FLORESTAS PLANTADAS E A SUSTENTABILIDADE DA SIDERURGIA EM MS MS FLORESTAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Transcrição:

FLORESTAS PLANTADAS E A SUSTENTABILIDADE DA SIDERURGIA EM MS MS FLORESTAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Junho de 2010

PANORAMA DA SIDERURGIA MUNDIAL - Oferta A indústria siderúrgica movimentou US$600 bilhões em 2009 (mais de US$ 1,0 trilhão em 2008); O destaque éa China, que em 1999 respondia por 15% e em 2009 respondeu por quase 50% da produção mundial. PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO (milhões de t) Fonte: World Steel Association BRASIL: 33,7 Mt 26,5 Mt

PANORAMA DA SIDERURGIA MUNDIAL - Demanda A Ásia responde atualmente por mais da metade do consumo de aço no mundo, sendo que só a China representa 35% do consumo mundial. CONSUMO MUNDIAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS (milhões de t aço bruto equivalente) Fonte: World Steel Association Brasil: 27 Mt

PANORAMA DA SIDERURGIA MUNDIAL Rotas Tecnológicas A produção mundial de aço concentra se basicamente em 2 processos: Forno Elétrico (EAF Electric Arc Furnace), cuja matéria prima básica principal éa sucata de aço; Forno a Oxigênio (BOF Basic Oxygen Furnace), onde o aço é obtido a partir do minério de ferro. PARTICIPAÇÃO DAS ROTAS TECNOLÓGICAS NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO 29Mt (open hearth furnace) 2/3 da produção mundial se dá através de usinas integradas Fonte: World Steel Association

PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO 1950 à 2008

PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE AÇO 2007 E 2008

PRODUÇÃO MENSAL DE AÇO BRUTO 2005 à 2008

PRODUÇÃO MENSAL DE AÇO BRUTO 2005 à 2008

SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL

SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL No Brasil a produção de aço via usinas integradas a carvão vegetal tem um longo histórico de sucesso. Dentre os fatores que explicam sua adoção, destacam se: Necessidade de alternativa competitiva local àimportação de coque ou carvão mineral, commodity de preços e oferta voláteis internacionalmente; Abundância de terras e clima favorável ao plantio de florestas. Toda experiência e desenvolvimento tecnológico acumulado ao longo de décadas fez da siderurgia brasileira a carvão vegetal a mais competitivas do mundo. Além dos aspectos econômicos, o plantio de florestas para produção de carvão vegetal trás consigo ganhos sociais e ambientais: Grande geração de emprego e fixação do trabalhador no campo; Fonte de energia renovável, o carvão vegetal ajuda a reduzir as emissões de CO2 na atmosfera devido àcaptura do gás carbônico pelas árvores durante o seu crescimento.

BALANÇO DE CO² - FERRO-GUSA VERDE

PANORAMA DA SIDERURGIA BRASILEIRA - Oferta A produção siderúrgica brasileira está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. O Centro Oeste éa única região do país sem a presença de usinas siderúrgicas. 1 ARCELORMITTAL INOX 2 3 4 5 6 ARCELOR MITTAL LONGOS REGIÃO NORTE 24 12 7 ARCELORMITTAL TUBARÃO 8 CSN REGIÃO NORDESTE 13 9 USIMINAS 10 COSIPA Laminadoras de Planos Fonte: METAL DATA. USINAS DE PLANOS USINAS DE LONGOS Arcelor Mittal Vega Galvasud (CSN) CSN Paraná REGIÃO CENTRO OESTE 21 9 16 15 REGIÃO 26 6 11 SUDESTE 5 42718 25 8 17 22 21 10 19 REGIÃO SUL 20 23 7 3 14 11 GERDAU AÇOMINAS 12 13 14 15 16 GERDAU AÇOS LONGOS 17 18 19 20 21 22 GERDAU AÇOS ESPECIAIS 23 24 SINOBRAS 25 VOTORANTIM METAIS 26 V&M DO BRASIL 27 VILLARES METALS

