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a.a. 15,0% 20% 15% 10,0% 10% 5,0% 1,3% 0,0% -5% -10% -5,0% a.a. Pessoa Física 9% 7% Pessoa Jurídica 3% 1% -1% -3% 4,6% -5% -3,5% -7% -9% -11,7%

a.a. 19% 3,4% 14% -1% 4,3% -2,2% -9,0% -8% -20% ago/14 ago/15 ago/16 ago/17 ago/18

a.a. 19% 14% Crédito/PIB -1% a.a. 12% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 5,3% -1,8% -4% -9,6% -8%

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a.a. 24% 14% a.a. 12% 5,7% -0,6% -4% -7,7% -12%

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10%

Nota de Crédito PJ-PF

Elevação na taxa de juros média

a.a. 30% 20% 14,7% 9,6% 5,2% fev/11 ago/15 fev/11 ago/15 mai/15

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12%

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a.a. 30% 25% 20% 15% 4,9% mar/11

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 20% 15% 10% 5% 0% 15,0% 10,0% 5,0% -5% 0,0% a.a. 10% 5,4% -5% -3,1% -10% -11,3%

a.a. 18% 15% 5,0% 12% 9% 6% 3% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 16% 5,3% -1,0% -4% -8,3% -8%

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a.a. 19% 3,9% 14% -1% a.a. 12% Pessoa Física Total -2,0% -4% -9,2% -8%

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a.a. 30% 20% 15,3% 10% 9,9% 5,2% abr/11 abr/15 jul/15 jan/15

a.a. 25% 20% 15,0% 15% 10,0% 10% 5,0% 0,0% -5,0% *Estrangeiras+Nacionais

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Transcrição:

Nota de Crédito Março 2013 Fonte: BACEN 26/04/2013

A carteira de crédito no SFN totalizou R$ 2,4 tri, equivalendo a quase 54% do PIB. O volume de crédito no sistema financeiro nacional (SFN) contabilizou outro aumento em março, encerrando na casa dos R$ 2,4 trilhões. Considerada a alta, o primeiro trimestre de 2013 acumulou um aumento (2,5%) maior que o registrado no 01T12 (2,2%), resultando na manutenção do crescimento anualizado, ao redor dos 16,7%. Esse montante equivaleu a 53,9% do PIB, sendo composto em sua maioria de crédito livre. Entretanto, conforme o movimento dos últimos anos, a fração proveniente do direcionamento continuou ampliando a respectiva participação, registrando em março mais de 2/5 da carteira total. Os recursos direcionados continuaram influenciados, mais acentuadamente, pelo financiamento imobiliário e pelas operações com o BNDES, as quais somadas representaram quase 80% do segmento. Superando os R$ 318 bilhões em março, novamente, o imobiliário expandiu num ritmo mais intenso que o segmento, tanto no mês (2,6% e 2,3%, respectivamente) como no confronto com Mar./12 (32,9% e 24,1%, respectivamente). Contudo, o saldo relacionado ao BNDES (R$ 482,2 bilhões) prosseguiu como o mais expressivo do segmento (48,1% do direcionado). Tradicionalmente, a Caixa Econômica Federal protagoniza o cenário do crédito habitacional, detendo, praticamente, 70% da carteira do país (no 01T13). Já dentre as linhas do BNDES, a prevalência empresarial (93% do BNDES) refletiu a maior proporção do financiamento destinado aos investimentos, o qual mesmo avançando num ritmo menos intenso que o de capital de giro* no ano, responsabilizou-se por 93% do BNDES/PJ. I * BNDES.

O saldo livre, responsável pela maior parte da carteira, arrefeceu o ritmo de crescimento em 12 meses, refletindo, a evolução tanto das operações com pessoas jurídicas como daquelas realizadas pelas pessoas físicas. Os 3/5 remanescentes, compostos de créditos livres, praticamente, foram divididos entre operações de pessoas físicas e jurídicas. A despeito do mais expressivo crescimento mensal (1,5%) verificado no ano, reflexo do desempenho mais acentuado da carteira empresarial (PJ: 2,4% e PF: 0,6%), ampliado o horizonte de comparação o movimento continua configurando desaceleração (2011 PJ:20,1% PF:13,2% 2012 PJ:17,0% PF:10,2% Mar./13 PJ:14,8% PF: 9,2%). Parte da influência nas operações com pessoas físicas, derivou do comportamento do saldo de veículos, cujo montante, considerado o financiamento e o arrendamento mercantil, diminuiu para abaixo dos R$ 208 bilhões. A dinâmica nestas operações continuou resumida pela incapacidade do crescimento do CDC veículos, responsável por 93% do total, contrabalançar a deterioração proveniente do leasing. Nesse sentido, o recuo registrado na modalidade em março (-0,4%) se originou do discreto aumento na primeira (0,1%) e da acentuada queda na última (-6,4%), resultando, na intensificação do declínio do saldo consolidado de veículos em 12 meses, para -2,5%. Como este movimento contrastou com o desempenho do segmento PF, que mesmo desacelerando aponta um crescimento acima dos 9% em 12 meses, novamente, a participação do crédito de veículos reduziu no âmbito dos consumidores, muito embora ainda represente a segunda maior participação (Mar./12: 33,1% Mar./13: 29,6% total livre PF). II

O crédito pessoal continuou como a principal carteira nos consumidores. Boa parte dessa redução foi absorvida pela expansão da principal linha dos consumidores, o crédito pessoal, que no horizonte de 12 meses ampliou a participação dos 39% para quase 42% do referido total. O mencionado aumento da participação, do crédito pessoal (R$ 292 bilhões) no segmento dos consumidores, ocorreu concomitantemente a ampliação do peso consignado neste tipo de operação (dos 66,8% para 68,0% do crédito pessoal). Mesmo com o crescimento sobre fevereiro (1,9%) refletindo um ritmo mais intenso da parte não consignada (2,0%), ante o aumento na consignação (1,8%), desde março de 2012 somente em outros dois momentos foram verificadas tais oscilações (Mar./12 e Set./12). Em consequência, o valor do crédito pessoal aumentou 16,7% ante igual mês de 2012, impulsionado pelos 18,9% de alta da fração consignada e 12,4% de crescimento referente à parcela sem a consignação. Dentro da carteira consignada as contratações realizadas pelos trabalhadores da iniciativa privada apresentaram as mais acentuadas expansões, tanto no comparativo mensal como naquele referente à março do ano anterior (2,1% e 20,4%, respectivamente) e mesmo com a consequente ampliação da participação, em conjunto representaram menos de 9% do volume total dessas operações (R$ 16,9 bilhões). Na outra ponta, a carteira contratada pelos servidores públicos* (R$ 121,7 bilhões) demonstrou as menores taxas de crescimento para os mesmos horizontes de comparação. (1,7% e 18,5%, respectivamente). Todavia, a despeito da resultante diminuição do peso em 12 meses (-0,2 p.p.), esta parcela (61,2% do total) continuou como a mais elevada parcela dentro da consignação. O saldo remanescente, composto de operações firmadas com aposentados e pensionistas do INSS, totalizou R$ 60,4 bilhões. Depois de incorporada as altas intermediárias de 2,0% no mês e 19,4% sobre Mar./12, este tipo de contratação equivaleu a pouco mais de 30% da consignação. * Ativos e inativos. III

