Municípios Sustentáveis: resíduos sólidos, mobilidade e planejamento urbano



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Transcrição:

Municípios Sustentáveis: resíduos sólidos, mobilidade e planejamento urbano

Desafios da Política Nacional de Resíduos Sólidos Foi instituída pela Lei 12.305/10 e regulamentada pelo Decreto 7.404/10 A PNRS fixou obrigações para União, Estados e Municípios, porém apenas os Municípios estão sujeitos à sanções da lei de Crimes Ambientais Lei 9.605/98. União: Plano Nacional de Resíduos Sólidos; Logística reversa; SINIR. Estados: Plano Estadual de Resíduos Sólidos 17 Estados ainda estão elaborando os planos e 3 sequer iniciaram! Municípios: Plano Municipal de Resíduos Sólidos; Eliminação de lixões e aterros controlados; Implantar aterro sanitário; Coleta seletiva com inclusão social de catadores; Compostagem; e articulação da logística reversa de resíduos.

Desafios da Política Nacional de Resíduos Sólidos Foi instituída pela Lei 12.305/10 e regulamentada pelo Decreto 7.404/10 A PNRS fixou obrigações para União, Estados e Municípios, porém apenas os Municípios estão sujeitos à sanções da lei de Crimes Ambientais Lei 9.605/98. União: Plano Nacional de Resíduos Sólidos; Logística reversa; SINIR. Estados: Plano Estadual de Resíduos Sólidos 17 Estados ainda estão elaborando os planos e 3 sequer iniciaram! Municípios: Plano Municipal de Resíduos Sólidos; Eliminação de lixões e aterros controlados; Implantar aterro sanitário; Coleta seletiva com inclusão social de catadores; Compostagem; e articulação da logística reversa de resíduos.

Diagnóstico da PNRS Lei 12.305/10: Resíduos cuja responsabilidade de coletar e destinar à logística reversa NÃO é do Município: Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; II - pilhas e baterias; III pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. VII embalagens em geral

Coleta Seletiva e Compostagem A coleta seletiva deve ser realizada por meio da separação prévia entre secos e orgânicos. É necessário um trabalho de conscientização e educação ambiental para que a população separe os resíduos em casa. A coleta em 4 cores é desnecessária e onerosa. É um modelo que funciona na Europa, mas não se enquadra no Brasil. Se o Município não faz a coleta em 4 cores, não adianta separar em 4 cores. Deve-se investir na separação entre secos e orgânicos. Em seguida os orgânicos devem ir para a compostagem, depois separa-se o rejeito do que é reciclável ou reaproveitável.

Coleta Seletiva e Compostagem Cada lugar tem uma realidade e é preciso um planejamento específico: Tem cooperativas de catadores na minha cidade? Qual a destinação do material coletado? Qual é o tipo, volume e frequência de lixo gerado? A cooperativa poderá fazer a coleta no local? Qual transporte? Qual destino? Como podemos envolver as pessoas? Jornalzinho? Mural? Palestras? Se um deles não for planejado a tendência é o programa de coleta seletiva não perseverar.

Coleta Seletiva e Compostagem O mais importante passo da compostagem é a correta separação prévia dos moradores para evitar a contaminação, por exemplo, por metais pesados advindos de pilhas e baterias. Para isto, faz-se necessário um trabalho de educação ambiental com a população e o comércio local para que separem corretamente seus resíduos em casa.

Articulação da Logística Reversa

SP RJ CE-

Articulação da Logística Reversa Alpinópolis MG 19 mil habitantes A cidade arrecada mensalmente uma média de cinco mil toneladas de materiais recicláveis. Para participar é muito simples. O cidadão precisa apenas levar o lixo reciclável até o posto de coleta e fazer a troca. Quem já leva todos os materiais separados tem direito a um vale maior, mas também é possível entregar todos os resíduos misturados. Os cupons podem ser usados para fazer qualquer tipo de compra mercado localizado na própria central. Os valores dos tickets variam de acordo com o material entregue. Um quilo de alumínio, por exemplo, é trocado por um vale de R$ 2,50, os metais valem R$ 4,50, garrafas PET R$ 0,90 e assim por diante.

