CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado.

Documentos relacionados
CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 17: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado.

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Aula n o 12: Extremos Absolutos e Relativos. Método do Intervalo Fechado

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade do gráco de uma função;

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade de uma função;

CÁLCULO I. 1 Construção de Grácos. Objetivo da Aula. Aula n o 20: Grácos. Utilizar o Cálculo Diferencial para esboçar o gráco de uma função.

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Máximos e Mínimos - 2 a Parte

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Aproximações Lineares. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L'Hôspital.

CÁLCULO I. Estabelecer a relação entre continuidade e derivabilidade; Apresentar a derivada das funções elementares. f f(x + h) f(x) c c

CÁLCULO I. Figura 1: Círculo unitário x2 + y 2 = 1

CÁLCULO I. Calcular o limite de uma função composta;

CÁLCULO I Aula 14: Crescimento e Decrescimento. Teste da Primeira Derivada.

CÁLCULO I Aula 15: Concavidade. Teste da Segunda Derivada.

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 28: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Listar as principais funções e seus grácos.

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I. Figura 1: Círculo unitário x2 + y 2 = 1

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I. Conhecer a interpretação geométrica da derivada em um ponto. y = f(x 2 ) f(x 1 ). y x = f(x 2) f(x 1 )

CÁLCULO I. Calcular integrais envolvendo funções trigonométricas; Apresentar a substituição trigonométrica. Iniciaremos com o seguinte exemplo:

CÁLCULO I. 1 Assíntotas Oblíquas. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Grácos.

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares, ímpares, crescentes e decrescentes;

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I. 1 Regra de l'hôspital. Objetivos da Aula. Aula n o 14: Regra de L'Hospital. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. Efetuar transformações no gráco de uma função. Aplicando esse teste às seguintes funções, notamos que

CÁLCULO I. 1 Velocidade Instantânea. Objetivos da Aula. Aula n o 04: Limites e Continuidade. Denir limite de funções; Calcular o limite de uma função;

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula

CÁLCULO I. Se a diferença entre eles é igual a 100, escrevemos

CÁLCULO I. 1 Primitivas. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Primitivas. Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares.

A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18

CÁLCULO I. Gabarito - Lista Semanal = 0, 5 π 70 dr. 0, 55 m/min. m3 /min. Então, para = 0, 2 m/min, teremos

CÁLCULO I. 1 Funções. Objetivos da Aula. Aula n o 01: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função;

CÁLCULO I. Iniciaremos com o seguinte exemplo: u 2 du = cos x + u3 3 + C = cos3 x

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital.

CÁLCULO I. Reconhecer, através do gráco, a função que ele representa; (f + g)(x) = f(x) + g(x). (fg)(x) = f(x) g(x). f g

CÁLCULO I. 1 Funções Exponenciais e Logarítmicas

15 AULA. Máximos e Mínimos LIVRO. META Encontrar os pontos de máximo e mínimo de uma função de duas variáveis a valores reais.

Derivadas Parciais Capítulo 14

CÁLCULO I. 1 Regras de Derivação. Objetivos da Aula. Aula n o 12: Regras de Derivação. Apresentar e aplicar as regras operacionais de derivação;

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos.

Máximos e mínimos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 22. Assunto: Máximos e mínimos

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 15: Taxa de Variação. Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação;

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação;

ATIVIDADES EM SALA DE AULA Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi

MAT146 - Cálculo I - Extremos Locais e Globais. Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira

Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Prova Final de Cálculo I - Unicado 05/12/2018

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável. Denir pressão e força exercidas por um uido.

CÁLCULO I. 1 Teorema do Confronto. Objetivos da Aula

Concavidade e pontos de inflexão Aula 20

Respostas sem justificativas não serão aceitas. Além disso, não é permitido o uso de aparelhos eletrônicos. x x = lim.