Por sua vez, o saldo das operações efetuadas com o cartão de crédito resumiu outros 17,4% das pessoas físicas, ao somar, na sua forma consolidada, R$ 122 bilhões. Assim como nos anos anteriores, esse valor acumulou uma queda no primeiro trimestre do ano (01T13: -3,7% 01T12: -3,2%),em função de tal confronto ocorrer sobre os valores tradicionalmente elevados nos meses de dezembro, período no qual, o principal componente da modalidade, relacionado às contratações à vista e aos parcelamentos sem juros no cartão (R$ 86,1 bilhões), norteia o movimento. Sendo assim, mesmo registrando um declínio no primeiro trimestre do ano, semelhante ao verificado no 01T12 (-6,9% e -6,6%, respectivamente), este componente do cartão registrou uma ampliação da participação, para próximo dos 71% do cartão. Em 12 meses, o saldo no cartão de crédito continuou crescendo num ritmo de dois dígitos (10,5%), impulsionado pelo avanço mais acentuado (13,7%) das operações à vista neste tipo de operação. O rotativo, por sua vez, percorreu o caminho inverso*. Incluindo os saques na função crédito, esta fração da modalidade prosseguiu responsável pela 2ª maior carteira da operação (21,3% do cartão de crédito), ao totalizar R$ 26 bilhões. O habitual aumento trimestral nestas operações ocorreu mais intensamente que no mesmo período do ano anterior (01T13: 6,8% 01T12: 5,3%), após o mês de março apresentar uma alta de 2,7% sobre Mar./12. Tanto a primeira quanto a última fração, apresentaram resultados trimestrais semelhantes aos verificados no 01T12. Já o restante da carteira (8,1% do total), relacionado aos parcelamentos com juros, inclusive os da fatura, demonstrou uma dissociação maior ante os registros anteriores. Neste segmento (R$ 10 bilhões), o ritmo de crescimento nos primeiros trimestres continuou arrefecendo (01T11: 9,6% 01T12: 5,0% 01T13: 0,5%), assim como o comparativo de 12 meses, que apesar de ampliar 5,7% desacelerou quando comparado ao crescimento do final de 2011 (Dez.: 29,6%). * Mais precisamente até fevereiro. IV

Pelo lado das principais modalidades contidas na carteira livre empresarial, a conta garantida e o cheque especial somaram R$ 56,5 bilhões em março, equivalendo a 8% do total. Depois da redução mensal (-0,4%), o respectivo valor ampliou no ano (2013: 3,8%) num ritmo abaixo daquele calculado no 01T12 (5,7%), culminando na sexta queda consecutiva quando considerado o comparativo com os meses equivalentes do ano anterior (Mar./13: -2,2%). Mais de ¾ desse saldo foi representado pela conta garantida, modalidade que difere pela possibilidade de existência de colaterais na operação. Da mesma forma, especificamente a modalidade acumulou no 01T13 uma alta (1,8%) menos acentuada que a verificada nos três primeiros meses de 2012 (4,2%), além de contabilizar a sexta redução consecutiva no paralelo com os meses equivalentes de 2012 (-3,5%). O financiamento para capital de giro, por sua vez, continuou como o protagonista no cenário do crédito livre empresarial, ao representar em março, mais da metade do respectivo total (52,1%). Após os dois declínios mensais no início do ano, o primeiro crescimento de 2013, registrado em março (1,3%), conduziu o resultado trimestral para uma alta (0,9%), menos acentuada que a verificada no 01T12 (3,3%). A despeito da sua principal parte, composta de operações com prazo acima dos 365 dias (73% do capital de giro), evidenciar aceleração no crescimento trimestral (01T12: 1,5% 01T13: 2,6%), depois da alta de 1,9% ante o mês anterior. Esse desempenho refletiu o forte declínio nas outras operações, caracterizadas como de teto rotativo e de prazo previamente definido inferior a um ano (respectivamente 10,3% e 16,3% do capital de giro total). Nas primeiras, mesmo com a alta mensal (1,3%), o saldo deteriorou no trimestre (-1,6%), em contraste com o crescimento de dois dígitos no 01T12 (18,4%). Enquanto nas últimas, o declínio no mês (- 1,1%) intensificou o recuo trimestral (-4,6%), ante o aumento no primeiro trimestre do ano anterior (2,8%). No mesmo sentido, embora a alta no horizonte de 12 meses (15,4%) tenha incorporado aumentos em todas as linhas do capital de giro. o ritmo continuou na casa dos dois dígitos (17,9%) naquelas de prazo mais amplo (+365 dias), ante as desacelerações registradas nos crescimentos das demais, para próximo dos 9%*. * Teto rotativo: 8,6% -365 dias: 9,1%. V

A presença das instituições públicas na carteira de crédito total continuou ampliando, em detrimento daquelas controladas pelo capital privado, nacionais ou estrangeiras. Encerrando a análise pela ótica do controle de capital, as instituições públicas intensificaram a presença no volume de crédito no SFN. Contabilizado outro aumento na comparação mensal (2,4%), o saldo nestas instituições (R$ 1,18 trilhão) encerrou o 01T13 com alta de 4,1%, acumulando crescimento de 29% sobre março de 2012. Noutro compasso, a carteira das instituições privadas registrou crescimentos menos acentuados, para os mesmos períodos de comparação (mês: 1,2% 01T13: 0,9% Mar./12: 7,1%). Influenciada, pelo movimento mais discreto da parte controlada pelo capital estrangeiro (R$ 385,8 bilhões), no mês (0,9%) e no 01T13 (-0,3%), ante o desempenho (1,4% e 1,5%, respectivamente) daquelas representadas pelo capital nacional (R$ 860 bilhões). Em 12 meses, as taxas ampliaram de forma consolidada 7,1%, refletindo os 7,4% das primeiras e os 7,0% das últimas. Consequentemente, quase a metade do crédito no sistema acabou representada pelas instituições públicas (48,7% do SFN), as quais prosseguiram aumentando a participação, em detrimento daquelas controladas pelo capital privado, nacional ou estrangeiro (35,4% e 15,9% do SFN, respectivamente). VI