Articulação da Logística Reversa

Articulação da Logística Reversa SUSTENTABILIDADE INTEGRADA!

Logística Reversa de Pneus

Logística Reversa de Pneus

Logística Reversa de Pneus O que fazer com os PNEUS?

www.lixoes.cnm.org.br

MOBILIDADE URBANA O deslocamento de pessoas e cargas dentro dos Municípios e regiões, impacta significatimente a qualidade de vida e no desenvolvimento econômico local. A Lei 12.587/2012 instituiu a POLÍTICA NACIONAL DA MOBILIDADE URBANA O Plano Municipal de Mobilidade é o instrumento de efetivação e obrigatório aos Municípios acima de 20 mil habitantes deveriam apresentar seus planos locais de mobilidade até 12 abril de 2015.

MOBILIDADE URBANA Diretrizes da Política: Mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade. Os Prejuízos causados pela priorização do transporte individual: Impactam social, ambiental e economicamente. Congestionamentos, serviços de transporte coletivo de baixa qualidade e insuficientes, apropriações indevidas do espaço público, exclusão social, degradação da qualidade do ar e poluição sonora.

Custos da Mobilidade Urbana Mortes causadas pela poluição dos centros urbanos: Segundo a OMS, 95% da poluição atmosférica é provocada pelos veículos movidos a combustíveis fósseis. No Brasil a inspeção veicular evitou a morte de 156 mil pessoas e gastos públicos na ordem U$ 212 milhões. Se os ônibus a diesel passassem a usar etanol, haveria redução de 4.588 casos de internação hospitalares e 745 casos de morte por ano, o que equivale à diminuição dos gastos públicos em U$ 1,4 bilhão por ano.

Custos da Mobilidade Urbana EVOLUÇÃO DA FROTA - BRASIL 2000-2014 2014 2.535.225 18.682.377 46.633.635 2012 2.380.780 16.910.473 42.682.111 2008 1.939.276 11.045.686 32.054.684 2004 6.079.361 24.936.451 1.636.535 2000 1.397.247 3.550.177 19.972.690 0 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000 35.000.000 40.000.000 45.000.000 50.000.000 Fonte: CNM /Dados DENATRAN Automóveis Motocicletas Caminhão Em 10 anos os automóveis dobraram e as motos triplicaram.

Custos da Mobilidade Urbana MORTES NO TRÂNSITO BRASIL 2000-2011 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 7.353 Fonte: CNM/ Dados OMS 7.799 1.877 822 933 2.689 8.483 4.541 1462 1779 9.018 6.046 9.492 8.089 10.218 10.392 10.347 11.839 2055 2111 2001 1884 14.666 12.429 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Caminhão Ciclista Auto Moto Em 10 anos as mortes com motos dobraram, superando as com automóveis, que aumentaram 30%.

Custos da Mobilidade Urbana Frota por Porte de Município 2014 Automóveis 11,25% 15,82% 28,89% Motocicletas Caminhonetes Transportes de Carga Ônibus 4,76% 2,97% 2,63% 2,13% 1,96% 1,90% 0,47% 0,30% 0,31% 8,27% 9,28% 8,83% Fonte: CNM com dados do DENATRAN 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% Grande Médio Pequeno

Diretrizes: Plano Municipal de Mobilidade Ambientais: - Incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes. - Se deslocar menos ou de modo mais inteligente. Socioeconômico: IPI - Integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais no âmbito dos entes federativos; - Prioridade dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado; - Integração entre os modos e serviços de transporte urbano;

PRAZO: Plano Municipal de Mobilidade Os Municípios que não tiverem o Plano de Mobilidade até abril de 2015 ficam impedidos de receber recursos da União até que atendam à exigência. - Novas obras de mobilidade urbana sem plano não receberão recursos da União; - Contratos anteriores a abril de 2015 receberão recursos mesmo sem o plano; - Os recurso da União para a elaboração do plano poderão ser solicitados após abril de 2015.

