4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

Documentos relacionados
4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros

A TEORIA QUANTITATIVA RESTABELECIDA POR MILTON FRIEDMAN

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda, preferência pela liquidez e a taxa de juros

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

DEMANDA POR MOEDA FNC-IE-UNICAMP

4. Modelo Monetarista

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

4. Modelo Monetarista

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

12 Flutuações de Curto Prazo

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI

1. Primórdios da teoria monetária

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa)

O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior

ECONOMIA. Macroeconomia. Teoria Keynesiana Parte 02. Prof. Alex Mendes

Ajustamento da Economia em Regime de Câmbio Fixo

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Demanda e oferta agregadas

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

1. Primórdios da teoria monetária

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

UFRJ IE PPED Teoria Econômica II RESUMO TRABALHO

Modelo IS LM. Prof. Waldery Rodrigues Júnior.

Artigo ECONOMIA MONETÁRIA I [A] 24/3/2005 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS] 1. Demanda de Moeda por Especulação O Modelo de James Tobin (1958)

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões

Determinaçaõ da taxa de juros

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Referencial para Análise do Produto

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Demanda Agregada salários e preços rígidos

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 1 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 2 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa)

Política monetária: Inflação e o regime de metas

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

A Teoria do Dinheiro de Keynes

1. CONSUMO E ESCOLHAS INTERTEMPORAIS; 2. CONSUMO E RENDIMENTO PERMANENTE 3. TEORIA DO CICLO DE VIDA- RENDA PERMANENTE

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia LISTA 1

Macroeconomia Alex Mendes

Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira

1E207 - MACROECONOMIA II

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics

6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.2. Demanda por moeda na hiperinflação: a contribuição de Cagan

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

Exercícios de Macroeconomia

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Sumário PARTE I. Os instrumentos monetários e financeiros e as instituições financeiras A moeda, as suas funções e a liquidez dos activos...

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Teoria Macroeconômica I

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são:

7. Política Monetária do Novo- Consenso 7.2. Limites do RMI e as políticas monetárias não-convencionais (PMNC) experiência dos EUA na Grande Recessão

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013

LEC206 - MACROECONOMIA II

Modelo Keynesiano 1. (APO) 2. (ESAF 2009) (ESAF 2006)

Curva LM. A curva LM: os pontos sobre ela, à sua direita e à sua esquerda

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 1. Reinaldo Gonçalves

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Transcrição:

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 07/11/2018 1

Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável entre inflação e desemprego, os monetaristas reformulam a teoria quantitativa da moeda, retomando as bases propostas na versão de Cambridge e aprimorando a especificação da função de demanda por moeda, mas reafirmam as conclusões principais - o papel determinante da renda em relação à demanda por moeda e a neutralidade da moeda no longo prazo. Em acordo com a tradição clássica, os autores mantêm a determinação do nível de produto e emprego no longo prazo a partir da tecnologia, acumulação de capital, crescimento populacional e preferências, sendo a oferta de moeda capaz de afetar apenas os níveis de preços. Mas reconhecem e formalizam a possibilidade de variações na oferta de moeda terem efeitos reais no curto prazo. 07/11/2018 2

Monetaristas e Friedman O autor de maior destaque desta escola é Milton Friedman. Friedman, em seu artigo "A teoria quantitativa da moeda - uma reafirmação" de 1956, identifica a TQM como uma teoria da demanda por moeda (e não do produto ou do nível de preços) inserida no contexto de uma teoria de alocação de portfólio (teoria de capital), sendo a moeda uma espécie de "ativo" que constitui uma alternativa, dentre várias, para se manter a riqueza. Ele compara a decisão de demandar moeda (ou qualquer outro ativo) à decisão de demanda por um bem de consumo, considerando, portanto, a restrição orçamentária (estoque de riqueza), o preço e retorno dos diversos ativos e gostos e preferências em contexto de maximização de utilidade do fluxo de renda gerada pelo portfólio. 07/11/2018 3