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

CÁLCULO I. 1 Área de Superfície de Revolução

Revisão : máximo, minimo em dimensão 1

Cálculo 1 - Quinta Lista de Exercícios Derivadas

CÁLCULO I Aula 05: Limites Laterais. Teorema do Valor Intermediário. Teorema do Confronto. Limite Fundamental Trigonométrico.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

AULA 30/05/2017 MÁXIMOS E MÍNIMOS, ESTUDO COMPLETO DE FUNÇÕES, APLICAÇÃO DE DERIVADA

Cálculo Diferencial e Integral I

Aula 15. Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente. Quando u = (1, 0) ou u = (0, 1), obtemos as derivadas parciais em relação a x ou y, respectivamente.

Esboço de Gráfico - Exemplos e Regras de L Hospital Aula 23

CÁLCULO I. 1 Crescimento e Decaimento Exponencial

Aulas n o 22: A Função Logaritmo Natural

CÁLCULO I. 1 Velocidade Instantânea. Objetivos da Aula. Aula n o 05: Limite e Continuidade

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

Derivadas. Slides de apoio sobre Derivadas. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 21 de outubro de 2013

Extremos e o Teste da Derivada Primeira

CÁLCULO I Aula 08: Regra da Cadeia. Derivação Implícita. Derivada da Função Inversa.

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

MAT Complementos de Matemática (Contabilidade) - FEAUSP 2 o semestre de 2013 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira

Aula Distância entre duas retas paralelas no espaço. Definição 1. Exemplo 1

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015

Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Aplicações da Derivada

1.1 Domínios & Regiões

LISTA DE EXERCÍCIOS Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi

UFRJ - Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática Mestrado em Ensino de Matemática

Máximos e mínimos (continuação)

TESTE N.º 4 Proposta de resolução

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos)

DERIVAÇÃO de FUNÇÕES REAIS de VARIÁVEL REAL

CÁLCULO I. Apresentar os problemas clássicos da tangente e da área;

MAT146 - Cálculo I - Derivada de funções polinomiais, regras de derivação e derivada de funções trigonométricas

Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica

MAT CÁLCULO 2 PARA ECONOMIA. Geometria Analítica

Aula 21 Máximos e mínimos relativos.

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

3 A Reta Tangente Definição: Seja y = f(x) uma curva definida no intervalo. curva y = f(x). A reta secante s é a reta que passa pelos pontos

Transcrição:

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula n o 16: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado. Objetivos da Aula Denir e determinar Extremos Absolutos e Relativos de uma função. Exibir o Método do Intervalo Fechado para determinar extremos absolutos. Extremos Relativos e Absolutos Denição 1 (Extremos Absolutos ou Globais). Seja x = p um número no domínio de uma função f. Então x = p é chamado o (i) máximo absoluto de f se f(p) f(x) para todo x em D f. (ii) mínimo absoluto de f se f(p) f(x) para todo x em D f. Nestas denições, o número f(p) é denominado o valor máximo (ou mínimo) absoluto ou global de f e o ponto (p, f(p)) é chamado ponto de máximo (ou mínimo) global ou absoluto de f. Os máximos e mínimos absolutos ou globais de uma função recebem também o nome de extremos absolutos ou globais da função. Observe o gráco abaixo: Figura 1: Gráco da função f Note que o gráco da função exibida possui máximo absoluto em x = c e mínimo absoluto em x = d. Os pontos (d, f(d)) e (c, f(c)) são, respectivamente, o ponto mais baixo e o ponto mais alto no gráco. Exemplo 1. O gráco da função quadrática f(x) = x 2 4x + 3 é mostrado na gura abaixo: 1

