2º Trimestre 2015. Relatório Estatístico de Tráfego nos Aeroportos e na Fir Oceânica do Sal GMCG (GABINETE DE MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE GESTÃO) ASA



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PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

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Transcrição:

45t5 2º Trimestre 2015 Relatório Estatístico de Tráfego nos Aeroportos e na Fir Oceânica do Sal GMCG (GABINETE DE MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE GESTÃO) ASA 2º Trimestre 2015 ASA, Julho 2015

ÍÍNDIICE 1. Factos Principais do Tráfego... 2 2. Evolução do Tráfego nos Aeroportos... 3 2.1 Movimentos de Aeronaves... 3 2.2 Movimento de Passageiros... 4 2.3 Movimento de Cargas... 5 2.4 Movimento de Correios... 6 3. AIAC - Aeroporto Internacional Amílcar Cabral... 7 4. AIDP,NM - Aeroporto Internacional da Praia... 10 5. AIAP - Aeroporto Internacional Aristides Pereira... 12 6. AICE - Aeroporto Internacional Cesária Évora... 15 7. Evolução do Tráfego na Fir Oceânica do SAL... 16 8. Conjuntura Nacional... 19 Situação Económico-Financeiro em Cabo Verde... 19 9. Conjuntura Internacional... 21 10. Conclusão... 23 Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 1

Notta IInttrroduttórriia 1. Factos Principais do Tráfego O relatório que se segue tem como objetivo a demonstração dos resultados e a análise dos dados estatísticos referentes ao 2º trimestre de 2015 de todos os aeroportos e aeródromos geridos pela ASA, evidenciar as evoluções registadas na Fir Oceânica do Sal e a perspetiva da conjuntura Nacional e Internacional. As análises realizadas durante o 2º trimestre de 2015 foram feitas tendo em conta os acumulados de Janeiro a Junho de 2015 e com os respetivos anos homólogo, com o intuito de perceber de uma forma clara a evolução registada nos últimos meses. Neste sentido este relatório encontra-se estruturado em quatro pontos de desenvolvimento. No primeiro ponto, a Evolução do Tráfego nos Aeroportos e Aeródromos, onde se destaca os movimentos de aeronaves, passageiros, cargas e correios. O segundo, fez-se uma caracterização da Evolução do Tráfego nos Aeroportos Internacionais fazendo referência ao AIAC, AINM, AIAP e AICE. No terceiro ponto, refere-se aos Movimentos na Fir Oceânica do Sal. Relativamente ao quarto e último ponto, destaca-se uma abordagem da Conjuntura Nacional e Internacional, evidenciando indicadores importantes da situação económica de Cabo Verde e a evolução do tráfego a nível mundial. Quanto a alguns factos mais relevantes do tráfego que caracteriza os seis primeiros meses já decorridos de 2015 destacam-se: A ASA sofreu um decréscimo na movimentação de aeronaves a nível geral de 5%, tendo decrescido tanto a nível doméstico como internacional, (-7,4% e -2,1% respetivamente). Quanto à movimentação de passageiros, a ASA registou um pequeno aumento de 0,8% comparativamente com os seis primeiros meses de ano anterior. Trata-se de um resultado positivo, porem veio mostra que a movimentação de passageiros nos aeroportos de Cabo Verde continua a sofrer com o clima de incerteza que se vive atualmente. Quanto aos resultados obtidos na Fir Oceânica do Sal, nos últimos anos tem-se verificado uma desaceleração de crescimento tanto a nível de movimentos de sobrevoos como de faturação rota. Registando mesmo em termos de faturação rota nesse período em análise uma queda na ordem dos 10,3% comparativamente ao mesmo período do ano passado, sendo que também no último trimestre de 2014 já tinha sofrido uma queda de 11,9%. É de salientar que em termos de faturação rota, o cenário é mais preocupante, pois é a principal fonte de rendimento da ASA. Quanto à Conjuntura Nacional, O Fundo Monetário Internacional (FMI) perspetiva que Cabo Verde deverá acelerar o seu crescimento económico em 2015, mas recomenda que o Governo ajuste o programa de investimentos públicos e as reformas no sector económico para permitir ao sector privado criar emprego. A Standard & Poor (S&P) mantém o rating de Cabo Verde em B/B a longo e curto prazo estável. A nível de conjuntura internacional, o tráfego mundial durante os seis meses de 2015 contínua a um ritmo de crescimento lento e com muitas incertezas devido aos últimos acontecimentos a nível mundial principalmente na Europa onde vários países atravessam um período com alguma conturbação e de recessão. Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 2

2.Evolução do Tráfego nos Aeroportos 2.1 Movimentos de Aeronaves AEROPORTOS AIAC-SAL AIDP-PRAIA AIAP- BOAVISTA AICE- S.VICENTE MOVIMENTO DE AERONAVES (CHEG.+PART.) NATUREZA 2º Trimestre - 2015 Acumulado Janeiro a Junho 2015 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 DOMÉSTICO 834 763-8,5% 1.784 1.707-4,3% INTERNACIONAL 1.377 1.381 0,3% 3.089 3.058-1,0% TOTAL 2.211 2.144-3,0% 4.873 4.765-2,2% DOMÉSTICO 1.275 1.089-14,6% 2.460 2.199-10,6% INTERNACIONAL 738 743 0,7% 1.443 1.413-2,1% TOTAL 2.013 1.832-9,0% 3.903 3.612-7,5% DOMÉSTICO 335 274-18,2% 671 637-5,1% INTERNACIONAL 639 620-3,0% 1.409 1.327-5,8% TOTAL 974 894-8,2% 2.080 1.964-5,6% DOMÉSTICO 680 621-8,7% 1.367 1.314-3,9% INTERNACIONAL 127 136 7,1% 303 316 4,3% TOTAL 807 757-6,2% 1.670 1.630-2,4% AD S. FILIPE DOMÉSTICO 364 284-22,0% 696 568-18,4% AD S. NICOLAU DOMÉSTICO 110 128 16,4% 234 256 9,4% AD MAIO DOMÉSTICO 80 60-25,0% 140 124-11,4% DOMÉSTICO 3.678 3.219-12,5% 7.352 6.805-7,4% TOTAL INTERNACIONAL 2.881 2.880 0,0% 6.244 6.114-2,1% TOTAL 6.559 6.099-7,0% 13.596 12.919-5,0% O 2º Trimestre de 2015, caracteriza-se por um decréscimo no movimento de aeronaves de 7,0%, relativamente ao mesmo período de 2014. A ASA realizou menos 460 movimentos de aeronaves em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa inclinação negativa verificou-se também no 1º trimestre de 2015, onde o decréscimo foi menor (-3,1%) relativamente ao mesmo período homólogo. Este resultado verificado nos movimentos de aeronaves está diretamente ligado ao declino registado a nível doméstico onde verificou grande decréscimo (- 12,5%). Os primeiros seis meses já decorridos de 2015 demostram que os maiores decréscimos registados a nível domestico foi nos aeroportos de São Filipe e da Praia, enquanto que nos internacionais o aeroporto de Boavista registou-se a maior queda (-5,8%). É muito importante salientar que os movimentos domésticos continuam a diminuir de trimestre para trimestre, tendo reduzido no 1º e 2º trimestre 3,1% e 7% respetivamente. Sendo que, os movimentos internacionais também obtiveram uma redução de 5% nos acumulados de 2015. Estas reduções nos movimentos de aeronaves vêm nos afirmar que a ASA continua a ressentir cada vez mais do impacto da crise que teima em prevalecer, adquirindo cada vez mais novos intervenientes. Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 3

