Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC AGENTE - AGENTE DE INSPEÇÃO DE DE INSPEÇÃO QUALIDADE DE QUALIDADE 1
Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará FORTALEZA CEARÁ 2013 2
CRÉDITOS Presidente Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antonio de Oliveira Reitor do IFCE Virgilio Augusto Sales Araripe Pró-Reitor de Extensão Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq Pró-Reitor de Ensino Reuber Saraiva de Santiago Pró-Reitor de Administração Tássio Francisco Lofti Matos Pró-Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Inovação Auzuir Ripardo de Alenxandria Coordenador Adjunto - Reitoria Armênia Chaves Fernandes Vieira Supervisão - Reitoria André Monteiro de Castro Daniel Ferreira de Castro Coordenador Adjunto - Campus Fortaleza Fabio Alencar Mendonça Supervisores Daniel Gurgel Pinheiro Francisca Margareth Gomes de Araújo Francisco Alexandre de Souza George Cajazeiras Silveira José Roberto Bezerra Nildo Dias dos Santos Orientadores Deborah Almeida Sampaio Antônio Indalécio Feitosa Diagramação Francisco Emanuel Ferreira Mariano Diretor Geral Campus Fortaleza Antonio Moises Filho de Oliveira Mota Diretor de Ensino Campus Fortaleza José Eduardo Souza Bastos Coordenador Geral Reitoria Jose Wally Mendonça Menezes 3
SUMÁRIO INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL... 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO... 5 2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO... 6 3. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO... 6 4. Objetivo... 7 5.1 Forma de ingresso... 7 6. CERTIFICAÇÃO... 8 7. Organização Curricular... 8 9. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO... 19 10. BIBLIOTECA... 19 11. INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS... 20 11.1 Laboratórios básicos:... 20 11.2 Laboratórios específicos:... 20 4
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL PROCESSO NÚMERO: NOME DO CURSO: Agente de Inspeção de Qualidade EIXO TECNOLÓGICO: Controle e Processos Industriais Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará End.: Avenida 13 de maio, nº 2081, Benfica Cidade Fortaleza UF: CE CEP 60.040-530 Fone: (0853307.3666/33073646 Fax: (085) 3307.3711 E-mail: www.ifce.edu.br Dirigente Principal do IFCE Campus Fortaleza Cargo: DIRETOR GERAL Nome: Antonio Moises Filho de Oliveira Mota e-mail: moises@ ifce.edu.br Diretor de Ensino do IFCE Campus Fortaleza Cargo: DIRETOR DE ENSINO Nome: José Eduardo de Sousa Bastos Fone: 3307.3665 Fax (085) 3307.3711 e-mail: eduardobastos@ ifce.edu.br Dirigente ao qual está subordinado a Coordenação do Curso Cargo: Chefe do Departamento da Área Indústria Nome: Agamenon José Silva Gois Fone: 085 3307 3698 Fax (085) 3307.3711 e-mail: agamenon@ifce.edu.br 5
2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO Denominação do Curso Qualificação Nível Duração Eixo Tecnológico Formas de Ingresso Número de Vagas Semestrais FIC Agente de Inspeção de Qualidade Agente de Inspeção Fundamental Três Meses Controle e Processos Industriais Seleção pela SEDUC 20 vagas Turno de Funcionamento Diurno Início de Implantação do Curso 2013. Carga Horária Total do Curso 200 horas 3. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO Em um cenário de intensas transformações, impulsionadas pelos avanços tecnológicos, pela crescente integração comercial e financeira, por novas demandas da sociedade e a acirrada concorrência mundial, a informação e o conhecimento tornaramse ferramentas imprescindíveis para a permanência, consolidação e crescimento das empresas. Nesse contexto, várias atividades que antes eram desenvolvidas a partir de experiências do cotidiano das organizações, passaram a ser área de estudo e pesquisa, como forma de assegurar mais eficiência no processo de produção e comercialização dos produtos e serviços das empresas, o que proporciona mais competitividade e segurança em todo o processo organizacional dos empreendimentos. Nesse contexto, o Agente de Inspeção de Qualidade tem papel importante junto ao técnico ou ao engenheiro de produção como auxiliar nos projetos de otimização de produtos e serviços quanto à qualidade, de modo a promover melhoria, análise e proposição de soluções em consonância com a política de qualidade e de acordo com as normas técnicas. 6
