SP 2015 GOVERNANÇA PARA FUNDAÇÕES E INSTITUTOS EMPRESARIAIS 10ª EDIÇÃO 09 e 10 de Setembro de 2015 A importância crescente do terceiro setor, somado ao seu cenário regulatório, vem tornando a Governança item indispensável na pauta de discussão dos órgãos de administração das Fundações e Institutos Empresariais (FIEs). Boas práticas de Governança geram um clima de confiança entre todos os stakeholders e aumentam a segurança dos doadores e mantenedores a respeito do bom uso de seus recursos. Engajados no aperfeiçoamento da Governança de FIEs, GIFE e IBGC promovem este programa que visa aprofundar os benefícios e os principais desafios para a adoção das melhores práticas. A abordagem do curso é de discussão e reflexão do conteúdo do Guia das Melhores Práticas de Governança para Institutos e Fundações Empresariais, e traz conceitos fundamentais para a adoção e aprimoramento da governança. OBJETIVO Discutir a importância da Governança e seus benefícios Analisar os principais órgãos da Governança e seus papéis Problematizar a relação entre os institutos e fundações e suas mantenedoras Apresentar e discutir boas práticas de gestão e prestação de contas PÚBLICO ALVO Conselheiros, executivos e administradores de Fundações ou Institutos Empresariais Gestores de responsabilidade social empresarial, investimento social ou sustentabilidade de grandes empresas Consultores interessados no tema METODOLOGIA Aulas expositivas e interação dinâmica com os instrutores visam contrapor conhecimentos prévios e a prática dos agentes da Governança. Estudos de casos práticos complementam o programa. Este curso confere créditos ao Programa de Certificação de Conselheiros do IBGC CCI - 4 créditos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1º DIA INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA DE FIES O que é Governança: Histórico, conceito e princípios. Aplicação dos princípios de Governança Corporativa para organizações sem fins lucrativos ou do terceiro setor. Dilemas e Questões. Benefícios da boa Governança para FIEs. Riscos da má Governança para a FIEs ou para a empresa mantenedora. O Guia das Melhores Práticas de Governança para FIEs. MISSÃO E TITULARIDADE Regulação e autorregulação. Principais partes interessadas: controladores e mantenedores. Instituidor da Fundação. Assembleia de Associados. Boas práticas na elaboração de estatuto. O que é obrigatório por lei e o que é autorregulação? Responsabilidade dos administradores. Certificados, Títulos, Isenções e Imunidades. 2º DIA CONSELHO FISCAL Dever de diligência. Composição. Agenda e relacionamento com demais órgãos de controle. PRESTAÇÃO DE CONTAS E AUDITORIA INDEPENDENTE Legitimidade e Transparência. Prestação de contas financeira, programática e operacional. Nível de detalhe: o que publicar e para quem. Bons exemplos de Prestação de Contas de FIEs. Auditoria: Independência da mantenedora. As diversas auditorias e seu poder de aumentar a credibilidade. ESTUDO DE CASO Conversa com gestores de Fundações e Institutos Empresariais sobre os desafios e práticas de Governança em suas organizações. CONDUTA E CONFLITO DE INTERESSES Interesse público versus interesse da mantenedora. Código de conduta. Políticas sobre contribuições, doações e uso dos incentivos fiscais. Transações com partes relacionadas. Práticas permitidas do ponto de vista legal e condenáveis do ponto de vista ético/social. CONSELHO Missão e composição do conselho. Atribuições e papel do conselheiro. Segregação das funções de presidente do conselho e executivo principal. Relacionamento com os demais órgãos. Condução das reuniões. Renovação do conselho. GESTÃO E ESTRATÉGIA O papel do conselho, do CEO e dos executivos na construção e controle de um sistema de gestão eficiente. As etapas para a construção de um sistema gestão. O sistema de gestão como instrumento de controle da organização pelo Conselho. O conceito de estratégia aplicado às FIEs. A comunicação entre conselho e gestão. Como o conselho pode acompanhar os projetos estratégicos da organização como forma de assegurar a implantação da estratégia. Relação entre a estratégia da FIEs e da empresa mantenedora. DESAFIOS DA IMPLANTAÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS Discussão das possíveis estratégias de implantação das melhores práticas de Governança de FIEs. Desafios e obstáculos na implementação de mudanças. Balanço dos desafios enfrentados pelas organizações presentes e a melhor forma de solucioná-los. Apresentação de alternativas a partir do conteúdo discutido ao longo do curso. Este programa está sujeito a alterações de conteúdo e instrutores.