Observe que em x = 2, temos f(x) = 1, que é o valor mínimo absoluto da função. Exemplo 2. Observe o gráco da função f(x) = x 3 3. Note que essa função não possui pontos máximo e mínimo absolutos. Denição 2 (Extremos Relativos ou Locais). Seja x = p um número no domínio de uma função f. Então x = p é chamado o (i) máximo relativo ou local de f se f(p) f(x) para todo x em (p δ, p + δ), para algum δ > 0. (ii) mínimo relativo ou local de f se f(p) f(x) para todo x em (p δ, p + δ), para algum δ > 0. Nestas denições, o número f(p) é denominado o valor máximo (ou mínimo) relativo ou local de f e o ponto (p, f(p)) é chamado ponto de máximo (ou mínimo) relativo ou local de f. Os máximos e mínimos relativos ou locais de uma função recebem também o nome de extremos relativos ou locais da função. Observe o gráco abaixo: Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho 2

Cálculo I Aula n o 16 Figura 2: Grá co da função f Note que o grá co da função exibida possui máximo local em x = a e mínimo local em x = b. Exemplo 3. Considere a função f (x) = x3 3x. Note que se tomamos δ = 0, 5, conseguimos obter um intervalo com centro em x = 1 e outro com centro em x = 1, ambos com raio δ, tal que esses pontos sejam, respectivamente, máximo e mínimo locais de f. Figura 3: Grá co da função f Observando o grá co acima, podemos perceber que a imagem dos elementos x pertencentes ao intervalo 1 3, são sempre maiores que a imagem de x = 1, garantindo que x = 1 é mínimo local. De modo análogo, 2 2 podemos veri car que x = 1 é máximo local. Observação 1. Nem toda função possui extremos absolutos, existe porém um teorema do cálculo que garante que toda função contínua de nida em um intervalo fechado [a, b] tem extremos absolutos neste intervalo. Teorema 1 (Weierstrass). Se f for contínua em um intervalo fechado [a, b], então f assume um valor máximo absoluto f (c) e um valor mínimo absoluto f (d) em certos números c e d em [a, b]. O Teorema de Weierstrass (também chamado de Teorema do Valor Extremo) garante a existência de valores máximos ou mínimo absolutos no intervalo [a, b] mas não diz como encontrá-los. Gra camente nos Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho 3

Cálculo I Aula n o 16 pontos máximos e mínimos quando existe reta tangente passando por eles a mesma é paralela ao eixo dos x, isto é, f 0 (c) = 0 e f 0 (d) = 0. O teorema a seguir garante isso para funções diferenciáveis. Teorema 2 (Fermat). Se f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f 0 (c) existir, então f 0 (c) = 0 em [a, b]. Exemplo 4. A função f (x) = xex possui um mínimo local em x = 1 e note que a reta tangente ao grá co de f no ponto ( 1, e 1 ) é paralela ao eixo x, isto é, f 0 ( 1) = 0. Uma informação importante é a de que a função não precisa ser derivável no ponto para que esse seja um ponto de máximo e mínimo. Para isso basta notar que na de nição de máximos e mínimos (tanto absolutos quanto relativos) não foi usado o conceito de derivada. O seguinte exemplo ilustra esse fato. Exemplo 5. A função f (x) = x tem seu valor mínimo (local e absoluto) em 0, mas o valor não pode ser encontrado por considerar f 0 (x) = 0 porque, f 0 (0) não existe. Observe o grá co: Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho 4