4. OBJETIVO Formar o profissional, por meio de conhecimentos específicos técnicos, para atender às necessidades do mercado, inspecionando e avaliando a qualidade da produção de peças, produtos e serviços, de acordo com os requisitos técnicos exigidos pelo mercado. 5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 5.1 Forma de ingresso A seleção para o Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC), denominado de Agente de Inspeção de Qualidade será efetuada pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC), conforme legislação específica para esta modalidade de ensino e o exposto na Lei nº 12.513, Art. 4º, 3º, de 26 de outubro de 2011: O Poder Executivo definirá os requisitos e critérios de priorização para concessão das bolsasformação, considerando-se a capacidade da oferta, identificação da demanda, nível de escolaridade, faixa etária, existência de deficiência, entre outros, observados os objetivos do programa. 5.2 Perfil da qualificação profissional O Agente de Inspeção de Qualidade investiga e inspeciona o processo, o produto ou serviço, o estabelecimento ou negócio, analisando e avaliando os critérios e os indicadores que fazem parte dos padrões de qualidade e os procedimentos utilizados para garantir a satisfação do cliente direto ou indireto quanto à saúde, segurança e ao meio ambiente. 5.3 Área de atuação O profissional qualificado está apto a desenvolver suas atividades em indústrias e em outros estabelecimentos comerciais que ofertam serviços ao público em geral e com a inspeção de diversos equipamentos. 5.4 Metodologia de ensino O processo de ensino e de aprendizagem deverá ser desenvolvido com a utilização de diferentes métodos, estratégias e técnicas, tendo em vista a aquisição de capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas e conhecimentos definidos 7
como conteúdo formativo e necessários para o desempenho. Dessa forma, o curso deverá ser desenvolvido a partir da proposição de situações contextualizadas e desafiadoras. Além disso, poderão ser desenvolvidas atividades práticas observação de processo de fabricação de peças e inspeção de sistemas qualidade e equipamentos respeitando aspectos de segurança e meio ambiente. Assim, toda e qualquer ação docente, tendo em vista o desenvolvimento das aulas, deve ser planejada, considerando as capacidades técnicas definidas na ementa de conteúdo formativo da unidade curricular, tendo em vista as competências explicitadas no perfil da qualificação profissional requerida pelo Agente de Inspeção de Qualidade. 5.5 Avaliação da aprendizagem A avaliação destina-se a verificar o desempenho do estudante no que se refere às competências e habilidades previstas no projeto pedagógico de curso. Será contínua e cumulativa, possibilitando o diagnóstico sistemático da aprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados obtidos ao longo do processo de aprendizagem. Serão priorizados instrumentos de avaliação estimuladores da autonomia na aprendizagem, que envolvam atividades realizadas individualmente e em grupo e forneçam indicadores da aplicação, no contexto profissional, das competências e habilidades adquiridas. 6. CERTIFICAÇÃO Após a integralização dos componentes curriculares, considerando-se o percentual de frequência exigido por lei, do curso de formação inicial e continuada (FIC) ou qualificação profissional em Agente de Inspeção de Qualidade, na modalidade presencial, e observada a escolaridade requerida constante no Guia/Catálogo Nacional de Cursos FIC, será conferido ao egresso o Certificado de Qualificação em Agente de Inspeção de Qualidade. 7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular está estruturada de acordo com as orientações a ele pertinentes e considera a necessidade de proporcionar qualificação profissional a jovens 8
e adultos, em Agente de Inspeção de Qualidade, qualificação esta comprometida com a formação para o trabalho, propiciando ao educando condições de inserção no setor produtivo. 7.1 Matriz Curricular do Curso A matriz foi estruturada com carga horária de 200 horas aula, baseada no perfil profissional traçado para o Agente de Inspeção de Qualidade, tendo como referência a estruturação do setor da indústria e os indicadores de tendências do mercado, conforme tabela a seguir: Componentes Curriculares Carga Horária Matemática Aplicada 20 Integração e Orientação Profissional 20 Materiais para Construção Mecânica 20 Desenho Técnico Mecânico 20 Metrologia Dimensional 20 Ferramentas da Qualidade 100 Total 200 9
