Plano Básico Ambiental - PBA. Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151. Novembro de 2009



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Transcrição:

- PBA Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151 4.10.2 Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável da Região de Visconde de Mauá Elaborado por: SEOBRAS Data: 18/11/2009 Revisão Emissão Inicial

INDÍCE 4.10 Programa de Ordenamento Físico Territorial 4.10.2 Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável da Região de Visconde de Mauá 4.10.2.1 Objetivos Gerais 4.10.2.2 Objetivos Específicos 4.10.2.3 Caracterização Inicial da Área de Abrangência do Plano 4.10.2.4 Produtos 4.10.2.5 Formação das Peças Gráficas 4.10.2.6 Prazos 4.10.2.7 Referencial para Desenvolvimento dos Trabalhos 4.10.2.8 Responsáveis pela Elaboração e Execução do Programa 3 3 4 5 9 10 11 12 13 14 2

4.10 - PROGRAMA DE ORDENAMENTO FÍSICO-TERRITORIAL 4.10.2 - Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável da Região de Visconde de Mauá A implantação da Estrada Parque, sob a expectativa de maior acessibilidade à região, poderá estabelecer na dinâmica ampliada sobre os territórios destino, e neste contexto favorecer transformações econômicas e sociais associadas aos aspectos gerais de crescimento, expansões, urbanas e demográficas, solicitando medidas de Controle e Gestão dispondo de instrumentos institucionais adequados. A região, neste momento, conta com instrumentos de planejamento municipais que nunca foram utilizados ou colocados sob gestão sistêmica, compartilhada ou estabelecendo um curso apropriado minimamente disciplinado. A APA da Mantiqueira, por sua vez, não possui um Plano de Manejo e, até onde pode ser averiguado, não mantém sob o aspecto de controle territorial conhecimento e critérios específicos para a região objeto de preocupações deste PBA. Com estas constatações, os excessos e equívocos do qual o território têm sido objeto, tem como origem a falta de gestão ineficiente, apesar da precariedade dos acessos. Antecipando as novas dinâmicas, foi estabelecido neste PBA a necessidade da realização de um Plano Diretor, estratégico, de caráter regional, contemplando uma área de planejamento relacionada à ocupação existente, a ocupação potencial e à adoção de conteúdos institucionais que estabelecem segurança compatível com as demandas de proteção e preservação. O documento de referência específico para a realização do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Visconde de Mauá, estão desenvolvidos neste documento, segundo a seguinte itemização: Objetivos Gerais; Objeto Específicos; Caracterização Inicial da Área de Abrangência do Plano; o o o o Escala Regional Urbano Local Áreas de Ocupações Extensivas e baixa demografia Áreas de Proteção Permanente 3

Produtos: Mauá Estratégico e Sustentável Formatação das Peças Gráficas Prazos Referencial para o Desenvolvimento do Plano 4.10.2.1 - Objetivos Gerais O Subprograma Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável, na Região de Visconde de Mauá, incluído no conjunto das ações do PBA Estrada Parque, caracterizam a necessidade de ações eficientes de capacidade de gestão e instrumentos de planejamento, de caráter regional, com os suportes institucionais respectivos. O Plano se desdobra na identificação de um cenário de desenvolvimento sustentável, elencando objetos e metas e contextualizando os espaços e tempos em uma visão estratégica e de prioridades. A formulação do Plano e a oportunidade de se efetivar o processo de planejamento é única, prevalecendo a convicção que a região não recebe cuidados de gestão suficientes e não possui a presença efetiva de uma administração comum ou harmoniosa. A adoção de um planejamento regional considerando prioridades comuns deve estabelecer a pauta orientadora e conciliadora entre os níveis de gestão, atualmente descoordenados e seu objetivo comum, na região. Os objetivos gerais do Plano - Mauá Estratégico e Sustentável, adequado à Região e considerando a acessibilidade promovida pelas melhorias vinculadas à Estrada Parque - permitem as seguintes observações, delineando o cenário dos trabalhos. O plano atenderá, no primeiro momento o objetivo do convênio e deste Termo de Referência, o território fluminense, contido a Bacia do Alto do Rio Preto, na extensão aproximada entre os limites do Parque Nacional do Itatiaia, a Foz do Ribeiro das Flores, na margem esquerda do Rio Preto. O Plano atenderá o conjunto formado de suas ocupações e propostas de uso do solo macrodimensionados e, algumas de suas partes, vilas e ocupações potenciais, incluindo vales transversais, em escalas apropriadas. As áreas lindeiras e articuladas pelas estradas estaduais em perspectivas de se tornarem Estradas Parques RJ 163 e RJ 151. 4

