I. INTRODUÇÃO: aspecto comportamental aspecto comportamental

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Transcrição:

I. INTRODUÇÃO: Um dos aspectos mais discutidos ultimamente pelos setores corporativos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (EHS), está relacionado ao desenvolvimento de um programa para abordagem do aspecto comportamental em relação à segurança do trabalho. No aspecto objetivo da questão iremos avaliar o status atual de gestão e do grau efetivo da prontidão do capital humano em relação às iniciativas do setor. De um modo geral percebemos uma forte iniciativa das empresas em relação à instituição de iniciativas positivas em EHS, como p. ex. sistema corporativo, certificação de terceira parte, participação em programas associativos (como o de Atuação Responsável ), etc. Paradoxalmente o setor de EHS percebe que em relação ao engajamento e pró-atividade do capital humano, poder-se-ia desejar um maior envolvimento na participação, existindo alguma lacuna a ser diagnosticada, explorada e melhorada, motivo desta demanda atual, denominado como aspecto comportamental. Nossa abordagem tem como objetivo conhecer o modus operandi em EHS, perceber o grau de participação e compromisso dos principais envolvidos em cada iniciativa e no todo, seus desdobramentos efetivos, avaliar a percepção e as expectativas dos interessados e propor alternativas para desenvolver um novo padrão de participação. 1

II. ASPECTOS CONCEITUAIS: Atualmente as ações em HSE estão evoluindo, migrando de uma postura essencialmente de compliance, para a implantação de um sistema de gestão; com forma bem elaborada, baseado nos princípios do PDCA e da melhoria continua, passível de auditoria de terceira parte e monitorado com indicadores de performance. Sem dúvida esta tendência conceitual evoluirá cada vez mais, em especial com ações de responsabilidade social e por demandas cada vez mais consistentes das partes interessadas internas e externas. Porém observamos que em muitas empresas várias iniciativas ocorrem de modo não integrado, muitas vezes simultâneo e redundante, com a obtenção de resultados de baixa resolutibilidade, com desgaste dos envolvidos (apoiadores) e uma baixa expectativa e adesão dos usuários internos. Tal condição dificulta a participação, o aprendizado e a percepção dos usuários internos, sendo constatado que os envolvidos apresentam diferentes graus de entendimento em relação a HSE. Portanto, muitas vezes, existe uma dicotomia entre os que planejam e desenvolvem os sistemas de gestão e os valores e as ações concretas no dia a dia operacional da planta. Esta dicotomia entre o pensamento técnico e o operacional, vem a ser justificada muitas vezes pela falta de uma visão compartilhada, do não alinhamento em relação à temática de EHS e na necessidade de novos instrumentos didáticos, participativos e que renovem a forma e o conteúdo de interação. 2

III. SOBRE A MUDANÇA NO COMPORTAMENTO: De modo freqüente estamos recebendo solicitações específicas em relação ao termo Mudança no Comportamento na Prática da Segurança. A primeira impressão que sentimos demonstra que as empresas após tentarem uma série de iniciativas buscam abordar de modo direto o fator humano. Parece que após diversos esforços como treinamentos, normalizações, programas de reconhecimento, auditorias e outros, vivemos o momento de uma busca de uma mudança na postura dos colaboradores. Este assunto vem sendo discutido há décadas pelos profissionais de EHS, de um lado valorizando-se o aspecto da informação ou por uma combinação entre motivação e temas ligados a psicologia organizacional. Mas antes de definirmos qual a metodologia mais adequada deveremos avaliar quanto é complexo influenciarmos na postura das pessoas envolvidas. A cultura e as ações na área de Segurança possui um perfil de cima para baixo mesmo quando se trata de ferramentas que incentivam a participação, como sistema de gestão p. ex.. Outro aspecto correlato está vinculado ao fato de que a maioria das iniciativas ligadas a Gestão quase sempre dependem das mesmas pessoas gerando uma parcela capacitada e muitas vezes com um foco específico (por ex.: Certificação) e uma população colaboradora destes processos mas que muitas vezes se sentem em posição subjacente em relação às iniciativas como um todo. Uma condição problemática vem a ocorrer como por exemplo, no encerramento de uma iniciativa, nas seguintes condições: 3

Não concretização dos objetivos esperados Comunicação não eficaz dos resultados Não reconhecimento dos envolvidos em todos os níveis. Portanto para falarmos em mudança do comportamento dos envolvidos, deveremos inicialmente avaliar: O comportamento histórico da empresa na temática de EHS. O comportamento do setor de EHS. A inserção do EHS na estratégia corporativa. A possibilidade de uma mudança de comportamento dependerá deste histórico e de exemplos positivos que realmente sensibilizem os colaboradores como um todo. A mudança deverá ser sistêmica, sendo que a discussão deverá ser capilarizada em toda a organização. IV. ETAPAS DO PROGRAMA HSO: AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM EHS DIAGNÓSTICO DAS AÇÕES EM EHS DIAGNÓSTICO DO STATUS DA GESTÃO DESDOBRAMENTOS A NÍVEL OPERACIONAL V. APRESENTAÇÃO DE NOSSOS SERVIÇOS: Nossa proposta de serviços depende da complexidade do processo da empresa, a definição de um plano de ação dependerá do grau de organização existente, com uma equipe técnica constituída por um gerente, um consultor, um técnico de apoio e um consultor convidado especialista em planejamento estratégico. Nossa atividade na empresa dependerá de um time de apoio, podendo ocorrer atividades de visitas operacionais, acesso a 4

documentos e informações técnicas, entrevistas individuais ou em grupo, workshops e reuniões de trabalho. Nosso foco será de uma ação diagnóstica com propostas de melhorias, com a implantação de ferramentas de mudanças no aspecto comportamental. Nossa abordagem tem como intenção à apresentação de relatórios diagnósticos com sugestões de melhorias em relação às ferramentas de gestão, as práticas de engajamento, comunicação e percepção de risco e na necessidade de uma visão compartilhada e do alinhamento do pensamento estratégico de EHS em relação ao corporativo. 5