7.2 PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA Carga Horária: EMENTA 20h Ferramentas matemáticas para resolução de problemas inerentes as suas atividades profissionais. OBJETIVOS Ler e interpretar dados expressos em manuais, catálogos, gráficos e tabelas; Transformar unidades de medidas (comprimento, área, tempo, ângulo, massa, volume); Realizar cálculos de área, tempo, ângulo, volume e massa; Analisar dados de informações e desenvolver gráficos estatísticos; Resolver situações-problema que envolve porcentagem e juros; Utilizar calculadora científica; Realizar cálculos matemáticos necessários para o dimensionamento de peças e componentes utilizados na atividade profissional. PROGRAMA Operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação, divisão); Números naturais, inteiros, racionais, Unidades de medidas (comprimento, área, tempo, ângulo, massa, volume); Cálculo de áreas, volume e massa; Álgebra; Funções matemáticas; Fração (próprias e impróprias); Potenciação; Radiciação(Representação e leitura); Razão e proporção (relação direta e inversa); Regra de três simples e composta; Porcentagem (percentual); Noções de estatística; Trigonometria; Coordenadas Cartesianas. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva, aula prática, trabalho individual, trabalho em grupo. AVALIAÇÃO Avaliações teóricas. Avaliações práticas BIBLIOGRAFIA IMENIS, L Márcio; LELLIS, M. Cestari. Matemática Para Todos. São Paulo. SP: Ed Scipione, sd. (7ª série). SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos; GENTIL, Nelson; GRECO, Sérgio Emílio. Matemática para o Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000. Coordenador do Curso Setor Pedagógico 10
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL Carga Horária: EMENTA 20h Comportamento ético no exercício das atividades; direitos e deveres do cidadão; regras de preservação ambiental (utilização correta da coleta seletiva de lixo, destinação correta dos resíduos gerados); formação de pequemos empreendimentos. OBJETIVO Compreender os conceitos de ética, cidadania e meio ambiente. Entender os conceitos e princípios do empreendedorismo. Exercer, de forma ampla sua missão dentro do contexto socioeconômico e cultural. PROGRAMA Ética: conceitos, importância para relações familiares e profissionais. Diversidade cultural brasileira relacionada ao mundo do trabalho; Direitos humanos com enfoques sobre respeito de discriminação por orientação sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política; Educação para o exercício da cidadania; Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens; Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; Meio ambiente: conceitos, riscos, impactos, reciclagem de lixo, racionalização do uso dos recursos naturais e fontes de energia. Empreendedorismo. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva, aula prática, trabalho individual, trabalho em grupo, pesquisa. AVALIAÇÃO Avaliações teóricas. Avaliações práticas. BIBLIOGRAFIA CAMARGO, Marcolino. Fundamentos da ética geral e profissional. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2001. DORNELLES, J. R. W. O que são direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 1996. VALLS, Álvaro. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1986. Coordenador do Curso Setor Pedagógico 11
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD DISCIPLINA: MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA Carga Horária: EMENTA 20h Estruturas cristalinas, Deformação plástica dos metais, Propriedades dos materiais, ligas metálicas, Noções de metalurgia extrativa, Materiais metálicos ferrosos (aços e ferros fundidos), Diagramas TTTs e TRCs, Tratamentos térmicos e termoquímicos, Aços para construção mecânica, Aços para ferramentas, Aços inoxidáveis, Ferros fundidos, Materiais metálicos não ferrosos, Matérias não metálicos. OBJETIVOS Compreender a relação entre as estruturas cristalinas, as ligações químicas e as propriedades dos materiais. Entender o efeito dos defeitos cristalinos nas propriedades dos materiais. Conhecer os mecanismos de deformação plástica dos materiais metálicos. Compreender os conceitos das diversas propriedades dos materiais. Compreender as transformações de fases que ocorrem nos materiais. Entender o processo de obtenção dos materiais. Compreender as transformações de fases das ligas Ferro-Carbono em condições de equilíbrio. Entender a relação entre tratamentos térmicos e propriedades mecânicas dos