As áreas vinculadas à requalificação urbana e ambiental e áreas atendidas com processo de saneamento e infra-estrutura, interpretando as transformações que estas partes estarão submetidas. O Plano conterá propostas e conhecimentos relacionados ao contexto sócio/econômico e ambiental, suplementando uma lacuna, oriunda da falta de informações sobre a região. As opções contidas no Plano Mauá Estratégico e Sustentável, nas suas escalas de atuação, conjugarão e estabelecerão sustentabilidades no âmbito da economia do turismo, patrimônios naturais, culturais e território. Os indicadores obtidos na Avaliação Ambiental Estratégica, dimensionarão a capacidade de suporte do território, inclusive os horizontes definidos nos seus cenários. Sobre os cenários de Avaliação Ambiental Estratégica é que se construirão os cenários do Plano de Desenvolvimento Sustentável e nas avaliações se balisarão as propostas de legislação sobre o uso e ocupação do solo. Os desdobramentos das escalas regionais e locais devem conduzir a propostas articuladas, com os seguintes objetivos: Tornar a região, e dentro dela suas vilas e seus pontos turísticos, a principal personagem das precauções e soluções do Plano Mauá Estratégica e Sustentável, tornando evidenciáveis os seus atributos, valorizando, preservando e somando todas as oportunidades para torná-lo único e especial. As ações sobre partes e escalas que privilegiem lugar e o produto turístico, deverão ser definidas por um perímetro previamente dimensionado. 4.10.2.2 - Objetos Específicos O objeto da contratação para o qual este Termo de Referencia foi elaborado, é a prestação de serviços técnicos de consultoria para o desenvolvimento do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável da Região de Visconde de Mauá, no Estado do Rio de Janeiro, no conjunto das partes territoriais Municipais de Resende e de Itatiaia, inscritos na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Preto, respeitando os limites do Parque Nacional de Itatiaia e inscrita no amplo território da APA Mantiqueira. A proposta do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável esta sendo construída para realizar os objetivos de planejamento e Gestão de uma Região única, e que deve ser harmonizada e cuidada pelo somatório dos esforços dos diversos agentes que compartilham responsabilidades sobre o território da APA. Não é demais lembrar, que a APA da Mantiqueira é uma unidade de conservação sustentável e que o uso do território 5

admite ações de proteção, preservação e atividade humana, econômica, social e cultural. As propostas de planejamento e de gestão, incorporando um Conselho do Plano, de representatividade validada, deve corresponder e se alinhar aos documentos de planejamento dos municípios e aos planos de manejo das unidades de conservação, incluindo necessariamente uma proposta de demarcação da zona de amortecimento do Parque Nacional de Itatiaia, no território da APA, a ser submetida ao PARNA, para análise detalhada. No conjunto dos trabalhos técnicos, a proposta deve focar as bases do processo de planejamento regional e da sua gestão, envolvendo os aspectos de fiscalização e controle compartilhados. O Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Visconde de Mauá, atendendo expectativa de se constituir em alternativa para o planejamento, o conhecimento e o controle da ocupação do solo, deve atender ainda as seguintes demandas: a) Estabelecer considerações sobre o contexto regional, territorialmente identificado, relacionado ao meio antrópico, os seus aspectos históricos, sociais, econômicos e culturais, abordados com o grau de peculiaridade necessário, adotando as pesquisas realizadas nos programas anteriores como parte dos dados importantes ao conhecimento, consolidados agora para o planejamento do território, parte da APA da Mantiqueira. b) Caracterização do conhecimento Regional; diagnóstico e relacionamento dos aspectos naturais e antrópicos, envolvendo os seguintes itens: Dados consolidados e comentados, relativo as atividades econômicas, trabalho e renda, infra-estrutura ( acessibilidade, permeabilidade e conectividade, energia, saneamento e comunicação), serviços públicos (educação, saúde e assistência social). Dados aplicados em identificação primária caracterização da Bacia Hidrográfica do Rio Preto (parte Fluminense), estruturação da região turística, sub Bacias Hidrográficas, Vilas da Mantiqueira Fluminense. Dados para o planejamento e ocupação do solo; Inventário do Patrimônio natural, Inventários do Patrimônio Cultural, Histórico e Arquitetônico com ênfase nas manifestações vernaculares. 6

