Eric Ries A STARTUP ENXUTA MICROAULA ILUSTRADA
A NOVA #pipelearn FORMA DO CONTEÚDO Ao perceber o desespero daqueles que têm sede de conhecimento, mas possuem problemas com a leitura (seja por falta de concentração ou tempo), criamos a Pipelearn.org. Um local onde pessoas do mundo de negócios estudantes, profissionais e empreendedores - podem aprender muito mais em menos tempo. A ideia é bem simples: vamos transformar livros de negócios em ebooks ilustrados e vídeos animados de poucos minutos. Assim, você conseguirá absorver os principais conceitos dos best-sellers de uma forma nunca antes vista. Viemos para revolucionar a forma e a velocidade com que as pessoas aprendem sobre negócios. E você, pra que veio? Estude conosco e logo descobrirá. ;) Mas antes, um aviso: este ebook é um ótimo complemento, mas nada substitui a leitura detalhada de um livro. SUCESSO, FABIO PARADELA FUNDADOR - PIPELEARN.ORG LIVRO: A STARTUP ENXUTA AUTOR: ERIC RIES EDITORA: LEYA ANO: 2012
Diversos livros de negócios dizem que o esforço e dedicação são uma fórmula certa para o sucesso. Infelizmente, nem sempre um início promissor acaba bem, mas é preciso também de uma boa execução. O livro A startup enxuta, de Eric Ries, revolucionou uma série de paradigmas. Traz um método totalmente novo que reduz o desperdício durante a criação de produtos e serviços, aumentando a frequência de contato com clientes reais, a fim de validar as premissas do negócio o mais rápido possível. Nele, toda atividade inicial que não contribui para o aprendizado sobre os clientes é considerada desperdício. Porém, antes de começarmos, é importante esclarecer alguns pontos: empreendedor é todo mundo que trabalha com novos produtos e serviços, em condições de extrema incerteza. Isso inclui desde donos de startups até gestores de empresas estabelecidas. A metodologia da startup enxuta é bem simples e pode ser visualizada através do chamado ciclo de feedback. O empreendedor tem a ideia, constrói o produto, mede os indicadores, aprende sobre o que deu certo e errado e possui novas ideias.
Esse ciclo CONSTRUIR-MEDIR-APRENDER permite que o cliente dê feedback no menor tempo possível, fazendo com que o produto melhore de forma rápida, barata e explicada. No momento em que é planejado, percorre o caminho inverso: listamos o que temos que APRENDER, definimos o que é necessário MEDIR, e assim descobrimos que produto precisamos CONSTRUIR. Todos os processos de uma startup devem ser voltados para acelerar esse ciclo. É melhor entregar uma pequena melhoria a cada mês do que um pacote enorme por ano: o aprendizado é mais acelerado, os problemas são resolvidos prontamente e é mais fácil saber porque as coisas deram certo ou errado. O livro chama isso de o poder dos pequenos lotes. A metodologia da startup enxuta diz que antes de construir qualquer coisa, é preciso formular hipóteses. E a primeira delas é conhecida como hipótese de valor, que testa se o produto ou serviço de fato fornece valor aos clientes. A segunda, a hipótese de crescimento, testa como os novos clientes descobrirão aquele produto. A verdade é que todas as premissas são atos de fé. É impossível saber se são verdadeiras, até serem testadas. Só após essa etapa poderão ser confirmadas ou refutadas de vez.
Outro conceito importante da metodologia é a do produto mínimo viável, da sigla em inglês MVP. É a versão simplificada do produto que permite uma volta completa no ciclo CONSTRUIR-MEDIR- APRENDER, com o menor esforço, tempo e custo possível. Seu objetivo principal não é ganhar dinheiro, mas testar hipóteses. Qualquer recurso além disso é considerado desperdício. Seu maior inimigo é o perfeccionismo, que leva empresários a lançarem a melhor e mais cara versão possível do produto. No final desse longo processo, não se aprendeu nada sobre os clientes, além do custo financeiro. Se as premissas estiverem erradas, a ideia vai pro espaço. Um MVP não tem baixa qualidade, só porque é simples. A simplicidade ajuda os envolvidos a transformar as hipóteses em certeza, dando uma segurança muito maior nos passos seguintes. Vamos falar sobre a principal premissa a ser validada em um negócio: a hipótese de crescimento. Pra que um negócio cresça de forma sustentável, precisa de um motor. A única maneira de ter um crescimento sustentável é fazendo com que os novos clientes surjam das ações de clientes passados. Quando um cliente atual indica, revela, financia ou retorna ao seu produto, acaba indiretamente trazendo outros com ele. Vamos ver os 3 motores de crescimento mais de perto:
O primeiro é o motor do crescimento recorrente. Por exemplo, se sua startup cresce 42% ao ano (o que é uma bela taxa) mas perde 42% dos clientes antigos no mesmo período, está estagnada. Pra que funcione, a taxa de aquisição de novos clientes deve sempre superar a taxa de rotatividade. Nem sempre a solução é aumentar as vendas ou fazer mais propaganda. Alguns negócios, como a Netflix, fazem isso muito bem. Além de conquistarem novos usuários, fazem de tudo para que os atuais permaneçam ativos, sustentando o crescimento. O segundo motor é o do crescimento viral. Nele, a pessoa transmite o produto para outra sem perceber, pelo simples fato de usá-lo. Serviços de e-mail, como o Gmail e redes sociais, como o Facebook, utilizam essa estratégia: ao usar o produto os clientes acabam se transformando automaticamente em divulgadores, enviando convites para seus colegas, como um vírus. Se cada usuário trouxer pelo menos mais um dessa forma, a startup consegue um crescimento exponencial sem gastar um centavo com propaganda, e de forma sustentável.