materiais. Conhecer as estruturas dos ferros fundidos. Conhecer os diferentes tipos de aços. Conhecer os principais materiais metálicos não ferrosos. Conhecer os principais materiais metálicos não metálicos. PROGRAMA Estrutura atômica. Ligações químicas. Estrutura cristalina. Propriedades físicas, químicas e mecânicas. Propriedades dos materiais. Deformação plástica dos metais policristalinos. Deformação a frio e deformação a quente. Recristalização. Fases do recozimento. Diagrama de equilíbrio de fases dos materiais. Processos siderúrgicos de obtenção dos aços e ferros fundidos. Tratamentos térmicos dos aços. Tratamentos termoquímicos dos aços. Tipos de ferros fundidos. Propriedades dos diversos tipos ferros fundidos Aplicações dos ferros fundidos. Classificação dos aços. Aços para construção. Aços para ferramenta. Aços inoxidáveis. Aços com características particulares. Cobre e suas ligas. 12
Alumínio e suas ligas. Materiais plásticos. Materiais cerâmicos. Materiais compósitos. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva e práticas demonstrativas. AVALIAÇÃO Prova escrita, relatórios, trabalhos escritos. BIBLIOGRAFIA HIGGINS, R. A. Propriedades e Estruturas dos Materiais em Engenharia. sl: Editora Difel, sd. CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. sl: Editora McGraw-Hill, sd. VAN VLACK. Princípios de Engenharia e Ciência de Materiais. sl: Editora Edgard Blücher, sd. GUY, A. G. Ciencia dos Materiais. sl:editora LTC/EDUSP, sd. CHIAVERINI, Vicente. Aços e Ferros Fundidos. sl: Editora ABM, sd. Coordenador do Curso Setor Pedagógico 13
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Carga Horária: 20h EMENTA Representação de Peças, Normas para Desenho, Dimensionamento, Roscas, Recartilhas, Conicidade e Inclinação, Sinais Convencionais, Supressão de Vistas, Sistemas de Cortes. OBJETIVO Compreender o valor do Desenho Mecânico na Indústria. Desenvolver habilidades psicomotoras. Conhecer normas da associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT. Identificar e aplicar as normas para o desenho mecânico. Executar esboço e desenho definitivo de peças. Distribuir as cotas corretamente nos desenhos de peças. Identificar e aplicar corretamente os diferentes tipos de cortes. PROGRAMA UNIDADE 01: REPRESENTAÇÃO DE PEÇAS Empregar o tipo de projeção ortogonal na representação de peças. UNIDADE 02: NORMAS PARA DESENHO Reconhecer os tipos de projeções empregadas no desenho mecânico, identificar os tipos de linhas e empregos e diferenciar a aplicação dos diversos tipos de linhas. UNIDADE 03: DIMENSIONAMENTO (regras de colocação e distribuição de cotas). Reconhecer o valor e importância das cotas, aplicar e distribuir devidamente as cotas e reconhecer os tipos de rupturas nos desenhos de peças. UNIDADE 04: ROSCAS Identificar os diversos tipos de roscas/ emprego. UNIDADE 05: RECARTILHAS Identificar os diversos tipos de recartilhas. UNIDADE 06: CONICIDADE E INCLINAÇÃO Identificar conicidade e inclinação UNIDADE 07: SINAIS CONVENCIONAIS Reconhecer a finalidade dos sinais convencionais. UNIDADE 08: SUPRESSÃO DE VISTAS Reconhecer o valor e a vantagem na simplificação nas vistas do desenho. UNIDADE 09 : SISTEMAS DE CORTES Corte Total. Corte em desvio. Meio Corte. Corte parcial. Corte rebatido. UNIDADE 10. SECÇÕES Secções. Vistas auxiliares. UNIDADE 11: OMISSÃO DE CORTES. UNIDADE 12: VISTAS. Vista auxiliar simplificada. Vista parcial. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva, aula prática, trabalho individual, trabalho em grupo, pesquisa. AVALIAÇÃO Avaliações teóricas. Avaliações práticas desenvolvida no computador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL.MEC. Desenho Mecânico. Snt. ESTEPHANIO, Carlos. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1984. DESENHO MECÂNICO I,II,III. Telecurso 2000 Profissionalizante. sl: Editora Globo, sd. MANFÉ, Giovanni. Manual de Desenho técnico mecânico. São Paulo: Bisoldi, 1997. 3v. PROVENZA, Francisco. Desenhista de Máquinas.46.ed. sl: F. Provenza,1991. Coordenador do Curso Setor Pedagógico 14
