SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE



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Transcrição:

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE UBERLÂNDIA MG 25 de Abril de 2012

MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITO MUNICIPAL Odelmo Leão SECRETÁRIO DE SAÚDE Gladstone R. Cunha Filho ENDEREÇO Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 Bairro Santa Mônica CEP 38.408-150 E-mail: sms@uberlandia.mg.gov.br dps@uberlandia.mg.gov.br Home Page: www.uberlandia.mg.gov.br TELEFONES PMU: (0XX34) 3239 2444 SMS: (0XX34) 3239 2665

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÃO EM SAÚDE RELATÓRIO DE GESTÃO Ano 2011 Bases Legais Fundo Municipal de Saúde Criação: Lei nº 5280 de 10/07/1991 CNPJ: 18.431.312/0031-30 Gestor: Gladstone Rodrigues da Cunha Filho Informações do Conselho de Saúde Criação: Lei nº 8836 de 27/09/2004 Presidente: Gladstone Rodrigues da Cunha Filho Telefone: (34) 3239-2976 E-mail: cmsu@uberlandia.mg.gov.br Plano de Saúde Período de referencia: 2010 a 2013 Aprovação no Conselho de Saúde em 25/11/2009 Pacto pela Saúde Homologação em maio de 2011 Elaboração Secretaria Municipal de Saúde Diretoria Planejamento Informação em Saúde - DPIS E-mail: dps@uberlândia.mg.gov.br Diretora Rubia Pereira Barra Equipe Afonso Celso Lemos Pinto Anália Spirandelli Rodrigues Costa Érika Cristiane Pena Tavares Flávia Cardoso de Oliveira Ivanilda Reis de Almeida Marcelo Candeloro Maria Margaret Vasconcelos Lemos Mirna de Melo Macedo Nilson Aves Carvalho Tânia Berbert Ferreira Lima

Equipe de Colaboradores: Adalberto A. Pajuaba Neto Marco Túlio Ferreira Andréa Oliveira Borges Botelho Aparecida Helena Teixeira de Oliveira Bárbara C. M. Lazarini Antonioli Clenize das Graças C. R. Borges Christiano Mendes de Lima Cristiane Abalem Cristina Angélica Gomes Solange Filipe Silva Denize Dias Lopes Eduardo Lúcio Elaize Maria G. de Paula Eleusa Rezende Costa Pereira Lima Gabriel Candeloro de Faria Gilda Alves Correia Gislene Diniz Moraes Hebe Rosely Couto Teixeira José Humberto de Almeida Laura Vidal S. C. M. G. Silva Leila Aparecia Magalhães Maria Inês Miranda Pacheco Borges Mara Barbosa Marra Luiz Humberto Santos Mafalda Rocha Lage Márcia Neyza F. de Castro Pinto Maria Aparecida Santos Maria Inês Miranda Pacheco Borges Maria José de Souza Nogueira Maria Luiza Fernandes Mauro Lima Meiredalva Clarinda de Matos Nicholas Godoy C. Damian Raquel Cazabona Raquel Ap. M. Barros Botelho Renato Vilas Boas Regina Helena Justino Mahlalela Ricardo Tomaz da Silva Rosária Maria Paixão Sandra Soares Alvim Sílvia Lúcia Alvim Simone Helena Ferreira Soraya Calixto Finholdt Vanderli Pinheiro da Silva William H. Stutz Centro de Controle de Zoonoses Coordenação de Atenção Básica Controle de Qualidade em Saúde Programa Hanseníase Programa Saúde da Mulher Programa Doença Falciforme Programa de Saúde Mental Assessoria Jurídica Redes Temáticas Tratamento Fora do Domicílio Vigilância Nutricional Coordenação Financeira Vigilância Epidemiológica Programa de Serviço Social Seção de Suprimentos Vigilância Sanitária Centro de Reabilitação Municipal Programa de Saúde Bucal Auditoria Programa de Enfermagem Assessoria Administrativa Gestão de Pessoas Programa do Idoso Saúde do Trabalhador Conselho Municipal de Saúde Fonoaudiologia Imunização Saúde Todo Dia Ouvidoria Centro de Atenção ao Diabético Assessoria Central de Ambulâncias e Transporte Centro Radiológico Programa Saúde da Criança Assistência Farmacêutica Vigilância Ambiental Lesões Lábio Palatais Vigilância de Alimentos Programa Tuberculose Vigilância de Estabelecimentos de Saúde Regulação, Avaliação e Auditoria do SUS Programa de Enfermagem Alta Complexidade Vigilância de Medicamentos e Congêneres Laboratório de Animais Peçonhentos A Diretoria de Planejamento e Informação em Saúde agradece a todos os coordenadores e Comissões do Conselho Municipal de Saúde pela participação das discussões para a realização desse trabalho. 4

Sumário 1. Introdução...7 2. População - Perfil demográfico...8 2.1. Sexo e Faixa Etária...8 2.2. Raça...8 2.3. Rural e Urbana...9 2.4. Análise e considerações...9 3. Mortalidade...10 3.1. Análise e considerações...11 4. Morbidade...12 4.1. Análise e Considerações...13 5. Rede Física de Saúde Pública e Privada Prestadora de Serviços ao SUS...14 5.1. Análise e Considerações...15 6. Profissionais SUS...16 6.1. Análise e Considerações...17 7. Programação Anual de Saúde...19 7.1. Atenção Básica à Saúde...19 7.2. Saúde da Família...19 7.3. Assistência ambulatorial, emergencial e hospitalar...20 7.4. Vigilância Sanitária...21 7.5. Vigilância Epidemiológica e Ambiental...21 7.6. Assistência Farmacêutica...21 7.7. Alimentação Saudável...21 7.8. Gestão do Sistema de Saúde...22 7.9. Atendimento à Saúde do Trabalhador...23 7.10. Análise e Considerações...24 5

8. Indicadores da Saúde...25 8.1. Pacto pela Vida: Prioridades, Objetivos e Resultados Alcançados...25 8.2. Pacto pela Vida: Prioridades, Objetivos e Resultados Alcançados...33 8.3. Análise e Considerações...35 9. Demonstrativo da Utilização dos Recursos...36 9.1. Bloco de Financiamento...36 9.1.1. Análise sobre a Utilização dos Recursos...37 9.2. Indicadores Financeiros...37 9.2.1. Análise e considerações sobre os Indicadores Financeiros...38 10. Demonstrativo Orçamentário...39 10.1. Receita...39 10.2. Despesas com Saúde...40 10.2.1. Por Grupo de Natureza de Despesa...40 10.2.2. Despesa Próprias com a Saúde...41 10.3. Controle de Restos a Pagar Vinculados Saúde Inscritos em Exercícios Anteriores - SIOPS 42 10.4. Participação das Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde na Receita de Impostos Líquida e Transparências Constitucionais e Legais Saúde - SIOPS...42 10.4.1. Por Sub Função...43 10.5. Análise e Considerações...44 11. Análise e Considerações Gerais sobre o Relatório de Gestão...45 11.1. Considerações Gerais...45 11.1.1. Plano Municipal de Saúde 2010 2013 Ano 2011...45 11.1.2. Ações Complementares a Agenda de Compromissos 2011...50 11.1.3. Considerações Finais...53 11.2. Recomendações para a próxima Programação Anual de Saúde e/ou Redirecionamentos para o Plano de Saúde...53 6