INSTRUTORES Armando Matiolli Filho Diretor da Mapsandmetrics empresa de consultoria especializada em Estratégia Empresarial, Governança Corporativa e Balanced Scorecard. Executivo por mais de 25 anos, quando ocupou cargos de Diretor Superintendente ou Diretor Geral em empresas como: Cerâmica Gyotoku, Klabin, Saint Gobain, etc. Engenheiro Industrial pela FEI e Pós Graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP, onde lecionou Estratégia Empresarial. Atualmente leciona Estratégia Empresarial, Balanced Scorecard e Governança Corporativa nos cursos de MBA da FIA. Como consultor tem prestado serviços de consultoria e treinamento para empresas dos mais diversos setores tais como: Telecom, Bancos, Metalurgia, Auto Peças, Saúde, Educação, Farmacêutica, Logística, Alimentação, Tecnologia da Informação, Agro Indústria, Centros de Tecnologia, Institutos e Fundações, Engenharia e Construção Civil, Hospitais, Máquinas e Equipamentos, Energia. É conselheiro certificado pelo IBGC. Eduardo Szazi É sócio de Szazi, Bechara e Storto Advogados, atuante nas áreas de Terceiro Setor, Meio Ambiente e Negócios Sustentáveis. É consultor jurídico do GIFE e membro da International Society for Third Sector Research e do Advisory Board do International Center for Non-profit Law. É bacharel em Direito pela Universidade São Paulo, pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e Doutor em Direito pela Leiden University. Eleno Gonçalves Jr. Formado em administração de empresas pela EAESP/FGV (1999) e especializou-se em Gestão de Iniciativas Sociais pela UFRJ (2002). Em dezesseis anos atuou como administrador em organizações de diferentes perfis, como o Grupo Pão de Açúcar, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Cidade Escola Aprendiz (COMGÁS) e outras, atuando tanto em áreas administrativas e financeiras, quanto nas áreas de gestão de pessoas, planejamento, projetos e da qualidade. De 2007 a 2011 foi gerente institucional do GIFE. Coordenou a 1a edição do "Guia das Melhores Práticas de Governança para Fundações e Institutos Empresariais" (IBGC e GIFE, 2009) e participou do Board da elaboração do "Investment Management Code of Conduct for Endowments, Foundations, and Charitable Organizations" (CFA Institute, 2010). Entre os anos de 2011 e 2013, atuou como superintendente adjunto de operações do IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Desde setembro de 2014 é Diretor de Operações do Instituto Toca e também atua como conselheiro de Administração e Fiscal de ongs e fundações. Sérgio Mindlin Sócio Diretor da Ação Responsável, consultoria dedicada a investimento social privado e responsabilidade social empresarial. Presidente do Conselho Deliberativo (2009-2012 e 2012-2015), fundador e membro do Conselho do Instituto Ethos desde 1998. Diretor Presidente da Fundação Telefônica no Brasil (1999-2011), responsável por sua implantação, definição estratégica e estruturação programática, concentrou-se na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Diretor Presidente (1993-1996), membro do Conselho de Administração e Diretor da Metal Leve S.A, uma multinacional brasileira fabricante de autopeças de precisão, durante 22 anos. Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC. Fundador e membro do Conselho Deliberativo do Instituto Akatu. Membro do Conselho Curador da Fundação Roberto Marinho, da Fundação Orsa e do Conselho Estratégico do CEATS Centro de Empreendedorismo Social e Administração do Terceiro Setor. Doutor em Administração pela FEA-USP (2009) tese: Governança de Fundações Empresariais Um estudo exploratório, engenheiro de produção (Poli - USP, 1969), mestre em Comportamento Organizacional (Universidade de Cornell EUA, 1974). Foi fundador e Coordenador do PNBE Pensamento Nacional das Bases Empresariais e presidente do Conselho e Diretor Presidente da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança. Casado, 3 filhos, 2 enteadas, 6 netos. B.I. International Av. das Nações Unidas, 12.551 Torre WTC - 6º andar São Paulo - SP Associados GIFE e IBGC*: R$ 1.950,00 Não Associados: R$ 2.565,00 *Associado há mais de seis meses Mais informações: 11 3816 1209 cursos@gife.org.br www.gife.org.br Política de Desconto Para empresas que inscreverem três ou mais participantes, entrar em contato com a Secretaria de Inscrições. 8h as 17h30 carga horária 16h Incluído almoço, coffee breaks, material didático e estacionamento
