5 Um simulador estocástico para o fluxo de caixa



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Transcrição:

5 Um simulador estocástico para o fluxo de caixa O objetivo desse capítulo é o de apresentar um simulador estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência do tipo PGBL de um único indivíduo. Primeiramente serão descritas as hipóteses do modelo. Depois apresentase o simulador estocástico, que é composto de duas partes: uma para o período de diferimento e outra para o período de benefícios. E, por fim, são apresentados os resultados das simulações. 5.1 Hipóteses sobre o plano de previdência São feitas diversas hipóteses sobre o plano de previdência do tipo PGBL, a fim de simplificar o modelo matemático. O modelo pensado considera um plano de contribuição definida, que não estabelece o benefício no ato da contratação, mas sim a contribuição que é constante, ou seja não é alterada durante o período de diferimento. O benefício só será conhecido ao final da vida laborativa do participante e é vitalício. Os resgates e as portabilidades ficam bloqueadas e os encargos não são atrelados ao plano. Durante o período de diferimento, os pagamentos são mensais e são realizados no fim de cada mês. É assumido que o participante inicia o plano no dia do seu aniversário, e que ele não morre no período de diferimento. A tábua de mortalidade utilizada é a AT-2000 com taxa de 5% ao ano para o desconto dado ao benefício no momento da aposentadoria. 5.2 O simulador estocástico O modelo para o plano de previdência de um indivíduo com as hipóteses feitas acima possui dois períodos bem definidos, o de diferimento, que corresponde ao intervalo de meses do início do plano até o momento de sua aposentadoria, e o de benefícios, que corresponde ao período do mês seguinte a sua aposentadoria até a sua morte. Primeiramente será apresentado o simulador para o período de diferimento e em seguida o simulador para o período de benefícios.

indivíduo 45 5.2.1 Simulador para o período de diferimento Suponha que o participante deposite na conta do seu plano uma quantia C no fim de cada mês e que o montante existente na conta no início de cada mês é investido de acordo com a seguinte carteira: 40% em renda fixa (RF), 30% em renda variável (RV) e 30% em títulos (TIT). Isso representa uma restrição muito forte no modelo, mas que em trabalhos futuros será substituída por um otimizador estocástico com múltiplos estágios para definir a melhor carteira a longo prazo. Para maiores detalhes desse problema de otimização veja [11, 7, 2, 5]. Portanto se existiam M t unidades monetárias no início do mês t na conta do participante, no início do mês t + 1 a conta terá o saldo de: M t+1 = 0.4 M t (1+RF t )+0.3 M t (1+RV t )+0.3 M t (1+T IT t )+C, (5-1) onde RF t, RV t e T IT t correspondem, respectivamente, aos juros do mês t dos ativos de renda fixa, renda variável e dos títulos. Essa fórmula recursiva se mostra bem adequada porque esses juros variam com o tempo. Eles são estimados pelo modelo VAR das variáveis financeiras apresentadas no capítulo 4. A taxa de juros RF t referente a renda fixa é representada pela variável de certificados de depósitos interfinanceiro CDI t. Para a taxa da renda variável RV t foi utilizada a variável índice do IBOVESPA, IBO t. Finalmente, para a taxa dos títulos T IT t foi utilizado a taxa de SWAP de 180 dias, SW AP t. Como todas essas taxas são nominais e o que importa para o segurado é o poder aquisitivo de seus benefícios em termos reais, todas as rentabilidades devem ser corrigidas pela inflação, ou seja descontadas pelo IGPM. A conversão da taxa nominal em taxa efetiva de cada uma delas é feita através da seguinte fórmula: T axa Efetiva t = 1 + T axa Nominal t 1 + IGP M t 1.

indivíduo 46 Os dados de entrada da primeira parte do simulador são: A idade inicial, denotada por Idade Inicial, do participante. A idade em que o participante irá se aposentar, Idade Aposentadoria. O valor da contribuição mensal C. O simulador do período de diferimento seguirá o seguinte algoritmo: Passo 1: M 0 = 0; t = 0; Idade = Idade Inicial. [ Passo 2: Estime o vetor CDI IBO IGP M SW AP o modelo VAR descrito na equação 4-1. Passo 3: Calcule M t+1 usando a equação 5-1. Passo 4: t = t + 1. Passo 5: Se t mod12 = 0, então Idade = Idade + 1. ] T t para o mês t usando Passo 6: Se Idade < Idade Aposentadoria então volte ao Passo 2, senão M final = M t ; e termine. Assim, essa primeira parte do simulador calcula um cenário para o montante final de um indivíduo, cujo valor é armazenado na variável M final. 5.2.2 Simulador para o período de benefícios Seja M final o valor do montante que o indivíduo acumulou durante o período de diferimento. Os benefícios são pagamentos constantes que os participantes recebem em função da sua aposentadoria e de sua expectativa de vida futura. O cálculo do benefício do primeiro ano, denotado por B 1, é dado por onde ä (12) x B 1 = M final, (5-2) 12ä (12) x é a anuidade de vida mensal de um indivíduo com uma idade x considerando a taxa de desconto de 5%, e sua fórmula é dada pela equação 3-6. Os benefícios são ajustados ao final de cada ano pela inflação acumulada no ano, sendo essa representada pela série IGP M t. O benefício no ano a é dado por: 12 B a = B a 1 (1 + IGP M 12(a 1)+s ) (5-3) s=1 O saldo em conta é o valor em caixa da seguradora, ou seja, é o valor atual aplicado na carteira descontado o benefício mensal. Esse saldo em conta continua sendo investido durante o período de benefícios da mesma forma que

