Fernanda Amaral Dantas Sobral. Geóloga - CETESB/IPT

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1 Análise do desenvolvimento do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais e contribuições para a elaboração de Termos de Referência Fernanda Amaral Dantas Sobral Geóloga - CETESB/IPT

2 Objetivo Analisar e levantar aspectos que devem ser abordados na elaboração de Pacueras Contribuir para o conhecimento dos empreendedores e outros interessados Colaborar com o órgão licenciador estadual na abordagem e definição dos temas dos TRs

3 Materiais e métodos Documentos analisados 22 Planos de Trabalho de hidrelétricas em licenciamento na Cetesb 03 Termos de Referência: UHEs dos rios Tietê e Pardo; UHEs Jupiá e Ilha Solteira; e PCHs Monte Serrat e Bonfante 05 Pacueras: UHEs Chavantes, Barra Grande, Jupiá e Corumbá IV, PCH Braço (Ibama) Entrevistas 09 questionários 12 profissionais (concessionárias, órgãos ambientais e consultorias ambientais)

4 Principais instrumentos de proteção de margens de reservatórios Primeiros Códigos Brasileiros (Florestal, Águas e Minas) Resolução Conama nº 04 Resolução Conama nº Novo Código Florestal Medida Provisória nº Leis Federais e

5 Fase de Operação Licenciamento Prévio Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais - Pacuera conjunto de diretrizes e proposições com o objetivo de disciplinar a conservação, recuperação, o uso e ocupação do entorno do reservatório artificial (CONAMA, 2002) Etapas do licenciamento ambiental associadas Etapas do Pacuera Apresentação de Plano de Trabalho ou proposta de Termo de Referência Emissão do Termo de Referência Atores envolvidos Empreendedor Órgão ambiental Diversos Solicitação da Licença Ambiental de Instalação / apresentação do PBA Entrega do Pacuera ao órgão ambiental Apreciação do Comitê de Bacia Hidrográfica Consulta Pública Emissão da Licença Ambiental de Operação Aprovação do Pacuera Implementação do Pacuera Sobral, 2013

6 Análise dos Planos de Trabalho, TRs e Pacueras Delimitação das áreas: critérios não são claros Diagnóstico ambiental: pouco específico Critério para zoneamento e diretrizes: suscetibilidade aos processos de dinâmica superficial e uso e ocupação do solo Zoneamento: tendência em restringir à APP ou à área desapropriada Atores fundamentais: empreendedores, prefeituras, população urbana e rural do entorno, órgãos ambientais, CBHs Principais empecilhos: delimitação da área de abrangência e incertezas sobre as responsabilidades de cada ator envolvido Articulação e a comunicação entre os atores e mecanismos de implementação: decisivos para o sucesso da implementação do Plano Comitê de Bacias Hidrográficas: principal instância integradora

7 Recomendações: delimitação da área de abrangência Aspecto Área de Ação Direta (AAD) Área de Gestão Compartilhada (AGC) Tipos de reservatórios Todos Grande porte (acima de 300 ha) Anteriores a 2001* Área de Preservação Permanente Com largura suficiente para suas funções ecológicas Com qualidade ecológica ou largura estabelecida prejudicadas Área de abrangência APP + área desapropriada (se houver) AAD + parte da bacia de contribuição * reservatórios com APPs entre o nível normal de operação e o máximo maximorum, conforme Lei Federal /12. Fonte: adaptado de Sobral, 2013

8 Recomendações: temas a incluir nos TRs Temas Área de Ação Direta Área de Gestão Compartilhada Meio Físico: processos de dinâmica superficial, hidrologia, qualidade da água, captações de água e lançamentos de efluentes Diagnóstico ambiental Fonte: adaptado de Sobral, 2013 Meio Biótico: vegetação, fauna e ictiofauna Meio Socioeconômico: uso e ocupação do solo e dos usos do reservatório; cadastro e mapa de propriedades, acessos e áreas de lazer; conflitos de uso dos recursos hídricos e das margens; resultados das articulações com os agentes e instituições locais etc. Meio Físico: processos de dinâmica superficial, hidrologia, qualidade da água, captações de água e lançamentos de efluentes Meio Biótico: remanescentes florestais, corredores ecológicos, UCs e fauna Meio Socioeconômico: uso e ocupação do solo; potenciais vetores de ocupação e expansão; conflitos de uso e ocupação do solo; levantamento dos Planos municipais; resultados das articulações com os agentes e instituições locais etc.

9 Recomendações: temas a incluir nos TRs Temas Área de Ação Direta Área de Gestão Compartilhada Mapeamento de: Identificação dos compartimentos áreas críticas (susceptibilidade e paisagísticos; ocorrência de processos erosivos); Definição das zonas de proteção APPs dos cursos d água da área de ambiental, de recuperação, e de lazer e abrangência; Zoneamento recreação (porção terrestre); áreas de expansão urbana e pressão Definição das zonas de proteção da imobiliária; ictiofauna, de segurança e de navegação pontos de lançamento de esgotos, (reservatório). efluentes e outras fontes potenciais de poluição. Medidas propostas Fonte: adaptado de Sobral, 2013 Fonte: adaptado de Sobral, 2013 Reflorestamento e enriquecimento florestal; Conectividade entre fragmentos florestais (fora da APP, em área do empreendedor); Controle de processos erosivos e de assoreamento; Controle do reservatório. Relatório de medidas para: conservação de solo e recuperação de áreas com processos erosivos; conservação e recuperação de matas ciliares e fragmentos vegetais; adequação/melhoria dos sistemas de saneamento; ordenamento territorial das áreas de expansão urbana.

10 Recomendações: temas a incluir nos TRs Temas Área de Ação Direta Área de Gestão Compartilhada Programas: Programas ambientais do licenciamento Conservação dos Solos e Recuperação ambiental; de Áreas com Processos Erosivos; Reflorestamento e Recuperação de Código de usos do reservatório; Matas Ciliares e de Fragmentos Mecanismos de Programa de Controle dos Usos da APP; Relevantes; implementação Programas de Comunicação e Educação Melhoria/Adequação do saneamento; Ambiental Comunicação e Educação Ambiental. Indicadores de desempenho e Incorporação das diretrizes de monitoramento das ações do Plano. ordenamento territorial nos Planos Diretores e cartas geotécnicas municipais. Responsável Formas de gestão Fonte: adaptado de Sobral, 2013 Fonte: adaptado de Sobral, 2013 Principalmente o empreendedor, em parcerias com instituições de pesquisa, proprietários rurais e ONGs. Indicação de ações e procedimentos de articulação (usuários, prefeituras, órgãos de navegação e órgãos ambientais) Prefeituras, proprietários rurais, CBHs, empreendedor, instituições de pesquisa, ONGs e órgãos públicos Indicação de ações e procedimentos de articulação (usuários, prefeituras, órgãos de navegação e órgãos ambientais) Instituição de parcerias, convênios e comitês

11 Conclusão O Pacuera, se devidamente aprimorado e executado, pode se tornar ferramenta importante à conservação dos reservatórios artificiais de hidrelétricas

12 Obrigada!

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