2.2 Movimento de Passageiros Apesar da tendência decrescente que se verificou em 2013 e uma estagnação em 2014, o 1º semestre de 2015 assoma com um fraco crescimento de 0,8%. No 2º trimestre de 2015, o movimento de passageiros cresceu mais que no 1º trimestre com resultados de 3,1% e 1,0% respetivamente. Sendo que foram os movimentos de passageiros internacionais que contribuíram para esse resultado mais positivo. Estes resultados apesar de demonstrarem um cenário ainda de fraco crescimento, levantam algumas preocupações com a tendência registada, tendo em consideração todo o clima de incertezas com a crise financeira na Europa e principalmente na Grécia e outros países emissores de turistas para Cabo Verde. Verifica-se um decréscimo a nível doméstico de 1,8%, mas por outro lado os movimentos de passageiros internacionais aumentaram em 2,3% caracterizado principalmente pelos resultados positivos no AIAC, AIDP,NM e AICE. Nessa análise ressalta-se também que o AIAC continua a ser o de maior movimentação de passageiros internacionais, sendo que a nível doméstico o AIDP,NM é o que movimenta maior número. Importante salientar que o AIAP continua com uma tendência decrescente a nível de passageiros internacionais registado nos últimos meses que carece de alguma preocupação, e recomenda maior atenção e intervenção. AEROPORTOS AIAC-SAL AIDP-PRAIA AIAP- BOAVISTA AICE- S.VICENTE MOVIMENTO DE PASSAGEIROS (E+D+T) NATUREZA 2º Trimestre - 2015 Acumulado Janeiro a Junho 2015 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 DOMÉSTICO 34.393 37.143 8,0% 74.630 76.998 3,2% INTERNACIONAL 109.030 118.698 8,9% 281.646 296.487 5,3% TOTAL 143.423 155.841 8,7% 356.276 373.485 4,8% DOMÉSTICO 60.001 59.507-0,8% 118.289 115.348-2,5% INTERNACIONAL 52.214 56.206 7,6% 103.110 108.195 4,9% TOTAL 112.215 115.713 3,1% 221.399 223.543 1,0% DOMÉSTICO 11.939 11.681-2,2% 23.636 24.618 4,2% INTERNACIONAL 78.241 76.319-2,5% 176.704 169.225-4,2% TOTAL 90.180 88.000-2,4% 200.340 193.843-3,2% DOMÉSTICO 33.013 33.271 0,8% 71.332 70.649-1,0% INTERNACIONAL 11.558 12.163 5,2% 27.084 28.292 4,5% TOTAL 44.571 45.434 1,9% 98.416 98.941 0,5% AD S. FILIPE DOMÉSTICO 14.673 12.125-17,4% 27.932 22.241-20,4% AD S. NICOLAU DOMÉSTICO 4.434 5.387 21,5% 10.271 10.222-0,5% AD MAIO DOMÉSTICO 2.677 2.454-8,3% 4.915 4.839-1,5% DOMÉSTICO 161.130 161.568 0,3% 331.005 324.915-1,8% TOTAL INTERNACIONAL 251.043 263.386 4,9% 588.544 602.199 2,3% TOTAL 412.173 424.954 3,1% 919.549 927.114 0,8% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 4

AEROPORTOS AIAC-SAL AIDP-PRAIA AIAP- BOAVISTA AICE- S.VICENTE MOVIMENTO DE CARGAS (E+D) NATUREZA 2º Trimestre - 2015 Acumulado Janeiro a Junho 2015 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 DOMÉSTICO 122.759 111.956-8,8% 303.213 265.815-12,3% INTERNACIONAL 42.235 47.310 12,0% 91.708 116.450 27,0% TOTAL 164.994 159.266-3,5% 394.921 382.265-3,2% DOMÉSTICO 167.069 165.354-1,0% 347.028 337.774-2,7% INTERNACIONAL 139.619 134.294-3,8% 309.822 298.507-3,7% TOTAL 306.688 299.648-2,3% 656.850 636.281-3,1% DOMÉSTICO 43.767 39.250-10,3% 101.223 81.967-19,0% INTERNACIONAL 10.615 10.738 1,2% 25.852 20.107-22,2% TOTAL 54.382 49.988-8,1% 127.075 102.074-19,7% DOMÉSTICO 72.343 77.001 6,4% 143.367 149.955 4,6% INTERNACIONAL 67.151 76.314 13,6% 134.981 147.097 9,0% TOTAL 139.494 153.315 9,9% 278.348 297.052 6,7% AD S. FILIPE DOMÉSTICO 10.042 7.305-27,3% 27.120 17.786-34,4% AD S. NICOLAU DOMÉSTICO 5.281 6.875 30,2% 13.076 14.183 8,5% AD MAIO DOMÉSTICO 4.139 3.674-11,2% 9.155 7.410-19,1% DOMÉSTICO 425.400 411.415-3,3% 944.182 874.890-7,3% TOTAL INTERNACIONAL 259.620 268.656 3,5% 562.363 582.161 3,5% TOTAL 685.020 680.071-0,7% 1.506.545 1.457.051-3,3% 2.3 Movimento de Cargas No que se refere ao movimento de cargas, tem-se verificado na ASA sucessivos decréscimos nos últimos anos. Mas o ano de 2014 terminou com um aumento de 8,2%. O que se pode também confirmar com os resultados atingidos no 4º trimestre de 2014 onde registou-se um aumento de 12,2%. Quanto ao 1º e 2º trimestre de 2015 volta a tendência negativa de anos anteriores, com um decréscimo de 5,4% e 0,7% respetivamente. No mercado de cargas tem-se verificado ao longo dos anos, que há uma grande oscilação o que dificulta uma previsão nesse sector. Em termos gerais, verifica-se que no decorrer desses seis primeiros meses de 2015 o movimento de cargas caiu 3,3%. A nível internacional obtevese um acréscimo de 3,5% que se deve principalmente ao enorme aumento verificado no AIAC e no AICE. Contrariamente ao internacional, o movimento doméstico decresceu em 7,3%, caracterizado principalmente pelos decréscimos no AIAC, AIDA;NM e AIAP, de 12,3%, 3,7% e 22,2% respetivamente. É importante salientar que grande parte das mercadorias movimentadas a nível internacional para AIAC e AIAP destinam-se ao sector da hotelaria e infraestruturas hoteleiras, instigando assim um maior crescimento das importações. Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 5

2.4 Movimento de Correios Relativamente à análise realizada nos dados dos movimentos de correios, registou-se uma tendência decrescente nos últimos dois trimestres de 2015, com resultados negativos. O 1º e 2º trimestre de 2015 apresenta um decréscimo de 16,4% e 0,5% em termos gerais, com uma queda de 22,9% e 6.2% a nível doméstico e 6,9% a nível internacional, sendo que no 2º trimestre aumentou 8,1% nos internacionais. Nos seis meses já decorridos de 2015, realça o decréscimo significativo registado nos movimentos de correios domésticos de 15%, enquanto que os internacionais estagnaram com uma variação de 0,0%. AEROPORTOS AIAC-SAL AIDP-PRAIA AIAP- BOAVISTA AICE- S.VICENTE MOVIMENTO DE CORREIOS (E+D) NATUREZA 2º Trimestre - 2015 Acumulado Janeiro a Junho 2015 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 DOMÉSTICO 12.931 11.703-9,5% 28.750 22.078-23,2% INTERNACIONAL 10.430 9.034-13,4% 22.872 16.393-28,3% TOTAL 23.361 20.737-11,2% 51.622 38.471-25,5% DOMÉSTICO 19.043 15.785-17,1% 40.709 30.780-24,4% INTERNACIONAL 13.786 18.987 37,7% 31.044 38.888 25,3% TOTAL 32.829 34.772 5,9% 71.753 69.668-2,9% DOMÉSTICO 1.597 1.924 20,5% 3.415 3.975 16,4% INTERNACIONAL 0 2 0,0% 51 2 0,0% TOTAL 1.597 1.926 20,6% 3.466 3.977 14,7% DOMÉSTICO 8.801 10.185 15,7% 17.724 19.181 8,2% INTERNACIONAL 6.099 4.758-22,0% 11.602 10.308-11,2% TOTAL 14.900 14.943 0,3% 29.326 29.489 0,6% AD S. FILIPE DOMÉSTICO 1.294 1.273-1,6% 2.688 2.421-9,9% AD S. NICOLAU DOMÉSTICO 1.391 1.491 7,2% 2.650 2.852 7,6% AD MAIO DOMÉSTICO 802 669-16,6% 1.476 1.477 0,1% DOMÉSTICO 45.859 43.030-6,2% 97.412 82.764-15,0% TOTAL INTERNACIONAL 30.315 32.781 8,1% 65.569 65.591 0,0% TOTAL 76.174 75.811-0,5% 162.981 148.355-9,0% A nível doméstico esse resultado negativo se deve a fraca performance nos dois principais aeroportos do país com quedas de 23,2% e 24,4% respetivamente. Salienta-se ainda o forte decréscimo registado no aeródromo de São Filipe que praticamente não realizou movimentos no mês de Janeiro ainda devido as erupções vulcânicas. Há que enfatizar a excelente performance do Aeroporto Internacional Nelson Mandela, com um aumento avultado a nível internacional (25,3%). Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 6

