Demanda por moeda e preferência pela liquidez

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1 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 31/08/2018 1

2 ECONOMIA MONETÁRIA DE PRODUÇÃO (EMP) - DEMANDA Ambiente de incerteza Empresários decidem sua produção com base em expectativas de curto prazo (aproximadamente corretas) sobre a demanda (consumo e investimento). Decisões de demanda associadas à lógica de acumulação de riqueza sob condições de incerteza: Consumo Composição de portfólio Bens de capital (investimento) Títulos (dívida e propriedade) Moeda 31/08/2018 2

3 EMP DEMANDA CONSUMO INDUZIDO Propensão marginal a consumir (PMgC) PMgC < 1 e tão menor quão maior a renda Multiplicador é função da propensão marginal a consumir A demanda é determinada pelo investimento e consumo na proporção determinada pelo multiplicador Portanto, são as decisões de investimento, dada a propensão marginal a consumir, que determinam o nível de emprego e renda da economia. 31/08/2018 3

4 EMP DEMANDA CONSUMO INDUZIDO E INVESTIMENTO AUTÔNOMO Investimento produtivo Eficiência Marginal do Capital (rm) Condições correntes de oferta e demanda Expectativa de LP (ELP) sobre condições futuras Prognóstico mais provável (presente ajustado) Grau de confiança rm inversamente relacionada ao volume de investimento (PMgK decrescente e saturação do mercado) Parcialmente induzido (condições correntes) e parcialmente autônomo (estado de expectativa de longo prazo), fonte de instabilidade potencial. Negativamente relacionado à taxa de juros (como custo de oportunidade e financiamento) 31/08/2018 4

5 EMP DEMANDA C, I (EXP.LP E TAXA DE JUROS) Taxa de juros determinada pela relação entre oferta e demanda por moeda (e não como variável de equilíbrio entre poupança e investimento) Demanda por moeda: preferência pela liquidez (PPL) Transação: renda Precaução: incerteza e renda Especulação: incerteza e taxa de juros baixistas (ursos) 31/08/2018 5

6 EMP DEMANDA C, I (EXP.LP E TAXA DE JUROS) Alocação de Portfólio: Estado de expectativa de longo prazo e preferência pela liquidez determinam taxa de juros e investimento. Moeda passa a ser demandada como ativo concorrente com os demais ativos, em particular, bens de capital, que é um ativo produtivo, fundamental para sustentar a demanda, produção, emprego e renda. Não-neutralidade da moeda: elevação da demanda por moeda pode reduzir o nível de atividade da economia. 31/08/2018 6

7 EMP DEMANDA PRODUÇÃO E EMPREGO Investimento e consumo, dada rm, r, PMgC, podem ser insuficientes para gerar demanda que justifique produção ao nível de pleno emprego. Emprego e salário real dependem das decisões de produção (baseadas na expectativa de demanda) e da produtividade marginal do trabalho. Trabalhador, via de regra, resiste a queda de salário nominal, para defender salário real negativo e não negocia salário real, pois não negocia preços. 31/08/2018 7

8 EMP DEMANDA PRODUÇÃO E EMPREGO Yd Yd = Ys Yd = C + I PMgC Y Y = F(K,N) C = Co + by 2 3 Yo rm 45 o Yo Ys No N 1 31/08/2018 ro r ro Io M I (rm, r) ELP I L(Y) M r (M, PPL) W/P (W/P)o No DMgN Nd (PMgN) N 4 8

9 EMP DEMANDA DESEMPREGO *COMPLEMENTAR Trabalhador, via de regra, resiste a queda de salário nominal, para defender salário real negativo e não negocia salário real, pois não negocia preços. Ainda assim, considerando a possibilidade de haver flexibilidade de preços e salários, tem-se: Efeito Keynes: queda do salário nominal acompanhada de queda de preços eleva encaixes reais poderia levar a recomposição de portfólio na direção de menor demanda por moeda e queda na taxa de juros, acompanhada por elevação do investimento. 31/08/2018 9

