Um país mais competitivo e amigo do investimento
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- Suzana César Tuschinski
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1 Um país mais competitivo e amigo do investimento
2 A situação económica actual Maior crise económica das últimas décadas Crise nacional iniciou-se na segunda metade dos anos 90, mas agravou-se nos últimos anos Política económica agravou os desequilíbrios da economia nacional Maior vulnerabilidade a choques externos crise financeira internacional crise da dívida soberana europeia
3 PIB potencial português,
4 Taxa de crescimento da produtividade
5 Dívida externa líquida
6 Défice comercial crónico,
7 Como é que chegámos a esta situação? O que é que podemos fazer para ultrapassar as dificuldades actuais? Que políticas económicas e públicas utilizar?
8 O euro Causas da crise nacional Problemas de competitividade Crescimento excessivo dos custos unitários do trabalho Pouca enfase às exportações Más políticas públicas e modelo económico errado pouco fomento ao sector exportador Endividamento excessivo
9 Endividamento Público
10 A outra dívida pública Embora a dívida pública já tenha atingido níveis recorde, a dívida pública total é bem maior pois não inclui: Dívidas das empresas públicas PPPs (i.e. dívida pública futura)
11 Dívida das empresas públicas em % do PIB
12 Encargos anuais com PPPs
13 Dívidas Portugal tem ainda um problema muito significativo de dívida privada Dívida externa bruta acima dos 400 mil milhões de euros (230% do PIB) Dívida externa líquida é cerca de 107% do PIB Dívidas das famílias é cerca de 100% do PIB (e 135% do rendimento disponível) Dívidas das empresas é equivalente a 150% do PIB
14 Top 10 das empresas mais endividadas Empresa Rank 500 Maior Emp. Controlo accionista Solvabilidade (%) Endividamento (%) 1. Carris, SA 346 Público REFER, EPE 384 Público RTP, SA 133 Público Charville Consultores 76 Privado Serv. Saúde R. Madeira, EPE 93 Púb./EPE Hospital de Faro, EPE 228 Púb./EPE Auto-Estradas do Atlântico, 408 Privado TAP, SA 4 Público Santogal, Lda 376 Privado Portugália, 446 Priv/Púb
15 Dívida e estagnação económica O excessivo endividamento nacional tem tido um impacto muito negativo no crescimento económico Desalavancagem nos próximos anos é essencial
16 Dívida Pública vs. Crescimento económico,
17 Desalavancagem e Empresas Públicas A austeridade é essencial para a retoma económica Não poderá haver crescimento económico significativo se se mantiverem os elevados níveis de endividamento É vital resolver os gravíssimos problemas das empresas públicas Plano Estratégico de Transportes: maior reforma
18 Reformas propostas Infra-estruturas rodoviárias Plano Estratégico dos Transportes Governação e regulação Transporte público de passageiros Transporte aéreo Marítimo- Portuário Logística e mercadorias
19 Infra-estruturas Rodoviárias As principais medidas previstas são: Suspensão de novos projectos de investimento Actualização à taxa de inflação da CSR Revisão dos contratos de concessão Racionalização da gestão da EP M M M M M Projecção de endividamento de Estradas de Portugal Sem actualização da CSR M 0
20 Transporte público de passageiros Oferta e procura 2010 Neste sector a reforma implica a implementação de um programa de reequilíbrio operacional das empresas, repartido em duas fases: 1.Viabilização financeira Redução de custos Adequação da oferta Optimização da receita 2.Abertura à iniciativa privada Endividamento Sector Público de Transportes M M M M M M M M M
21 Outros sectores Medidas a implementar Marítimo Portuário Manutenção de investimento de forma a melhorar a competitividade do nosso país e exportações Investimento a realizar: M, entre investimento público e privado Logística e Mercadorias Reforma do Programa Portugal Logístico, adequando-o à realidade Reestruturação da CP-Carga e sua privatização Reforma da Regulação do Sector Ferroviário de Mercadorias Criação de ligação ferroviária para mercadorias aos principais portos portugueses e o centro da europa 21 Ministério da Economia e do Emprego Plano estratégico dos transportes
22 Empresas Públicas e Liquidez Empresas viáveis Salvaguarda de postos de trabalho Serviço público Mais liquidez ao serviço da economia Para além da reforma do Estado e das suas empresas, é vital melhorar a produtividade nacional e aumentar a competitividade das nossas exportações
23 Há vida para além da austeridade Precisamos de criar as condições para aumentar a competitividade Políticas que fomentem a produtividade e o empreendedorismo nacionais Políticas que fomentem o investimento
24 Endividamento e défice externo Uma das causas do excessivo endividamento nacional relaciona-se com o elevado e persistente défice externo i.e. relaciona-se com os nossos problemas de competitividade
25 Competitividade Portugal tem registado défices da balança corrente muito altos desde o início do euro Em parte, estes défices justificam-se pela rápida subida dos custos unitários do trabalho
26 Balança corrente em % do PIB, 2010
27 Custos unitários do trabalho (1999=100)
28 Balança corrente na UE
29 E o financiamento à economia nacional também diminuiu
30 Remessas dos emigrantes em % do PIB
31 Balança de capitais em % do PIB
32 BC+BK em % do PIB
33 Promoção das exportações e défice externo A aposta nas exportações deve ser aprofundada nos próximos anos Portugal ainda exporta relativamente pouco para um país das nossas dimensões Liquidez às PMEs exportadoras tem de ser reforçada Incentivos à exportação têm de aumentar Custos de contexto das nossas exportações têm de ser reduzidos Reforço dos seguros de crédito Mais linhas de crédito viradas para as PME exportadoras Programa Mais Internacionalização
34 Porém, para que a promoção das exportações seja eficaz é essencial garantir: Aumento da competitividade Baixar os custos de contexto
35 Aumentar a competitividade e baixar défice externo Reestruturação das empresas novo código das insolvências e Plano extrajudicial de conciliação Programa Revitalizar Simplificação do Código Comercial e agilização do Investimento Economia mais concorrencial Nova lei da concorrência Abertura dos sectores protegidos Diminuição das importações e valorização da produção nacional Programa MAIS PORTUGAL Portugal mais empreendedor Programa +Empreendedorismo, + inovação Turismo residencial Regeneração urbana: Programa Jessica Reforma laboral
36 Baixar custos de contexto Ferrovia em bitola europeia Portos e plataformas logísticas Energia ao serviço da economia
37 Em suma A crise é uma enorme oportunidade para reformar Portugal Um país mais amigo do investimento, mais dinâmico, mais produtivo e mais competitivo Apesar da crise, o investimento continua Turismo, Aeronáutico, Serviços, Alimentar, Agrícola, Tecnologias de Informação Está em cada um de nós a solução para os nossos problemas
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