c) Estudo Diagnóstico Sócio Econômico Ambiental Estudo diagnóstico, das condições sociais, econômicas e ambiental da Região de Visconde de Mauá, nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento, identificando, nas últimas 5 (cinco) décadas, as alterações relacionadas ao surgimento de várias atividades e formas de apropriação e produção do solo. Diagnósticos e Estudos relacionados à dinâmica dos processos socioeconômicos, demográficos, e sua repercussão no ambiente natural. Respeitar os cenários do processo socioeconômico ambiental, realizado no âmbito do Plano de Ordenamento Territorial, compreenderá: i. ESTUDOS E PESQUISAS MEIO FÍSICO Caracterização do Meio Físico, segundo as características da região e dos lugares, atravessados pelo empreendimento Estrada Parque. Incluem-se esta caracterização, os aspectos vinculados ao clima, as condições meteorológicas, a qualidade do ar, os níveis de ruídos, a região geológica, os solos, os recursos hídricos (hidrologia de superfície, a hidrologia e a qualidade geral das águas). MEIO BIÓTICO; A caracterização do Meio Biótico, de acordo com a tipologia do empreendimento, e segundo as características da Região. Será apresentada uma não existência da região atingida, com a caracterização dos ecosistemas terrestres e aquáticos, na área de influência da Estrada Parque. SÓCIO ECONOMICO; Caracterização do Meio Sócio Econômico, segundo as características da região, no perímetro potencialmente atingido pelo empreendimento Estrada Parque, considerando-se duas linhas de abordagem. A primeira considera a população existente na área atingida diretamente pela estrada Parque. A segunda deve apresentar as inter relações do meio sócio econômico regional e passíveis das alterações relacionadas à influência dos efeitos diretos do empreendimento. 7

As variáveis enfocadas na caracterização sócio econômica avaliarão a evolução temporal regional, considerada a apropriação dos significados de ocupação humana ao longo do tempo. No detalhamento dos estudos serão considerados, a dinâmica populacional, a caracterização e uso do solo, o quadro referencial do nível de ruído, os dados de estrutura produtiva, o quadro de serviços disponíveis e a organização social. ii. ANÁLISE Exposição do quadro de alterações dos fatores ambientais e sócio econômicos, indicando os métodos adotados para a análise e as inter relações entre comportamentos bióticos, abióticos e antrópicos, na região afetada pelo empreendimento, e referenciada no EIA Estrada Parque Visconde de Mauá. iii. PROGNÓSTICOS E CENÁRIOS Elaboração, a partir da análise identificação, valoração e interpretação dos prognósticos e cenários da área sob influência do empreendimento, apresentado nos seguintes formatos; Prognósticos dos estudos sobre cada um ---- - impactos sobre o meio físico, sobre o meio natural e sobre o contexto sócio econômico estabelecidas em síntese e em quadros, vinculadas à região ou as suas partes; Cenário(s) da Região, após a conclusão da estrada Parque voltado para a interpretação, especialização e quadro de identificação de ações necessárias, considerando sustentabilidades. d) Proposições e Diretrizes Estratégicas, compreendendo, associadas às informações fornecidas pelos Programas anteriores: Proposições Associadas às Atividades Econômicas, Trabalho e Renda, Intra-estruturas e Equipamentos Sociais; Proposições o uso e ocupação do solo local/regional, planejamento vinculando aspectos culturais, natural e a estrutura da demografia regional, voltadas para o turismo e á sustentabilidade, inclusive objetivos de proteção e preservação; 8