AIAC Aeroporto Internacional Amílcar Cabral Tendo em conta os dados analisados no AIAC nos primeiros seis meses já decorridos de 2015, verifica-se que houve um aumento de 5,3% nos movimentos internacionais. No top do ranking das principais operadoras que movimentaram maior número de passageiros internacionais no aeroporto encontra-se a OPERADORAS OPERADORAS COM MOVIMENTOS INTERNACIONAL AIAC PASSAG.(EMB+DES+T) operadora THOMSONFLY, seguida pelas operadoras, TAPAIRPORTUGA, TUIFLYGNBH e pela ARKEFLY. As operadoras THOMSONFLY, TACV CABOVERDEAIRLINES, TUI AIR LINES BELGIUM e THOMASCOOK AIRLINES (UK) LTD., foram as que obtiveram maior performance, com aumentos de 27%, 8% 42% e 100% respetivamente. Quanto à operadora THOMSONFLY, líder do 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 THOMSONFLY 16.515 22.376 35% 33.121 42.197 27% 14% TAPAIRPORTUGAL 18.068 15.984-12% 35.871 33.728-6% 11% TUIFLYGMBH 13.940 14.289 3% 31.128 32.181 3% 11% ARKEFLY 10.574 9.523-10% 26.965 26.807-1% 9% TACVCABOVERDEAIRLINES 11.161 11.281 1% 22.067 23.877 8% 8% TUIFLYNORDIC 3.125 3.906 25% 25.975 23.161-11% 8% TUIAIRLINESBELGIUM 5.469 6.868 26% 11.757 16.706 42% 6% NEOSSPA 8.837 8.828 0% 19.376 16.274-16% 5% THOMASCOOKAIRLINES(UK)LTD. 0 3.753 100% 0 14.780 100% 5% THOMASCOOKSCANDINAVIA 1.940 1.934 0% 12.213 12.223 0% 4% XLAIRWAYSFRANCE 3.237 3.112-4% 12.539 10.614-15% 4% TRAVELSERVICE 4.452 3.202-28% 10.393 9.850-5% 3% TRANSAVIAHOLLAND 2.360 694-71% 12.282 7.635-38% 3% THOMASCOOKAIRLINESBELGIUM 855 1.266 48% 3.796 5.261 39% 2% JETTIME 0 147 100% 0 3.940 100% 1% LUXAIRSA 1.007 1.369 36% 3.558 3.644 2% 1% GERMANIA 0 2.145 100% 0 2.145 100% 1% HIFLY 6 1.545 25650% 606 2.071 242% 1% TRANSAVIAAIRLINESCV 1.289 697-46% 3.591 697-81% 0% TRAVELSERVICEPOLSKA 585 217-63% 5.210 217-96% 0% OUTROS 5.610 5.562-1% 11.198 8.479-24% 3% TOTAL 109.030 118.698 8,9% 281.646 296.487 5,3% 100% Relatório Estatístico - 2ºTrimestre 2015 mercado na demanda de turistas para Cabo Verde obteve uma excelente performance durante este período com um grande aumento de 27%. Há que salientar que a operadora charter TUIFLYNORDIC que transporta turistas de LONDRES-INGLATERRA desceu para 6º posição no ranking, registando um decréscimo 11% durante este período. A operadora charter ARKEFLY que transporta turistas de AMSTERDAM, HOLANDA apresentou um aumento de 3%, comparativamente ao mesmo período do ano anterior. No que se refere à representatividade da quota de mercado das operadoras, a THOMSONFLY (14%), TAPAIRPORTUGAL (11%), TUIFLYGMBH (11%), ARKEFLY (9%) e TUIFLYNORDIC (8%) absorveram durante o período em análise, 54% da quota do mercado internacional de/para o AIAC. Os resultados apurados no AIAC durante os seis primeiros meses já decorridos de 2015, apontam para um aumento de 5,3% na demanda dos passageiros de/para Cabo Verde, em contrassenso com a situação delicada da economia internacional. O mercado mundial continua ainda muito fragilizado com os efeitos da crise financeira que se verifica desde 2008, com destaque para vários países da Europa, principais emissores de turistas para Cabo Verde. Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 7

Analisando os seis meses já decorridos de 2015, no ranking das principais Origens/Destinos de/para Cabo Verde, LISBOA-PORTUGAL ocupa a 1º CHARLESDEGAULLE-FRANÇA e STOCKHOLM- SUÉCIA. GATWICK-INGLATERRA nos últimos trimestres Por outro lado é de evidenciar a excelente performance na Origem/Destino MANCHESTER- INGLATERRA, de/para o AIAC, sendo que a posição, seguido de GRAN-CANÁRIAS- têm registado excelentes resultados, no 4º Inglaterra não foi afetada de igual modo pela crise ESPANHA, GATWICK-INGLATERRA, trimestre de 2014 aumentou 113%, e no 1º e 2º financeira como a Grécia, Espanha, Portugal e AMSTERDAM-HOLANDA, MANCHESTER- trimestre 2015 voltou a obter uma boa performance Itália. INGLATERRA, BRUSSELS-BELGIUM e com aumentos de 197% e 92% respetivamente. GRAN-CANÁRIAS-ESPANHA registou-se um ORIGEM/DESTINO/INTERNACIONAL - AIAC decréscimo 7% representando uma queda de PASSAG.(EMB+DES+T) 3.083 passageiros movimentados que o 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota ORIGEM / DESTINO CODE mesmo período do ano homólogo. 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 Tendo em conta a difícil situação económicofinanceira em vários países da Europa, LISBOA-PORTUGAL LPPT 22.310 21.164-5% 42.544 43.389 2% 15% GRAN-CANÁRIAS-ESPANHA GCLP 7.013 8.190 17% 42.661 39.578-7% 13% GATWICK-INGLATERRA EGKK 8.446 16.246 92% 13.910 32.464 133% 11% principais emissores de turistas para Cabo AMSTERDAM, HOLANDA EHAM 8.928 7.568-15% 26.444 26.925 2% 9% Verde, se fez notar de forma significativa nos AIAP-BOAVISTA GVBA 10.762 12.243 14% 24.169 23.685-2% 8% movimentos de passageiros internacionais, MANCHESTER-INGLATERRA EGCC 5.635 8.112 44% 10.936 18.000 65% 6% BRUSSELS-BELGIUM EBBR 4.555 6.135 35% 11.296 17.367 54% 6% em que se verifica os maiores decréscimos, CHARLESDEGAULLE-FRANÇA LFPG 5.998 5.349-11% 16.314 14.727-10% 5% VERONA-ITÁLIA (48%) MALPENSA-ITÁLIA (- STOCKHOLM, SUÉCIA ESSA 1.941 1.934 0% 12.404 12.223-1% 4% BIRMINGHAM-INGLATERRA EGBB 1.992 4.782 100% 7.132 9.342 31% 3% 37%), e COPENHAGA-DINAMARCA (-66%). PRAHA, REPUBLICA CHECA LKPR 3.875 2.623-32% 8.511 7.835-8% 3% BERGAMO-ITÁLIA LIME 1.170 2.767 136% 4.329 5.729 32% 2% MALPENSA-ITÁLIA LIMC 4.360 2.160-50% 7.675 4.858-37% 2% FIUMICINO-ITÁLIA LIRF 1.891 1.853-2% 3.882 3.979 2% 1% BANJUL-GAMBIA GBYD 1.132 1.447 28% 3.992 3.893-2% 1% DUSSELDORF-ALEMANHA EDDL 0 1.800 100% 0 3.625 100% 1% LUXEMBOURG ELLX 746 782 5% 2.307 2.404 4% 1% MULHOUSE-FRANÇA LFSB 687 350-49% 2.736 2.382-13% 1% VERONA-ITÁLIA LIPX 1.861 1.888 1% 3.998 2.075-48% 1% HAMBURG-ALEMANHA EDDH 817 163-80% 2.623 1.813-31% 1% FARO-PORTUGAL LPFR 213 623 192% 213 1.627 664% 1% TENERIFE-SUL-CANÁRIAS-ESPANHA GCTS 0 2 100% 0 216 100% 0% COPENHAGA-DINAMARCA EKCH 186 192 3% 566 193-66% 0% OUTROS 14.512 10.325-29% 33.004 18.158-45% 6% TOTAL TOTAL 109.030 118.698 8,9% 281.646 296.487 5,3% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 8