1. Introdução Este relatório tem por finalidade apresentar os resultados obtidos pela Gestão em Saúde no município de Uberlândia durante o ano de 2011. Apóia-se na determinação legal de oferecer transparência à sociedade sobre as ações e serviços de saúde, prestando contas dos recursos utilizados no período em análise, amparando-se nas Leis Federais nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 e nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990, como também, as Portarias do Ministério da Saúde que tratam do Pacto pela Saúde, em especial, as de nº 399 e 699/2006. Tem ainda enquanto orientação normativa específica, a Portaria GM/MS nº 3.176 de 24 de dezembro de 2009, conforme abaixo: Art. 3º O RAG é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a PAS, a qual operacionaliza o PS na respectiva esfera de gestão e orienta eventuais redirecionamentos. É também instrumento de comprovação da aplicação dos recursos repassados do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujo resultado demonstra o processo contínuo de planejamento e é instrumento indissociável do PS e das respectivas PAS. Enquanto estrutura, têm-se a síntese da movimentação dos recursos orçamentários e financeiros em conformidade com o Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde SIOPS, uma análise sucinta dos indicadores de pactuação/programação, com fundamento no Pacto pela Vida 2010-2011 (SISPACTO) e no Termo de Compromisso de Gestão Municipal (TCGM), como também, apresenta um relato analítico sucinto das ações desenvolvidas no exercício em questão. 7

2. População - Perfil demográfico 2.1. Sexo e Faixa Etária Tabela 1. População por faixa etária e sexo Faixa Etária Homem Mulher Total 0-4 22.669 21.843 44.512 5-9 23.954 23.423 47.377 10-14 25.225 24.541 49.766 15-19 27.989 27.102 55.091 20-29 60.419 60.310 120.729 30-39 53.376 55.722 109.098 40-49 41.516 46.623 88.139 50-59 28.891 32.905 61.796 60-69 15.354 17.586 32.940 70-79 7.547 9.899 17.446 80+ 2.942 4.513 7.455 Total 309.882 324.467 634.349 Gráfico 1. População por faixa etária e sexo Fonte: DATASUS/IBGE População estimada do Censo 2010 2.2. Raça Tabela 2. População por raça População Qte % Branca 352.254 55,53% Preta 53.095 8,37% Amarela 7.168 1,13% Parda 220.817 34,81% Indigena 952 0,15% S/declaração 63 0,01% Gráfico 2. População por raça Fonte: DATASUS/IBGE População estimada do Censo 2010 8

2.3. Rural e Urbana Tabela 3. População por Zona Urbana e Rural População Qte % Rural 17.318 2,73% Urbana 617.031 97,27% Gráfico 3. População por Zona Urbana e Rural Fonte: DATASUS/IBGE População estimada do Censo 2010 2.4. Análise e considerações Observando a estrutura etária de Uberlândia, apresentada na pirâmide populacional, percebe-se alterações típicas do processo de transição demográfica, caracterizada pelo envelhecimento populacional. Uma redução em sua base, reflexo da diminuição da natalidade, do aumento das idades intermediárias e também entre os idosos, sendo que entre esses é verificado o aumento da proporção de pessoas do sexo feminino em razão da menor mortalidade entre as mulheres. A transição demográfica que está em curso tem um forte impacto sobre demandas sociais, entre as quais por serviços de saúde diferenciados cujo conhecimento é fundamental para o planejamento da atenção e da promoção da saúde, pois, o efeito destas mudanças vem ocorrendo com o aumento relevante das doenças não transmissíveis, sobretudo as crônico-degenerativas, tipo diabetes e cardovasculares. Com relação a raça, 55,53% da população é branca, e 97,27% moram na zona urbana. 9

3. Mortalidade MORTALIDADE POR GRUPOS DE CAUSAS, FAIXA ETÁRIA E POR RESIDÊNCIA 2011 Tabela 4. Mortalidade por Grupos de Causas, Faixa Etária e por Residência no ano de 2011 Causa (Cap CID10) < 01a 01-04a 05-09a 10-14a 15-19a 20-29a 30-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70-79a 80 e+? Total I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1 0 1 1 1 8 19 13 31 33 40 36 0 184 II. Neoplasias (tumores) 0 1 3 5 1 8 14 55 127 126 147 119 0 606 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 0 0 0 1 0 1 2 3 2 1 5 3 0 18 1 1 0 0 1 3 3 5 17 16 27 33 0 107 V. Transtornos mentais e comportamentais 0 0 0 0 0 0 1 4 4 3 3 9 0 24 VI. Doenças do sistema nervoso 1 0 0 1 4 6 2 4 5 6 22 41 0 92 IX. Doenças do aparelho circulatório 1 0 0 0 0 8 13 59 143 195 237 294 0 950 X. Doenças do aparelho respiratório 0 1 0 1 1 6 6 17 32 32 106 168 0 370 XI. Doenças do aparelho digestivo 0 0 0 0 1 4 14 25 37 39 47 44 0 211 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0 0 0 0 0 0 1 0 1 2 6 1 0 11 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 0 0 0 0 0 0 1 3 3 4 7 4 0 22 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 0 0 0 0 1 1 3 3 9 7 27 45 0 96 XV. Gravidez parto e puerpério 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 3 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 51 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 91 33 1 0 0 1 1 0 0 0 2 0 0 2 40 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 2 0 1 0 2 4 13 16 22 19 24 37 0 140 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 1 5 2 5 37 113 102 61 41 33 25 36 0 461 Total 91 9 7 14 50 163 196 269 474 518 723 870 42 3.426 Fonte: SIM, Base Municipal 10

PORCENTAGEM DE MORTALIDADE POR CAPÍTULO CID 10 Gráfico 4. Porcentagem de mortalidade por Grupos de Causas, Faixa Etária e por Residência no ano de 2011 Fonte: SIM, Base Municipal 3.1. Análise e considerações O perfil da mortalidade, segundo grupo de causas tem apresentado importantes alterações destacando-se: o risco de mortes por afecções originadas no período perinatal, sinaliza para a qualificação e ampliação da assistência ao prénatal e ao recém nascido, ações de grande impacto na mortalidade nesse período de vida; a diminuição dos óbitos por doenças infecciosas e parasitárias; as causas externas vêm se mantendo no rol dos principais grupos de causas de óbitos; o aumento dos óbitos por neoplasias, relacionados com outros determinantes; as doenças do aparelho circulatório constituíram-se no principal grupo de causas de mortalidade no Município. 11