10 EMP DEMANDA DESEMPREGO Flexibilidade de preços e salários Dificuldades para ocorrência do Efeito Keynes: *COMPLEMENTAR Elevação da incerteza política e insatisfação social pode elevar preferência pela liquidez Expectativas de novas reduções dos salários e a elevação do custo da dívida diminuem a eficiência marginal do capital Redistribuição de renda e queda da PMgC 31/08/

11 Demanda por moeda, PPL e a taxa de juros A taxa de juros não é a variável que equilibra a poupança e o investimento (conforme visão dos clássicos), mas é a variável que expressa a recompensa por se abrir mão da liquidez (prêmio de liquidez). No Tratado sobre a Moeda: Circulação industrial: Refere-se à quantidade de moeda necessária para dar suporte ao giro de bens e serviços produzidos na economia Circulação financeira: Inclui operações com ativos financeiros, isto é, cobre as necessidades de moeda para a realização de compras de ações, títulos de dívida etc., não relacionadas ao giro da renda corrente. 31/08/

12 Motivos para Demandar Moeda Na Teoria Geral: Motivo Transação (saldos monetários ativos) relacionado ao intervalo existente entre pagamentos e recebimentos que seguem padrão previsível. A moeda demandada por este motivo é função da renda corrente: L1(Y) Motivo Precaução (saldos monetários inativos) para atender despesas inesperadas e aproveitar oportunidades imprevistas de negócios, sem incorrer no risco de perda de capital em caso de comportamento desfavorável do mercado de ativos de menor liquidez: L2( ) 31/08/

13 Motivos para Demandar Moeda Na Teoria Geral: Motivo Precaução (cont.) a existência de incerteza justifica a demanda por precaução, mas o volume demandado, na visão de Keynes, seria função da renda. Indivíduos de renda mais alta reservam maiores recursos para emergências e oportunidades do que indivíduos de renda mais baixa. Neste sentido, o motivo precaução poderia ser tratado junto ao motivo transação, como função da renda, com a diferença que a moeda demandada para transação será recolocada no mercado, enquanto a demanda por moeda por precaução será retida entre períodos. 31/08/

14 Motivos para Demandar Moeda Na Teoria Geral: Motivo Especulação (saldos monetários inativos) moeda demandada em função da diferença entre a taxa de juros presente e a taxa de juros esperada para o futuro posição especulativa dos agentes frente à incerteza sobre comportamento da taxa de juros. o Ursos (baixistas): acreditam que o preço dos títulos irá cair e, logo, a taxa de juros irá subir, por isso demandam moeda pelo motivo especulativo (para comprar os títulos na baixa). o Touros (altistas): acreditam que o preço dos títulos irá subir e, logo, a taxa de juros irá cair, por isso alocam seus recursos líquidos em títulos para aproveitar oportunidade de ganho de capital não têm demanda especulativa por moeda. 31/08/

15 Motivos para Demandar Moeda Na Teoria Geral: Motivo Especulação (saldos monetários inativos) Supondo r e relativamente fixa para cada agente Ursos: r < r e i logo P B > P B * Expectativa: r e P B => B d = 0 e L3 > 0 onde Bd é a demanda por títulos e L3 é a demanda especulativa por moeda Touros: r > r e i logo P B < P B * Expectativa: r e P B => L3 = 0 e B d > 0 31/08/

16 Motivos para Demandar Moeda Na Teoria Geral: Motivo Especulação (saldos monetários inativos) P B = C/r P B = 1.000, C = 100, r=10% 1000 = 100/0,10 Investimento inicial r e =20% => P B = 500 Perda de Capital (ΔP B < 0) 500 = 100 / 0,20 Urso: L3 > 0 r e =5% => P B = Ganho de Capital (ΔP B > 0) 2000 = 100/0,05 Touro: L3 = 0 31/08/

17 Motivos para Demandar Moeda Na Teoria Geral: Motivo Especulação (saldos monetários inativos) a demanda por moeda pelo motivo especulação varia inversamente à taxa de juros quão menor a taxa de juros e maior o preço dos títulos, maior o número de agentes que acredita que a taxa de juros vai subir e o preço dos títulos vai cair, portanto, maior a demanda especulativa por moeda: L3(r) 31/08/

