1) Mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e o mercado de carbono

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1 Experiências do Setor Privado no Reflorestamento Ambiental e na Obtenção de Crédito de Carbono O caso PLANTAR PLANTAR CARBON Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental Guarapari, 16 de setembro de 2011

2 Estrutura da Apresentação 1) Mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e o mercado de carbono 2) Estudo de caso: o complexo florestal-siderúrgico em Minas e o caso do Grupo Plantar 3) Conclusões e debate

3 1.) Mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e o mercado de carbono

4 Mtoe Mudanças climáticas: as bases do problema IEA (2008)

5 Estrutura do Regime - período pré Rio-92 - Rio 92 (UNCED): Agenda 21 Princípio : Desenvolvimento Sustentável Princípios e Normas UNFCCC - Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas) Normas e Regras COP s - Protocolo de Quioto/ 1997 Fonte: Marques e Santos 2001

6 A Convenção: Principal objetivo: promover a estabilização da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, em níveis seguros. Soberania x eficiência x outras questões de sustentabilidade: não se pode exigir que a Convenção acabe com a miséria... O Protocolo de Quioto: Metas de redução de emissões para os países do Anexo 1 de 5,2 % abaixo dos níveis de 1990, até 2012 O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e seus dois objetivos: (i) contribuir para os esforços de redução de emissões (ii) promover o desenvolvimento sustentável

7 Como é gerado o crédito de carbono? Emissões de GEEs (E) Baseline Créditos de Carbono Projeto Tempo (t)

8 Crédito de carbono para... Diminuir as emissões Aumentar a absorção

9 2) O setor siderúrgico em Minas e o caso do Grupo Plantar

10 Cenário de Linha de Base Fonte: IISI, Sindifer, AMS Global Pig Iron Production (m illion m etric ton) NRB Total RB Total

11 Estoques de florestas para energia em MG 3,000,000 2,500,000 Fonte: IPEF (2000) Área Plantada - MG (ha) 2,000,000 1,500,000 1,000, ,000 0 De acordo com o IEF e a UFLA (2006), o estoque de florestas para energia baixou para aproximadamente ,00 ha em Minas Gerais

12 Fontes de CARBONO para a produção de ferro Coque/Carvão Mineral Fóssil Carvão Vegetal de florestas nativas não-renováveis Carvão Vegetal de florestas plantadas Não-renovável/ Insustentável Biocombustível Sólido (limpo e Renovável)

13 CICLO DE PRODUÇÃO DE 1ton DE FERRO Rota do Carvão Mineral Emissão CO 2 Emissão CO 2 Mina Coqueria Alto Forno Rota do Carvão Vegetal Renovável Floresta Plantada Resgate CO 2 Carbonização Emissão CO 2 Reciclado Alto Forno EMISSÃO 1.9 toneladas CO 2 GANHO AMBIENTAL 3t CO 2 e por ton produzida REMOÇÃO 1.1 toneladas CO 2 Fonte: Sampaio et al 1999

14 Grupo Plantar Em fevereiro de 1967 a Plantar foi fundada como uma empresa de engenharia florestal que se transformou em um sólido grupo empresarial familiar Início das atividades florestais (projetos e serviços florestais para terceiros) Inauguração da Plantar Siderúrgica, produtora independente de ferro-gusa com base em carvão vegetal Concepção do Projeto de Créditos de Carbono no âmbito do MDL do Protocolo de Quioto Início da parceria com o Banco Mundial no Projeto de Créditos de Carbono Inicio das atividades de produção e comercialização de madeira tratada Criação da PlantarCarbon: Elaboração de projetos e estratégias para novos clientes.

15 Os Projetos do Grupo Plantar Produção adicional de biomassa cultivada como fonte de energia renovável para a produção de ferro-gusa Componentes: Remoções líquidas de CO 2 por meio de estoques adicionais de plantios de eucalipto (t CERs Decisão 19/CP.9) Redução das emissões de CH 4 na produção de carvão vegetal Redução de emissões de CO 2 na produção de ferro-gusa Contribuir para o desenvolvimento sustentável da siderurgia a carvão vegetal, de sua cadeia de suprimentos e das regiões do projeto

16 Histórico do Projeto 1998 Concepção (1º Projeto de MDL no Brasil p/ PCF) 1999 Apresentação no Aspen Forum 2001 Assinatura da Carta de Intenções com o Banco Mundial Aprovação do Comitê de Investidores do PCF 2002 Assinatura do ERPA com o PCF Validação do Projeto pela DNV 2003 Fechamento da transação com o Rabobank Verificação Inicial (Parte I) auditada pela SGS Verificação Inicial (Parte II Conclusão) auditada pela SGS Aprovação das Metodologias florestal e de redução de metano na carbonização pelo Conselho Executivo do MDL Validação do Projeto de Carbonização auditada pela DNV Validação do Projeto Florestal auditada pela TUV-SUD Aprovação da Metodologia Industrial Prêmio Dê crédito ao meio ambiente : RMI, MCT/MMA 2011 Primeiro projeto no mundo a gerar créditos florestais certificados de MDL.