4. Morbidade MORBIDADE HOSPITALAR POR GRUPOS DE CAUSAS, FAIXA ETÁRIA E POR RESIDÊNCIA Tabela 5. Morbidade por Grupos de Causas, Faixa Etária e por Residência no ano de 2011 Causa (Cap CID10) < 01a 01-04a 05-09a 10-14a 15-19a 20-29a 30-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70-79a? Total I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 316 467 133 54 23 95 120 111 141 153 175 139 1.927 II. Neoplasias (tumores) 7 52 16 37 34 96 105 257 341 326 227 96 1.594 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 3 23 6 9 15 17 31 30 20 35 21 14 224 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 5 3 18 18 15 78 85 95 123 93 67 33 633 V. Transtornos mentais e comportamentais 1 0 2 2 40 134 204 148 102 40 13 4 690 VI. Doenças do sistema nervoso 14 44 34 21 17 49 64 78 71 49 31 28 500 VII. Doenças do olho e anexos 9 12 6 10 12 12 22 12 37 32 18 4 186 VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 2 17 13 7 6 7 21 10 6 2 4 1 96 IX. Doenças do aparelho circulatório 9 4 11 3 31 103 197 434 813 868 863 467 3.803 X. Doenças do aparelho respiratório 206 285 132 48 68 172 186 211 322 372 455 485 2.942 XI. Doenças do aparelho digestivo 36 53 62 74 113 290 441 472 572 451 344 182 3.090 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 6 9 16 11 24 94 84 89 113 81 61 26 614 XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 3 9 20 40 34 98 94 114 105 78 55 19 669 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 24 33 39 51 116 295 364 331 324 287 244 137 2.245 XV. Gravidez parto e puerpério 0 1 0 51 993 2.676 948 91 3 1 0 0 4.764 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 575 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 578 XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 42 50 35 27 24 43 29 14 14 3 1 1 283 XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 11 13 16 16 21 65 50 44 92 78 66 53 525 XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 11 64 116 149 243 779 628 550 404 307 272 178 3.701 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 1 2 1 1 1 7 9 4 1 2 2 2 33 XXI. Contatos com serviços de saúde 4 2 0 4 7 308 378 122 50 30 11 6 922 TOTAL 1.285 1.144 676 633 1.838 5.419 4.060 3.217 3.654 3.288 2.930 1.875 30.019 Fonte: DATASUS Tabnet/SIH - 2011 12

PORCENTAGEM DE MORBIDADE POR CAPÍTULO CID 10 Gráfico 5. Morbidade por Grupos de Causas, Faixa Etária e por Residência no ano de 2011 Fonte: DATASUS Tabnet/SIH - 2011 4.1. Análise e Considerações A maior freqüência internadas é de pessoas do sexo feminino, em razão média de 1 mulher para 0,7 homens. Com relação aos adolescentes, as mulheres preponderam as decorrentes de complicações da gravidez, do parto e do puerpério, que requerem procedimentos a serem realizados em ambiente hospitalar, muitos deles realizados no período de permanência no hospital, após o parto. Entre os homens, a maioria das internações decorre de conseqüências de causas externas. No Capitulo IX das Doenças do aparelho circulatório, os grupos etários acima de 40 anos representa 90,6% das hospitalização. 13

5. Rede Física de Saúde Pública e Privada Prestadora de Serviços ao SUS Tabela 6. Tipo de Estabelecimentos com gestão Municipal, Estadual e Federal Tipo de Estabelecimento Total Tipo de Gestão Municipal Estadual Dupla Central de Regulação de Serviços de Saúde 1 0 1 0 Centro de Atenção Hemoterapia e ou Hematológica 1 0 0 1 Centro de Atenção Psicossocial 4 4 0 0 Centro de Saúde/Unidade Básica 53 50 3 0 Hospital Especializado 1 1 0 0 Hospital Geral 7 7 0 0 Posto de Saúde 5 5 0 0 Pronto Socorro Geral 1 1 0 0 Secretaria de Saúde 2 1 1 0 Unidade de Vigilância em Saúde 3 3 0 0 Unidade Mista 8 8 0 0 Total 86 80 5 1 Fonte: CNES Gráfico 6 - Porcentagem de Estabelecimentos com gestão Municipal, Estadual e Federal Fonte: CNES 14

Tabela 7. Estabelecimentos com gestão Privada e Publica Esfera Administrativa (Gerência) Total Tipo de Gestão Municipal Estadual Dupla PRIVADA 30 30 0 0 FEDERAL 7 7 0 0 ESTADUAL 7 0 6 1 MUNICIPAL 92 92 0 0 Total 136 129 6 1 Fonte: CNES Gráfico 7 - Porcentagem de Estabelecimentos com gestão Privada e Publica Fonte: CNES 5.1. Análise e Considerações A Secretaria Municipal de Saúde possui uma extensa rede de atenção à saúde, onde a população é atendida por meio da divisão de áreas de abrangência com responsabilidade definida por unidade de saúde. Os pontos de atenção de saúde da rede municipal estão regionalizados em cinco setores sanitários e compreendem 42 Equipes de Saúde da Família (UAPSF) com uma cobertura populacional de 29%. O Município tem oito Unidades Básicas de Saúde convencionais (UAPS), com cobertura populacional de 34%. e oito Unidades de Atendimento Integrado (UAI), sendo esta ultima com 37% atendimento para atenção primária, sendo referencia para especialidades e pronto atendimento. 15

A Central Municipal de Regulação de Urgência e Emergências (CMRUE) funciona 24 horas/dias, sete dias/semana, utilizando um sistema criado na Intranet, específico para a CMRUE. São cadastrados todos os casos solicitados via telefone por médicos da micro e macro região de Uberlândia. O sistema SUS Fácil utilizado pela Secretaria do Estado de Minas Gerais, que é utilizado pela Central Estadual já está instalado nas oito UAI. A Central de Marcação de Consultas e Exames Especializados é um dos componentes modulares do Complexo de Regulação, sendo um instrumento da gestão que permite organizar, ordenar e controlar o referenciamento do atendimento especializado eletivo solicitado pela rede assistencial do SUS. Funciona de 2ª à 6ª feira das 07:00 às 19:00horas, atualmente todas as Unidades têm o acesso on line. Em janeiro de 2011 inaugura-se o Hospital Maternidade Municipal Dr. Odelmo Leão Carneiro, para implementar a rede, com serviços de media complexidade. Completa a rede de atenção hospitais privados contratados, onde são realizadas cirurgias obstétricas, cardíacas, ginecológicas, cirurgia geral, internações clinicas e UTI. 6. Profissionais SUS Tabela 8. Profissionais da rede SUS e seus vínculos AUTONOMO RESIDENCIA Tipo Total Tipo Total INTERMEDIADO ORG DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PUBL(OSCIP) 5 SEM TIPO 190 INTERMEDIADO POR EMPRESA PRIVADA 102 TOTAL 190 INTERMEDIADO POR ORGANIZACAO SOCIAL(OS) 1.047 VINCULO EMPREGATICIO SEM INTERMEDIACAO(RPA) 2 Tipo Total SEM TIPO 107 CARGO COMISSIONADO 15 TOTAL 1.263 CELETISTA 108 OUTROS CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO 48 Tipo Total EMPREGO PUBLICO 2.510 CONTRATO VERBAL/INFORMAL 31 ESTATUTARIO 1.689 TOTAL 31 SEM TIPO 1.661 Fonte: CNES TOTAL 6.031 16