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2413-1º Andar - Conjunto 11 - Jardim Paulistano - São Paulo/SP Tel.: 55 11 3816-1209 www.gife.org.br Sobre o GIFE: O GIFE é uma organização sem fins lucrativos que reúne associados de origem empresarial, familiar, independente ou comunitária, que investem em projetos de finalidade pública. Nascido como grupo informal em 1989, foi instituído como Grupo de Institutos Fundações e Empresas em 1995 por 25 organizações. Desde então, tornou-se uma referência no Brasil sobre investimento social privado e vem contribuindo para o desenvolvimento de organizações similares em outros países. Rede GIFE A Rede GIFE é marcada pela diversidade de seus investidores e reúne hoje 128 associados que, somados, investem por volta de R$ 2,4 bilhões por ano na área social, operando projetos próprios ou viabilizando os de terceiros. Qual a nossa forma de atuação Promovemos uma rede de relacionamento diferenciada, com espaços para articulação, diálogo e troca de experiências entre os associados. Difundimos conhecimento, ferramentas, informação e as melhores práticas para o bom desenvolvimento institucional das organizações. Aprimoramos o investimento social por meio de troca de experiências e pela construção de referências para a atuação de investidores. Representamos o setor perante o governo e outras redes e associações, acompanhando e influindo no ambiente regulatório do Terceiro Setor. Para isso, realizamos cursos, congressos, eventos e reuniões com o objetivo de debater e refletir sobre as grandes questões do campo social. Também produzimos pesquisas, artigos e publicações contribuindo, assim, para a promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio do fortalecimento político-institucional e do apoio à atuação estratégica dos investidores sociais privados. Av. das Nações Unidas, 12.551-25º andar - conjunto 2508 - WTC Tower - São Paulo - SP Tel.: 5511 3185 4200 e-mail: secretaria@ibgc.org.br www.ibgc.org.br O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) é a principal referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas em Governança Corporativa. O IBGC promove palestras, fóruns acadêmicos e de debates, conferências, treinamentos e networking entre profissionais, além de produzir publicações e pesquisas. O Instituto conta, ainda, com o Programa de Certificação para Conselheiros de Administração e Conselheiros Fiscais, que permite ao participante adquirir mais conhecimento sobre um conjunto de temas necessários para o seu bom desempenho dentro das organizações. Ao obter essa certificação, o conselheiro passa a integrar o Banco de Conselheiros Certificados do IBGC. Atualmente, hospeda as atividades da Global Reporting Initiative (GRI) no Brasil, uma rede global que busca fomentar a adoção das boas práticas nas organizações. Ainda no âmbito internacional, o IBGC integra a rede de Institutos de Gobierno Corporativo de Latino América (IGCLA) e o Global Network of Director Institutes (GNDI), grupo que congrega institutos de Governança ao redor do mundo. Desde 1995, o Instituto contribui para o desempenho sustentável e influencia os agentes da sociedade no sentido de mais transparência, justiça e responsabilidade. Para mais informações, consulte o site www.ibgc.org.br PROPÓSITO DO IBGC Ser referência em Governança Corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes de nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e responsabilidade.
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