O último motor é o do crescimento pago. Quando a receita gerada for superior ao custo de adquirir um novo cliente, se reinveste em publicidade, e os novos clientes financiarão o ciclo. Para aumentar a taxa de crescimento basta elevar a receita ou reduzir o custo de aquisição. É importante lembrar que é possível ter os 3 motores de crescimento, mas o ideal é se concentrar em apenas um, e usar a metodologia para testar seu sucesso. Já abordamos o suficiente sobre a fase de CONSTRUIR, mas como MEDIR? Pra responder essa pergunta, é preciso entender primeiramente que estar ocupado não é sinônimo de progresso. A produtividade de uma startup não deve ser medida pela quantidade de funcionalidades desenvolvidas, mas por quanta aprendizagem validada se obtém nos ciclos de feedback. Logo, o fracasso não é visto como uma coisa ruim, desde que gere aprendizado. O problema é que os indicadores mais usados e a contabilidade tradicional usam métricas que nem sempre ajudam, às vezes até mascarando os erros. Para se medir o progresso numa startup enxuta, é preciso usar o que o autor chama de contabilidade para a inovação : métricas que revelam uma relação entre causa e efeito, acessíveis a todos e fáceis de auditar
A última etapa do ciclo de feedback é o APRENDER. Mais do que crescimento ou faturamento, a aprendizagem validada é a principal medida do progresso, pois permite ao empreendedor saber exatamente qual o próximo passo, evitando executar com sucesso um plano que não leva a lugar algum. Quando um produto é lançado, inevitavelmente ocorrem erros e acertos. Em ambos os casos, o mais importante é saber a causa. Quem sabe porque errou pode corrigir, e quem sabe porque acertou pode prosseguir. O lançamento de uma startup se parece muito com dirigir um carro: sabemos onde queremos chegar, mas a rota pode mudar, dependendo do trânsito, por exemplo. O problema é que muitos tratam o evento como o lançamento de um foguete, onde tanto o destino como o caminho não podem sofrer alterações, senão tudo vai por água abaixo. Quando se constrói um negócio, é essencial estar preparado para mudanças de rota, pois o cliente pode revelar coisas que não sabíamos anteriormente.
No modelo da startup enxuta, um experimento é mais do que uma pesquisa teórica, é o primeiro produto. E só é possível provar que o aprendizado foi convertido em valor quando uma versão melhor do produto for validada pelo cliente. Quando uma startup descobre que suas premissas estão completamente equivocadas, e a estratégia precisa ser alterada, não basta pensar em otimizações no produto, mas no que o livro chama de pivotagem : uma mudança brusca na rota. Existem diversas formas de pivotar um negócio, como alterar o motor de crescimento, implantar novas funcionalidades, trocar o segmento de clientes, a forma de monetizar ou introduzir novos canais de venda, por exemplo. Muitos dizem que o dinheiro em caixa determina o tempo de vida uma startup mas, na verdade, quanto mais pivôs uma empresa já tiver feito, menor o número de cartas na manga. Quando tudo é medido em quantidade de pivôs e não de dinheiro, a estratégia deixa de ser conseguir mais capital ou apenas cortar custos, e passa a ser percorrer cada ciclo de aprendizado o mais rápido possível. Espero que você passe a adotar uma mentalidade enxuta, seja como empregado ou empreendedor, pois empreender também é administrar. Até mais e sucesso!
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Eric Ries A STARTUP ENXUTA MICROAULA ILUSTRADA