Gráfico 8 - Porcentagem de profissionais SUS Fonte: CNES 6.1. Análise e Considerações Estes dados referem aos profissionais 6.031 profissionais, que prestam serviços na rede de saúde, pública ou privada prestadora de serviços ao SUS, cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, com seus respectivos vínculos. Vinculo empregatício Vínculo direto com a Administração Pública força de trabalho que desempenha suas atividades nos estabelecimentos públicos de saúde. Estatutário/cargo público Emprego Público + Celetista Contrato por prazo determinado. Cargo Comissionado Sem tipo Não se enquadram em nenhum dos itens acima. Esta classificação está sendo revista pela equipe do CNES. Autônomo Vínculo intermediado força de trabalho mediada por um agente contratante que não o próprio estabelecimento de saúde, e que desempenha suas atividades nos estabelecimentos de saúde. Intermediado por Organização Social (OS). Intermediado por Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Intermediado por Organização Não-Governamental. Intermediado por Instituição/Entidade Filantrópica e/ou sem fins lucrativos. Intermediado por empresa privada. Consultoria. 17

Sem intermediação (RPA). Intermediado por Cooperativa. Sem tipo Não se enquadram em nenhum dos itens acima. Esta classificação está sendo revista pela equipe do CNES. Cooperativa Destina-se à situação onde o profissional participa de Cooperativa. Residência Profissional inscrito e freqüentando regularmente o curso de Residência Médica, Residência em Área Profissional de Saúde ou Residência Multiprofissional em Saúde, modalidades de ensino e pós-graduação lato senso sob a forma de especialização, caracterizadas pelo treinamento em serviço, em regime de dedicação exclusiva, com instituição de saúde universitária ou não, devidamente credenciada pela Comissão de Residência Médica ou pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde sob a orientação de profissionais de saúde de elevada qualificação ética e profissional. Outros Outros profissionais não descritos nos itens anteriores. Bolsa Destina-se a estudantes e/ou profissionais de instituições de ensino superior que desenvolvem atividades de ensino e/ou pesquisa. Contrato verbal/informal conceito não disponível no CNES. Proprietário Destina-se a situação onde o profissional é o proprietário do estabelecimento de saúde (consultório isolado). Observação: Anexo 1: Relatório da Comissão de Finanças juntamente com a Comissão de Acompanhamento do Plano Municipal de Saúde ao parecer referente ao Relatório de Gestão 2011, apos reunião nos dias 20 e 23 de Abril de 2012 na sala de reunião do CMSU no Centro Administrativo. 18

7. Programação Anual de Saúde 7.1. Atenção Básica à Saúde Ações Concessão de auxílios às entidades filantrópicas de saúde básica: - Auxílios Apoio as entidades privadas e filantrópicas de Saúde Básica: Recursos orçamentários Previstos Executados 813.000,00 783.000,00 - Contribuições 100.000,00 - Subvenções Sociais Programa nacional de reorientação da formação profissional em saúde: 2.415.000,00 2.299.400,00 - Obras e Instalações 119.915,64 - Equipamentos e Material Permanente Implementação das Políticas Municipais de Prevenção do Uso de Drogas, Tratamento e Reinserção Social - FMPPD: 205.787,00 14.093,70 - Material de Consumo 475,00 - Passagens e Despesas com Locomoção 555,52 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 80,30 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Projeto de Expansão e Consolidação de Saúde da Família - Fase 2: - Equipamentos e Material Permanente Transferências Correntes e de Capital às Entidades Privadas e Filantrópicas de Saúde Básica: 50.000,00 199.587,00 4.318,50 199.587,00 - Contribuições 5.000,00 - Auxílios 736.000,00 560.000,00 Total 4.419.374,00 4.086.425,66 7.2. Saúde da Família Ações Aquisição de equipamentos e material permanente programa de Saúde em Casa. Recursos orçamentários Previstos Executados 455.860,74 - Obras e Instalações 41.641,49 - Equipamentos e Material Permanente 374.918,42 Total 455.860,74 416.559,91 19

7.3. Assistência ambulatorial, emergencial e hospitalar Ações Recursos orçamentários Previstos Executados Construção, ampliação, reforma de unidade ambulatorial, 1.775.548,56 emergencial e hospitalar Recursos próprios - Obras e Instalações 1.118.626,83 - Despesa de Exercício Anterior 555.975,42 Aquisição de equipamentos e material permanente para unidade 1.081.897,63 ambulatorial, emergencial e hospitalar. - Equipamentos e Material Permanente 1.056.476,61 - Despesa de Exercício Anterior 24.030,99 Transferência de Recursos para UFU - referente ao PRO-HOSP 3.416.482,94 - Programa Qualidade dos Hospitais do SUS - Contribuições 975.192,00 - Auxílios 2.266.098,36 Aquisição de equipamentos e material permanente para os 590,00 Centros de Especialidades Odontologicas: - Equipamentos e Material Permanente 0,00 Contribuição ao Consórcio Intermunicipal de Saúde Microrregião 69.000,00 do Vale do Paranaíba. - Contribuições 66.000,00 Transferência de recursos referente ao contrato de gestão de 9.057.039,80 ações e serviços de saúde na Unidade de Atendimento Integrado São Jorge - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 9.057.039,20 Transferência de Recursos referente a Contratos de Gestão de 12.943.689,74 Ações e Serviços de Saúde nas UAIs e PSFs - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 12.936.376,15 Transferência de Recursos referente ao Contrato de Gestão de 41.255.465,17 Ações e Serviços de Saúde do Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 41.045.553,82 Aquisição de Equipamento / Material Permanente para o 45.000,00 Hospital Municipal - Convênio nº 172/2007 - Equipamentos e Material Permanente 45.000,00 Implantação do Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia 7.642.000,00 - Convênio SES/MG nº 54/2010 - Equipamentos e Material Permanente 7.642.000,00 Manutenção do Atendimento nas Unidades de Atendimento 101.410,00 Integrado - Convênio nº 291/2010-SES/MG - Material de Consumo 101.401,80 Reforma/Ampliação Unidades Básicas de Saúde - Convênio 11.805,00 31/08 SES/MG - Obras e Instalações 11.804,30 Transferência de Recursos para UFU- Implementação de 72.960,00 Serviços de Saúde Mental - CAPS - Contribuições 72.959,52 Transferência de Recursos para UFU- Programa de Triagem 85.224,00 Auditiva Neonatal - Contribuições 85.223,95 Total 77.558.112,84 77.059.758,95 20