Analisando os principais países emissores de turista de/para Cabo Verde nos seis meses já decorridos 2015, podemos verificar que a INGLATERRA ocupa a 1ª posição com um total 59.806 passageiros movimentados, refletindo uma quota do mercado de 20%, seguido de PORTUGAL com 45.016 passageiros e com uma quota de 15% e ESPANHA com 39.794 passageiros e com uma quota de 13%. OPERADORAS DOMÉSTICO TACV CABO VERDE AIRLINES CABO VERDE EXPRESS Nota-se que a Ilha do Sal tem vindo a desacelerar o seu crescimento nos últimos anos, apesar de ser o principal aeroporto de entrada de turistas no país. Como pode-se constatar no aumento de 3,2% registado durante o 1º semestre de 2015 em relação ao ano homólogo. Quanto à movimentação de passageiros domésticos no AIAC, verificou-se uma tendência pouco favorável, em 2013, uma queda de 17,3%, em 2014, uma estagnação (+0,3%). E nos seis primeiros meses de 2015 volta a resultados positivos com um ligeiro aumento de 3,2. O aumento pouco significativo dos voos da TACV CABOVERDE AIRLINES em 3%, e o decréscimo da operadora de CABO VERDE EXPRESS em 38%, esteve na origem desse acréscimo de 36% no 1º semestre. A TACV CABO VERDE AIRLINES continua a liderar o mercado doméstico com uma quota de 93%.OPERADORAS COM MOVIMENTOS DOMÉSTICO - AIAC PASSAG.(EMB+DES+T) ORIGEM 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota CODE DESTINO 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 AIAP-BOAVISTA GVBA 4.726 4.269-10% 9.533 9.283-3% 12% AD-MAIO GVMA 79 0-100% 79 62-22% 0% AIDP-PRAIA GVNP 14398 15404 7% 28540 30272 6% 39% AD-FOGO GVSF 16 0-100% 28 19-32% 0% AD-S.NICOLAU GVSN 3.489 4.445 27% 7.504 8.193 9% 11% AICE-S.VICENTE GVSV 9.563 10.421 9% 23.509 24.105 3% 31% Outros 584 0-100% 584 0-100% 0% Total 32.855 34.539 5% 69.777 71.934 3% 93% AIAP-BOAVISTA GVBA 646 310-52% 1389 767-45% 1% AD-MAIO GVMA 0 5 100% 0 5 100% 0% AIDP-PRAIA GVNP 329 228-31% 1.118 603-46% 1% AD-FOGO GVSF 457 113-75% 1.816 526-71% 1% AD-S.NICOLAU GVSN 30 6-80% 43 13-70% 0% AICE-S.VICENTE GVSV 7 326 4557% 81 928 1046% 1% Outros 0 0 0% 0 0 0% 0% Total 1.469 988-33% 4.447 2.842-36% 4% OUTROS 69 1.616 2242% 406 2.222 447% 3% TOTAL 34.393 37.143 8,0% 74.630 76.998 3,2% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 9

AIDP,NM Relatório Estatístico - 2ºTrimestre 2015 de 2015 o aumento foi mais significativo (+2,1% e mesmo período do ano passado. Aeroporto Internacional da Praia +7,6%), a performance é positiva. O acréscimo de Mas é de salientar que a TACV CABO VERDE Nelson Mandela 7,6% verificado no 2º trimestre se deve AIRLINES, líder do ranking das principais No AIDP,NM, os resultados obtidos nos dois essencialmente a uma excelente performance da operadoras nos movimentos internacionais com últimos trimestres, têm demonstrado que o operadora de TACV CABO VERDE AIRLINES uma quota de mercado de 53%. Tendo como aeroporto tem crescido. Sendo que no 2º trimestre com um excelente aumento de 20% face ao principais destinos a Lisboa com um aumento de 56% e Boston com -14%. Nota-se também OPERADORAS COM MOVIMENTOS INTERNACIONAL - AIDP PASSAG.(EMB+DES+T) que aumentou os voos para França em OPERADORAS ORIGEM 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota 34%. INTERNACIONAIS DESTINO CODE 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 Lisboa-Portugal LPPT 8.885 12.594 42% 14.813 23.075 56% 21% As operadoras SENEGALAIRLINES, TAP Boston KBOS 7.676 5.554-28% 12.339 10.579-14% 10% Dakar-Senegal GOOY 4.546 3.727-18% 9.371 9.112-3% 8% AIR PORTUGAL, ROYALAIRMAROC, Charlesdegaulle-França LFPG 2.483 3.040 22% 4.230 5.689 34% 5% TAAG LINHAS AEREAS DE ANGOLA, e TACV CABO VERDE Fortaleza-Brasil SBFZ 1.881 2.117 13% 4.125 4.789 16% 4% AIRLINES BINTERCANARIAS no 1º semestre Bissau- Guine-Bissau GGOV 0 433 100% 0 433 100% 0% obtiveram decréscimos de 54%%, 3%, GranCanária-Espanha GCLP 0 0 0% 0 4 0% 0% Outros 105 3.315 3057% 167 3.468 1977% 3% 23%, 5% e 39% respetivamente. Sendo Total 25.576 30.780 20% 45.045 57.149 27% 53% que o caso mais preocupante é o da SENEGALAIRLINES Dakar-Senegal GOOY 1.626 1.455-11% 3.213 1.491-54% 1% operadora SENEGALAIRLINES que vem Total 1.626 1.455-11% 3.213 1.491-54% 1% apresentando sucessivas reduções desde TAP AIR PORTUGAL Lisboa-Portugal LPPT 15.360 16.141 5% 33.618 32.568-3% 30% Total 15.360 16.141 5% 33.618 32.568-3% 30% 2014 devido ao surto de Ébola em África. ROYALAIRMAROC TAAG LINHAS AEREAS DE ANGOLA BINTERCANARIAS Banjul, Gambia GBYD 583 0-100% 583 585 0% 1% Bissau- Guine-Bissau GGOV 1.690 0-100% 4.785 693-86% 1% Casablanca-Morocco GMMN 2.308 3.305 43% 5.800 7.285 26% 7% Total 4.581 3.305-28% 11.168 8.563-23% 8% Luanda-Angola FNLU 3.226 200-94% 6.630 303-95% 0% Casablanca-Morocco FPST 0 2.920 100% 0 5.995 100% 6% Total 3.226 3.120-3% 6.630 6.298-5% 6% Banjul, Gambia GBYD 0 0 0% 61 0-100% 0% GranCanária-Espanha GCLP 1.496 1.131-24% 2.690 1.683-37% 2% Total 1.496 1.131-24% 2.751 1.683-39% 2% OUTROS 349 274-21% 685 443-35% 0% TOTAL 52.214 56.206 7,6% 103.110 108.195 4,9% 100% A TACV CABO VERDE AIRLINES absorve 53% da quota do mercado do total de passageiros internacionais, sendo que LISBOA (21%), BOSTON (10%) e DAKAR-SENAGAL (10%), são as suas rotas internacionais mais competitivas. Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 10