As novas operações acumularam R$ 280 bi em 2013, após contabilizar um fluxo diário, em torno dos R$ 14 bi em março. As concessões de crédito somaram mais de R$ 280 bilhões no mês de março, superando em 9,3% os valores registrados em Mar./12. Considerado o resultado, as novas operações passaram a acumular nos três primeiros meses de 2013, um valor quase R$ 100 bilhões acima daquele contabilizado no período equivalente de 2012, correspondendo a um aumento de 13,4%. A taxa mais acelerada continuou derivada do conjunto direcionado (R$ 36,9 bilhões). Em 2013, o valor das concessões através deste tipo de operação, acumulou um aumento superior a 39%, enquanto o segmento composto pelo crédito livre registrou, por sua vez, um crescimento de, aproximadamente, 10%. Mesmo com a resultante diminuição da representatividade gerada pelo movimento, as operações contratadas através dos recursos livres continuaram responsáveis pela maior parte da carteira, acumulando no mês de março mais de 86% da concessão total, ante 90% em Mar./12. O fluxo diário em março (R$ 14 bilhões) foi ligeiramente abaixo daquele verificado em fevereiro (-0,7%), embora tenha superado em mais de 20%, o valor diário de Mar./12. Exclusivamente a média concedida na forma de crédito livre representou R$ 12,2 bilhões e no mesmo sentido, diminuiu na comparação mensal (-2,1%), apresentando alta de dois dígitos sobre março do ano anterior (16,1%). A queda mensal foi originada nas contratações realizadas pelas pessoas físicas, mais precisamente naquelas contratadas via crédito livre, as quais da mesma forma que em 2012, demonstraram arrefecimento na passagem de fevereiro para março. Nesse sentido, a redução mensal (-5,9%) nessas operações (PF), responsáveis por praticamente a metade do fluxo livre (R$ 6,03 bilhões/dia), contrastou com o aumento acima dos 25% no confronto com março do ano anterior. VII

Os R$ 12,2 bi/dia concedidos através do crédito livre ficaram abaixo da média de fevereiro, embora acima da calculada em Mar./12. As concessões de crédito somaram mais de R$ 280 bilhões no mês de março, superando em 9,3% os valores registrados em Mar./12. Considerado o resultado, as novas operações passaram a acumular nos três primeiros meses de 2013, um valor quase R$ 100 bilhões acima daquele contabilizado no período equivalente de 2012, correspondendo a um aumento de 13,4%. A taxa mais acelerada continuou derivada do conjunto direcionado (R$ 36,9 bilhões). Em 2013, o valor das concessões através deste tipo de operação, acumulou um aumento superior a 39%, enquanto o segmento composto pelo crédito livre registrou, por sua vez, um crescimento de, aproximadamente, 10%. Mesmo com a resultante diminuição da representatividade gerada pelo movimento, as operações contratadas através dos recursos livres continuaram responsáveis pela maior parte da carteira, acumulando no mês de março mais de 86% da concessão total, ante 90% em Mar./12. O fluxo diário em março (R$ 14 bilhões) foi ligeiramente abaixo daquele verificado em fevereiro (-0,7%), embora tenha superado em mais de 20%, o valor diário de Mar./12. Exclusivamente a média concedida na forma de crédito livre representou R$ 12,2 bilhões e no mesmo sentido, diminuiu na comparação mensal (-2,1%), apresentando alta de dois dígitos sobre março do ano anterior (16,1%). A queda mensal foi originada nas contratações realizadas pelas pessoas físicas, mais precisamente naquelas contratadas via crédito livre, as quais da mesma forma que em 2012, demonstraram arrefecimento na passagem de fevereiro para março. Nesse sentido, a redução mensal (-5,9%) nessas operações (PF), responsáveis por praticamente a metade do fluxo livre (R$ 6,03 bilhões/dia), contrastou com o aumento acima dos 25% no confronto com março do ano anterior. VIII

O crescimento no cartão de crédito, responsável por mais da metade das contratações dos consumidores, decorreu, em boa parte, de sua fração rotativa, que ampliou a participação para um terço da modalidade. Dentre as principais modalidades do conjunto das pessoas físicas, o cartão de crédito apresentou tal oscilação. Diferentemente do observado na análise da carteira, onde as operações representavam menos de 1/5 do total, no fluxo a importância foi consideravelmente superior (54,8% do total livre PF). Os respectivos R$ 3,3 bilhões diários concedidos em março resultaram, ao mesmo tempo, um recuo no confronto mensal (-7,6%) e uma aumento maior que 40% sobre Mar./12. O desempenho da modalidade foi, notadamente, impactado pela sua parte rotativa (R$ 1,1 bilhão/dia) que cresceu 87% no último horizonte de comparação (depois de cair quase -12% em relação à fevereiro). Em decorrência do ritmo mais acentuado, no paralelo com março do ano anterior, o peso deste tipo de operação* ampliou de ¼ para 1/3 do cartão. Noutro sentido, mesmo contabilizando perda de representatividade, a principal forma de concessão continuou vinculada às operações à vista e parcelamentos sem juros (R$ 2,1 bilhões/dia), responsável em março por 63,7% do fluxo no cartão de crédito (ante os 70,8% verificados no mês de março do ano anterior). * Incluindo os saques realizados na função crédito. IX

Nas concessões destinadas aos consumidores, o crédito pessoal representou apenas a terceira maior contratação, compondo-se, na sua maioria, de operações em consignação. Por outro lado, a principal carteira das pessoas físicas, relacionada às operações de crédito pessoal, representou apenas a terceira maior linha no fluxo aos consumidores (ou 16,0% do total livre PF)* e, da mesma forma que na linha anterior, configurou um aumento sobre de Mar./12 (27%), após reduzir ante o mês anterior (-2,2%). A maior parte desse total (64,4% do crédito pessoal), composta de operações consignadas nas folhas de pagamento (R$ 621 milhões/dia), intensificou a participação, em quase 9 p.p., no horizonte de 12 meses, dado o ritmo de crescimento mais pronunciado (48%), neste horizonte, que o verificado na parcela concedida sem a consignação (1,5%). No mês, o fluxo de ambas arrefeceu, anotando -0,3% nas últimas e -3,3% nas primeiras. O declínio mensal da concessão consignada refletiu, especificamente, o movimento das operações contratadas por aposentados e pensionistas do INSS (-15,6%). Entretanto, os respectivos R$ 182 milhões diários, equivalentes a 29,3% do fluxo consignado, aumentaram 49,5% quando comparados à média de Mar./12. X * Atrás dos 54,8% relacionados ao cartão de crédito e dos 20,9% referentes ao cheque especial.