7.4. Vigilância Sanitária Ações Aquisição de equipamentos e material permanente para unidade de Vigilância Sanitária/Bromatologia. - Equipamentos e Material Permanente Recursos orçamentários Previstos Executados 73.470,00 40.237,10 Total 73.470,00 40.237,10 7.5. Vigilância Epidemiológica e Ambiental Ações Construção, ampliação, reforma da unidade de Vigilância Epidemiológica e Ambiental. - Obras e Instalações Aquisição de equipamentos e materiais permanentes para unidade de Vigilância Epidemiológica e Ambiental. - Equipamentos e Material Permanente Transferência de recurso para UFU referente programa de esterilização de animais - Contribuições Recursos orçamentários Previstos Executados 144.830,00 193.636,00 63.000,00 0,00 181.215,80 63.000,00 Total 401.466,00 244.215,80 7.6. Assistência Farmacêutica Recursos orçamentários Ações Previstos Executados Aquisição de medicamentos. - Material de Distribuição Gratuita 3.582.871,20 2.637.760,63 Total 3.582.871,20 2.637.760,63 7.7. Alimentação Saudável Ações Recursos orçamentários Previstos Executados Orientação e monitoramento alimentar e nutricional - Material de Consumo 30.133,00 6.259,20 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 13.935,34 - Equipamentos e Material Permanente 5.204,00 Total 30.133,00 25.398,54 21

7.8. Gestão do Sistema de Saúde Ações Recursos orçamentários Previstos Executados Manutenção dos serviços administrativos. - Contratação por Tempo Determinado 146.269.311,46 5.467.365,33 - Vencimentos e Vantagens Fixas 29.572.538,63 - Obrigaçãoes Patronais 202.447,39 - Outras Despesas Variáveis 1.063.784,08 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contrato 63.756.194,74 - Diárias 60.142,80 - Material de Consumo 448.466,15 - Material de Distribuição Gratuita 155.505,80 - Passagens e Despesas com Locomoção 39.315,32 - Serviços de Consultoria 289.495,00 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 683.547,95 - Locação de Mão de Obra 2.909.894,57 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 22.498.026,77 - Auxílio-Transporte 1.465.110,00 - Sentenças Judiciais 51.795,58 - Despesas de Exercícios Anteriores 15.520.938,53 - Indenizações e Restituições 449.101,03 Manutenção dos serviços administrativos Centro de 43.318,00 Referência em Saúde do Trabalhador. - Material de Consumo 2.678,56 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 30.159,55 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 3.683,45 Manutenção dos serviços administrativos Prestação de 50.872.478,00 serviços SUS. - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contrato 722.068,02 - Material de Consumo 398.429,64 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 42.528.932,98 - Despesa de Exercício Anterior 7.030.028,52 Manutenção dos serviços administrativos Fundo. 52.217.965,14 - Contratação por Tempo Determinado 695.232,31 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contrato 22.948.767,04 - Diárias 71.340,23 - Material de Consumo 5.068.862,10 - Material de Distribuição Gratuita 4.222.505,22 - Passagens e Despesas com Locomoção 55.791,30 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 2.547,36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 4.579.704,22 - Sentenças Judiciais 12.680,40 - Despesas de Exercícios Anteriores 2.661.512,81 - Indenizações e Restituições 120.433,43 - Equipamentos e Material Permanente 6.594.725,22 Manutenção dos serviços administrativos PSF/PACS. 12.205.713,26 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contrato 11.030.989,45 - Material de Consumo 101.050,79 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 141.973,00 - Despesas de Exercícios Anteriores 860.283,63 Continua 22

Continuação Ações Recursos orçamentários Previstos Executados Manutenção dos serviços administrativos Vigilância 382.822,00 Sanitária/Bromatologia. - Material de Consumo 127.811,66 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 111.764,64 Manutenção dos serviços administrativos Vigilância 1.991.671,00 Epidemiológica e Ambiental. - Material de Consumo 1.055.171,29 - Material de Distribuição Gratuita 33.268,14 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 635.506,31 Manutenção dos serviços administrativos Programa de Saúde 100.979,00 Mental (CAPS). - Material de Consumo 67.123,36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 22.010,00 Manutenção dos serviços administrativos Centros 177.507,00 Especializados em Odontologia. - Material de Consumo 116.152,00 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 11.990,00 Manutenção das atividades do Conselho Municipal de Saúde. 16.000,00 - Material de Consumo 14.648,82 Cessão de crédito ao Conselho nacional de Secretarias 9.000,00 Municipais de Saúde - CONASEMS - Contribuições 7.200,00 Manutenção das Atividades do Conselho Municipal de Políticas 8.000,00 Públicas sobre Drogas - COMAD - Diárias 1.674,05 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 1.170,00 Total 264.294.764,86 256.723.539,17 7.9. Atendimento à Saúde do Trabalhador Ações Aquisição de equipamento e material permanente para o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. - Equipamentos e Material Permanente Recursos orçamentários Previstos Executados 13.496,00 0,00 Total 13.496,00 0,00 23

7.10. Análise e Considerações No ano de 2011, foram pactuados 62 Indicadores e para alcançar estes indicadores forma desenvolvidas mais de uma centena de ações. Muitas delas destacadas nas ações efetivas na avaliação do Plano Municipal de Saúde 2010-2013 no Ano de 2011 e na Agenda de Compromissos 2011, onde as ações foram acompanhadas por indicadores, como podem serem vista no Anexo 2 (Quadro de Indicadores - Ano 2011). Os programas que envolvem a Atenção Primária de maneira direta, de acordo com a avaliação, apresentaram significativas contribuições para o alcance dos objetivos, principalmente em relação à redução da mortalidade infantil e a citologia oncótica em mulheres de 25 a 59 anos. Com relação a Atenção Secundaria, não apresentamos grandes resultados. O fato de sermos referencia de macro região sobrecarrega este setor do sistema de saúde municipal. Com relação a Gestão, o maior marco foi a efetivação do HMMDOLC em janeiro de 2011. Temos que destacar a implantação do Programa da Gestão da Qualidade e a publicação do novo Código Municipal de Saúde. Infelizmente este ano não recebermos a vacina antirrábica, porem os programas relacionados ao controle de doenças, agravos e riscos à saúde buscam desenvolver ações focadas tanto na prevenção e controle de doenças transmissíveis e não transmissíveis, surtos, epidemias, calamidades públicas e emergências epidemiológicas, assim como na proteção à população contra riscos à saúde oriundos da inadequação dos serviços e produtos, com a maiorias dos indicares com resultados positivos. Com relação aos Serviços de Apoio, o destaque deste ano via para a aquisição do novo prontuário eletrônico, que foi adquirido em setembro e está sendo implantado nas UAPS. 24