A TAP AIR PORTUGAL continua cada vez mais com maior expressão do mercado na rota LISBOA, ao absorver nesses seis meses decorridos 59,0% desse mercado, superando a TACV CABO VERDE AIRLINES em mais 9.493 passageiros. No que se refere ao movimento doméstico, a TACV CABO VERDE AIRLINES é a principal operadora com uma quota de mercado de 97%, sendo que o AICE em SÃO VICENTE destaca-se como a principal origem/destino para AIDP,NM. É importante salientar a tendência decrescente dos movimentos domésticos no principal centro de movimentação de passageiros nacionais, com reduções de 2,9%, 4,2% e 2,5% no 4º trimestre de 2014 e no 1º e 2º trimestre de 2015 respetivamente. Em termos gerais, pode-se dizer que os seis meses já decorridos de 2015 caracteriza por um decréscimo de 2,5% face ao mesmo período do ano passado, que se justifica-se pelo decréscimo de 4% da TACV CABO VERDE AIRLINES e de CABO VERDE EXPRESS em 9%. OPERADORAS COM MOVIMENTOS DOMÉSTICO AIDP PASSAG.(EMB+DES+T) OPERADORAS ORIGEM CODE 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota DOMÉSTICO DESTINO 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 AIAC-SAL GVAC 14.500 15.564 7% 29.452 29.735 1% 26% TACV CABO VERDE AIRLINES CABO VERDE EXPRESS AIAP-BOAVISTA GVBA 6.590 7.016 6% 12.737 13.817 8% 12% AD-MAIO GVMA 2.459 2.546 4% 4.587 4.787 4% 4% AD-FOGO GVSF 13.960 11.143-20% 25.056 20.041-20% 17% AD-S.NICOLAU GVSN 0 0 0% 264 1-100% 0% AICE-S.VICENTE GVSV 21.809 21.796 0% 44.367 43.597-2% 38% Outros 67 67 0% 67 67 0% 0% Total 59.385 58.132-2% 116.530 112.045-4% 97% AIAC-SAL GVAC 320 242-24% 1.107 573-48% 0% AIAP-BOAVISTA GVBA 85 26-69% 133 135 2% 0% AD-MAIO GVMA 28 49 75% 85 87 2% 0% AD-FOGO GVSF 157 303 93% 244 552 126% 0% AD-S.NICOLAU GVSN 0 31 100% 7 70 900% 0% AICE-S.VICENTE GVSV 26 18 100% 80 91 14% 0% Outros 0 0 0% 0 0 0% 0% Total 616 669 9% 1.656 1.508-9% 1% OUTROS 0 706 100% 103 1.795 1643% 2% TOTAL 60.001 59.507-0,8% 118.289 115.348-2,5% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 11

AIAP Relatório Estatístico - 2ºTrimestre 2015 Aeroporto Internacional Aristides Pereira O ano de 2014 não foi favorável para o Aeroporto Internacional Aristides Pereira. Tendo terminado o ano com um decréscimo de 3% sendo que caiu 3,6% nos internacionais e subiu 1,2% nos domésticos. O 1º e o 2º trimestre de 2015 contínua a tendência decrescente dos passageiros internacionais, tendo caído nesses períodos 5,6% e 2-5% respetivamente. Analisando os dados dos seis meses já decorridos, verifica-se uma redução significativa em dois dos principais operadores charter, a THOMNSON AIRWAYS e a ARKEFLY como quedas de 3% e 52% respetivamente. A THOMNSON AIRWAYS, TUI FLY e ARKEFLY representam 58% da quota de mercado, mas é de salientar que só a primeira apresentou reduções no 4º trimestre de 2014 e no 1º e 2º trimestre de 2015. O AIAP conta nesse período com várias operadoras Charter turístico com ligações Europa - Boavista. Os principais países emissores de turistas para Boavista durante o período em análise foram a Espanha e a Inglaterra através das operadoras, THOMSON AIRWAYS, TUI FLY e TUINORDIC respetivamente. OPERADORAS COM MOVIMENTOS INTERNACIONAL - AIAP PASSAG.(EMB+DES+T) OPERADORAS 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota INTERNACIONAIS 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 THOMSONAIRWAYS 27.759 27.288-2% 55.407 53.758-3% 32% TUIFLY 13.603 14.950 10% 28.707 32.617 14% 19% ARKEFLY 3.396 3.766 11% 9.948 11.675 17% 7% TUIAIRLINESBELGIUM 4.544 4.520-1% 10.023 10.033 0% 6% TUINORDIC 1.601 913-43% 20.188 9.790-52% 6% NEOSSPA 5.278 5.481 4% 11.314 9.285-18% 5% TRANSAVIA 3.872 4.191 8% 8.103 8.788 8% 5% TACVCABOVERDEAIRLINES 6.873 3.135-54% 9.681 6.663-31% 4% XLAIRWAYSFRANCE 1.216 1.760 45% 4.497 5.717 27% 3% TRAVELSERVICELTD 2.367 2.591 9% 2.367 5.234 121% 3% THOMASCOOKBELGIUM 784 1.192 52% 3.402 5.174 52% 3% TAPAIRPORTUGAL 5.420 2.836-48% 8.666 4.996-42% 3% LUXAIRSA 666 820 23% 2.621 2.599-1% 2% OUTROS 862 2.876 234% 1.780 2.896 63% 2% TOTAL 78.241 76.319-2,5% 176.704 169.225-4,2% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 12

Da análise realizada nos dados de origem/destinos, Manchester-Inglaterra, é o principal emissor de turistas para Cabo Verde, seguido de Gatwick-Inglaterra, GranCanária- Espanha, Lisboa-Portugal, Birmingham- Inglaterra e Tenerife-Sul-Ca. Espanha. Nota-se que os principais emissores de turistas tiveram decréscimos no 1º trimestre, com exceção de Manchester-Inglaterra com aumentos de 4%. O 2º trimestre a tendência de crescente continuou com os principais operadoras e registarem quedas no numero de passageiros movimentados de/para Boavista. A origem/destino GranCanária-Espanha decresceu consideravelmente nos três últimos trimestre 34%, 42% e 17% respetivamente, mas continua entre os principais emissores de turista para a Ilha da Boavista. É importante salientar que os movimentos internacionais no AIAP decrescem sucessivamente e de forma preocupante, recomendando alguma intervenção dos gestores nesse sentido. Verifica-se que algumas origens/destinos registados anteriormente como Banjul, Gambia, Oslo,Norway, Estocolmo, Suécia, Copenhaga- Dinamarca, Helsinki,Finland e Glasgow- Inglaterra não movimentaram passageiros nos últimos trimestres, o que é também bastante preocupante. ORIGEM/DESTINOS INTERNACIONAIS - AIAP PASSAG.(EMB+DES+T) ORIGEM 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota CODE DESTINO 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 Ilha do Sal GVAC 17.241 18.495 7% 37.677 39.696 5% 23% Manchester, Inglaterra EGCC 10.915 10.832-1% 21.909 22.245 2% 13% Gatwick-Inglaterra EGKK 11.166 11.103-1% 22.117 21.595-2% 13% GranCanária-Espanha GCLP 3.996 3.308-17% 24.076 14.869-38% 9% Lisboa-Portugal LPPT 12.591 7.188-43% 18.804 12.706-32% 8% Birmingham-Inglaterra EGBB 5.678 5.353-6% 11.162 9.918-11% 6% Tenerife-Sul-Caná.-Espanha GCTS 720 726 1% 8.127 7.002-14% 4% Brussels-Belgium EBBR 2.504 2.613 4% 6.227 6.935 11% 4% Amsterdão, Holanda EHAM 1.660 1.780 7% 5.289 5.484 4% 3% Orly-Paris-França LFPO 1.970 2.093 6% 4.003 4.372 9% 3% Dakar-Senegal GOOY 102 1.601 1470% 104 4.122 3863% 2% Charles de G., Paris, França LFPG 525 1.067 103% 1.934 2.891 49% 2% Düsseldorf-Alemanha EDDL 0 1.104 100% 0 2.298 100% 1% Praha, Republica Checa LKPR 1.304 1.086-17% 1.304 2.287 75% 1% Malpensa-Itália LIMC 907 1.008 11% 1.898 1.911 1% 1% Verona-Itália LIPX 949 981 3% 2.021 1.763-13% 1% Mulhouse-França LFSB 287 95-67% 1.631 1.322-19% 1% Luxembourg-Holanda ELLX 300 367 22% 1.182 1.244 5% 1% Hamburg-Alemanha EDDH 236 11-95% 1.029 915-11% 1% Fiumicino, Roma, Itália LIRF 730 773 6% 1.582 913-42% 1% Outros 4.460 4.735 6% 4.628 4.737 2% 3% Total 78.241 76.319-2,5% 176.704 169.225-4,2% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 13