A concessão diária através do CDC veículos superou a média de Fev./13 e Mar./12, entretanto, considerado o acumulado trimestral, o 01T13 contabilizou um somatório menor que no mesmo período do ano anterior. Essa participação foi superada pelo percentual contratado pelos servidores públicos*, o qual contabilizou outros R$ 389 milhões/dia configurando-se como a maior parcela no âmbito da consignação (62,6% do fluxo consignado). O ritmo de crescimento neste tipo de operação foi ainda mais acentuado no confronto com Mar./12 (50,3%), depois de aumentar, inclusive, na comparação com o mês anterior (3,1%). Da mesma forma, os R$ 51 milhões diários remanescentes, destinados às contratações dos trabalhadores da iniciativa privada, ampliaram 1,5% e 24,8% nos mesmos períodos de comparação, finalizando com uma participação ao redor dos 8,1% do total. Outra importante linha de crédito voltado aos consumidores, o CDC veículos (R$ 355 milhões/dia), se responsabilizou por quase 6% do segmento e mesmo depois de aumentar mais de 6% na comparação com fevereiro, quando confrontado com os valores de Mar./12 evidenciou apenas uma discreta ampliação (1,1%). Acumuladas as concessões no trimestre (R$ 20,8 bilhões), o 01T13 contabilizou redução de -6% sobre o 01T12, configurando-se, como o menor já registrado, desde o início da nova série disponibilizada pelo BACEN (no 02T11). * Ativos e inativos. XI

Juntas, as concessões através da conta garantida e do cheque especial (PJ), representaram quase a terça parte do total empresarial no mês de março. Pelo lado do fluxo relacionado ao crédito livre empresarial, os R$ 6,1 bilhões diários representaram ampliações de 1,9% no mês e de 8,0% sobre março de 2012. Assim como no segmento anterior, as operações de curto prazo traduziram boa parte do total, com a conta garantida e o cheque especial (PJ)* canalizando quase a terça parte das operações (R$ 1,9 bilhão/dia). A participação de ambas evoluiu de forma semelhante à verificada nos três primeiros meses de 2012, caracterizada pelo pico de janeiro e arrefecimento desde então (até março). Da mesma forma, a magnitude atual (31,6% das concessões empresariais) foi similar à de março do ano anterior (33,8% das concessões empresariais) e ao contrário da carteira**, embora também mais expressiva, a disparidade entre a participação da conta garantida (16,5% fluxo total PJ) e o peso do cheque especial (15,1% fluxo total PJ) foi menor. Segmentadamente tanto a primeira quanto a última modalidade reduziram os valores na comparação mensal (-8,1% e -6,3%, respectivamente), contudo ante Mar./12 apenas o cheque especial (PJ) evidenciou ampliação (5,4% e -2,6%). * A diferença conceitual de ambas já foi apontada anteriormente. ** Capital de giro: 6,2% da carteira PJ & Cheque especial: 1,8% da carteira PJ. XII

Já a principal linha voltada ao segmento de pessoas jurídicas, continuou relacionada ao financiamento para capital de giro, cuja composição, em sua maior parte, apresentou operações de prazo superior a 365 dias. Em consonância com o registrado na carteira, o principal meio de concessão empresarial livre continuou através do financiamento de capital de giro. Contudo, enquanto lá a modalidade se responsabilizava por mais da metade da carteira, no fluxo, a participação se aproximou de ¼ do total (R$ 1,47 bilhão/dia). Além do peso, a variação dessa modalidade foi de grande importância para o desempenho de março, pois desconsiderado o crescimento, seja no mês (10,3%) ou ante Mar./12 (12,6%), o remanescente empresarial passou a registrar queda mensal (-0,4%) e aumento menos acentuado sobre igual mês do ano anterior (6,6%). Na sua composição, as operações de maior prazo*, classificadas como acima de 365 dias, continuaram responsáveis pela maior fração (48% do capital de giro), apresentando, inclusive, ampliação no horizonte de 12 meses (de quase 7 p.p.), depois dos aumentos, de quase 20% sobre fevereiro e de mais de 31% ante março do ano anterior (R$ 703 milhões/dia). Em detrimento da participação (-7,8 p.p.) daquelas classificadas como de prazo* inferior a um ano para 28,9% do total (R$ 426 milhões/dia), as quais após aumentarem 1,6% no mês, declinaram -11,2% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. Complementando a modalidade, os 23% remanescentes concedidos pelo capital de giro (R$ 345 milhões/dia), caracterizados como de teto rotativo, ampliaram a presença em pouco menos de 1 p.p. em 12 meses, depois de avançarem 4,6% no mês e 17,4% sobre Mar./12. * Previamente estipuladas. XIII

Dentre as operações do segmento pessoas jurídicas lastreadas em títulos, destaques para o desconto de duplicatas e para o adiantamento sobre contratos de câmbio. Dentre as concessões empresariais lastreadas em títulos com taxas prefixadas, o desconto de duplicatas registrou um fluxo diário de R$ 491 milhões, ou 8% das operações. Assim como em 2012, a linha registrou uma discreta variação sobre o mês de fevereiro (2013: -0,5% 2012: 0,0%), embora prossiga numa trajetória ascendente quando confrontada com os valores dos meses equivalentes do ano anterior (12,7%). Já os R$ 202 milhões/dia relacionados ao desconto de cheques (ou 3,3% das operações), aproximaram-se do resultado de Mar./12 (-0,2%), depois da queda verificada sobre o mês anterior (-5,6%). Enquanto o fluxo baseado na antecipação de faturas do cartão de crédito (R$ 115 milhões/dia ou menos de 2% do segmento), em contraste, continuou crescendo acima dos 20% quando comparado aos mesmos meses de 2012 (23%), após diminuir -8,0% no confronto com o mês imediatamente anterior. Por fim, o Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC) prosseguiu se destacando nas linhas pós-fixadas, referenciadas em moeda estrangeira, ao contabilizar uma média diária de R$ 390 milhões, ou aproximadamente US$ 194 milhões. Em dólares, mesmo com a elevação de quase 14% sobre fevereiro, o comparativo com os meses equivalentes de 2012 deteriorou pela 11ª vez consecutiva (Mar./12: -25,1%). XIV

