BRASIL LEVANTAMENTO SOBRE A AMBIENTAÇÃO DAS SALAS DE QUIMIOTERAPIA PEDIÁTRICAS NO BRASIL

Documentos relacionados
Pesquisa ANTES E DEPOIS DA AMBIENTAÇÃO NO HEMORIO

Para saber mais sobre as cotas e como apoiar, entre em contato com:

RECOMENDACÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO INSTITUCIONAL DE HUMANIZAÇÃO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA. Elaboração: Cláudia Márcia Lima da Costa

AS TECNOLOGIAS LUDICAS COMO INSTRUMENTO DE CUIDADO PARA A ENFERMAGEM NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA

Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia NUTRIÇÃO. Comissão de Residência Multiprofissional - COREMU

Humanización en Salud porque somos personas que atendemos personas: Desafío del Milenio

Programa de Residência Médica CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA. Comissão de Residência Médica COREME

Estratégias da Implantação para a Conquista da Certificação ONA no Hospital Municipal de Mogi das Cruzes

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO:

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Programa de Residência Médica CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA. Comissão de Residência Médica COREME

Gestão de Pessoas A contribuição dos modelos de Acreditação Hospitalar para os resultados da Organização.

REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS. Unimed Prudente. Dr. Edison Iwao Kuramoto Diretor Administrativo/Financeiro Gestão

Ministério da Saúde - MS Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas DRAC Coordenação Geral de

Organização e Funcionamento de Hospitais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Cuidados Paliativos em Pediatria

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009

Garantia de Qualidade e Continuidade da Assistência no Atendimento Domiciliar

Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia ESTOMATOLOGIA. Comissão de Residência Multiprofissional - COREMU

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À SAÚDE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1

Prêmio Destaque GESTÃO DE PESSOAS

Gerência da Gestão de Programas Institucionais de Humanização (GPIH) Lêda Márcia Viana Santos Borges

Experiência do paciente

Depende da aprovação do Plano

TRAJETÓRIA DA COMISSÃO DE HUMANIZAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES-HUPAA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA -

ATIVIDADES LÚDICAS DE SAÚDE BUCAL COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES HOSPITALIZADOS

INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA

RESOLUÇÃO SEI Nº 05/2018, DO CONSELHO DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS

REGULAMENTO INSTITUCIONAL ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS. (cursos presenciais e à distância)

A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL

Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia PSICOLOGIA. Comissão de Residência Multiprofissional - COREMU

II. Educação e Práticas Interprofissionais Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins/Hospital Infantil de Palmas Mônica Costa Barros

Categoria: Gestão do Atendimento e Segurança do Paciente Subcategoria: Classe 2. Viviane R Buffon Diretora Clínica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM

Emergência HUAP. Daniel Garbin Diogo Costa Diogo Murtinho Fernanda Boldrini Juliana Guerra Juliana Santos

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

Trilha de Desenvolvimento da Carreira de Enfermagem

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

Carta do Rio de Janeiro

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Projeto Humanização: Cuidados Paliativos em Oncologia 2019/2020

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer

QUADROS RESUMOS GOIÁS

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

SERVIÇO DE RADIOLOGIA A PERCEPÇÃO DA ENFERMEIRA DE DENTRO E DE FORA DO CDI

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

Manual de Humanização em Saúde

Guia de Orientações sobre as Atividades dos Técnicos em Assuntos Educacionais (TAEs) da UNIRIO

Cuidado. Crack, é possível vencer Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia PSICOLOGIA. Comissão de Residência Multiprofissional - COREMU

PROJETO HUMANIZAÇÃO: CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA

RESSIGNIFICAR: PSICOLOGIA E ONCOLOGIA 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Flávia Flach 3.

ARTICULAÇÃO DA GERÊNCIA E CUIDADO DE ENFERMAGEM. Profa. Dra. Ana Maria Laus

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

Cuidar bem de nossos clientes: esse é o compromisso de todos os dias!

Encontro Nacional Unimed de Recursos e Serviços Próprios 2010 QUALIFICARE Programa de Qualificação de Recursos Próprios Fesp

Seleção de Projetos para os Programas do Instituto Ronald McDonald Edital 2017/Carteira de Projetos 2018 Anexo 1 Tipos de Projeto

PALAVRAS-CHAVE: Classificação de risco. Emergência. Enfermagem. Desafios.