Relativamente ao movimento de passageiros domésticos, verifica-se que a TACV CABO VERDEAIRLINES com 95% da quota do mercado lidera o ranking das principais operadoras, seguida de CABOVERDE EXPRESS com 5%. Com um aumento de 12% no 1º trimestre face ao mesmo período do ano passado, verifica-se que a TACV CABO VERDE AIRLINES, caiu no 2º trimestre (-2%). Justificado pela desacelera mente nessa ilha tanto a nível das infraestruturas como da hotelaria. AIDP,NM já ultrapassou o AIAC e passa a ser a principal origem/destino doméstico do Aeroporto Internacional Aristides Pereira.. A operadora CABO VERDE EXPRESS apresenta uma tendência decrescente nos seis primeiros meses já decorridos, com um decréscimo de 10%, o que é preocupante pois verifica-se uma redução extrema para o destino AIAC (-46%). OPERADORAS COM MOVIMENTOS DOMÉSTICO - AIAP PASSAG.(EMB+DES+T) OPERADORAS ORIGEM CODE 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota DOMÉSTICO DESTINO 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 CABO VERDE EXPRESS TACV CABO VERDE AIRLINES AIAC-SAL GVAC 388 192-51% 897 486-46% 2% AD-MAIO GVMA 0 0 0% 0 0 0% 0% AIDP-PRAIA GVNP 34 33-3% 64 113 77% 0% AD-FOGO GVSF 142 235 65% 452 635 40% 3% AD-S.NICOLAU GVSN 0 0 0% 0 0 0% 0% AICE-S.VICENTE GVSV 0 20 100% 6 39 550% 0% Total 564 480-15% 1.419 1.273-10% 5% AIAC-SAL GVAC 4756 4264-10% 9.586 9.322-3% 38% AIDP-PRAIA GVNP 6.619 6.937 5% 12.625 13.848 10% 56% AD-FOGO GVSF 0 0 0% 0 0 0% 0% AICE-S.VICENTE GVSV 0 0 0% 0 167 100% 1% Total 11.375 11.201-2% 22.211 23.337 5% 95% Outros 0 0 0% 6 8 33% 0% TOTAL 11.939 11.681-2,2% 23.636 24.618 4,2% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 14

AICE Aeroporto Internacional Cesária Évora Analisando os dados dos seis meses já decorridos, nota-se uma tendência crescente nos movimentos internacionais. Apesar de se verificar um decréscimo de 1,7% no 4º trimestre de 2014, no 1º e 2º trimestre de 2015 obtiveram-se um acréscimo de 3,9% e 5,2% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. A TACV CABO VERDE AIRLINES aparece com um crescimento de 6% nos seis meses já decorridos de 2015, mas salienta que decresceu 14% para charlesdeg-frança e aumentou 31% para Lisboa-Portugal. A TAP AIR PORTUGAL consegui excelente resultado, crescendo 28% e passa a ser a principal operadora com maiores números de movimentos internacionais. Com único destino, Lisboa, a operadora nos primeiros seis meses de 2015 já conta com 13.433 passageiros movimentados. A TRANSAVIA decresceu e muito no 4º trimestre de 2014 (-31%) e volta a decrescer no 1º e 2º trimestre de 2015 (-6%) (31%) respetivamente. Quanto ao movimento doméstico nota-se uma tendência decrescente, com quedas de 0,8%, 2,5% e 0,8% nos últimos três trimestres. A TACV CABO VERDE AIRLINES lidera esse mercado com 98% da quota. OPERADORAS COM MOVIMENTOS INTERNACIONAL - AICE - S. VICENTE PASSAG.(EMB+DES+T) Relatório Estatístico - 2ºTrimestre 2015 OPERADORAS ORIGEM CODE 2º Trimestre - 2015 Acumula. Jan. a Jun. 2015 Quota INTERNACIONAIS DESTINO 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 Amsterdão-Holanda EHAM 1.261 1.040-18% 2.047 1.953-5% 7% TACV CABO VERDE AIRLINES TAP AIR PORTUGAL TRANSAVIA Boston KBOS 0 0 0% 0 0 0% 0% Charlesdeg.-França LFPG 2.326 1.275-45% 6.070 5.196-14% 18% Orly-Paris-França GVAC 0 0 0% 0 435 100% 2% Lisboa-Portugal LPPT 2.106 2.789 32% 3.905 5.124 31% 18% Total Total 5.693 5.104-10% 12.022 12.708 6% 45% Lisboa-Portugal LPPT 5.166 6.597 28% 10.504 13.433 28% 47% Total Total 5.166 6.597 28% 10.504 13.433 28% 47% Amsterdão-Holanda EHAM 156 75-52% 870 800-8% 3% AIAC-SAL GVAC 189 166-12% 1.148 1.072-7% 4% Charlesdeg.-França LFPG 0 0 0% 0 0 0% 0% Orly-Paris-França LFPO 0 0 0% 60 0 100% 0% Total Total 345 241-30% 2.078 1.872-10% 7% OUTROS 354 221-38% 185 279 51% 1% TOTAL 11.558 12.163 5,2% 27.084 28.292 4,5% 100% OPERADORAS COM MOVIMENTOS DOMÉSTICO - AICE - S. VICENTE PASSAG.(EMB+DES+T) OPERADORAS ORIGEM CODE 2º Trimestre - 2015 Acumula. Jan. a Jun. 2015 Quota DOMÉSTICO DESTINO 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 TACV CABO VERDE AIRLINES CABO VERDE EXPRESS AIAC-SAL GVAC 10.207 10.557 3% 24.091 24.362 1% 34% AIAP-BOAVISTA GVBA 0 0 0% 0 167 100% 0% AIDP-PRAIA GVNP 21.629 21.276-2% 43.952 42.645-3% 60% AD-FOGO GVSF 0 0 0% 0 0 0% 0% AD-S.NICOLAU GVSN 1.124 982-13% 2.705 2.103-22% 3% Total 32.960 32.815 0% 70.748 69.277-2% 98% AIAC-SAL GVAC 7 325 4543% 86 979 1038% 1% AIAP-BOAVISTA GVBA 0 22 100% 6 41 583% 0% AIDP-PRAIA GVNP 44 18-59% 79 118 49% 0% AD-FOGO GVSF 0 59 100% 0 70 100% 0% AD-S.NICOLAU GVSN 0 24 100% 13 28 115% 0% Total 51 448 778% 184 1.236 572% 2% OUTROS 2 8 300% 400 136-66% 0% TOTAL 33.013 33.271 0,8% 71.332 70.649-1,0% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 15