8. Indicadores da Saúde 8.1. Pacto pela Vida: Prioridades, Objetivos e Resultados Alcançados PACTO PELA VIDA PRIORIDADE: I - ATENCAO A SAUDE DO IDOSO. OBJETIVO: PROMOVER A FORMACAO E EDUCACAO PERMANENTE DOS PROFISSIONAIS DE SAUDE DO SUS NA AREA DE SAUDE DA PESSOA IDOSA. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 TAXA DE INTERNACAO HOSPITALAR DE PESSOAS 23,84 29,35 27,95 24,32 1 IDOSAS POR FRATURA DE FEMUR O resultado da meta 2011 (24,32) é referente aos meses de janeiro a outubro (DATASUS), quando se faz uma média anual obtém se um resultado de 29,18 até o mês de dezembro de 2011. Diante dos indicadores de saúde apresentados que demonstram um aumento no resultado 2011 em relação a meta.observa-se que vários fatores podem interferir para aumentar ou diminuir estes indicadores; crescimento significativo da população idosa, especialmente aquela considerada frágil (idade avançada é um fator de risco de fratura não modificável), sub-notificação e fatores de risco internos e externos. Para obter melhores indicadores de saúde faz-se necessários investimentos preconizados no Relatório Global da OMS (2007) sobre Prevenção de Quedas na Velhice com recomendações sobre questões e estratégias, tendo como referência três pilares. O primeiro pilar enfatiza a conscientização sobre a importância da prevenção de quedas envolvendo a capacitação, educação e treinamento. O segundo pilar identifica e avalia os fatores de risco e determinantes das quedas. O terceiro pilar é o da intervenção. Tendo como referência as recomendações da OMS,o PASPI elaborou e reestruturou o Projeto de Prevenção de Quedas com intuito de fazer adequações pertinentes após a realização do Projeto Piloto e a sensibilização dos profissionais de saúde através do I Encontro Municipal de Saúde da Pessoa Idosa com o tema Prevenção de Quedas. A execução do projeto acontecerá a longo prazo em várias etapas com intervenção interdisciplinar e intersetorial e para tanto faz- se necessário a disponibilização de recursos. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 25

PRIORIDADE: III - REDUCAO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA. OBJETIVO: REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 5 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL 13,07 11,27 12,9 10,62 5.a TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL NEONATAL. 10,31 8,30 10,15 8,41 5.b TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL POS-NEONATAL. 2,75 2,97 2,75 2,21 Meta atingida no ano de 2011. Fonte: SIM Base Municipal. OBJETIVO: REDUZIR A MORTALIDADE MATERNA. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 6 PROPORCAO DE OBITOS DE MULHERES EM IDADE FERTIL E MATERNOS INVESTIGADOS. 75 100 75 93* 7 INCIDENCIA DE SIFILIS CONGENITA. 11 0 10 7** O controle de casos de sífilis congênita ainda pressupõe cuidados assegurados no acompanhamento Pré-natal, no qual sejam fornecidas as consultas médicas e de enfermagem, como também, seja disponibilizado acesso aos exames de apoio diagnóstico, e ainda, seja garantido o tratamento adequado. Sobretudo, é imprescindível a melhoria dos processos de trabalho para a articulação entre essas ações que possibilitem a saúde e segurança da mãe e de sua criança o que tem sido uma preocupação para alcance dos cuidados efetivos nessa importante ação. *Fonte:SIM Base Municipal. **Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 26

PRIORIDADE: IV - FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS AS DOENCAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ENFASE NA DENGUE, HANSENIASE, TUBERCULOSE, MALARIA, INFLUENZA, HEPATITE, AIDS. OBJETIVO: REDUZIR A LETALIDADE DOS CASOS GRAVES DE DENGUE. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 8 TAXA DE LETALIDADE DAS FORMAS GRAVES DE DENGUE (FEBRE HEMORRAGICA DA DENGUE - FHD /SINDROME DO CHOQUE DA DENGUE - SCD /DENGUE COM COMPLICACOES - DCC) 0 0 1 0 Providências contínuas de prevenção e controle de focos (eliminação de criadouros, pesquisa larvária, borrifações) caminha lado a lado com as iniciativas de promoção pela educação sanitária e o convite à participação de toda a sociedade no combate a esse problema. Para a assistência, também estão sendo envidados esforços de atendimento na rede de serviços. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. OBJETIVO: AUMENTAR O PERCENTUAL DE CURA NOS COORTES DE CASOS NOVOS DE HANSENIASE A CADA ANO PARA ATINGIR 90% DE CURA EM 2011 Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 9 PROPORCAO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENIASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES 80 90,54 85 89,47 A equipe de assistência e vigilância tem realizado um trabalho de busca ativa de casos, diagnóstico precoce, tratamento eficaz e processo de educação em saúde. No entanto temos uma realidade que é pertinente ao Centro de Referência Nacional de Hanseníase em alguns casos em que o paciente necessite de um novo ciclo de tratamento (24 doses) esquema ROOM, e casos de óbitos por outras causas, considerando um fator importante para diminuição no percentual de cura. Porem representado um esforço que merece destaque e incentivo. Fonte: Sinan, base Municipal. 27