PANORAMA DA SIDERURGIA BRASILEIRA - Demanda CONSUMO APARENTE BRASILEIRO ATUAL E PROJETADO Premissa: ajuste da tendência histórica com movimentos de recomposição dos estoques em 2010/11. 10 6 t 32,0 30,0 28,0 26,0 24,0 22,0 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 8,8 9,2 TOTAL PLANOS LONGOS 8,9 10,6 12,1 12,0 13,0 15,3 14,5 14,1 15,8 16,7 16,5 16,0 18,3 16,8 18,5 22,0 24,0 18,6 22,9 23,6 25,0 26,5 28,1 29,9 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Tendência Linear 1990 2008 10,7 7,8 17,3 12,6 A demanda brasileira é crescente, a região Centro Oeste acompanha essa tendência nos próximos anos Fonte: IABr / Projeções METAL DATA. Em 2015, a demanda brasileira por aço será da ordem de 30 Mt (17 Mt planos / 13 Mt longos). A demanda adicional de longos éde 5Mt, o que equivale a uma nova usina a cada considerando se o módulo médio instalado no Brasil de ~1Mt/a. No caso dos planos o incremento de demanda de 6,6 Mt no período abre espaço para entrada de uma (ou no máximo duas) grande(s) siderúrgica(s) integrada(s).

PANORAMA DA SIDERURGIA BRASILEIRA - Demanda DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO CONSUMO APARENTE BRASILEIRO O consumo aparente brasileiro está fortemente concentrado nas regiões Sul e Sudeste do país, que em conjunto responderam por 86% do consumo aparente de 2009. A região Centro Oeste tem atualmente participação mais destacada em aços longos, sendo no curto prazo capaz de absorver a oferta de novo entrante na região. DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO CONS. APARENTE BRASILEIRO DE PRODUTOS LONGOS 2009 SUL 19% DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO CONS. APARENTE BRASILEIRO DE PRODUTOS PLANOS 2009 SUL 24% SUDESTE 62% NORTE 3% NORDESTE 11% CENTRO OESTE 5% SUDESTE 66% NORTE 1% NORDESTE 6% CENTRO OESTE 3% Fonte: Estimativa METAL DATA. LONGOS Centro Oeste: ~430 mil t Mato Grosso do Sul: ~90 mil t PLANOS Centro Oeste: ~250 mil t Mato Grosso do Sul: ~50 mil t

SIDERURGIA À CARVÃO VEGETAL NO BRASIL Cerca de 30% da produção de gusa no Brasil é proveniente da siderurgia integrada a carvão vegetal: Siderurgia a Carvão Vegetal Anos Siderurgia a Coque Usinas Integradas Produtores Independentes Total Totais 2000 20.323 1.254 6.145 7.399 27.723 2005 22.461 1.650 9.773 11.423 33.884 2008 24.381 2.148 8.342 10.490 34.871 2009 18.995 1.867 4.404 6.271 25.266 Fonte: SINDIFER / IABr

Produtores Independentes de Gusa: SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO BRASIL Existem hoje 154 altos fornos a carvão vegetal em operação no Brasil para produção de gusa para comercialização. São 79 empresas com capacidade anual de produção da ordem de 14,5 milhões de t/ano. Em geral são utilizados fornos pequenos, com volume médio de 130 m³, tal característica éo ponto forte do segmento que conta assim com maior flexibidade e baixo custo de entrada e saída do negócio, acompanhando as oscilações do mercado. No Estado de MS registra atualmente produção de ferro gusa através de 2 empresas: Vetorial Siderurgia Ltda.: 3 plantas industriais, com capacidade de cerca de 744 mil t/ano de ferro gusa de aciaria o Planta de Ribas do Rio Pardo (MS) com capacidade de produção anual de ~300 mil t; o Planta de Campo Grande (MS) com capacidade de ~84000 mil t/ano; o Planta de Corumbá (MS) com capacidade de ~360 mil t/ano. Simasul Siderurgia.: 1 planta industrial no município de Aquidauana (MS), com capacidade de 85 mil t/ano de ferro gusa de aciaria. Fontes: SINDIFER Sindicato da Indústria do Ferro em MG

VOCAÇÃO SIDERÚRGICA DO MATO GROSSO DO SUL 3 FATORES INFLUENCIAM DIRETAMENTE A COMPETITIVIDADE DA PRODUÇÃO SIDERÚRGICA:

VOCAÇÃO SIDERÚRGICA DO MATO GROSSO DO SUL Recursos Minerais No processo de produção do aço em uma usina siderúrgica integrada, 2 minerais são indispensáveis: minério de ferro e calcário, sendo que MS possui os 2 produtos de alta qualidade! Quatro empresas de explotação de minério de ferro em operação no estado (região de Corumbá) Além disto, MS éum grande produtor de manganês (inclusive ferroligas FeMn) Recursos Hídricos Mato Grosso do Sul divide se basicamente em duas grandes bacias hidrográficas do Paraná, a Leste, e a do Paraguai, a Oeste Disponibilidade de água Importantes hidrovias