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD DISCIPLINA: METROLOGIA DIMENSIONAL Carga Horária: EMENTA 20h Unidades legais de medidas. Terminologia adotada em metrologia. Elementos importantes para uma conduta na prática metrológica. Escalas. Paquímetro. Micrometro. Medidores de deslocamento (Relógios comparadores). Medidores de ângulos. Medidores de ângulos. Blocos padrões. Instrumentos auxiliadores de medição. Calibradores. Transdutores. OBJETIVO Realizar, com eficácia, segurança e economia, o controle de qualidade metrológica dimensional com vistas à filosofia de comprovar e garantir a qualidade adequada conforme conceitos e normas em gerais como: a família NBR ISO 9000, a NBR ISO 10011, NBR ISO 10012, NBR ISO 10013, ISO/TAG 4, ABNT ISO/IEC GUIA 25 e outros. PROGRAMA Unidades legais de medidas: Conhecer as Unidades legais de medidas Resolver problemas de conversão de Unidades legais Terminologia adotada em metrologia Identificar os termos legais de metrologia Metrologia Descrever o que é medir Definir o que é erro de medição Determinar o resultado da medição Identificar os parâmetros característicos metrológicas de um sistema de medição Definir qualificação de instrumentos Compreender controle geométrico Elementos importantes para uma conduta na prática metrológica Despertar a curiosidade e interesse por uma organização da medição Reconhecer e compreender a necessidade de uma boa organização do local de trabalho Escalas Reconhecer e utilizar as escalas graduadas Reconhecer outros tipos de escalas. Paquímetro Reconhecer os tipos de paquímetros e suas nomenclaturas Calcular os parâmetros metrológicos do paquímetro em geral Utilizar os paquímetros Micrometro Reconhecer os principais tipos de micrômetros e suas nomenclaturas Calcular os parâmetros metrológicos dos micrômetros Utilizar os micrômetros Medidores de deslocamento (Relógios comparadores) Reconhecer os principais tipos de medidores de deslocamento e suas nomenclaturas Calcular os parâmetros metrológicos dos medidores de deslocamento Utilizar os medidores de deslocamento Medidores de ângulos Reconhecer os principais tipos e utilização de medidores de ângulos Calcular os parâmetros metrológicos dos medidores de ângulos Utilizar os medidores de ângulos 15
Blocos padrões e Instrumentos auxiliadores de medição Reconhecer os principais tipos de utilização de blocos padrões Utilizar blocos padrões METODOLOGIA DE ENSINO O curso será realizado de forma expositiva com o auxílio de recursos audiovisuais, práticas e complementados por exercícios programados, práticas gerais de medições/ calibrações / verificações e estudos de casos direcionados a indústria. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório. BIBLIOGRAFIA FLESCH, Carlos Alberto. Metrologia e Instrumentação para Automação. Florianópolis: LABMETRO/UFSC, 199-. GONÇALVES JÚNIOR, Armando Albertazzi. Metrologia. Florianópolis: LABMETRO /UFSC, 1997. LINK, Walter. Metrologia Dimensional. São Paulo: Instituto de Pesquisa Tecnológica IPT, 199-. NORMAS OU RECOMENDAÇÕES: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL. Vocabulário de Metrologia Legal e Vocabulário de Termos Fundamentais e Gerais. Rio de Janeiro, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas de Gestão e Garantia da Qualidade - série NBR ISO 9000. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Diretrizes para Auditoria de Sistemas da Qualidade, NBR ISO 10011-(1, 2 e 3). Rio de Janeiro, 1993. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Requisitos de Garantia da Qualidade para Equipamentos de Medição. Parte 1: Sistema de Comprovação Metrológica para Equipamentos de Medição, NBR ISO 10012-1, Rio de Janeiro, 1993. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Requisitos Gerais para Capacitação de Laboratórios de Calibração e Ensaios, ABNT ISO/IEC GUIA25, 1993. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Diretrizes para o Desenvolvimento de Manuais da Qualidade, NBR ISO 10013, Rio de Janeiro, 1995. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL. GUIA para Expressão da Incerteza de Medição. ISSO/TAG 4, Rio de Janeiro, 1997. Coordenador do Curso Setor Pedagógico PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD 16
