejamento em sala de aula elaboração do plano de trabalho docente Conhecimento do perfil da equipe Identificação das Habilidades de alunos e professores Capacitações serem metas do plano plurianual Levantamento de áreas degradadas Educação (esclarecimento) sobre os temas Constar no PPA projetos de educação ambiental Medidas Corretivas Implementação das ações de melhorias previamente levantadas Elaborar um plano de acordo com o diagnóstico e executá-lo Avaliação trimestral do PPA e correção Avaliação do plano de 15 em 15 dias Conscientização através de treinamento Fazer cursos de capacitação/qualificação Diagnóstico da não realização da capacitação e reagendamento Mudanças de hábitos Quebra de Paradigmas Executar medidas de conservação e preservação Elaboração de cartilhas Medidas Mitigadoras Realização de medidas conservacionista s Estabelecer prioridades Reuniões Reunião de coordenação de área pedagógica Sensibilização e motivação Enlviemento de toda a comunidade escolar (multiplicadores) Justificar a não ocorrência Visitas em áreas degradadas Sensibilização; esclarecimentos, conhecimento (processo contínuo) Avaliar e corrigir Campanhas de sensibilização
Tabela 2. Área temática Produção integrada Problema de maior relevância Medidas Preventivas Planejamento e gestão Levantamento da área que esteja relacionada à manejo integrado Qualificação/capacitaç Diagnóstico da ão aptidão da propriedade Conscientização Importância da tecnologia da Produção Integrada Formar agentes de educação ambiental Medidas Corretivas Implementação de novas metodologias à produção integrada Debate sobre novas tecnologias Medidas Mitigadoras Uso racional dos defensivos agrícolas Demonstração de resultados positivos com a implementação da produção integrada Quebra de paradigmas Comparativo de custos entre produção integrada e não integrada Avaliar ações Reunião mensal de avaliação Os professores multiplicaram a metodologia em suas respectivas salas de aula fazendo um observatório de pesquisa onde foram colhidos dados que puderam possibilitar uma reflexão quanto à aplicabilidade da metodologia e à extensão do método às outras disciplinas buscando o alinhamento com a Metodologia Baseada em Problemas. As experiências dos mesmos em sala de aula estão sendo registradas e futuramente publicadas. Considerações Finais Em síntese, esta Metodologia da Problematização orientou para a execução de etapas distintas encadeadas a partir de um problema detectado na realidade de cada professor. As atividades intencionalmente selecionadas e organizadas em cada oficina de acordo com os problemas em estudo permitiram que, diante das condições gerais dos participantes e unidades escolares envolvidas fossem realizadas. Volta-se para a realização do propósito maior que é preparar o estudante/ser humano para tomar consciência de seu mundo e atuar intencionalmente para transformá-lo, sempre para melhor, para um mundo e uma sociedade que permitam uma vida mais digna para o próprio homem. É proposta de a Instituição incorporar em sua metodologia de ensino, ações voltadas a práticas de produção que diminuam os impactos negativos ao meio ambiente, estimulando mudanças de postura na organização do
espaço produtivas, pautadas na gestão ambiental e de pessoas e na capacitação dos professores para que acompanhem a evolução tecnológica e atuem de forma a atender a demanda do setor produtivo e ao homem do campo, levando tecnologias de produção limpa, gerenciando propriedades rurais, enfim contribuindo para alavancar o desenvolvimento rural ambientalmente sustentável. Com a Metodologia da Problematização iniciamos uma nova etapa quanto a prática pedagógica no ensino técnico agrícola, proporcionando aos docentes diversas formas de ensino aprendizagem de forma que estes apliquem na formação dos futuros técnicos agrícolas tornando-os bem informados, pensantes, criativos e inovadores tendo como motivação a sustentabilidade ambiental. Referências Bibliográficas BERBEL, N. N. A Problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes tempos ou diferentes caminhos? Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.2, n.2, 1998. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua contribuição para o plano da práxis. Semina, v.17, p.7-17, 1996. BORDENAVE, J.; PEREIRA, A. Estratégias de ensino aprendizagem. 4. ed., Petrópolis: Vozes, 1982. DEMO, P. Aula não é necessariamente aprendizagem. Ensaio. Avaliação e Políticas Públicas em Educação, CESGRANRIO, Rio de Janeiro, v. 12, n. 43, p. 669-695, 2004. HAMMES, V. S. Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável: Proposta metodológica de Macroeducação, Editora Técnica. 2ª. ed. São Paulo: Globo, v. 4, 2004,. 280p. a. Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável: Ver-percepção do diagnóstico ambiental. Editora técnica. 2ª. ed. São Paulo: Globo, 2004. v. 5, 228 p. b.educação ambiental para o desenvolvimento sustentável: Julgar-percepção do impacto ambiental. Editora técnica 2ª. ed. São Paulo: Globo, 2004. v. 5. 222 p. c
.Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável: Agir-percepção da gestão ambiental. 2editora técnica. 2 ª. ed. São Paulo: Globo, 2004. v. 5. 280 p. d