Recursos florestais e energéticos Energia Empresa Energética do Estado (ENERSUL): aporte de investimentos privados em energia elétrica Gás natural Gasbol duto Brasil Bolívia fonte alternativa de geração de energia elétrica mediante a instalação de usinas termelétricas Ampliação da capacidade real de oferta de energia e diversificação da matriz energética Carvão Vegetal VOCAÇÃO SIDERÚRGICA DO MATO GROSSO DO SUL O MS contava, no final de 2009, com grandes estoques de Eucaliptos plantados (~290 mil ha), dos quais uma menor porção composta por madeira livre para comercialização ao mercado MS possui extensas áreas, condições hidrográficas e de insolação privilegiadas para plantio. Terras para cultivo florestal constituem se em ativo com valorização real e grande liquidez Existência de linhas de financiamento especiais para atividades de reflorestamento.

VOCAÇÃO SIDERÚRGICA DO MATO GROSSO DO SUL Infraestrutura de transporte diversificada Diversas opções para escoamento de produtos e reunião de matérias primas: Rodovias: ~ 64 mil km (6,7 mil km pavimentadas) Hidrovia do Paraguai Porto de Cáceres - MT BR 163 MT PA BR 262: Restaurada, permite movimentação de produtos para dentro de MS e liga MS à Bolívia e aos portos de Santos e de Paranaguá; BR 262 Bolívia Ferrovia Corumbá- Santa Cruz Bolívia ALL Malha Norte Alto Taquari-MT BR 060 GO DF ALL Malha Norte Hidrovias: Tietê Paraná (2.400 km); Paraguai Paraná (3.442 km sendo 1.278 km no Brasil e 787 km em MS). Ferrovias Novoeste (1.621 km sendo 900 km em MS trecho Corumbá Três Lagoas); ALL Malha Oeste BR 267 Paraguai Hidrovia do Paraguai Portos: Concepción e Assunção (PAR) Nueva Palmira (URU) San Nicólas (ARG) BR 060 Paraguai BR 163 PR SC RS BR 267 SP MG ALL Malha Oeste Bauru-SP ALL Malha Norte Santa Fé do Sul-SP BR 262 SP MG ES Ferronorte (410 km sendo ~290 km em MS trecho Aparecida do Taboado até fronteira com MT) Grande potencial para transportar maiores quantidades de minério de ferro, manganês e calcário. Fonte: Ministério dos Transportes.

VOCAÇÃO SIDERÚRGICA DO MATO GROSSO DO SUL Mercado Potencial de Crescimento da Demanda nos próximos anos Grande Potencial de ampliação do consumo de aço no médio/longo prazo na região Centro Oeste: PAÍSES OU REGIÕES EM DESENVOLVIMENTO TENDEM A EXPERIMENTAR CRESCIMENTO EXPONENCIAL NO CONSUMO DE AÇO EM MOMENTOS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO MAIS ACELERADO. EXEMPLO, CHINA: ANO CONS. AÇO PER CAPITA PIB PER CAPITA (PPP) 2000 108 kg/hab. 3.900 US$ 2009 440 kg/hab. 6.500 US$ Fontes: WSA / Cia World Factbook. Steel Intensity Kg aço bruto/capita 1.200 1.000 800 600 400 200 0 0 China China ~440 kg/hab. Consumo Per Capita de Aço x PIB Per Capita Brasil ~100 2009e kg/hab. Coréia do Sul (1970 2006) China e Índia respondem por 38% da população mundial Taiwan (1970 2006) China/India (steel intensity) Outros (steel intensity) Japão (1955 2006) Índia 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 <50 kg/hab. PIB (paridade de poder de compra)/capita US$/capita Região Centro Oeste (fase ascendente da curva) EUA (1900 2006) Ao se configurar um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico da região uma explosão no consumo de aço poderá ser observada.