Depois da interrupção observada nos dois primeiros meses de 2013, a taxa média de juros voltou a recuar. Como esse movimento ocorreu concomitantemente ao aumento do custo médio de captação, novamente, o spread médio bruto diminuiu. No mês de março, em decorrência do recuo na taxa média de juros do sistema financeiro nacional (18,5% a.a.), ocorrer concomitantemente ao aumento no custo médio de captação (6,8% a.a.), o spread bruto diminuiu, finalizando na casa dos 11,7 p.p.. A despeito da interrupção ocorrida nos dois primeiros meses de 2013, o resultado acumulado nos últimos 12 meses continuou apontando queda. Neste período, a redução mais proeminente na taxa média de juros (-4,8 p.p.), ante aquela observada no custo médio de captação (-1,3 p.p.), também se traduziu na diminuição do spread bruto (-3,5 p.p.), independente dos recursos classificarem-se como livres ou direcionados. No último segmento, a redução dos juros em 12 meses (-2,4 p.p.) conduziu a taxa média para 7,3% a.a., enquanto no primeiro, o declínio acumulado no período (-5,8 p.p.) culminou numa taxa média de juros ao redor de 26,1% a.a.. Ainda no universo do crédito livre, as diminuições ocorreram independentemente de os recursos se destinarem às operações de pessoas físicas ou jurídicas, as quais, contabilizadas as quedas de -6,6 p.p. e -4,6 p.p. em 12 meses, encerraram o primeiro trimestre com juros de 34,5% a.a. e 18,8% a.a., respectivamente. XV

No mesmo sentido, os juros do crédito pessoal declinaram no confronto mensal, refletindo, principalmente, o desempenho da parte sem consignação. Dentre as linhas de crédito livre, contratadas pelas pessoas físicas, o juro do CDC veículos declinou para abaixo dos 20% a.a. (19,7% a.a.), depois de configurada a diminuição mensal de -0,8 p.p. que culminou em -5,7 p.p., em 12 meses. O mesmo sentido foi verificado no leasing veículos que depois de cair -½ p.p., acumulou uma redução de -1,2 p.p. para encerrar nos 14% a.a. de março de 2013. No crédito pessoal, considerada outra redução mensal (-0,8 p.p.), a taxa de juros encerrou na casa dos 37,1% a.a., acumulando um declínio de quase -7 p.p. nos últimos 12 meses. Tanto a sua parte consignada (24,6% a.a.) como aquela sem a consignação (67,8% a.a.) colaboraram em ambos os horizontes, com reduções de -0,1 p.p. e -2,1 p.p. no mês e -4,1 p.p. e -9,4 p.p. ante Mar./12. No consignado, apenas as taxas contratadas por servidores públicos destoaram, com um discreto aumento sobre o mês anterior (0,1 p.p.). Todavia, este tipo de operação continuou apresentando os menores juros da modalidade (22,9% a.a.), além de evidenciar uma redução de -3,5 p.p. sobre março do ano anterior. Na outra ponta, as contratações realizadas pelos trabalhadores privados continuaram responsáveis pela maior taxa no rol da consignação. Mesmo assim, os 29,9% a.a. registrados em março voltaram ao menor nível histórico*, após as quedas de -0,3 p.p. no mês e de -5,2 p.p. ante Mar./12. Da mesma forma, a taxa de juros remanescente, relacionada às operações consignadas com aposentados e pensionistas do INSS (26,9% a.a.), também se aproximou do mínimo histórico (Nov./12: 26,8% a.a.), após cair -0,3 p.p. na comparação com o mês anterior. XVI * Na série iniciada em Mar./11.

O menor patamar consignado em março, incorporou as reduções tanto das operações com os aposentados e pensionistas do INSS como daquelas relacionadas aos trabalhadores do setor privado. Dentre as linhas de crédito livre, contratadas pelas pessoas físicas, o juro do CDC veículos declinou para abaixo dos 20% a.a. (19,7% a.a.), depois de configurada a diminuição mensal de -0,8 p.p. que culminou em -5,7 p.p., em 12 meses. O mesmo sentido foi verificado no leasing veículos que depois de cair -½ p.p., acumulou uma redução de -1,2 p.p. para encerrar nos 14% a.a. de março de 2013. No crédito pessoal, considerada outra redução mensal (-0,8 p.p.), a taxa de juros encerrou na casa dos 37,1% a.a., acumulando um declínio de quase -7 p.p. nos últimos 12 meses. Tanto a sua parte consignada (24,6% a.a.) como aquela sem a consignação (67,8% a.a.) colaboraram em ambos os horizontes, com reduções de -0,1 p.p. e -2,1 p.p. no mês e -4,1 p.p. e -9,4 p.p. ante Mar./12. No consignado, apenas as taxas contratadas por servidores públicos destoaram, com um discreto aumento sobre o mês anterior (0,1 p.p.). Todavia, este tipo de operação continuou apresentando os menores juros da modalidade (22,9% a.a.), além de evidenciar uma redução de -3,5 p.p. sobre março do ano anterior. Na outra ponta, as contratações realizadas pelos trabalhadores privados continuaram responsáveis pela maior taxa no rol da consignação. Mesmo assim, os 29,9% a.a. registrados em março voltaram ao menor nível histórico*, após as quedas de -0,3 p.p. no mês e de -5,2 p.p. ante Mar./12. Da mesma forma, a taxa de juros remanescente, relacionada às operações consignadas com aposentados e pensionistas do INSS (26,9% a.a.), também se aproximou do mínimo histórico (Nov./12: 26,8% a.a.), após cair -0,3 p.p. na comparação com o mês anterior. XVII * Na série iniciada em Mar./11.