OBJETIVO: AMPLIAR A CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMONAR BACILIFERA DIAGNOSTICADOS A CADA ANO. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 10 PROPORCAO DE CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMONAR BACILIFERA 70 63,64 78 91,22 O Programa de Controle da Tuberculose, vem intensificando o fortalecimento das ações da atenção primária, através de treinamento contínuo dos profissionais de saúde e em Hospitais e Clínicas da rede privada (conveniada ou não ao SUS). Estamos promovendo atividades junto à Comunidades Terapêuticas, Moradores de Rua, Profissionais do Sexo e nas Instituições Prisionais, visando detecção dos sintomáticos respiratórios e detecção precoce dos casos de Tuberculose. Além parceria com o Ambulatório de DST/AIDS. A preocupação vem crescendo, em função de sua tendência de elevação em todo o País. O difícil controle pelos componentes econômico-sociais também depõem contra o sucesso, e ainda, as barreiras que se formam com a dificuldade de adesão ao tratamento e seu adequado monitoramento. Os pacientes que tiveram mudança de diagnóstico e os que não pertenciam ao município de Uberlândia, mas foram diagnosticados aqui e foram transferidos não estão no quantitativo. Somente paciente moradores de Uberlândia estão presentes no calculo. Fonte: Sinan, base Municipal. OBJETIVO: AUMENTAR A PROPORCAO DE COLETA DE AMOSTRAS CLINICAS PARA O DIAGNOSTICO DO VIRUS INFLUENZA DE ACORDO COM O PRECONIZADO. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 12 PROPORCAO DE AMOSTRAS CLINICAS COLETADAS DO VIRUS INFLUENZA EM RELACAO AO PRECONIZADO 0... É preciso investir mais massivamente em ações de vigilância epidemiológica para que se obtenha êxito no controle tanto das doenças transmissíveis como das não transmissíveis. OBJETIVO: FORTALECER A VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA DA DOENCA PARA AMPLIAR A DETECCAO DE CASOS DE HEPATITE B, E A QUALIDADE DO ENCERRAMENTO DOS CASOS POR CRITERIO LABORATORIAL. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 13 PROPORCAO DE CASOS DE HEPATITE B CONFIRMADOS POR SOROLOGIA. 85 88,46 80 90 Têm-se procurado a articulação entre as áreas técnicas da Vigilância em Saúde, nos seus componentes de vigilância sanitária, ambiental e epidemiológica. O monitoramento da qualidade da água de abastecimento, das doenças diarréicas e dos casos de hepatites, privilegiando seu adequado diagnóstico clínico e laboratorial, como também o tratamento das pessoas acometidas, são exemplos de ações que vem sendo desenvolvidas NP NP 28

diuturnamente. OBJETIVO: REDUZIR A TRANSMISSAO VERTICAL DO HIV. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 14 TAXA DE INCIDENCIA DE AIDS EM MENORES DE 5 ANOS DE IDADE 6,75 1,85 6,5 4,49 Registrou-se 2 casos de Aids em menores de 5 anos, apesar da adoção dos protocolos nos serviços de saúde, sobretudo no que tange ao acompanhamento pré-natal. De maneira similar a cobertura de consultas de pré natal a migração para o município é alta, muitas vezes na busca do próprio serviço. Fonte: SINAN Municipal PRIORIDADE: V - PROMOCAO DA SAUDE OBJETIVO: REDUZIR OS NIVEIS DE SEDENTARISMO NA POPULACAO. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 15 PREVALENCIA DE ATIVIDADE FISICA SUFICIENTE NO TEMPO LIVRE EM ADULTOS. NP NP NP NP A redução da prevalência do sedentarismo sugere uma atuação intersetorial, tanto no aspecto da existência de espaços promotores da prática de atividade física regular, como também, da articulação com outros segmentos para fomento aos novos hábitos e condutas mais saudáveis da população. No que concerne à SMS, ressalte-se que nas UAPS tem esse elevado potencial para estímulo de um novo cenário favorável à Política de Promoção da Saúde. PRIORIDADE: VI - FORTALECIMENTO DA ATENCAO BASICA OBJETIVO: AMPLIAR A COBERTURA POPULACIONAL DA ATENCAO BASICA POR MEIO DA ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 17 PROPORCAO DA POPULACAO CADASTRADA PELA ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA. 22 30,19 28,65 30,95 Mesmo com medidas extremas para completar as equipes da ESF e favorecer a vinculação de médicos aos territórios de responsabilidade, tem sido muito difícil ampliar a cobertura de Atenção Primária com a estratégia Saúde da Família. No ano de 2011 foi possível implementar apenas 1 equipe. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 29

OBJETIVO: AMPLIAR O ACESSO A CONSULTA PRE-NATAL. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 18 PROPORCAO DE NASCIDOS VIVOS DE MAES COM 7 OU MAIS CONSULTAS DE PRE-NATAL 82,1 82,97 83 83 O Município de Uberlândia oferece ampla cobertura pré-natal através do atendimento nas suas 62 unidades de saúde. Consideramos a gestante como prioridade para promoção de uma gestação e nascimento saudáveis. Para tanto, disponibilizamos a todas as gestantes da rede um mínimo de 7 consultas, sendo que a grande maioria de nossas pacientes faz cerca de 10 consultas ou mais durante o acompanhamento. O grande fluxo migratório proveniente de áreas carentes do Estado de Minas Gerais e da Região Nordeste para nossa cidade, trabalhadores em busca de oportunidades de emprego, principalmente na construção civil, que vem acompanhados de suas famílias, incluindo esposas grávidas, por vezes sem nenhum acompanhamento anterior, refletindo no atendimento dessas pacientes oriundas de outras localidades que são absorvidas pelo nosso sistema de saúde, não significando ineficiência da assistência. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. OBJETIVO: REDUZIR A INTERNACAO HOSPITALAR POR DIABETES MELLITUS NO AMBITO DO SUS. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 19 TAXA DE INTERNACOES POR DIABETES MELLITUS E SUAS COMPLICACOES. 5,75 4,9 5,5 3,35 Para obtenção de resultados satisfatórios nesse indicador é imprescindível o controle na Atenção Primária, trabalho com grupos operativos nas unidades do nível primário de cuidados,assistência farmacêutica ininterrupta, como também, atenção especializada garantida, apoio laboratorial e acesso aos serviços de urgência, quando necessários. Os estilos de vida da população tem sido um elemento exógeno ao Setor Saúde, dependendo de intervenções combinadas entre diversas políticas públicas, além da iniciativa individual das pessoas. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. OBJETIVO: REDUZIR A INTERNACAO HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) NO AMBITO DO SUS. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 20 TAXA DE INTERNACOES POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) 4 4,66 4,51 4,15 Similar ao diabetes mellitus a hipertensão arterial é alvo de preocupação constante da atenção primária, em função das complicações geradas, refletindo na morbimortalidade por doenças cárdio e cérebro-vasculares. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 30