18 Motivos para Demandar Moeda Formalização da proposição de Keynes sobre a demanda especulativa de moeda: Pt = C/r é o preço atual de um título (perpetuidade) Pt e = C/r e é o preço esperado do título no futuro g = (Pt e Pt)/Pt = r/ r e 1 é o ganho de capital esperado e = r + g = taxa de retorno total esperada do título Assim: e > 0: os agentes alocariam toda sua riqueza líquida em títulos e < 0: os agentes demandarão apenas moeda. 31/08/

19 Motivos para Demandar Moeda A taxa de juros que torna a remuneração dos títulos igual a zero (nível crítico da taxa de juros, rc) é dada por: e = r c + r c /r e 1 = 0 r c = r e /(1+r e ) Neste caso, se r > r c, então os agentes concentrarão seu portfólio em títulos e, caso contrário, em moeda. r r c i (Wh 31/08/2018 i L dt i) L de i 19

20 Motivos para Demandar Moeda Exemplo de cálculo do nível crítico da taxa de juros P B = C/r P B = 1.000, r e =10% r=11,0%, C = 110, ΔP B = 100, R B = 210 => L2 i = 0 r=9,5%, C = 95, ΔP B = -50, R B = 45 => L2 i = 0 r=9,0%, C = 90, ΔP B = -100, R B = -10 => B d i = 0 r c = r e /1-r e = 0,1/(1+0,1) = 0,1/1,1 = 0,0909 = 9,1% 31/08/

21 Motivos para Demandar Moeda Considerando que diferentes agentes têm diferentes expectativas sobre o comportamento futuro da taxa de juros, a demanda especulativa por moeda agregada, conforme gráfico abaixo, responde negativamente a variações na taxa de juros corrente. Demanda especulativa individual Demanda especulativa agregada r L dt i + L de i = M i L i + B i = Wh i r r c i (Wh i L dt i) L de i L de 31/08/

22 Motivos para Demandar Moeda Armadilha da liquidez Em níveis muito baixos, a taxa de juros pode alcançar um patamar inferior, onde há consenso entre os agentes de que a taxa de juros não pode baixar ainda mais e a preferência pela liquidez se torna absoluta, caracterizado a situação de armadilha da liquidez. r L L 31/08/

23 Motivos para Demandar Moeda Em Teorias Alternativas da taxa de juros e A teoria ex-ante da taxa de juros : Motivo Financiamento (saldos monetários temporariamente inativos) Demanda por moeda para realização de gastos de planejados, menos rotineiros e de maior volume, como aqueles voltados para ampliação de capacidade produtiva das firmas. Assemelha-se à demanda para transações, por sua previsibilidade, sendo relacionado às decisões de investimento, mas apresenta caráter mais duradouro: L4(I) De forma simplificada, este motivo também poderia ser tratado junto à demanda transacional como função da renda. 31/08/

24 Equilíbrio no mercado monetário e a taxa de juros Oferta de moeda (M) é determinada pela autoridade monetária Demanda por moeda (L) é determinada pelos motivos transação, precaução, especulação e financiamento. M = L1(Y) + L2( ) + L3(r) + L4(I) = L Keynes simplifica, tratando os motivos transação, precaução e financiamento como função da renda, L1(Y), e o motivo especulação como função da taxa de juros, L2(Y): M = L1(Y) + L2(r) = L A taxa de juros é determinada pelo equilíbrio no mercado monetário, isto é, entre oferta e demanda por moeda. 31/08/ r M L(Y) M

25 Equilíbrio no mercado monetário e a taxa de juros Variações na demanda por moeda, seja por mudança do nível de renda, incerteza ou na percepção dos agentes sobre o comportamento futuro da taxa de juros, causam alterações na taxa de juros corrente para reequilibrar o mercado monetário. Se a oferta de moeda é dada, um aumento da demanda por moeda tem como contrapartida aumento da oferta de títulos, fazendo com que seus preços caiam e a taxa de juros suba, o que transforma um número maior de indivíduos em altistas, reduzindo a demanda por moeda e reequilibrando o mercado monetário. L(Y ) ou L (Y) 31/08/ r r r M L(Y) M