Grupo São Cristóvão comemora aniversário com inauguração de novas alas

Estratégia para redução da distorção idade-série implementada

O Papel da Estratégia Saúde da Família no Estímulo ao Desenvolvimento da Primeira Infância. Microcefalia e Estimulação Precoce

Humanização e Cuidado em Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA

CATÁLOGO DE CURSOS AGOSTO 2018

Universidade Federal Fluminense Faculdade de Medicina Planejamento e Gerência em Saúde II Estudo de Caso Serviço de Emergência ProntoBaby

Psicopedagogia: Teoria e Prática. Elizabeth Araújo Barbosa Enfermeira, Pedagoga e Psicopedagogia

O QUE FAZEMOS DE MELHOR?

A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os Setores e Comissões Hospitalares. Antonio da Silva Bastos Neto

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

Relatório de Atividades

O USO DE UM JOGO DE TABULEIRO SOBRE SAÚDE MENTAL COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE

Câmara Municipal de Volta Redonda RJ PROGRAMA Nº - 191

Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável

Novo PAD. Programa de Atenção Domiciliar. Qualidade de vida em primeiro lugar

Desafios para o Investimento Hospitalar no Sistema Unimed. Fábio Leite Gastal, MD, PhD

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar

Prefeitura de Goiânia Secretaria Municipal de Saúde 2018

Política Nacional de Atenção às Urgências

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

U.E.F.S DEPARTAMENTO DE SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS

Conheça nossa. Rede Própria. Jundiaí

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

Programa BPC: Painel Hospitais

RAPS. Saúde Mental 26/08/2016. Prof.: Beto Cruz PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

Proposta de Monitoramento e Avaliação do Programa de Expansão e Consolidação do Saúde da Família (PROESF) Unidade Básica de Saúde (UBS)

Projeto Acolher HC. Acolhimento no Hospital das Clínicas da FMUSP

Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Programa de Residência Médica TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA-R3. Comissão de Residência Médica COREME

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM. Gestão em Saúde Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS NOS CUIDADOS PALIATIVOS À PACIENTES ONCOLÓGICOS PEDIÁTRICOS

CUIDADO DE ENFERMAGEM A CRIANÇA HOSPITALIZADA POR MEIO DA BRINQUEDOTECA E A CONTRIBUIÇÃO DO BRINQUEDO TERAPEUTICO

CUIDAR MAIS, COM MENOS CUSTOS E MAIOR EFICIÊNCIA

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

Transcrição:

BRASIL LEVANTAMENTO SOBRE A AMBIENTAÇÃO DAS SALAS DE QUIMIOTERAPIA PEDIÁTRICAS NO BRASIL

BRASIL LEVANTAMENTO SOBRE A AMBIENTAÇÃO DAS SALAS DE QUIMIOTERAPIA PEDIÁTRICAS NO BRASIL

REALIZAÇÃO Instituto Desiderata COORDENAÇÃO EDITORIAL Laurenice Pires Roberta Costa Marques EQUIPE ENVOLVIDA Instituto Desiderata Érica Quintans Laurenice Pires Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio De Janeiro (IESC/UFRJ) DISCENTES Letícia Alves Thaísa Passos Thaísa Veríssimo DOCENTES Ana Paula Nogueira Tatiana Henriques DIVULGAÇÃO Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) REVISÃO Veronica Marques PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Refinaria Design Confirmação do número de ISBN Prefixo Editorial: 61279 Número ISBN: 978-85-61279-09-7 Título: Ambienta Brasil: levantamento sobre a ambientação das salas de quimioterapia pediátricas no Brasil. Tipo de Suporte: Publicação digitalizada

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 7 QUEM SOMOS 9 PESQUISA 11 PERFIL DOS RESPONDENTES 13 PERFIL DOS HOSPITAIS 14 HUMANIZAÇÃO 15 AMBIENTAÇÃO 16 ORIGEM DO RECURSO PARA AÇÕES DE AMBIENTAÇÃO 18 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE AMBIENTAÇÃO 18 ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O TEMA 19 É PRECISO TRANSFORMAR O AMBIENTE HOSPITALAR:! LAURENICE PIRES 20 AMBIENTE HOSPITALAR E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O SER HUMANO ISABELLE PIMENTEL 22 AVALIAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR IZABEL CRISTINA RIOS 24 ANEXO 26