USO APROXIMADO DE AÇO - PER CAPITA 2002 a 2008

A VETORIAL

CADEIA DE PRODUÇÃO DO GUSA

A Vetorial éum grupo privado SITUAÇÃO ATUAL Sede Corporativa Belo Horizonte, Minas Gerais 4 unidades operacionais (3 plantas de produção de Ferro Gusa e 1 Mina de Minério de Ferro) em Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Corumbá e Ribas do Rio Pardo) Experiência no setor siderúrgico desde 1969 produzindo ferro gusa em Minas Gerais Tem participação (Controle Compartilhado) em uma empresa de logística LogBrasil, frota de 140 caminhões extra pesados

SITUAÇÃO ATUAL VETORIAL SIDERÚRGICA Usinas de produção de ferro-gusa localizada nos Municípios de Campo Grande, Corumbá e Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul; USINA RODOVIAS FERROVIAS HIDROVIA DO RIO PARAGUAI

SITUAÇÃO ATUAL VETORIAL SIDERÚRGICA Ribas Campo Grande Corumbá Início de operação/aquisição 1995 2007 2010 Investimento 60MM USD R$ 32 MM R$ 100 MM Capacidade 300.000 t/ano 84.000 t/ano 360.000 t/ano Cogeração 5 MW - 10 MW Acesso ferroviário Sim Sim Sim Moagem de Escória 36.000 t/ano - -

SITUAÇÃO ATUAL VETORIAL MINERAÇÃO Mina de minério de ferro em operação localizada no Município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul; Capacidade: 1.000.000 t/ano Lump Ore Reserva estimada: 700.000.000 t ROM MINA RODOVIAS FERROVIAS HIDROVIA DO RIO PARAGUAI

SITUAÇÃO ATUAL VETORIAL MINERAÇÃO - Mina de Minério de Ferro em operação, localizada no Município de Corumbá - Região detém a terceira maior reserva de minério de ferro do Brasil, após Carajás e o Quadrilátero Ferrífero; - As minas ao redor pertencem à Vale e MMX. - As operações da Vetorial Mineração foram iniciadas em 2005; - Capacidade: 1.000.000 t/ano.

SITUAÇÃO ATUAL VETORIAL REFLORESTAMENTO Pioneira na utilização da tecnologia de clonagem em plantações de eucaliptos, ainda na década de 70; Projeto para implantação de 70 mil hectares no Estado de Mato Grosso do Sul, 14.000 hectares plantados; (Base: Dez/2009) Está em andamento, o plantio de mais 6.000 hectares, que totalizará, até dezembro de 2010, 20.000 hectares plantados; Objetivo: auto-suprimento de carvão vegetal em florestas próprias e contratos de fornecimento exclusivo.

ESTRATÉGIAS COORPORATIVAS Alcançar 1,1 milhão de t/ano de ferro gusa em 2014 Incrementar a capacidade de produção de ferro-gusa para 1.104.000 t/ano, até 2014, sendo 744.000 t/ano no Brasil e 360.000 t/ano na Argentina; Hedge nos contratos de fornecimento de minério de ferro, Vetorial Mineração; Garantir auto-suprimento de carvão vegetal; Operar de forma ambientalmente sustentável para a produção de ferro-gusa verde.

ESTRATÉGIAS COORPORATIVAS

investimento total em R$ INVESTIMENTO TOTAL

PREVISÃO DE PRODUÇÃO produção de ferro-gusa em mil toneladas

SITE BRASIL MATO GROSSO DO SUL DEMANDA DE CARVÃO E MADEIRA Volume de carvão em mil mdc Volume de Madeira em mil m3

SITE BRASIL MATO GROSSO DO SUL NECESSIDADE DE FLORESTA PLANTADA Área cortada por ano (hectares) Floresta plantada (hectares)

EVOLUÇÃO DOS PLANTIOS ANUAIS

MATO GROSSO DO SUL 38

PANORAMA ATUAL DA SIDERURGIA EM MS 800 MIL TONELADAS

MATO GROSSO DO SUL 40

GERAÇÃO DE EMPREGOS Siderurgia Diretos 800 empregos Indiretos 2400 empregos Plantio de florestas Diretos 1.200 empregos Indiretos não considerado Mineração Diretos 250 empregos Indiretos 750 empregos Carvoejamento Diretos 7.500 empregos Indiretos 15.000 empregos Total de empregos 9.750 empregos diretos 18.150 empregos indiretos Total: 27.900 postos de trabalhos

PIB DO SETOR E IMPOSTOS Produção de gusa R$ 750 milhões Produção de minério R$ 130 milhões Investimentos em reflorestamentos (desconsiderando aquisição de terras) R$ 55 milhões por ano Produção de carvão R$ 260 milhões Total: R$ 1.195.000.000,00(4,3% do PIB Estadual)

PIB DO SETOR E IMPOSTOS Se considerarmos uma carga tributária conservadora, com impostos e contribuições, diretos e indiretos, de 20%, chegamos a uma arrecadação de R$ 239 milhões anuais, distribuída entre as esferas municipal, estadual e federal.