26 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Taxa monetária de juros dos ativos e alocação de portfólio Para Keynes, a taxa de juros representa o prêmio para se abrir mão da liquidez máxima conferida pela moeda em troca de uma forma menos líquida de riqueza. As formas menos líquida de se alocar a riqueza podem ser, em termos gerais, associadas a títulos (de dívida e propriedade) e ativos produtivos (máquinas, equipamentos e instalações). No capítulo 17, Keynes apresenta uma teoria de alocação de portfólio, considerando a alocação de recursos entre os diversos ativos a partir da comparação entre as rentabilidades esperadas (e correspondente precificação dos ativos). 31/08/

27 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Taxa monetária de juros dos ativos e alocação de portfólio rm = a + q c + l q = rendimento esperado (ex. lucros, juros, dividendos, aluguel) c = custo de carregamento (ex. depreciação, custo de estocagem, seguro, taxa de administração) l = prêmio de liquidez (segurança associada à possibilidade de recompor portfólio com certeza, a curto prazo e sem perdas) a = apreciação/depreciação do ativo (variação do valor do ativo no tempo) 31/08/

28 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Taxa monetária de juros dos ativos e alocação de portfólio rm = a + q c + l Exemplos Bens de capital: (q-c) > 0, l = 0 e a < 0 Títulos e demais ativos: (q-c) > 0, l > 0 e a <> 0 Moeda: (q-c) = a = 0, l > 0 (máximo) Os agentes alocam seus recursos progressivamente nos diversos ativos que oferecem maior rentabilidade esperada. 31/08/

29 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Preferência pela liquidez, taxa de juros e alocação de portfólio Em equilíbrio, o retorno marginal esperado de todos os ativos deve ser igual e determinado pela taxa de juros da moeda. Ex.1. Inicial A -C: Elevação da preferência pela liquidez (L (Y)) faz com que aumente a demanda por moeda e os juros, reduzindo o investimento até B (rm = r ) deslocamento da moeda da esfera industrial para esfera financeira. r M rm r B rm B r A L (Y) rm C L (Y) 31/08/ L,M I I I

30 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Preferência pela liquidez, taxa de juros e alocação de portfólio Em equilíbrio, o retorno marginal esperado de todos os ativos deve ser igual e determinado pela taxa de juros da moeda. Ex.2.Inicial A -A: Baixa taxa de juros e alta eficiência marginal do capital estimulam o investimento (rm > r ), elevando a renda, a demanda por moeda (L(Y )) e a taxa de juros até B (rm = r ) deslocamento da esfera financeira para esfera industrial. r M rm rm A r B rm B r A L(Y ) L (Y) 31/08/ L,M I I I

31 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Particularidades da moeda A moeda, por sua vez, apresenta particularidades que fazem com que a sua taxa de juros determine o piso mínimo para rentabilidade dos demais ativos. (i) Elasticidade de produção muito pequena ou igual a zero: elevação da demanda não induz aumento da oferta de moeda. r M (ii) Elasticidade de substituição igual, ou quase igual, a zero: moeda cumpre por excelência o papel de meio de pagamento e ativo de liquidez máxima. L(Y ) ou L (Y) L(Y) M 31/08/

32 Demanda Alocação por moeda de portfólio e preferência e a taxa pela de liquidez juros Preferência pela liquidez, taxa de juros e alocação de portfólio Quão maior a preferência pela liquidez, maior a taxa de juros e menor a demanda pelos demais ativos, em particular, ativos produtivos, como bens de capital, que geram renda, produção e emprego. Desse modo, à falta de moeda e naturalmente devemos supô-lo também de qualquer outra mercadoria com as características que atribuímos à moeda, as taxas de juros só se equilibrariam em condições de pleno emprego. (Keynes, TG, p.229) 31/08/

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