Plano Municipal de Mobilidade Em 2015, a CNM realizou uma pesquisa com 710 Municípios e constatou que apenas 7% dos municípios finalizaram o Plano: Fonte: CNM 2015

Desafios: Plano Municipal de Mobilidade A pesquisa realizada pela CNM ainda constatou que grande parte dos Municípios realizaram o plano com recursos próprios: Fonte: CNM 2015 A pesquisa constatou que grande parte dos Municípios não possuem recursos técnicos e financeiros para a elaboração do plano.

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO: PLANMOB: CADERNO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA Lançado em 2015 pelo Ministério das Cidades. Objetivo: orientar municípios e estados para a construção de Planos de Mobilidade Urbana, municipais e regionais. PASSO A PASSO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE MOBILIDADE URBANA 2014 - EMBARQ BRASIL Objetivo: visa a construção do plano de mobilidade Urbana através de um passo a passo, com recomendações práticas para cada uma das etapas.

PROJETO-PILOTO: MOBILIDADE SUSTENTÁVEL GUIA METODOLÓGICO: PROJETO MOVIMENTO Projeto de Mobilidade Sustentável sob a Metodologia SMART Objetivo: orientar municípios e estados para a construção de Planos de Mobilidade Urbana, municipais e regionais.

O instrumento Plano Diretor O Estatuto da Cidade é a lei que regulamenta as políticas urbanas a serem implementadas pelo Ente municipal; A aprovação do Estatuto da Cidade trouxe uma série de instrumentos para combater a especulação imobiliária, induzir a regularização fundiária e a implementação da habitação de interesse social bem localizada, além de garantir a construção e o controle social da política urbana

Cenário Atual 2.273 Municípios são obrigados a elaborarem seus planos diretores; 1.742 Municípios já elaboraram ou revisaram seus planos diretores; Fique atento: 531 Municípios Não revisaram o plano diretor,

Cenário Atual Mais de 80% dos planos diretores foram elaborados entre 2005-2006 A contar da data de vigência obrigatoriamente até 2016 todos devem passar por processos de revisão Uma oportunidade para correção de fragilidades e integrar o plano as diretrizes de investimentos;

Conjuntura dos Planos Diretores Baixa aplicabilidade direta ( não são autoaplicáveis) : remissão constante à legislação complementar; Pouco rebatimento territorial: diretrizes genéricas desvinculadas do território (zoneamento); Incompatibilidade com o PPA e com os orçamentos municipais.

Casas sem Cidade - Casas sem acesso aos serviços de saúde, transporte, educação entre outros

Gaps no planejamento do uso e ocupação do solo no Brasil Gaps no planejamento do uso e ocupação do solo no Brasil

Quais as dificuldades? baixa capacidade técnica nas Prefeituras; Instrumentos, orientações e programas voltados para grandes e médias cidades (verticalização, expansão periférica, falta de área para moradia); Frágeis ações do governo federal para fortalecer as capacidades institucionais dos Municípios; Escassez de programas estaduais e federais para acessar recursos para elaboração ou revisão dos planos diretores;

Por um Plano Diretor Eficiente Que promova o desenvolvimento econômico local; Que garanta acesso à moradia social integrada aos serviços urbanos; Que regulamente e implemente os instrumentos mais adequados; Que assegure a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização, recuperando e transferindo para a coletividade a valorização imobiliária decorrente da ação do Poder Público;

Por ações de desenvolvimento Aplicar instrumentos para a recuperação dos investimentos públicos; Produção de moradia social articulada com os instrumentos urbanos Direito de Preempção /ZEIS /isenções fiscais

Como Fazer? Integrar ações de infraestrutura com as diretrizes do plano diretor; Integrar as políticas setoriais com o plano diretor; Fortalecer as arenas de negociações estadual e federal a necessidade de recursos para capacitação técnica e elaboração/revisão dos planos diretores;

Obrigada! Cláudia Lins Luma Costa Karla França (61) 2101-6024 saneamento@cnm.org.br (61) 2101-6031 transito@cnm.org.br (61) 2101-6039 habitacao@cnm.org.br