Proposta da Legislação regional; proposta da estrutura da gestão regional; Estruturação de estratégias e arcabouço legal. Proposta de participação/formulação de Conselho; Proposta de criação do Contexto Institucional Prefeituras, Estado e Unidades de Conservação da Região. e) Matriz de Sustentabilidade: Conjunto de metas e atividades, priorização estratégica, Responsabilidades institucionais diretas e indiretas e Contratos de Gestão. 4.10.2.3 - Caracterização Inicial da Área de Abrangência do Plano 4.10.2.3.1 - Escala Regional A área de abrangência do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável, neste Termo de Referencia, é a parcela do Território Fluminense da Bacia Hidrográfica do Rio Preto, contido em linhas gerais, entre a linha de cumeada da cadeia da Mantiqueira, compreendendo a sua vertente norte até a margem direita do Rio Preto e os seus contribuintes e vales por eles formados e, no sentido jusante e longitudinal ao Rio Preto, o Território compreende o trecho do núcleo Campo Alegre, entre o córrego Campo Alegre, até o Ribeirão do Grotão e do Ribeirão Grotão até os limites do Parque Nacional de Itatiaia, situado à montante, estabelecendo assim a escala regional dos estudos. 4.10.2.3.2 - Urbano Local Na escala do Lugar, estão no contexto de análise do Plano Mauá Estratégico e Sustentável, as Vilas da Mantiqueira: Maringá e Maromba em Itatiaia e de Visconde de Mauá em Resende, onde ocorrem os processos de pressão motivados pelo fluxo turístico, de forma mais expressiva. Cada uma das vilas forma arranjos delicados que conjugam o urbano de pequena escala e o fluxo turísticos crescentes, conformados pelo rio, pelo confinamento do Vale, pela estradinha persistente, pela relação funcional entre espaços internos do territórios e pelo regime de terras da região, em Visconde de Mauá, que penaliza e intensifica a concentração em Maringá e Maromba. 9

4.10.2.3.3 - Áreas de Ocupação Extensiva e de Baixa Demográfica São no geral as áreas existentes entre os núcleos, parcelados e vendidos aos interessados na construção de pousadas e segunda residência, instalando uma ocupação peculiar, entre a ocupação de caráter urbano e a ocupação rural. Acontece igualmente o fenômeno, nos vales transversais ao Rio Preto, como o Vale da Grama, o Vale do Pavão, o Vale das Cruzes, o Vale do Laginha, para citar os exemplos no trecho da intervenção. 4.10.2.3.4 - Áreas de Preservação Permanente São as áreas que estabelecem os requisitos de conservação do conjunto paisagístico regional como parte significativa a grande cadeia de montanhas da Serra Geral, no sudeste do país, áreas de preservação, corredores de cobertura vegetal contínua de espigão e manchas de vegetação significativa, interligadas entre si ou não, configurando o mosaico de significados naturais. Estão incorporados nestas escalas, notadamente nos itens A, B e C, as obras do homem, a urbanização e patrimônio historicamente construídos, assim como no item D, preponderantemente os atributos naturais, que deverão compor juntos, as paisagens e cenários propícios à economia do turismo e da proteção ambiental, adotados o critério no Plano Diretor de Desenvolvimento do Turismo Sustentado PDITS, no TR da Avaliação Ambiental Estratégica e nos demais documentos, definidos no âmbito do PRODETUR e nas recomendações deste PBA. O que se espera, é que o significado do lugar revele um juízo adequado do seu papel no contexto do planejamento, segundo os seus atributos e vocações. 4.10.2.4 - Produtos Os produtos dos trabalhos que serão efetuados no contexto do Plano Mauá Estratégico e Sustentável estão agrupados nos seguintes itens; Produto 1 Considerações gerais sobre o contexto regional, relacionadas com a economia regional e a economia do turismo, a sua gradual sustentação, os desafios impostos pelas características do território e a exemplificação que parametrizam a criação dos conteúdos de gestão, sobre o ambiente e o turismo. 10