Nas pessoas jurídicas, o financiamento para capital de giro apresentou declínio somente da sua parte relacionada às operações previamente contratadas com prazo maior que 365 dias. No conjunto do crédito livre empresarial, dentre as operações pós-fixadas referenciadas em moeda estrangeira, o financiamento de importações (9,5% a.a.) apresentou o mais acentuado declínio em 12 meses (-4,3 p.p.), embora ainda represente, aproximadamente, o triplo dos juros do ACC (3,3% a.a.). Enquanto a mais representativa modalidade do segmento*, relacionada ao financiamento para capital de giro, contabilizou juros de 15,8% ao ano**, os quais resultaram numa redução de -4,6 p.p. sobre os registros de março do ano anterior. Consideradas as diferentes segmentações presentes na modalidade, foi verificada uma relação inversa entre o prazo das operações e as respectivas taxas de juros. Não exclusivamente em março, mas ao longo da série, as operações de capital de giro previamente definidas como acima de 365 dias, apresentaram uma taxa média de juros menor (14,2% a.a.) que as prelimitadas a um ano (17,9% a.a.). Além de acumularem uma queda (-5,5 p.p.) mais acentuada que a calculada nas últimas (-1,7 p.p.) na comparação com março de 2012. O mesmo sentido foi observado naquelas classificadas como de teto rotativo*** as quais, por sua vez, diminuíram a taxa média de juros (23,5% a.a.) em -2,3 p.p. ante Mar./12. * 52,1% da carteira PJ & 24,0% da concessão livre PJ. ** Taxa consolidada. *** Quando o prazo não é previamente estipulado. XVIII

A diminuição de pouco menos de um mês no prazo médio das concessões em março, derivou do movimento observado no direcionamento de recursos, o mesmo segmento que ampliou 16 meses desde Mar./12, em grande parte influenciado pelo financiamento habitacional PF. Depois da discreta diminuição na comparação com fevereiro (-0,7 mês), o prazo médio das concessões no sistema financeiro nacional finalizou em 86 meses, superando em mais de 10 meses o resultado verificado em Mar./12. A redução mensal refletiu a incapacidade da ampliação (1,6 mês) do prazo nas operações livres (35,3 meses), contrabalançar a diminuição (-4,0 meses) proveniente do conjunto direcionado (144,8 meses), a mesma evolução nas operações empresariais, onde o prazo reduziu (-7,5 meses) na esfera direcionada e ampliou (3 meses) no âmbito livre (25,5 meses). Já no paralelo com Mar./12, a ampliação do prazo (10,6 meses) derivou do sentido registrado, tanto da fração direcionada (16,0 meses) como daquela composta pelo crédito livre (1,7 mês), sendo os destaques direcionados, relacionados ao crédito habitacional, contratado pelas pessoas físicas (318,4 meses) e ao financiamento de investimentos via BNDES (96,9 meses), pelas pessoas jurídicas. XIX

No crédito livre, o desempenho menos acentuado ocorreu em ambos os segmentos. Na esfera livre, o prazo médio da concessão realizada via de capital de giro (32,6 meses) aumentou ante fevereiro (4 meses), equivalendo a mais ½ ano quando comparado ao de março do ano anterior. Em boa parte, a referida modalidade incorporou o movimento das operações de prazo mais longo (+ 365 dias), as quais registraram 41,5 meses, ou 8,0 meses acima do prazo das concessões em março do ano anterior. No âmbito dos consumidores, o discreto aumento (0,2 mês) do prazo no crédito pessoal (53,3 meses), derivou da interação entre a diminuição (-0,1 mês) de sua parte não consignada (37,5 meses) e o aumento (0,3 mês) daquela caracterizada pela consignação (60,2 meses). Em 12 meses, a modalidade acumulou um acréscimo de pouco mais de 5 meses, influenciada pelo aumento em ambas as frações (8,8 meses na primeira e 2,8 meses na última). Na composição do consignado, apenas o prazo das contratações realizadas pelos beneficiários do INSS (56,7 meses) diminuiu (-0,2 mês) sobre fevereiro, em contraste com os aumentos (de 0,4 e 0,8 mês, respectivamente) das operações com servidores públicos (64,5 meses) e do conjunto contendo o prazo dos trabalhadores do setor privado (39,7 meses). Ampliada observação à Mar./12, todos os tipos de operações consignadas demonstraram crescimentos, sendo relativamente, mais acentuado o aumento do prazo nos contratos consignados com os últimos (3,8 meses ou o equivalente a 10,6%), seguidos das operações com servidores públicos (3,3 meses ou 5,4%) e daquelas contratadas por aposentados e pensionistas do INSS (1,6 mês ou 2,9%). XX

A estabilidade mensal na inadimplência direcionada ocorreu em consonância com a evolução ao longo da nova série disponibilizada pelo BACEN, assim como, a redução do percentual livre corroborou com a perda de força do indicador em 2012 e o respectivo arrefecimento desde então. Enfim, a inadimplência, conceituada como o percentual do saldo em atraso acima de 90 dias, permaneceu na casa dos 3,6% da carteira do SFN, incorporando de um lado, a manutenção do indicador relacionado ao montante direcionado (1,1% da carteira) e de outro, o ligeiro declínio (-0,1 p.p.) do crédito livre (5,5% da carteira). A estabilidade mensal no direcionamento ocorreu em consonância com a evolução ao longo da nova série disponibilizada pelo BACEN (iniciada em Mar./11), assim como, a redução do percentual livre corroborou com a perda de força do indicador ainda em 2012 e o respectivo arrefecimento desde então. Quando comparado ao mesmo mês de 2012, o último segmento contabilizou outro recuo (-0,1 p.p.), norteado pelo crédito ao consumidor (7,6% da carteira), o qual, por sua vez, após a 3ª queda mensal consecutiva (-0,1 p.p.), acumulou uma inadimplência menor que a registrada em Mar./12 (-0,3 p.p.). Dentre as principais modalidades às pessoas físicas, o CDC veículos evidenciou tal movimentação e diferentemente do leasing destinado aos veículos (PF), apresentou trajetória declinante desde o segundo semestre de 2012, acumulando uma redução de quase -1,0 p.p. ante o 02ºS12. Considerada a queda sobre fevereiro (-0,1 p.p.), o percentual encerrou o mês de março representando 6,3% da carteira ante os 10% no leasing veículos. XXI

Dentre as principais modalidades voltadas aos consumidores, a inadimplência no financiamento de veículos evidenciou tal movimentação. Enfim, a inadimplência, conceituada como o percentual do saldo em atraso acima de 90 dias, permaneceu na casa dos 3,6% da carteira do SFN, incorporando de um lado, a manutenção do indicador relacionado ao montante direcionado (1,1% da carteira) e de outro, o ligeiro declínio (-0,1 p.p.) do crédito livre (5,5% da carteira). A estabilidade mensal no direcionamento ocorreu em consonância com a evolução ao longo da nova série disponibilizada pelo BACEN (iniciada em Mar./11), assim como, a redução do percentual livre corroborou com a perda de força do indicador ainda em 2012 e o respectivo arrefecimento desde então. Quando comparado ao mesmo mês de 2012, o último segmento contabilizou outro recuo (-0,1 p.p.), norteado pelo crédito ao consumidor (7,6% da carteira), o qual, por sua vez, após a 3ª queda mensal consecutiva (-0,1 p.p.), acumulou uma inadimplência menor que a registrada em Mar./12 (-0,3 p.p.). Dentre as principais modalidades às pessoas físicas, o CDC veículos evidenciou tal movimentação e diferentemente do leasing destinado aos veículos (PF), apresentou trajetória declinante desde o segundo semestre de 2012, acumulando uma redução de quase -1,0 p.p. ante o 02ºS12. Considerada a queda sobre fevereiro (-0,1 p.p.), o percentual encerrou o mês de março representando 6,3% da carteira ante os 10% no leasing veículos. XXII