7. Evolução do Tráfego na Fir Oceânica do SAL Tem-se verificado nos resultados da Fir Oceânica do Sal uma tendência decrescente. O ano de 2013 e 2014 foi caracterizado por sucessivos decréscimos, e o 1º e 2º trimestre de 2015 não fugiu a essa tendência tanto a nível de sobrevoos como a nível de faturação. A Fir Oceânica do Sal tem sentido muito os efeitos da crise económico-financeiro que assola a Europa e outros países do mundo o que leva as operadoras a procurarem rotas mais económicas para reduzir os custos. Salienta-se que nos seis meses já decorridos de 2015, registou-se um total de 19.872 sobrevoos, representando um decréscimo de 2,6%, sendo que todos os meses obtiveram desempenhos negativos. Nota-se que os resultados atingidos na faturação da rota demonstram valores negativos superiores a sobrevoos, justificado pela utilização por parte das operadoras de rotas de menor distância, um dos parâmetros do cálculo da faturação. É de salientar que em termos de faturação da rota, o cenário é mais preocupante, pois apesar de ser a principal fonte de rendimento da ASA o decréscimo registado nesses primeiros seis meses do ano é de 10,3%. Quer dizer que a ASA faturou a menos 133.299.950$00. 1º e 2º TRIMESTRE de 2014/2015 Sobrevoos/faturação na Fir Meses Movimentos Variação Faturação Rota (ECV) Variação 2014 2015 VAR.15/14 2014 2015 VAR.15/14 Janeiro 3.473 3.406-1,9% 216.758.900 194.575.400-10,2% Fevereiro 3.043 2.979-2,1% 196.939.800 164.351.100-16,5% Março 3.583 3.362-6,2% 224.861.800 187.049.800-16,8% 1ºTrimestre 10.099 9.747-3,5% 638.560.500 545.976.300-14,5% Abril 3.238 3.330 2,8% 204.811.550 192.066.100-6,2% Maio 3.469 3.374-2,7% 224.588.100 210.514.400-6,3% Junho 3.595 3.421-4,8% 223.166.700 209.270.100-6,2% 2ºTrimestre 10.302 10.125-1,7% 652.566.350 611.850.600-6,2% Total 20.401 19.872-2,6% 1.291.126.850 1.157.826.900-10,3% Os resultados esperados para os próximos meses de 2015, prevê-se um cenário de ligeiro decréscimo ou de uma estagnação para os sobrevoos e mais pessimista quando a faturação rota. Se a tendência decrescente mantiver, a Fir Oceânica do Sal não vai atingir as suas metas projetadas para o ano de 2015 e os resultados vão atingir valores ainda mais negativos. Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 16

Os seis meses já decorridos de 2015 não foram nada benéficos para a ASA em termos de sobrevoos e faturação na Fir Oceânica do Sal, com valores negativos em quase todos os principais clientes com exceção da IBERIA-L. A. Espana, SA, British Airways, Deutche Lufthansa, A.G.A, líder no ranking das principais operadoras, mas apresentaram aumentos significativos tanto a nível de sobrevoos como de faturação rota. Salienta-se que já foram faturados durante esses seis primeiros meses de 2015 um total 1.157.826.900 ECV, sendo que 133.299.950 ECV foram faturados a menos que o mesmo período do ano anterior. De entre as principais operadoras, o cenário mais preocupante é o da TAM LINHAS AÉREAS, SA, que apresentou decréscimos muito altos durante todo o ano de 2014 e no 1º semestre de 2015, seguido pela GROUP AIR FRANCE e pelo Delta Airlines, Inc. Podemos concluir que, de um modo geral, a Fir Oceânica obteve um fraco desempenho a nível de sobrevoos (-2,6%) e principalmente na faturação Rota (-10,3%). Sobrevoos/Operadoras na Fir 2014/2015 1ºe 2º TRIMESTRE-2014/2015 Operadoras CODE 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 TAP Air Portugal TAP 2.061 1.995-3% 4.003 3.963-1% 20% IBERIA-L. A. Espana, SA IBE 749 967 29% 1.535 1.867 22% 9% Group Air France AFR 1.011 821-19% 1.936 1.665-14% 8% TAM Linhas Aereas, SA TAM 926 749-19% 1.860 1.473-21% 7% British Airways BAW 356 489 37% 679 899 32% 5% TACV Cabo Verde Airlines TCV 465 421-9% 875 846-3% 4% Deutche Lufthansa, A.G. DLH 459 501 9% 815 829 2% 4% South African Airways SAA 349 344-1% 690 681-1% 3% Delta Airlines, Inc DAL 415 341-18% 785 673-14% 3% Royal Dutch Airlines KLM 277 376 36% 541 640 18% 3% Air Europa Lineas A.,S.A.U. AEA 358 386 8% 682 620-9% 3% Thomsonfly TOM 212 233 10% 420 465 11% 2% LAN Chile LAN 195 183-6% 377 364-3% 2% Tuifly GmbH TUI 151 162 7% 339 360 6% 2% United Airlines, Inc. UAL 151 164 9% 266 304 14% 2% Aerolineas Argentinas ARG 187 100-47% 435 204-53% 1% Tui FLY Nordic BLX 32 30-6% 260 182-30% 1% OUTROS 1.948 1.863-4% 3.903 3.837-2% 19% TOTAL TOTAL 10.302 10.125-1,7% 20.401 19.872-2,6% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 17

Sobrevoos/Operadoras/faturação na Fir 2014/2015 1ºe 2º TRIMESTRE-2014/2015 Operadoras CODE 2º Trimestre - 2015 Acumulado Jan. a Jun. 2015 Quota 2014 2015 Var.15/14 2014 2015 Var.15/14 2015 TAP Air Portugal TAP 106.186.400 95.289.000-10% 203.467.200 183.013.300-10% 16% IBERIA-L. A. Espana, SA IBE 77.615.800 88.527.000 14% 158.115.800 167.964.400 6% 15% Group Air France AFR 83.126.600 55.466.800-33% 163.541.500 115.483.000-29% 10% South African Airways SAA 60.264.600 53.419.800-11% 117.037.800 103.541.400-12% 9% TAM Linhas Aereas, SA TAM 55.266.700 44.889.100-19% 119.215.900 88.345.300-26% 8% Deutche Lufthansa, A.G. DLH 36.970.200 47.032.700 27% 65.973.200 71.090.700 8% 6% British Airways BAW 24.085.600 33.230.400 38% 51.163.500 60.407.200 18% 5% Delta Airlines, Inc DAL 25.249.400 20.522.900-19% 51.566.000 41.935.900-19% 4% Royal Dutch Airlines KLM 16.711.800 23.225.400 39% 33.382.200 37.936.200 14% 3% United Airlines, Inc. UAL 18.740.400 20.253.800 8% 36.956.400 37.674.000 2% 3% Air Europa L. A.,S.A.U. AEA 20.295.200 22.346.800 10% 38.262.800 33.892.800-11% 3% Arik Air,Ltd ARA 14.591.200 9.365.600-36% 27.066.400 21.583.200-20% 2% Atlas Air Inc. GTI 10.800.800 9.995.800-7% 19.402.800 19.053.200-2% 2% Cargolux Airlines Int'l CLX 8.036.200 8.112.100 1% 16.247.200 15.916.000-2% 1% LAN Chile LAN 6.550.400 5.947.800-9% 14.278.400 11.983.000-16% 1% Swiss Air SWR 5.920.200 4.305.600-27% 12.751.200 11.343.600-11% 1% Aerolineas Argentinas ARG 21.693.600 5.993.800-72% 45.006.400 11.132.000-75% 1% OUTROS 60.461.250 63.926.200 6% 117.692.150 125.531.700 7% 11% TOTAL 652.566.350 611.850.600-6,2% 1.291.126.850 1.157.826.900-10,3% 100% Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 18