Produto 2 A caracterização do conhecimento regional, dados primários e secundários disponíveis sobre a Região e sobre os espaços onde se concentram os seus principais atributos e visitação, prioritariamente. Produto 3 Proposição e Diretrizes Estratégicas, para o Desenvolvimento Regional e Turístico Parametrização das atividades e complementaridades das ações, investimentos e oportunidades; Produto 4 Matriz Síntese e Consolidada de Conhecimento e de Propostas. 4.10.2.5 - Formatação das Peças Gráficas Os documentos textos serão entregues em arquivos digitais o3 cópias em CDs 700Mb, elaborados em softwares Microsoft Word Professional e Excel 2007 Professional ou versão mais recente em embalagens e discos identificados. Os mapas e elementos da escala regional deverão ser adquiridos, identificados a sua aquisição e trabalhados para a obtenção do perímetro da intervenção. A Secretaria de Estado do Ambiente, se necessário, disponibilizará as bases que eventualmente possua notadamente o material adquirido para o Zoneamento Econômico Ecológico ZEE. Os levantamentos topográficos produzidos para os Projetos da Estrada Parque Visconde de Mauá, com os seus cadastros lindeiros, inclusive das Vilas de Visconde de Mauá, Lote 10, Maringa e Maromba, serão igualmente disponibilizados. Os cadastros existentes em outros órgãos e Secretarias Estaduais estarão igualmente disponíveis. Os desenhos turísticos e as intervenções físicas serão objeto de uma maquete eletrônica final, que traduzirá com fidelidade e racionalidade as propostas do Plano. 11

4.10.2.6 - Prazos O prazo estimado para a Execução do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável esta estimado em quatro meses, a contar de sua contratação ou convencimento, de acordo com o seguinte Cronograma Síntese; PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PRODUTOS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 % Produto 1: Considerações gerais sobre o Contexto Regional, economia regional e turismo, sustentação, característica do território, parâmetros para a proposta de gestão. Produto 2: Caracterização do Conhecimento Regional, dados primários e secundários, sobre a Região e sobre os núcleos urbanos e áreas de visitação. Produto 3: Proposições e Diretrizes Estratégicas para o Desenvolvimento Regional e do Turismo. Parâmetros das atividades e complementaridades para gestão. Produto 4: Matriz Síntese e Consolidada de Conhecimentos e de Propostas. Quadro 4.10-A Cronograma Síntese 12

4.10.2.7 - Referencial para Desenvolvimento dos Trabalhos Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Estado do Rio de Janeiro PDTIS Fundação Getúlio Vargas 2009 Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA / RIMA da Estrada Parque de Visconde de Mauá RJ 163/ RJ 151 FEEMA 2009 Zoneamento Ecológico Econômico SEA/INEA COPPE UFRJ 2008/2009 Referências para o Planejamento Avaliação Ambiental Estratégica AAE SEOBRAS/SPURM 2009 Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável da APA da Mantiqueira Perímetro Resende PMR/BPG 2001 Plano Diretor do Município de Itatiaia Caderno Maringá/Maromba IBAM PMI 2001 Planos de Manejo da APA da Mantiqueira e do PARNA Itatiaia Componentes Especificação 1 Avaliação Ambiental Estratégica 2 Políticas de Desenvolvimento Urbano 3 4 Políticas de Desenvolvimento Econômico e Social Sistema de Indicadores e Modelo de Gestão 5 Matriz de Riscos e Monitoramento 6 Construção de Cenários Prospectivos Quadro 4.10-B Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 13

4.10.2.8 - Responsáveis pela Elaboração e Execução do Programa Este Programa será de responsabilidade DER-RJ/SEOBRAS devendo esse cobrar de todas as empreiteiras a sua implementação, podendo contar com o auxílio do Programa de Gestão Ambiental para sua supervisão e avaliação. O DER-RJ/SEOBRAS, responsável pela gestão e controle ambiental da obra, poderá ser auxiliado por empresas contratadas e fiscalizado pelo órgão licenciador e demais órgãos governamentais envolvidos. Este programa será desenvolvido por: Profissional Formação Registro Vicente de Paula Loureiro Arquiteto CREA-RJ 42.833 D IBAMA 4808139 Carmen Lúcia Petraglia Engenheiro Civil, Sanitarista e Ambiental CREA-RJ 20.472 - D Roberto Guerra Engenheiro Civil CREA RJ 30.875-D Paulo Gustavo Pereira Bastos Arquiteto CREA_RJ 35.242 - D Gertrudes Silva Nogueira Geóloga CREA-RJ 36.510 - D Evaldo Louredo Engenheiro Químico CRQ - 3 a Reg. 03312311 Júlia Borja Bióloga CRBio 42.319/02 14