Observe também que a recíproca do Teorema de Fermat não é válida, pois podemos obter funções f que em x = c, (c D f ), tenhamos f (c) = 0, mas x = c não é máximo nem mínimo. Veja o exemplo abaixo: Exemplo 6. A função f(x) = x 3 tem derivada f (x) = 3x 2 e f (0) = 0, mas c = 0 não é máximo e nem mínimo. Observe gracamente: Contudo, o Teorema de Fermat sugere ao procurar os extremos de uma função, devemos pelo menos começar procurando nos números c, c D f, onde f (c) = 0 ou onde f (c) não existe. Esses números são chamados de números críticos. Denição 3 (Número Crítico). Um número crítico de uma função f é um número c no domínio de f tal que ou f (c) = 0 ou f (c) não existe. chamado ponto crítico. Exemplo 7. Encontre os pontos críticos de f(x) = x 2 4x + 3. Se x = c é um número crítico de f, então o ponto (c, f(c)) é Solução: Temos que o domínio de f é o conjunto R. Derivando f(x) e igualando a zero, temos: 2x 4 = 0 x = 2. f. Então c = 2 é um número crítico. Como f(2) = 1, então o ponto P = (2, 1) é um ponto crítico de Exemplo 8. Encontre os pontos críticos de f(x) = x + 1 x. Solução: Como f (x) = 1 1 x 2. Fazendo f (x) = 0, temos que x = ±1. Substituindo esses valores na função, obtemos P = (1, 2) e Q = ( 1, 2), pontos críticos de f. Em termos de pontos críticos, o Teorema de Fermat pode ser reescrito da seguinte forma: Teorema 3 (de Fermat). Se f tiver um máximo ou mínimo local em x = c, então (c, f(c)) é um ponto crítico de f. A próxima seção apresentará um método para determinar máximos e mínimos absolutos de uma função f em um intervalo fechado. Deixaremos os teoremas que determinam os extremos locais para as próximas aulas. Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho 5

O Método do Intervalo Fechado Para encontrar os valores máximos e mínimos absolutos de uma função contínua f em um intervalo fechado [a, b]: 1. Encontre os valores de f nos números críticos de f em um intervalo aberto (a, b). 2. Encontre os valores de f em x = a e x = b. 3. O maior valor entre as etapas 1 a e 2 a é o valor máximo absoluto, ao passo que o menor desses valores é o valor mínimo absoluto. Exemplo 9. Encontre os valores máximo e mínimos absoluto da função f(x) = x 3 3x 2 + 1 no intervalo [ 12, 4 ]. Solução: Note que f é uma função polinomial, logo é contínua no intervalo dado. Dessa forma, podemos utilizar o método do intervalo fechado. Temos que: f(x) = x 3 3x 2 + 1 f (x) = 3x(x 2). Uma vez que f (x) existe para todo x, os únicos pontos críticos ocorrem quando f (x) = 0, isto é, x = 0 ou x = 2. Note que cada um desses números críticos está no intervalo ( 12 ), 4. Os valores de f nestes números críticos são: f(0) = 1 e f(2) = 3. Os valores de f nas extremidades do intervalo são: ( f 1 ) = 1 e f(4) = 17. 2 8 Comparando esses quatro números, vemos que o valor máximo absoluto é f(4) = 17 e o valor mínimo absoluto é f(2) = 3. Observe gracamente: Exemplo 10. Encontre os valores máximo e mínimo absolutos da função f(x) = x 2 cos(x) no intervalo [ π, π]. Solução: Note que f é contínua, pois é a soma de duas funções contínuas. Utilizando o método do intervalo fechado, temos: f(x) = x 2 cos(x) f (x) = 1 + 2 sen(x). Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho 6

Uma vez que f (x) existe para todo x, os únicos pontos críticos ocorrem quando f (x) = 0, isto é, x = π 6 ou x = 5π 6. Temos que os valores de f nestes números críticos são: f ( π ) = π 6 6 3 2, 25 e f ( 5π 6 ) = 5π 6 + 3 0, 89. Os valores de f nas extremidades do intervalo são: f( π) = 2 π 1, 41 e f(π) = π + 2 5, 14. Comparando ( esses quatro números, vemos que o valor máximo absoluto é f(π) = 5, 14 e o valor mínimo absoluto é f π ) = 2, 25. Observe gracamente: 6 Resumo Faça um resumo dos principais resultados vistos nesta aula, destacando as denições dadas. Aprofundando o conteúdo Leia mais sobre o conteúdo desta aula na seção 4.1 do livro texto. Sugestão de exercícios Resolva os exercícios da seção 4.1 do livro texto. Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho 7