Cenário Doméstico Segue a saga da Reforma da Previdência, agora com expectativa de uma economia em 10 anos mais próxima ou superior de R$ 800 bilhões. Durante o mês de junho houve diversas discussões na Comissão Especial e aumentou a probabilidade de o relator propor mais de R$ 1 trilhão, com aumento de impostos. Com isso, o mercado se animou e voltou a testar novas máximas. Diante desse cenário, o mercado aumentou as apostas de redução da SELIC para até 5,5% no final deste ano. Apesar da manutenção da taxa em junho, o mercado futuro começa a precificar quedas a partir de agosto. Por outro lado, a atividade continua parada e com sinais marginais de retomada, que se vier devem ser mais lentas e graduais do que as previstas anteriormente. O boletim Focus de 28 de junho mostrou novamente uma tendência de queda para o IPCA, que marcou 3,80% para 2019, ante 4,03% de quatro semanas antes. A SELIC que se mantinha em 6,50%, passou a 5,50% no final de 2019 e de 7,25% para 6,00% em 2020. Por fim, o PIB continua sumindo para este ano, saindo de 1,13% em maio para somente 0,85% no final de junho. Um cenário mais prolongado de juros baixos vai requerer mais um aumento na propensão de tomada de risco dos investidores ao longo do tempo. Mantemos nossa perspectiva positiva para os ativos de risco local, com destaque para a Renda Variável. Cenário Internacional No cenário internacional, a alteração no discurso do FED quanto a trajetória dos juros americanos deu o ritmo dos mercados em junho. Antes com a previsão seguidas altas, depois com a perspectiva de manutenção por tempo prolongado e agora com a possibilidade de queda ainda esse ano, os ativos de risco responderam muito positivamente e voltaram a testar máximas. No front europeu, o Banco Central continuou indicando otimismo com a retomada de crescimento e convergência da inflação para a meta, mas não descartou outras medidas de estímulo. O tema Brexit perdeu um pouco da importância no curto prazo, mas com a renúncia da primeira ministra, aumenta o risco de um divórcio sem acordo. Por fim, no lado asiático, a China continua sentindo os efeitos da guerra comercial com os EUA, com números de produção e do varejo sendo revisados sistematicamente para baixo. Esse movimento sugere que o governo local deve adotar novos pacotes de estímulo para alcançar a meta de crescimento de 6,0% a 6,5% este ano. Um novo cardápio de medidas estimulativas deve manter o apetite de investidores por ativos de risco. Dessa forma, ativos de qualidade devem manter preços acima da média nos próximos meses. Forluz Renda Fixa Considerando a projeção (Anbima) para o IPCA de junho de 2019, que é queda de (0,03%), o que implica em um benchmark do plano TAESA de 0,31% no mês, valor abaixo do resultado da Renda Fixa do Plano no mês, que foi de 0,74% performando também acima do CDI, 0,47%, para o período. A queda nos preços e como consequência no IPCA é positivo no curto prazo, mas evidencia que a economia brasileira de fato está patinando e demorando a se recuperar, sendo que os analistas já preveem novas reduções na taxa básica de juros (Selic). Este cenário impõe à gestão cada vez mais diligência em busca das alternativas de alocação dos recursos, que ofereçam retornos atrativos, porém sem perder de vista os riscos envolvidos, de forma que a composição da carteira de investimentos se mantenha diversificada e adequada para cumprir os objetivos estabelecidos na Política de Investimentos. Índice Mês 12 meses IPCA -0,03%* 2,19% CDI 0,47% 6,32% Ibovespa 4,06% 38,76% *Projeção Anbima
Forluz Renda Variável A Renda Variável do Plano A teve rendimento de 4,55%, contra 4,06% do índice Bovespa. O resultado foi positivamente impactado pela alocação em fundos com viés de valor, e menor peso em estatais. Mantemos nossa expectativa positiva para a classe de ativo, mantendo a parcela indexada entre 57% e 60%, além de posições oportunas de hedge. Forluz Investimentos Estruturados Este segmento é composto exclusivamente por fundos multimercados, aplicados em diversas fatores de risco como juros, moedas e renda variável estruturada. No mês de junho o resultado foi de 1,52%. Forluz Investimentos no Exterior Não fizemos nenhuma alteração na carteira de exterior durante o mês de maio. O retorno foi de 1,32%, impactando majoritariamente pelo bom desempenho do fechamento da curva de juros.
Rentabilidade (%) 12,58 14,83 1,81 0,27 Alocação (%) 4,41 5,79 6,32 1,31 0,47 3,07 78,68 Mês 2019 12 meses TAESA CDI RENDA FIXA INVEST.EXTERIOR EMPRESTIMOS RENDA VARIAVEL ESTRUTURADOS Rentabilidade 39,90 0,74 15,50 12,00 4,55 8,60 8,10 8,10 4,13 5,58 6,13 1,52 0,77 6,54 1,32 Mês 2019 12 Meses RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVEST.EXTERIOR ESTRUTURADOS EMPRESTIMOS
Alocação (%) - ULTRA CONSERVADOR 4,43 2,24 Alocação (%) - CONSERVADOR 4,41 8,00 0,33 95,57 85,02 20,07 Alocação (%) - MODERADO 4,42 2,25 0,33 Alocação (%) - AGRESSIVO 4,39 2,23 0,33 53,12 72,94 39,92 RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVEST.EXTERIOR ESTRUTURADOS EMPRESTIMOS
Plano Taesa - ponderação referente ao último dia útil do mês ULTRA RENDA FIXA 7.347.902,58 95,57 0,7377 EMPRESTIMOS 340.888,36 4,43 0,7657 TOTAL 7.688.790,94 100,00 0,7391 CONSERVADOR RENDA FIXA 13.043.167,12 85,02 0,7377 RENDA VARIAVEL 1.227.316,88 8,00 4,5463 INV. EXTERNO 50.756,06 0,33 1,3232 ESTRUTURADOS 343.893,91 2,24 1,5188 EMPRESTIMOS 676.096,03 4,41 0,7657 TOTAL 15.341.230,00 100,00 1,0565 MODERADO RENDA FIXA 7.913.364,60 72,94 0,7377 RENDA VARIAVEL 2.176.960,43 20,07 4,5463 INV. EXTERNO 35.972,57 0,33 1,3232 ESTRUTURADOS 243.731,87 2,25 1,5188 EMPRESTIMOS 479.357,99 4,42 0,7657 TOTAL 10.849.387,46 100,00 1,5073 AGRESSIVO RENDA FIXA 3.425.949,85 53,12 0,7377 RENDA VARIAVEL 2.574.964,27 39,92 4,5463 INV. EXTERNO 21.272,46 0,33 1,3232 ESTRUTURADOS 144.129,46 2,23 1,5188 EMPRESTIMOS 283.379,71 4,39 0,7657 TOTAL 6.449.695,75 100,00 2,2568
PLANO TAESA RENDA FIXA 31.730.430,28 78,68 0,7377 RENDA VARIAVEL 5.979.240,71 14,83 4,5463 INVEST.EXTERIOR 108.001,18 0,27 1,3232 ESTRUTURADOS 731.755,26 1,81 1,5188 EMPRESTIMOS 1.779.676,71 4,41 0,7657 TOTAL 40.329.104,14 100,00 1,3073