Enquanto no crédito pessoal, o indicador resultou da interação entre o mais elevado percentual não consignado e o menor, referente à consignação. Dentre os menores indicadores, o crédito pessoal evidenciou uma inadimplência de 4,5% da carteira em março, configurando reduções de -0,1 p.p., seja no comparativo mensal ou sobre Mar./12. A parcela composta de operações não consignadas continuou demonstrando um indicador superior (8,3% da carteira) àquele contabilizado pela parcela consignada (2,7% da carteira). No mês, enquanto a primeira reduziu -0,2 p.p., a última repetiu o percentual do mês anterior. Já no paralelo com março de 2012 foi verificado um desempenho invertido, com queda (-0,2 p.p.) no percentual consignado e aumento (0,3 p.p.) naquele sem a consignação. A mencionada manutenção do indicador consignado, na comparação com o mês anterior, foi verificada independente do tipo da operação. Entretanto, somente naquelas contratadas pelos trabalhadores da iniciativa privada (6,1% da carteira) e por aposentados e pensionistas do INSS (1,7% da carteira), os percentuais também repetiram o registro de Mar./12. O indicador voltado ao conjunto dos servidores públicos*, por sua vez, diminuiu o resultado no paralelo com Mar./12 (-0,2 p.p.), ao finalizar na casa dos 2,8% do total. XXIII * Ativos e inativos.

Dentre as operações consignadas, aquelas contratadas pelos trabalhadores do setor privado continuaram respondendo pelo mais elevado percentual, enquanto as contratações realizadas pelos aposentados e pensionistas do INSS representaram com o menor patamar. Dentre os menores indicadores, o crédito pessoal evidenciou uma inadimplência de 4,5% da carteira em março, configurando reduções de -0,1 p.p., seja no comparativo mensal ou sobre Mar./12. A parcela composta de operações não consignadas continuou demonstrando um indicador superior (8,3% da carteira) àquele contabilizado pela parcela consignada (2,7% da carteira). No mês, enquanto a primeira reduziu -0,2 p.p., a última repetiu o percentual do mês anterior. Já no paralelo com março de 2012 foi verificado um desempenho invertido, com queda (-0,2 p.p.) no percentual consignado e aumento (0,3 p.p.) naquele sem a consignação. A mencionada manutenção do indicador consignado, na comparação com o mês anterior, foi verificada independente do tipo da operação. Entretanto, somente naquelas contratadas pelos trabalhadores da iniciativa privada (6,1% da carteira) e por aposentados e pensionistas do INSS (1,7% da carteira), os percentuais também repetiram o registro de Mar./12. O indicador voltado ao conjunto dos servidores públicos*, por sua vez, diminuiu o resultado no paralelo com Mar./12 (-0,2 p.p.), ao finalizar na casa dos 2,8% do total. XXIV * Ativos e inativos.

Na outra ponta, os maiores indicadores foram observados nas operações rotativas realizadas com o cartão de crédito. Mesmo após a queda anual registradas em 2013, nestas operações a inadimplência contabilizou 1/3 do total. Na outra ponta, as operações realizadas via cartão de crédito se destacaram com os mais elevados percentuais e a despeito recuarem, -3,0 p.p. apenas no 01T13, o equivalente a uma queda de -10,5%, nesta modalidade a inadimplência continuou representando mais de 25% do saldo das operações. A porção do cartão composta pelo rotativo continuou apresentando um indicador ainda mais elevado. Considerados os saques na função crédito, exclusivamente, contabilizou em março uma inadimplência superior a 33% da carteira, mesmo depois de reduzir -4,2 p.p. em 2013. A outra segmentação, referente ao parcelamento com juros, inclusive os das faturas, apresentou um indicador de menor proporção (4,9% da carteira). Nos últimos quatro meses, o percentual prosseguiu acumulando reduções (Nov./12: 6,3% da carteira), entretanto, para que o resultado se assemelhe àquele de Mar./12 (3,8% da carteira), seriam necessárias outras reduções (-1,1 p.p.). XXV

Por outro lado, desde o final de 2012 a inadimplência no conjunto das operações empresariais continua acomodada, embora ainda apresente alta quando confrontada com os registros no mesmo mês do ano anterior. Por outro lado, o percentual que representou a inadimplência do conjunto das operações livres e empresariais permaneceu ao redor 3,6% da carteira, apresentando acomodação ante os últimos registros. Todavia, diferentemente do segmento anterior (PF), o diferencial, embora desacelerando, continua superando àquele verificado no mesmo mês do ano anterior (0,1 p.p.). Analisando as modalidades, o percentual no desconto de duplicatas (3,2% da carteira) diminuiu mais na comparação mensal (-0,3 p.p.) do que no acumulado de 2013 (-0,1 p.p.), apresentando ainda um resultado superior ao de Mar./12 (0,4 p.p.). No desconto de cheques a inadimplência registrou 3,4% da carteira, depois de cair -0,1 p.p. no mês e encerrar -½ p.p. abaixo de Mar./12. Ao mesmo tempo em que a conta garantida (1,5% da carteira)* aumentou a inadimplência na comparação com fevereiro, na mesma proporção que a elevação verificada no 01T13 (0,1 p.p.) para encerrar com alta de 0,4 p.p. no paralelo com o mesmo mês do ano anterior. Noutro sentido, mesmo reduzindo o percentual nos mesmos períodos de observação (mês: -0,3 p.p. 01T13: -0,8 p.p. Mar./12: -0,6 p.p.), o cheque especial (PJ)* finalizou num nível quase quatro vezes superior ao da modalidade anterior (5,8% da carteira). XXVI * A diferença entre o cheque especial PJ e a conta garantida, reside nos eventuais colaterais vinculados à contratação da última.