17 1ª Parte da Cadeia: A atividade florestal Cenário de Linha de Base X Cenário de Projeto

18 Plantio e colheita mecanizados

19 Melhorias geradas pelo MDL no processo de carbonização da madeira (transformação em carvão vegetal renovável) Primeira geração de melhorias Segunda geração de melhorias (em implementação)

20 3ª parte da cadeia: a componente industrial com o Ferro Gusa Verde Florestas Plantadas = Energia Renovável

21 Estrutura Financeira $ ER s $

22 Certificações FSC - Forest Stewardship Council ISO Plantar S/A ISO Plantar Siderúrgica ISO Plantar Siderúrgica Abrinq Plantar Siderúrgica

23 Carbono e Biodiversidade Monitoramento da Biodiversidade Flora e Avifauna Instalação e leitura de parcelas Cerrado em regeneração avançada Cerrado em regeneração inicial

24 Carbono e Biodiversidade Caracterização das áreas de conservação Composição florística - Nº de espécies registradas UNISE s MG02 (Curvelo/MG), MG03 (Felixlândia/MG) e MG04 (Morada Nova de Minas/MG) UNISE MG04 UNISE MG02 UNISE MG03 Morada Nova de Curvelo/MG Felixlândia/MG Minas/MG nº de espécies *Espécies de relevada importância (endêmicas, ameaçadas, etc.) * Espécies: aroeira (Myracrodruon urundeuva), palmito verdadeiro (Euterpe edulis), araticum seco (Duguetia furfuracea), pau-marfim (Agonandra brasiliensis) e a orquídea epífita (Cattleya walkeriana). Cattleya walkeriana orquídea epífita Euterpe edulis palmito verdadeiro Duguetia furfuracea araticum seco

25 Carbono e Biodiversidade Caracterização da Fauna Grupos foco: avifauna e mastofauna Avifauna: transectos e redes-de-neblina Mastofauna: transectos lineares, captura-marcação-captura, cameras traps e entrevistas Gerência de Desenvolvimento Sócio Ambiental N.ºde espécies da fauna registradas avifauna e mastofauna Fazenda Buenos Aires Fazenda Jacaré/Riachão Fazenda Buriti Grande Grupo n.º de espécies Curvelo Felixlândia Morada Nova Avifauna Mastofauna Espécies de relevada importância

26 Carbono e Biodiversidade Caracterização da Fauna Fotos câmeras trap Camera trap Lobo-guará - Felixlândia/MG Onça-parda Felixlândia e Morada Nova de Minas/MG Tamanduá-bandeira Felixlândia e Morada Nova de Minas/MG

27 Carbono e Água Aspectos qualitativos: avaliar a qualidade dos principais corpos d água Parâmetros físicos e químicos (controle de Ph, herbicidas e pesticidas, oxigênio, condutividade, etc.) Aspectos quantitativos: monitoramento hidrológico e manejo em mosaico em microbacia hidrográfica na região do projeto: Acompanhar a dinâmica da água em uma bacia tipicamente florestal num horizonte de 21 anos.

28 Carbono e Água

29 Carbono e Relações Sociais Política social: busca constante da melhoria das condições sociais (econômica, segurança e saúde) dos colaboradores e das comunidades vizinhas. Projetos: Geração de renda (apicultura, projeto ação, feira de produtores), Diálogo comunitário (reuniões comunitárias, visitas semanais aos vizinhos, sistema de solução de conflitos), Educação (Apoio às creches, educação ambiental, aluno nota 10), Cultura (estética interiorana e arte na infância).

30 Projeto Estética Interiorana

31 Projeto Arte na Infância

32 Eucalipto + Apicultura Feira dos produtores locais

33 Conclusões O MDL é uma excelente oportunidade para o setor conciliar competitividade econômica com reduções de emissões, agregando valor ao longo da cadeia produtiva (MDL Programático). Negócios de carbono são condizentes com o binômio riscoretorno. No caso de projetos na cadeia energética das florestas plantadas e no setor siderúrgico, o risco já é significativamente menor (metodologias aprovadas).

34 MUITO OBRIGADO! PLANTAR CARBON Rodrigo Ferreira Analista de projetos de Carbono

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