indivíduo 47 no período de diferimento, se ainda houver saldo positivo. Assim, o saldo em conta no mês s, S s, é dado por: { 0.4 S s (1 + RF s ) + 0.3 S s (1 + RV s ) + 0.3 S s (1 + T IT s ) B s/12, se S s > 0 S s+1 = S s B s/12, se S s 0 (5-4) sendo que S 0 = M final. É necessário agora modelar a incerteza em relação à sobrevivência do indivíduo. Para cada ano, o simulador gera uma variável aleatória distribuída por uma Bernoulli(q x ), onde q x é a probabilidade do indivíduo na idade x morrer entre x e x + 1. Para isto é gerado um número aleatório uniformemente distribuído entre [0, 1]. Se o número gerado for maior do que q x, então o indivíduo sobrevive e o processo é repetido para o ano seguinte. Caso contrário, se o número gerado for menor ou igual a q x, o indivíduo morre. Resta saber em qual mês ocorre a morte. Para isto, o simulador gera um número aleatório discreto distribuído uniformemente entre 1 e 12 e o mês em questão corresponderá ao mês da morte do indivíduo.

indivíduo 48 Os dados de entrada da segunda parte do simulador são: A idade em que o indivíduo se aposentou, denotada por Idade Aposentadoria. O montante final acumulado M final. O simulador do período de benefícios seguirá o seguinte algoritmo: Passo 1: S 0 = M final ; s = 0; Idade = Idade Aposentadoria. Passo 2: Calcule o benefício B 1 de acordo com a equação 5-2. [ ] T Passo 3: Estime o vetor CDI IBO IGP M SW AP para o mês s usando o modelo VAR descrito na equação 4-1. Passo 4: Calcule S s+1 usando a equação 5-4. Passo 5: s = s + 1. Passo 6: Se s mod 12 = 0, então Idade = Idade + 1 e calcule o benefício B s/12 de acordo com a equação 5-3. Passo 7: Se Morreu(Idade, s mod 12) = F ALSO então volte ao Passo 3, senão S final = S t e termine. A função Morreu(x, s) gera a Bernoulli(q x ) quando s = 0 e armazena o resultado. Se o resultado foi positivo (ou seja, o indivíduo morre com a idade x), então ela gera e armazena o mês m em que o indivíduo morre. Assim, ela retorna V ERDADE somente quando o resultado foi positivo e s = m, e retorna F ALSO em todos os outros casos. O saldo final em conta é armazenado em S final. s 5.3 Resultados da simulação O simulador foi implementado no MATLAB R 7.0. Para cada idade x foram geradas 100 simulações, onde x = 20, 21,..., 50. Independentemente da idade, foi considerado que cada participante contribuia com o valor de R$1.000,00 por mês e se aposentaria aos 70 anos. A entrada no plano considerada foi a de janeiro de 2006, por ser o mês seguinte ao do período de aprendizagem do modelo econométrico (janeiro de 2000 até dezembro de 2005). Para ilustrar o modelo econométrico foram gerados cenários para um período de vida de uma pessoa com 20 anos que inicia o plano em janeiro de

indivíduo 49 0.022 CDI SIMULADO 0.02 0.018 0.016 0.014 0.012 0.01 0.008 0 200 400 600 800 1000 Figura 5.1: Um cenário para a série CDI. 0.4 IBOVESPA SIMULADO 0.3 0.2 0.1 0 0.1 0.2 0.3 0 200 400 600 800 1000 Figura 5.2: Um cenário para a série IBOVESPA.

indivíduo 50 0.04 IGPM SIMULADO 0.03 0.02 0.01 taxa 0 0.01 0.02 0.03 0 200 400 600 800 1000 meses Figura 5.3: Um cenário para a série IGPM. 0.024 SWAP SIMULADO 0.022 0.02 0.018 taxa 0.016 0.014 0.012 0.01 0.008 0.006 0 200 400 600 800 1000 meses Figura 5.4: Um cenário para a série SWAP.

indivíduo 51 2006. As figuras 5.1, 5.2, 5.3, e 5.4 mostram respectivamente as trajetórias das séries de CDI, IBOVESPA, IGPM e de SWAP. Para ilustrar o funcionamento do simulador foram elaborados gráficos que mostram para cada idade x os valores médios simulados de montante final (figura 5.5), benefício inicial recebido (figura 5.6), saldo final em conta na seguradora no momento de morte do indivíduo (figura 5.7), e o pagamento total médio feito pela seguradora no período de benefícios (figura 5.8). Os valores foram trazidos a valor presente. 16 x 105 Montante Final Médio 14 12 montante final (reais) 10 8 6 4 2 20 25 30 35 40 45 50 idade(anos) Figura 5.5: Média do montante final para cada idade i.

indivíduo 52 14000 Beneficio Inicial Médio 12000 beneficio inicial (reais) 10000 8000 6000 4000 2000 20 25 30 35 40 45 50 idade(anos) Figura 5.6: Benefício inicial médio para cada idade. 12 x 106 Saldo Final Médio 10 saldo final (reais) 8 6 4 2 0 20 25 30 35 40 45 50 idade(anos) Figura 5.7: Saldo final médio para cada idade.

indivíduo 53 4 x 106 Pg Total Médio 3.5 pagamento total (reais) 3 2.5 2 1.5 1 0.5 20 25 30 35 40 45 50 idade(anos) Figura 5.8: Pagamento total médio para cada idade.