Conjuntura Nacional Situação Económico-Financeiro em Cabo Verde A taxa de variação homóloga da inflação registada pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Junho foi de 0,3%, valor idêntico ao registado no mês anterior. A variação mensal observada entre Maio e Junho foi nula, valor inferior em 0,2 p.p, ao registado no mês anterior. Já a variação média dos últimos 12 meses fixou-se em -0,2 %, valor superior em 0,1 ponto percentual ao registado no mês anterior. As contribuições positivas mais expressivas foram detetadas nas classes acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação (+5,5%), bens e serviços diversos (+4,8), bebidas alcoólicas e tabaco (+1,9%), produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+1,2%), Saúde (+1,2%), vestuário e calçado (+1,0%), e hotéis, restaurantes cafés e similares (+0,6%). O lazer, recreação e cultura (- 2,0%), ensino (-0,8%) e rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (- 6,1%) contribuíram de forma negativa para essa variação. A soma dos valores positivos superou os negativos, resultando na variação observada no IPC total Nacional. O Fundo Monetário Internacional (FMI) perspetiva que Cabo Verde deverá acelerar o seu crescimento económico em 2015, mas recomenda que o Governo ajuste o programa de investimentos públicos e as reformas no sector económico para permitir ao sector privado criar emprego. Este otimismo do FMI deve-se à retoma do Investimento Direto Estrangeiro estimado em cerca de 150 (mais acelerado) e o reforço do Investimento Direto Estrangeiro em cerca de 150 Milhões de Euros. O sector turístico e as exportações (principalmente do peixe) também dão sinais animadores. Ulrich Jacoby aplaude igualmente as recentes medidas do BCV com vista ao aumento do crédito à economia. O FMI também valida a política económica do Governo, principalmente no que Milhões de Euros, o que deverá impulsionar a toca ao financiamento concecional para a economia cabo-verdiana nos próximos dois anos. Estas novidades e recomendações foram feitas pelo chefe da missão do FMI, Ulrich Jacoby, que esteve em Cabo Verde Março para avaliar a situação económica do arquipélago e perspetivar os níveis de crescimento e endividamento de 2015. infraestruturação do país e o programa de privatização. Mas adverte quanto à divida e o deficit. Nestas linhas, aconselha a uma gradual redução do esforço do Estado nas infraestruturas o que deverá ser paulatinamente deixado para os privados. Aconselha igualmente a manutenção Segundo este responsável, vários são os fatores das políticas para conectar os pequenos que no ano passado contribuíram para o fraco empresários à rede do turismo. crescimento da nossa economia. Mas dados A Standard & Poor (S&P) mantém o rating recolhidos no terreno mostram que em 2015 Cabo de Cabo Verde em B/B a longo e curto prazo Verde deverá acelerar o seu crescimento. Ulrich estável. No seu último relatório, esta agência Jacoby afirmou que, em 2014, o país foi afetado perspetiva um crescimento do Produto Interno pela conjuntura económica não favorável na Bruto real, com base no aumento das receitas do Europa, que se repercutiu diretamente na turismo, maior demanda interna e preços mais economia de Cabo Verde, e pela epidemia do baixo de energia. De acordo com o relatório da Ébola que afetou toda a região africana S&P, a perspetiva estável reflete a visão de que o principalmente na redução do fluxo do turismo. crescimento económico irá acelerar, mitigando os Referiu também da situação da seca, que foi défices fiscal e externo. Diz ainda que o país agravada pela erupção vulcânica. Para este ano, o mantém a estabilidade política, continua a chefe da equipa técnica do FMI fala em sinais beneficiar de assistência técnica e mantém o positivos: remota da zona euro e do Reino Unido suporte dos doadores multilaterais. O relatório Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 19

salienta no entanto que os ratings de Cabo Verde estão constrangidos pelos níveis de desequilíbrios fiscais e externos do país, a dependência do sector do turismo para com as enfraquecidas economias europeias, o comércio, investimento e dívida pública. Esta prestigiada agência considera Cabo Verde uma das democracias mais estáveis da África e espera que o país continue a manter boas relações com os doadores internacionais. Afirma, entretanto, que paira sobre o país o espectro da realização do status de rendimento médio que poderá reduzir os financiamentos concessionais a médio-longo prazo. Por outro lado, projeta que o crescimento do PIB real continua aquém do esperado, o que leva a S&P a rever a estimativa para 2014, de 2% para 1%, publicada em Dezembro de 2014. Isso não obstante os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontarem para um crescimento de 2.7%. Esta previsão, diz o S&P, é consequência de uma combinação do crescimento económico lento na zona euro, do mau ano agrícola que o país enfrenta, de uma performance menos conseguida no sector do turismo e da desaceleração do investimento público. No entanto, antevê um crescimento do PIB real de 3,5% em média entre 2015 e 2018. A agência acredita que a melhoria do desempenho económico europeu vai apoiar o turismo e o investimento direto estrangeiro, enquanto a demanda doméstica deverá beneficiar dos na eletricidade, e a exposição a alterações recentes investimentos públicos em infraestrutura climáticas, em particular a seca, sugerem que básica e preços de energia mais baixos. Por outro possa haver perturbações nas cadeias de lado, os défices em conta corrente acima da última distribuição. revisão e a descida dos preços do petróleo vão reduzir a elevada conta de importação de produtos energéticos e, com isso, contribuir para baixar o défice comercial, perspetiva. Na análise por país que acompanha o relatório de Risco Político 2015, divulgado em Março, a consultora especializada em gestão de risco diz que "as fortes ligações de Cabo Verde à Europa, principalmente Portugal e Espanha, e a particularmente elevada dependência do turismo, são fontes de vulnerabilidade na economia do nosso país, dada à fraca recuperação da zona euro". Cabo Verde tem um nível moderado de risco político para o investimento empresarial, com um sistema multipartidário democrático e "uma governança forte que sustenta a estabilidade política", acrescenta o documento, que sublinha ainda que o risco de incumprimento nos pagamentos da dívida soberana é limitado, essencialmente pelos níveis diminutos da dívida pública. Por outro lado, os analistas notam que a fraca atividade do sector privado limita o potencial da economia para fazer descer a "persistentemente alta taxa de desemprego, o que mina a coesão social". As fragilidades das infraestruturas, nomeadamente nos transportes e Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 20

Conjuntura Internacional O tráfego mundial durante os cinco meses já decorridos de 2015, esteve a um ritmo de crescimento ainda considerado lento tendo em conta o clima de incertezas que se vive a nível mundial principalmente na Europa onde vários países encontram-se em recessão económica profunda. O tráfego mundial aumentou 6,3% sendo que 6,5% a nível internacional e 6,3% no doméstico. Segundo a ACI os mercados emergentes continuam a crescer fluentemente como pode ser testemunhado pelas dinâmicas das regiões no mês de Maio: Oriente Médio, Ásia Pacífico e América Latina com aumentos de 10,9%, 10,6% e 6,4% respetivamente. Nota-se que a América do Norte, Europa e África tem obtido resultados pouco expressivos, influenciado fortemente pela crise económico-financeiro que assola vários países desses continentes. Os aeroportos Asiáticos, Soekarno-Hatta, Jakarta (CGK), Suvarnabhumi, Banguecoque (BKK) e de Beijing (PEK), continuam a obterem crescimentos muito fortes contribuindo assim pelo crescimento global nesse região. No quadro em análise, evidencia claramente que no mês de Maio em comparação com os últimos doze meses já decorridos, as variações mantiveram a um ritmo de crescimento animador, PaxFlashSummary MAY 2015 STATS REGIONS MONTH % YOY YTD MAY 2015 % YOY YE MAY 2015 % YOY INTERNATIONAL PASSENGERS AFR 6 681 2,9 30 239 2,7 77 641 6,0 ASP 48 574 11,6 241 506 9,6 560 761 7,0 EUR 113 017 5,6 441 481 4,8 1 195 468 5,3 LAC 9 187 7,9 48 543 7,1 111 960 7,0 MEA 15 805 11,4 78 859 9,8 182 975 9,1 NAM 20 253 5,5 94 870 5,1 230 963 5,6 ACI 213 517 7,3 935 497 6,5 2 359 768 6,1 DOMESTIC PASSENGERS AFR 3 116 8,5 15 612 7,4 37 200 6,7 ASP 78 108 10,1 375 772 9,4 871 420 7,7 EUR 37 147 6,2 161 847 5,0 410 965 5,0 LAC 24 546 6,2 121 419 6,8 293 733 6,5 MEA 450 0,2 2 190 0,0 5 247 2,9 NAM 103 112 4,4 466 717 4,2 1 149 551 3,9 ACI 246 479 6,7 1 143 556 6,3 2 768 116 5,6 TOTAL PASSENGERS AFR 9 924 4,2 46 474 3,7 116 597 5,8 ASP 127 689 10,6 622 414 9,4 1 443 432 7,3 EUR 153 155 5,8 616 170 5,0 1 640 020 5,3 LAC 34 084 6,4 172 070 6,6 410 711 6,4 MEA 16 334 10,9 81 545 9,3 189 472 8,7 NAM 123 632 4,5 562 972 4,3 1 384 072 4,1 ACI 464 817 6,9 2 101 645 6,3 5 184 304 5,8 Gabinete de Monitorização e Controlo de Gestão, ASA 21