APRESENTAÇÃO Em mais uma publicação sobre o tema humanização, o Instituto Desiderata reafirma seu compromisso em produzir, consolidar e divulgar informações que contribuam para o tratamento de câncer infantojuvenil no Rio de Janeiro, desta vez trazendo um retrato sobre os ambientes das salas de quimioterapia pediátrica no Brasil uma área na qual há poucos estudos e experiências sistematizadas. Desde 2007, a humanização aparece em nossos trabalhos através dos projetos Aquário Carioca, Hospedaria Juvenil e Submarino Carioca, como forma de influenciar a qualidade do ambiente onde crianças e adolescentes cariocas com câncer fazem diagnóstico e tratamento. Em pesquisa 1 realizada recentemente pelo Instituto Desiderata, observamos que o ambiente hospitalar produz impacto significativo na recuperação de crianças, que encontram maior estímulo para enfrentar um tratamento árduo e prolongado em ambientes lúdicos e alegres. É fundamental que gestores da saúde pública invistam na transformação de ambulatórios e enfermarias em locais lúdicos e alegres e entendam a ambientação como uma ação estratégica no atendimento aos pequenos pacientes, influenciando também familiares e profissionais de saúde. Esperamos que esta publicação estimule outras produções, estudos e avaliações sobre o tema, além de um maior investimento na ambientação dos serviços de pediatria e oncologia pediátrica no Brasil. Boa leitura! Roberta Costa Marques Diretora executiva do Instituto Desiderata 1 Humanização em Oncologia Pediátrica uma experiência de ambientação de hospitais públicos no Rio de Janeiro (link para a pesquisa) 7

8

QUEM SOMOS O Instituto Desiderata é uma organização sem fins lucrativos que vem construindo uma história inovadora de atuação conjunta com os gestores públicos e a sociedade civil para garantir os direitos básicos de saúde para crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. Nosso compromisso é contribuir para o fortalecimento da rede pública de atenção ao câncer infantojuvenil, de forma a garantir o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento de qualidade no Rio de Janeiro. Para isso, somos uma das instituições corresponsáveis pela política de promoção do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil no Rio de Janeiro, chamada Unidos pela Cura; mobilizamos pessoas físicas, empresas e governos para investir na melhoria do tratamento através da ambientação de salas de quimioterapia (Aquário Carioca), leitos de internação para adolescentes (Hospedaria Juvenil) e serviços de diagnóstico (Submarino Carioca); e realizamos ações de mobilização de gestores e profissionais de saúde para a definição de políticas e ações que qualifiquem a rede pública de tratamento do câncer infantojuvenil no Rio de Janeiro. Saiba mais em www.desiderata.org.br 9

10

PESQUISA AMBIENTA BRASIL 11

Objetivo Mapear a ambientação das salas de quimioterapia pediátrica no Brasil. Público-alvo Hospitais do Sistema Único de Saúde que tratam crianças e adolescentes com câncer no Brasil. Metodologia Levantamento realizado por meio de questionário online construído no software e ferramenta de pesquisa online gratuito, chamado Survey Monkey. Em dezembro de 2015, oncologistas pediátricos que trabalham em hospitais habilitados em oncologia 2 e oncologistas pediátricos associados à SOBOPE 3 receberam um e-mail apresentando a pesquisa e convidando-os a responderem ao questionário online. Dois meses depois do primeiro contato por e-mail, foi realizado contato telefônico com os serviços de oncologia pediátrica para reforçar o convite para responderem ao questionário. Dos 66 hospitais habilitados em oncologia pediátrica no Brasil 4, 22 responderam ao questionário. Também responderam 15 hospitais não habilitados, mas com atendimento em oncologia pediátrica. O questionário online obteve 51 acessos, porém foram excluídos aqueles que: só acessaram, mas não responderam nada (8); não autorizaram a publicação dos dados (1); mais de um profissional do mesmo hospital respondeu (5). Assim, foram consideradas para esta análise 37 acessos, correspondente a 37 hospitais. Equipe envolvida Área de Saúde do Instituto Desiderata, alunas de graduação do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apoio Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica Coordenação Instituto Desiderata 2 Conforme a Portaria SAS/MS nº 140 de 27/02/2014, todos os estabelecimentos de saúde que tratam câncer devem ser habilitados como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), atendendo a todos os tipos de câncer, ou como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), atendendo aos cânceres mais prevalentes. Para cada uma destas classificações podem ser atribuídas subcategorias, entre elas o serviço de oncologia pediátrica. Ao tratar da estrutura organizacional para o Serviço de Oncologia Pediátrica, a Portaria estabelece como critério, entre outros, o parágrafo único: A sala de aplicação da quimioterapia de crianças e adolescentes deverá ser distinta da sala de aplicação da quimioterapia de adultos. 3 Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica é uma entidade nacional sem fins lucrativos com os objetivos de: disseminar conhecimento referente ao câncer infantojuvenil e seu tratamento para todas as regiões do país, uniformizar métodos de diagnóstico e tratamento do câncer na infância e Estimular as investigações clínicas por meio de modernos protocolos multidisciplinares e criar sistema amplo de informações sobre resultados de tratamento e efeitos tardios. 4 Conforme lista do Ministério da Saúde de 2015. 12