OBJETIVO: REDUZIR E MONITORAR A PREVALENCIA DE BAIXO PESO EM CRIANCAS MENORES DE 5 ANOS. Nº Indicador Meta 2010 Resultado2010 Meta 2011 Resultado 2011 21 22 PERCENTUAL DE CRIANCAS MENORES DE CINCO ANOS COM BAIXO PESO PARA IDADE PERCENTUAL DE FAMILIAS COM PERFIL SAUDE BENEFICIARIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA ACOMPANHADAS PELA ATENCAO BASICA 3,5 3,24 3,3 2,0 60 57,62 60 58,2 O monitoramento da infância é uma das iniciativas presentes nos serviços de saúde, desde a atenção básica até a assistência de maior complexidade técnica e densidade tecnológica. As consultas de crescimento e desenvolvimento são uma estratégia que somadas aos trabalhos de acompanhamento na vida escolar, tem logrado êxito em alguns locais trabalhados. Entretanto, a dificuldade de articulação entre as políticas sociais, como o caso da Bolsa Família, tem preocupado a Gestão em Saúde, necessitando-se de mecanismos que reforcem cuidados para além da assistência promovida pelos programas sociais. Além do baixo peso, também surge como preocupante o sobrepeso em crianças, ensejando problemas metabólicos futuros e patologias associadas às disfunções orgânicas caracterizadas pela obesidade, diabetes, hipertensão e outros problemas. A Política de Promoção à Saúde com a vertente da alimentação saudável é uma das saídas para enfrentamento desse problema. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. OBJETIVO: AMPLIAR O NUMERO DE EQUIPES DE SAUDE BUCAL (ESB) DA ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA (ESF) Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 41 COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA DAS EQUIPES DE SAUDE BUCAL DA ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMILIA - Não pactuado 0,57 0,57 Meta mantida Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 31

OBJETIVO: AUMENTAR A PREVENCAO DAS PRINCIPAIS DOENCAS BUCAIS: A CARIE DENTARIA E A DOENCA PERIODONTAL. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 42 MEDIA DA ACAO COLETIVA DE ESCOVACAO DENTAL SUPERVISIONADA Meta cumprida - 1,5 2,13 Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. PRIORIDADE: VII - SAUDE DO TRABALHADOR OBJETIVO: AUMENTAR A IDENTIFICACAO E A NOTIFICACAO DOS AGRAVOS A SAUDE DO TRABALHADOR A PARTIR DA REDE DE SERVICOS SENTINELA EM SAUDE DO TRABALHADOR, BUSCANDO ATINGIR TODA A REDE DE SERVICOS DO SUS. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 23 NUMERO DE NOTIFICACOES DOS AGRAVOS A SAUDE DO TRABALHADOR CONSTANTES DA PORTARIA GM/MS Nº.777/04. 805 350 348 559 O município vem intensificando o processo de vigilância das doenças ocupacionais, articulando as ações do CEREST com outras iniciativas no âmbito da Epidemiologia e controle dos ambientes laborais. As notificações estão sendo investigadas e os casos estão sendo cuidados numa perspectiva integralizadora. As dificuldades de diagnóstico precoce na Atenção Primária (necessidade de qualificação técnica) e de articulação externa ao Setor Saúde (fortalecimento da intersetorialidade) são desafios a serem empreendidos nos próximos anos. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. PRIORIDADE: VIII - SAUDE MENTAL. OBJETIVO: AMPLIAR O ACESSO AO TRATAMENTO AMBULATORIAL EM SAUDE MENTAL. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 24 TAXA DE COBERTURA DE CENTROS DE ATENCAO PSICOSSOCIAL (CAPS) /100.000 HABITANTES. 0,55 0,66 0,55 0,66 A qualificação da rede de serviços em saúde mental vem alcançando avanço gradativo em Uberlândia, incentivo à implementar uma efetiva rede de cuidados para com as pessoas com sofrimento/transtorno mental, bem como seus familiares, em rede assistencial articulada a uma proposta substitutiva, quer na atenção primária ou hospitalar, ou mesmo serviços de urgência. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 32

PRIORIDADE: XI - SAUDE DO HOMEM OBJETIVO: AMPLIAR O ACESSO A CIRURGIAS DE PATOLOGIAS E CANCERES DO TRATO GENITAL MASCULINO. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 29 NUMERO DE CIRURGIAS PROSTATECTOMIA SUPRAPUBICA POR LOCAL DE RESIDENCIA. 24 25 24 12 Ainda há muito que se intensificar quanto aos cuidados para com a saúde masculina, desde os aspectos da promoção de hábitos e comportamentos mais saudáveis, até a assistência especializada a essa parcela da população que historicamente foi sendo estranha na rede de serviços, quer pela dificuldade de acesso, ou ainda por fatores culturais arraigados nesse contingente. Preocupa uma rede pouco qualificada para essa atenção, sobretudo no que tange aos serviços especializados (hospitalares) e a dificuldade em atender a essa clientela, captando-a de modo a permitir seu ingresso nos serviços, não somente pelas portas de urgência. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 8.2. Pacto pela Vida: Prioridades, Objetivos e Resultados Alcançados PACTO DE GESTAO 1 - RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTAO DO SUS OBJETIVO: ENCERRAR OPORTUNAMENTE AS INVESTIGACOES DAS NOTIFICACOES DE AGRAVOS COMPULSORIOS REGISTRADAS NO SINAN. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 30 PROPORCAO DE CASOS DE DOENCAS DE NOTIFICACAO COMPULSORIA (DNC) ENCERRADOS OPORTUNAMENTE APOS NOTIFICACAO 80 95,48 80 96,45 As equipes de assistência/vigilância epidemiológica tem se esforçado para que as investigações sejam realizadas e o esclarecimento diagnóstico ocorra como condição de alimentar o processo de tomada de decisão dos gestores/equipes profissionais. Fonte: Datasus, indicadores gerados em 23/01/2012, com situação da base de dados nacional em novembro de 2011. 33

OBJETIVO: AMPLIAR A CLASSIFICACAO DA CAUSA BASICA DE OBITO NAO FETAL. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 31 PROPORCAO DE OBITOS NAO FETAIS INFORMADOS AO SIM COM CAUSA BASICA DEFINIDA. Meta atingida. Fonte: SIM Base Municipal 90 94,29 91 95,5 OBJETIVO: MANTER A COBERTURA VACINAL ADEQUADA NOS SERVICOS DE IMUNIZAÇÕES NO MUNICIPIO. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 32 COBERTURA VACINAL COM A VACINA TETRAVALENTE (DTP+HIB) EM CRIANCAS MENORES DE UM ANO. Meta atingida. Fonte: SI-PNI Base Municipal 95 97,66 95 97,9 OBJETIVO: REDUZIR OS RISCOS A SAUDE HUMANA DECORRENTE DO CONSUMO DE AGUA COM QUALIDADE MICROBIOLOGICA FORA DO PADRAO DE POTABILIDADE. Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 33 PERCENTUAL DE REALIZACAO DAS ANALISES DE VIGILANCIA DA QUALIDADE DA AGUA, REFERENTE AO PARAMETRO COLIFORMES TOTAIS. Foram realiza 902 coletas. Meta atingida. Fonte: SIS Água Base Municipal OBJETIVO: PARTICIPACAO E CONTROLE SOCIAL 0 112,5 30 185,21 Nº Indicador Meta 2010 Resultado Meta 2011 Resultado 2011 CAPACITACAO DE CONSELHEIROS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DOS MUNICIPIOS PRIORITARIOS, DEFINIDOS EM 2009. 100 0 34