Na carteira composta pelo financiamento para capital de giro, as operações previamente classificadas como acima de um ano foram as únicas a reduzir a inadimplência ante fevereiro, enquanto aquelas consideradas como de teto rotativo se distinguiram ao ampliar sobre Mar./12. Por fim, a inadimplência na principal modalidade do segmento livre empresarial, o financiamento para capital de giro, encerrou em 3,8% da carteira, representando diminuições de -0,1 p.p., sobre os registros de fevereiro e de março do ano anterior. Segmentadamente, apenas a fração contendo as operações com prazo acima de 365 dias diminuiu o indicador (3,6% da carteira) na comparação com fevereiro (-0,2 p.p.), enquanto as demais, previamente definidas como inferiores a um ano (4,5% da carteira) e de teto rotativo (4,1% da carteira), repetiram os percentuais do mês anterior. Mesmo com a manutenção, a última segmentação da modalidade foi a única a apresentar ampliação (0,9 p.p.) na comparação com Mar./12, enquanto aquelas predefinidas, acima e abaixo dos 365 dias, reduziram os percentuais, em -0,2 p.p. e -0,1 p.p., respectivamente, no mesmo período de comparação. XXVII

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional Saldo R$ 2,427 tri (+1,8% mês +16,7% Mar./12) Pessoa Jurídica R$ 1,319 tri Recursos Livres R$ 709,8 bi (+2,2% mês +17,1% Mar./12) Recursos Direcionados R$ 608,9 bi (+2,4% mês +14,8% Mar./12) (+2,0% mês +20,0% Mar./12) Em março, a carteira de crédito equivaleu a 53,9% do PIB. Pessoa Física R$ 1,108 tri Recursos Livres R$ 700,9 bi (+1,4% mês +16,3% Mar./12) Recursos Direcionados R$ 407,1 bi (+0,6% mês +9,2% Mar./12) (+2,7% mês +30,7% Mar./12) 01

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional ¹ Concessão Mensal R$ 280,2 bi (+10,4% mês +9,3% Mar./12) Pessoa Jurídica R$ 143,9 bi Recursos Livres R$ 122,8 bi (+13,7% mês +3,4% Mar./12) Recursos Direcionados R$ 21,1 bi (+13,3% mês -1,8% Mar./12) (+16,2% mês +50,1% Mar./12) As concessões acumularam um valor superior ao de fevereiro... Pessoa Física R$ 136,3 bi Recursos Livres R$ 120,5 bi (+7,0% mês +16,3% Mar./12) Recursos Direcionados R$ 15,8 bi (+4,6% mês +14,3% Mar./12) (+29,8% mês +33,6% Mar./12) ¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 02

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional ¹ Concessão Diária R$ 14,0 bi (-0,7% mês +20,2% Mar./12) Pessoa Jurídica R$ 7,20 bi Recursos Livres R$ 6,14 bi (+2,3% mês +13,8% Mar./12) Recursos Direcionados R$ 1,06 bi (+2,0% mês +8,0% Mar./12) (+4,9% mês +65,8% Mar./12)...embora, a média diária tenha declinado, refletindo o desempenho do crédito livre ao consumidor. Pessoa Física R$ 6,82 bi Recursos Livres R$ 6,03 bi (-3,7% mês +27,8% Mar./12) Recursos Direcionados R$ 0,79 bi (-5,9% mês +25,8% Mar./12) (+16,6% mês +47,3% Mar./12) ¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 03

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional ¹ Taxa de Juros 18,5% a.a. (-0,2 p.p. mês -4,9 p.p. Mar./12) Pessoa Jurídica 14,0% a.a. Recursos Livres 18,8% a.a. ( -- p.p. mês -3,8 p.p. Mar./12) Recursos Direcionados 7,6% a.a. (-0,2 p.p. mês -4,6 p.p. Mar./12) ( -- p.p. mês -2,9 p.p. Mar./12) Após a interrupção no início de 2013, os juros voltaram a cair... Pessoa Física 24,4% a.a. Recursos Livres 34,5 % a.a. (-0,5 p.p. mês -6,2 p.p. Mar./12) Recursos Direcionados 6,6% a.a. (-0,6 p.p. mês -6,6 p.p. Mar./12) ( -- p.p. mês -1,5 p.p. Mar./12) ¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 04

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional ¹ Spread Bruto 11,7 p.p. (-0,3 p.p. mês -3,6 p.p. Mar./12) Pessoa Jurídica 7,5 p.p. Recursos Livres 10,9 p.p. (-0,1 p.p. mês -2,6 p.p. Mar./12) Recursos Direcionados 2,9 p.p. (-0,4 p.p. mês -3,3 p.p. Mar./12) ( -- p.p. mês -1,8 p.p. Mar./12)...como em março o custo de captação subiu, o spread diminuiu. Pessoa Física 17,3 p.p. Recursos Livres 25,4 p.p.. (-0,6 p.p. mês -4,7 p.p. Mar./12) Recursos Direcionados 2,9 p.p. (-0,8 p.p. mês -5,4 p.p. Mar./12) ( -- p.p. mês -0,2 p.p. Mar./12) ¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 05

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional ¹ Prazo das Concessões 86,0 meses (-0,7 mês mês +10,6 meses Mar./12) Pessoa Jurídica 54,6 meses Recursos Livres 25,5 meses (-2,2 meses mês +4,9 meses Mar./12) Recursos Direcionados 84,2 meses (+3,0 meses mês +2,3 meses Mar./12) (-7,5 meses mês +6,8 meses Mar./12) O prazo das concessões diminuiu no mês, refletindo o direcionado empresarial. Pessoa Física 127,1 meses Recursos Livres 46,4 meses (+1,4 mês mês +18,2 meses Mar./12) Recursos Direcionados 238,3 meses (+0,1 mês mês +1,8 mês Mar./12) (+0,6 mês mês +21,9 meses Mar./12) ¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 06

Operações de Crédito Sistema Financeiro Nacional ¹ Inadimplência 3,6% carteira ( -- p.p. mês -0,2 p.p. Mar./12) Pessoa Jurídica 2,2% carteira Recursos Livres 3,6% carteira ( -- p.p. mês -- p.p. Mar./12) Recursos Direcionados 0,5% carteira (-0,1 p.p. mês +0,1 p.p. Mar./12) ( -- p.p. mês -- p.p. Mar./12) E a inadimplência estabilizou tanto nas operações com pessoas físicas como nas jurídicas. Pessoa Física 5,4% carteira Recursos Livres 7,6% carteira ( -- p.p. mês -0,4 p.p. Mar./12) Recursos Direcionados 2,0% carteira (-0,1 p.p. mês -0,3 p.p. Mar./12) (+0,1 p.p. mês -- p.p. Mar./12) ¹ Exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. 07

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