Restrição Orçamentária A riqueza total estaria associada aos diversos ativos disponíveis (moeda, títulos, propriedades, bens duráveis e capital humano) que são capazes de gerar alguma fonte de renda para seus proprietários. Dada a dificuldade de calcular o estoque de ativos (ex. ativos de diferentes gerações ), então Friedman sugere que a riqueza seja calculada de maneira aproximada como o valor presente do fluxo de renda esperado a partir da posse do conjunto de ativos: W = / r 07/11/2018 4

Restrição Orçamentária Vale notar que = W.r representa a renda permanente, isto é, reflete a capacidade de usufruto permanente da riqueza existente, desprezando-se flutuações conjunturais. Seu cálculo é aproximado pelas rendas médias correntes e passadas gerada pelo total de ativos. Assim, a influência da restrição orçamentária associada ao estoque de riqueza sobre a demanda por moeda poderia ser capturada pelo nível de renda permanente da economia: Md = f(), sendo dmd/d > 0. 07/11/2018 5

Restrição Orçamentária Moeda M Md a Curva Indiferença Md Md a a CI Z Outras formas de riqueza Z Z CI Z 07/11/2018 6

Os agentes alocariam a sua riqueza entre os diversos ativos de forma a maximizar a utilidade gerada pela composição do fluxo de renda resultante. Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) i) Moeda Ativo aceito como meio de pagamento a valor nominal fixo e com retorno não monetário e subjetivo associado, em geral, à comodidade e segurança, avaliados de diferentes formas e diferentes contextos; 07/11/2018 7

Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) i) Moeda (cont.) Md = f(u), onde dmd/du > 0 u = preferências e incertezas que afetam a utilidade da moeda (condições estruturais, conjunturais e de expectativa ex. distribuição de renda, estabilidade político-institucional). Md=f(p e ), onde dmd/dp < 0 Caso se considere a existência de inflação, então o valor nominal fixo representará uma valor real menor, diminuindo a utilidade da moeda. Neste sentido, a demanda por moeda será negativamente afetada pela inflação esperada (p e ). 07/11/2018 8

Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) Moeda Md Md a a CI CI Z Z Outras formas de riqueza 07/11/2018 9

Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) ii) Títulos Ativos com direito a fluxos periódicos de pagamento sob a forma de juros prefixados em termos nominais decorrentes da concessão de crédito e potencial valorização/desvalorização; iii) Ações Ativo com direito a fluxos periódicos de pagamento sob a forma de dividendos variáveis em termos nominais decorrentes do retorno das empresas e potencial valorização/desvalorização; 07/11/2018 10

Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) iv) Bens Físicos Ativo produtivo com expectativa de fluxo periódico de pagamento variável sob a forma de lucro derivado da atividade produtiva das empresas (ex. máquinas bem de capital) ou da remuneração pela prestação de serviços (ex. imóveis) e potencial valorização/desvalorização; 07/11/2018 11

Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) Assim, os ativos não monetários (títulos, ações e bens físicos) têm, em geral, um fluxo periódico de rendimento, como juros, dividendos, lucros e aluguéis, além de poderem sofrer valorização ou desvalorização como reflexo de mudanças em seus preços relativos. Quão maior o retorno esperado dos ativos não monetários (ra - renda fixa, rb - renda variável), maior o custo de oportunidade de se reter moeda no portfólio, portanto: Md = f(r a, r b ), onde dmd/dr a < 0 e dmd/dr b < 0 07/11/2018 12

Preço e Retorno dos Ativos (custo de oportunidade) Md = f(r a, r b ), onde dmd/dr a < 0 e dmd/dr b < 0 Moeda M (r a, r b ) >(r a, r b ) Md Z a Curva Indiferença Outras formas de riqueza Md Md a Z a Z CI Z 07/11/2018 13

Preço e Retorno dos Ativos v) Capital Humano Ativo com expectativa de fluxo periódico de pagamento sob a forma de salários decorrente do emprego em atividade produtiva. Como o "capital humano" (Rh) é um ativo de baixa liquidez, uma vez que não se negocia o próprio ativo, o ser humano, mas apenas o serviço prestado por ele, o trabalho, que será remunerado sob a forma de salário, então, quão maior a participação do capital humano no estoque de riqueza de um indivíduo, maior será a sua demanda por moeda para compensar a falta de liquidez. Md = f(w), onde dmd/dw > 0, w = Rh / Rnh e Rnh = riqueza não humana. 07/11/2018 14