PERFIL DOS RESPONDENTES (n=35) Função exercida no hospital Outros profissionais de nível superior Enfermeiro 5,4% 10,8% 2,7% Diretoria 27% Gerência ou chefia médica 43,2% Médico 5,4% Gerência ou chefia enfermagem Sexo (n=37) Faixa etária (n=37) 81% Feminino 29,7% 37,8% 32,4% 19% Masculino 30 e 39 anos 40 e 49 anos Mais de 50 anos 13

Grau de instrução (n=37) 2,7% Superior completo 18,9% Doutorado 21,6% 54,1% Mestrado Especialização 2,7% Outros Há quanto tempo trabalha neste hospital? (n=37) Até 1 ano De 1 a 3 anos De 4 a 6 anos De 7 a 9 anos 10 anos 5,4% 16,2% 10,8% 10,8% 56,8% Setor em que trabalha neste hospital (n=37) 10,8% Direção 27% Internação 62,2% Ambulatório PERFIL DOS HOSPITAIS (n=37) NORTE THH 2 NORDESTE 1 1 THH 14 4 2 THH 4 THH TOTAL DE HOSPITAIS HABILITADOS HOSPITAIS HABILITADOS RESPONDENTES HOSPITAIS NÃO HABILITADOS RESPONDENTES CENTRO-OESTE 2 2 THH 15 THH 35 11 8 SUDESTE 4 1 SUL 14

HUMANIZAÇÃO (N=37) Você acha que no serviço em que trabalha existe um TRATAMENTO HUMANIZADO? 2,7% não Por que você acha que no serviço em que trabalha existe um TRATAMENTO HUMANIZADO? (Múltiplas respostas) (n=37) 37 12 7 A atenção oferecida aos pacientes é acolhedora e respeitosa 97,3% sim As relações entre os profissionais é de troca e respeito Ambiente físico foi criado pensando no público infantil ou infantojuvenil Por humanização entendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Os valores que norteiam essa política são a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a corresponsabilidade entre eles, o estabelecimento de vínculos solidários, a construção de redes de cooperação e a participação coletiva no processo de gestão. (Ministério da Saúde, 2008) Que ações de humanização são realizadas no setor de oncohematologia em que você trabalha? (Múltiplas respostas) Recreação 83,8% Cuidados paliativos 75,7% Reuniões multiprofissionais 75,7% Classe hospitalar 70,3% Grupo de apoio aos pacientes e acompanhantes Doutores palhaços Cursos de capacitação profissional em humanização 59,5% 45,9% 40,5% 15

AMBIENTAÇÃO Quando foi inaugurada a ambientação do serviço? (n=37) 13,5% Antes de 2003 21,6% 24,3% 5,4% Entre 2003 e 2007 Entre 2008 e 2011 A partir de 2012 Em 2003 É instituída a Política Nacional de Humanização no Brasil» Outras respostas não sabe informar 5,4% sem resposta 29,7% Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. (Política Nacional de Humanização, Ministério da Saúde, 2013). Você acha que existe um AMBIENTE HUMANIZADO no setor de oncologia pediátrica do hospital em que você trabalha? (n=37) 27% 13,5% não 59,5% sem resposta sim Para fins desta pesquisa, consideramos AMBIENTE HUMANIZADO: A mudança física do espaço (paredes pintadas, adesivos, personagens na ambientação). A diversão para os usuários (jogos eletrônicos, DVDs, computadores). O espaço de quimioterapia no hospital em que você trabalha se assemelha com qual realidade abaixo representada? (n=37) 1 2 3 ou 4 32,4% 13,5% 24,3% Os principais temas da ambientação dos serviços são: heróis e princesas, diversão, flores, borboletas, plantas, bichinhos, fundo do mar, circo e Disney.» sem resposta 29,7% 16