DISCIPLINA: FERRAMENTAS DA QUALIDADE Carga Horária: EMENTA 100h Visão Geral dos Sistemas de Produção. Planejamento estratégico da produção. Previsão de demanda. Planejamento-Mestre da Produção Administração de estoques. Sistema KANBAN Histórico evolutivo do Controle de Qualidade. Modelos de Gestão Empresarial Sistema de garantia da qualidade segundo as normas da série ISO 9000. Ferramentas da qualidade. Introdução à estatística- conceitos básicos. Análise da capacidade e desempenho de processos. OBJETIVOS Compreender os conceitos inerentes aos sistemas de produção - PCP. Compreender a técnica de planejamento estratégico da produção. Conhecer os modelos de previsão de demanda Conceituar Planejamento-Mestre da Produção - PMP Compreender os processos de administração de estoque Compreender os processos de acompanhamento e controle da produção Conhecer o Sistema KANBAN Reconhecer a necessidade do estabelecimento da Qualidade Total por toda a Empresa. Utilizar ferramentas do controle da qualidade de processos PROGRAMA Planejamento e funções dos sistemas e controle da produção Classificação e Planejamento estratégico de produção Missão corporativa e missão competitiva Filosofia JIT/TQC. Sistema CIM Plano de produção, Previsão de demanda, Modelos de previsão de demanda Técnicas de previsão Manutenção e monitoração do modelo Elaboração e Planejamento-mestre de produção-pmp Administração de estoques Classificação ABC dos estoques Lote de reposição e Modelos de controle de estoques Função acompanhamento e controle da produção Cartão KANBAN Tipos de cartão KANBAN Funcionamento do sistema KANBAN Programa 5s Conceitos de gestão da qualidade Ferramentas da qualidade total PNQ Critérios da excelência da qualidade; Normas ISO 9000 CEP, Noções de controle estatístico do processo Gestão ambiental Gestão da saúde e segurança. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva. 17
Aulas práticas. Exercícios teóricos e práticos. AVALIAÇÃO Avaliações feitas através de provas escritas e/ou análise de trabalhos técnicos apresentados de forma escrita. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Vicente Falconi; TQC: Controle da Qualidade Total. Minas Gerais: Fundação Cristiano Ottoni, 1992. JURAN, J. M. Planejando para a Qualidade. São Paulo: Pioneira 1990. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade no processo: a qualidade na produção de bens e serviços. São Paulo Atlas, 1995. RUSSOMANO, Victor. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Pioneira, 1995. TAVARES, Alencar. Planejamento e Controle da Produção. Fortaleza: CEFETCe, 2006. TUBINO, F. Dalvio. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2.ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2000. VIEIRA, Sonia. Estatística para a Qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em produtos e serviços. Rio de Janeiro: Campus, 1999. Coordenador do Curso Setor Pedagógico 18
8. CORPO DOCENTE PROFESSOR Fernando Macedo Carneiro Júlio César Augusto Maia Eloy de Macedo Silva Lorena Braga Moura Reginaldo Vaz Saraiva Marcos Antônio de Lemos Paulo TITULAÇÃO Doutor Especialista Doutor Mestre Especialista Especialista 9. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO NOME Nildo Dias dos Santos Antonio Indalécio Feitosa José de Melo Júnior TITULAÇÃO Doutor Mestre Especialista Técnico-Administrativos da Biblioteca - 10. BIBLIOTECA A biblioteca Engenheiro Waldyr Diogo de Siqueira, localizada próximo ao pátio central, ocupa uma área de 470m 2 e possui 84 assentos para estudo individual ou em grupo. Seu acervo é de aproximadamente 29.650 volumes (dados de setembro de 2009), entre livros, periódicos, dicionários, enciclopédias gerais e especializadas, teses, dissertações, monografias e CD-ROMs, nas áreas de ciências humanas, ciências puras, artes, literatura e tecnologia, com ênfase em livros técnicos e didáticos. A biblioteca conta com profissionais que registram e catalogam, classificam e indexam as novas aquisições e fazem a manutenção das informações bibliográficas no Sistema SoPHia. Realizam, também, a preparação física (carimbos de identificação e registro, colocação de etiquetas, bolso e fichas de empréstimo) do material bibliográfico para empréstimo domiciliar. Principais serviços: Acesso à Base de Dados SoPHia nos terminais locais e via Internet Empréstimo domiciliar e renovação das obras e outros materiais Consulta local ao acervo 19
Elaboração de catalogação na fonte Orientação técnica para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos, com base nas Normas Técnicas de Documentação da ABNT Acesso ao Portal de Periódicos da Capes Acesso à Internet Levantamento bibliográfico 11. INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS 11.1 LABORATÓRIOS BÁSICOS: Laboratório de Informática Educativa 11.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS: Laboratório de Ensaios dos Materiais Laboratório de Metrologia Dimensional Laboratório de Máquinas Operatrizes Laboratório de Desenho Técnico Laboratório de Desenho Assistido por Computador (CAD). 20