Função de demanda por moeda é dada por: Md = f(, u, p e, r a, r b, w) = renda permanente u = fatores subjetivos (preferências e incerteza) p e = inflação esperada r a = taxa de retorno esperada de ativos de renda fixa (títulos) r b = taxa de retorno esperada de ativos de renda variável (ações e bens físicos) w = relação entre riqueza humana e não humana 07/11/2018 15

Função de demanda por moeda e o curto prazo A função demanda por moeda, na visão de Friedman, poderia ser escrita de maneira simplificada na forma da TQM tradicional: M/P = Md = f(, u, p e, r a, r b, w) => M/P = Md = k(u, p e, r a, r b, w) Sendo as preferências, u, expectativa de inflação, p e, e a participação do capital humano na riqueza total, w, relativamente estáveis no curto prazo, seria possível reescrever a função de demanda por moeda da seguinte maneira: M = k(r).p, onde a sensibilidade-juros da demanda por moeda é baixa e, portanto, k permanece estável, isto é, a velocidade-renda da moeda é previsível, mesmo sem ser constante. 07/11/2018 16

e a IS-LM Função de demanda por moeda e o curto prazo M/P = Md = f(, u, p, r a, r b, w) => M/P = Md = kp Neste sentido, permanecendo k relativamente estável e a demanda por moeda com baixa elasticidade-juros, então, em termos do modelo IS-LM, teríamos: IS: = C+j bi+g 1 c 1 t = αa i LM LM: M P = k hi i Onde h baixo e b alto IS 07/11/2018 17

e a Política Monetária Função de demanda por moeda e o curto prazo Como, na visão dos monetaristas, a substituição entre moeda e demais ativos é pequena, i.e., a elasticidade-juros da demanda por moeda (h) é baixa, então variações na oferta de moeda, tal como na visão dos clássicos, gera grande impacto sobre a demanda. P d = C + j + b h M P + G P 0 A B 1 c 1 t + bk h d (M 0 ) 0 1 07/11/2018 18

e a Política Monetária Função de demanda por moeda e o curto prazo Para os monetaristas, no caso de variações da oferta de moeda, será principalmente a variação na renda que irá reequilibrar o mercado monetário, ao contrário da visão dos keynesianos que creditam maior parte do ajuste a variações na taxa de juros. Os monetaristas, no entanto, diferenciam o efeito de variações na oferta de moeda no curto e no longo prazo. No curto prazo, o produto responderia parcialmente ao estímulo da demanda agregada gerado pelo aumento da oferta de moeda, acompanhado de elevação de preços, enquanto, no longo prazo, a pressão de demanda agregada gerada pela expansão monetária se reverteria integralmente em elevação de preços. 07/11/2018 19

e a PM Curto Prazo Como será visto, o efeito potencial de uma variação da oferta de moeda sobre o produto,, no curto prazo, e não só sobre os preços, P, seria resultado de erro na formação das expectativas dos agentes quanto ao comportamento dos preços, em situação onde a inflação esperada é menor do que a inflação corrente. i LM LM (M 0 /P 0 ) (M LM 1 /P 1 ) (M 1 /P 0 ) P s CP A B B IS B A d (M 1 ) d (M 0 ) 0 1 07/11/2018 20 P 1 P 0

e a PM No longo prazo, no entanto, quando os agentes já ajustaram suas expectativas, o impacto recairia apenas sobre P, tal como proposto pela TQM. i LP LM (M 0 /P 0 = M 1 /P 1 ) LM (M 1 /P 0 ) P s LP A=B P 1 B B IS P 0 A d (M 1 ) d (M 0 ) 0 1 07/11/2018 21

Monetaristas e keynesianos demanda por moeda As principais diferenças entre os monetaristas e keynesianos são: Friedman/monetaristas não segmentam a demanda por moeda entre diferentes motivos; A função demanda por moeda para os keynesianos é instável e para os monetaristas é estável; A sensibilidade-juros da demanda por moeda para os keynesianos é alta e para os monetaristas é baixa; A oferta de moeda seria, em geral, pouco eficaz para estimular a demanda para os keynesianos, enquanto para os monetaristas seria eficaz. 07/11/2018 22