Previstos para os próximos 7 anos INVESTIMENTOS Siderurgia R$ 1,5 bilhão Florestas plantadas R$ 330 milhões (mínimo) Carvoejamento R$ 40 milhões (Tecnologia convencional) Até R$ 150 milhões (Novas tecnologia) Mineração R$ 630 milhões Total (aproximado): R$ 2 bilhões

NOVAS TECNOLOGIAS PRODUÇÃO DE VARVÃO VEGETAL

O CARVÃO DE SUPRESSÃO VEGETAL

LEGISLAÇÃO OBRIGATORIEDADE DE APROVEITAMENTO DE MATERIAL LENHOSO. Decreto Federal nº 2.661, DE 8 DE JULHO DE 1998 Em seu artigo primeiro veda, ou seja, proíbe o emprego do fogo para queima pura e simples de material lenhoso quando seu aproveitamento for economicamente viável. Resolução Conjunta SEMA/MS nº 4/2004 - Autoriza a supressão florestal após a comprovação da destinação (utilização) do material lenhoso, para serraria, palanques, postes, lenha, etc..., que é obrigatória. Em áreas com mais de 200 hectares onde se pretende uma autorização para supressão florestal é obrigatório a apresentação de um inventário florestal, justamente para verificar as espécies e a volumetria do material lenhoso existente para a devida utilização e destinação. OBRIGATORIEDADE DE PAGAMENTO DE REPOSIÇÃO FLORESTAL AO PRODUTOR RURAL. Decreto nº 5.975 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2006 - Em seu artigo 13 conceitua reposição florestal como: a compensação do volume de matéria-prima extraído de vegetação natural pelo volume de matéria prima resultante de plantio florestal para geração de estoque ou recuperação de cobertura florestal. E através do Art. 14, obriga a reposição florestal a pessoa física ou jurídica que: I - utiliza matéria-prima florestal oriunda de supressão de vegetação natural; II - detenha a autorização de supressão de vegetação natural. 2º O detentor da autorização de supressão de vegetação fica desonerado do cumprimento da reposição florestal efetuada por aquele que utiliza a matéria-prima florestal. 55

Arcelor Mittal substituirá coque por carvão vegetal MATÉRIA ARCELOR MITTAL Em julho, a Arcelor Mittal Inox Brasil finaliza o projeto de substituição de gás liquefeito de petróleo (GLP) pelo gás natural na usina. O projeto, que demandou investimentos de US$ 25 milhões, incluiu a construção de um gasoduto integrado à tubulação da Gasmig. O dinheiro será aplicado na troca do coque metalúrgico, que é importado, pelo carvão vegetal. A informação foi dada nea última terça-feira pelo chefe do segmento de inoxidáveis do grupo, Paulo Magalhães. O projeto será concluído em julho de 2011e tem como objetivo reduzir custos e eliminar a dependência do produto importado.além disso, segundo ele, o carvão vegetal é produzido a partir de uma matéria-prima 100% renovável - o eucalipto -, o que vai reduzir a emissão de gás carbônico do alto-forno em 500 mil toneladas ao ano. Outra vantagem, segundo ele, é o fomento da atividade florestal no Norte de Minas. É de lá que virá o eucalipto que será usado pela companhia para produzir carvão vegetal. O alto-forno 2, o maior da siderúrgica, ficou paralisado entre dezembro de 2008 e maio de 2009 em função da crise econômica global. Em 2009, o uso da capacidade instalada da fábrica de Timóteo ficou limitada a 70%, índice considerado muito baixo para o segmento. No primeiro trimestre deste ano, porém, o nível de atividade já está entre 90% e 95%.. A expectativa para 2010 é de que o consumo aparente de aço inoxidável no Brasil retorne aos níveis de 2008, quando atingiu 315 mil toneladas. Em julho, a ArcelorMittal Inox Brasil finaliza o projeto de substituição de gás liquefeito de petróleo (GLP) pelo gás natural na usina. O projeto, que demandou investimentos de US$ 25 milhões, incluiu a construção de um gasoduto integrado à tubulação da Gasmig. Fonte: Estado de Minas 56

O CARVÃO VEGETAL NATIVO EM MS 57

O CARVÃO VEGETAL NATIVO EM MS 58

AGREGAÇÃO DE VALOR 10 4 1 2

OBRIGADO! GUSTAVO CORREA gustavocorrea@vetorial.ind.br RONALDO CORREA ronaldocorreajr@vetorial.ind.br