Qual a sua percepção acerca da ambientação? (n=37) Percebo maior aceitação do paciente para o tratamento 45,9% Percebo melhora na relação profissional, paciente e cuidador 10,8% Percebo melhora na relação entre os profissionais 5,4% A diferença é apenas o espaço ambientado 2,7% Não percebo impacto positivo 0 %» Outras respostas não sabe informar 5,4% sem resposta 29,7% De quem foi a principal iniciativa de ambientar o serviço? (n=37) 16,2% Outros 18,9% sem resposta 18,9% 37,8% Iniciativa Privada Iniciativa pública local (gestor do hospital, gestor do serviço ou profissional) 5,4% 2,7% Iniciativa pública (Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde ou Secretaria Municipal de Saúde) Iniciativa Pública e Privada Tanto os hospitais habilitados quanto os não habilitados em oncologia pediátrica informam ter um ambiente humanizado onde trabalham. Iniciativa privada e pública e privada foram as principais iniciativas indicadas por todos os hospitais independente do tipo de ambientação. 17

ORIGEM DO RECURSO PARA AÇÕES DE AMBIENTAÇÃO De onde veio o principal recurso para IMPLEMENTAÇÃO do espaço ambientado? (n=37) Secretaria Municipal de Saúde 0% 2,7% Ministério da Saúde Secretaria Estadual de Saúde 5,4% 8,1% Recurso Privado - Pessoa FÍSICA Recurso privado de Pessoa Jurídica foi o principal recurso indicado por todos os hospitais, independente do tipo de ambientação. 54,1% Recurso Privado Pessoa JURÍDICA» sem resposta 29,7% Qual é a principal fonte de recurso para MANUTENÇÃO do espaço ambientado? (n=37) Recurso de apoiadores/doadores/ongs Recurso do hospital Recurso da Secretaria Estadual de Saúde 5,4% Recurso dos profissionais do serviço 2,7% Recurso do Ministério da Saúde 2,7% Recurso da Secretaria Municipal de Saúde 0% 32,4% 21,6% Recurso privado (ONGs/ apoiadores/doadores/ voluntários) foi o principal recurso indicado pelos hospitais, independente do tipo de ambientação. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE AMBIENTAÇÃO Existe alguma estratégia para avaliação ou monitoramento dos resultados decorrentes da ambientação? (n=37)» sem resposta 32,4% 45,9% 18,9% 2,7% Não Estamos começando Sim, já está consolidada Hospitais com ambiência tipo 1 e 2: nenhum respondeu a essa questão. Hospitais com ambiência 3 ou 4: 4 estão começando e 1 já tem consolidada (pesquisa de satisfação). 18

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O TEMA 19

É PRECISO TRANSFORMAR O AMBIENTE HOSPITALAR:! Laurenice Pires Gerente de Saúde do Instituto Desiderata. Mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Especialista em Gestão da Atenção à Saúde. Humanização do tratamento é um termo polêmico. Para alguns é redundante falar em humanização já que se trata da relação entre seres humanos. No que se refere à Política Nacional de Humanização, a preocupação é enfatizar a melhoria das relações entre usuários, trabalhadores e gestores da área de saúde a partir de vários aspectos, inclusive a ambiência. Embora a ambiência não se refira somente ao espaço físico, mas também às relações interpessoais, no trabalho realizado pelo Instituto Desiderata desde 2007, o ambiente físico hospitalar tem sido tratado como questão bastante relevante. Isso acontece, em especial, porque crianças que passam por longos períodos de tratamento, como é o caso dos pacientes oncológicos, ficam muitas horas do dia, durante preciosos anos de sua infância ou adolescência, em enfermarias, ambulatórios ou salas de quimioterapia. Ao propor a pesquisa Ambienta Brasil, nossos objetivos foram mapear como são as salas de quimioterapia dos hospitais do Sistema Único de Saúde brasileiro e chamar atenção para um tema no qual são raros os estudos e as pesquisas que sistematizem sua abrangência e resultados. Com a pesquisa 5, pudemos observar que dentre os respondentes médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, 81% são do sexo feminino, lembrando-nos que o cuidado, seja ele profissional ou 5 Humanização em Oncologia Pediátrica uma experiência de ambientação de hospitais públicos no Rio de Janeiro (link para a pesquisa) 20

doméstico, ainda predomina em mãos femininas. Também tem destaque o fato de 56,8% trabalharem no hospital há dez anos ou mais. Independente das convicções sobre o termo humanização, sua importância aparece quando 99% dos respondentes afirmam que o serviço em que trabalham tem um tratamento humanizado, atribuindo isso mais fortemente à atenção acolhedora e respeitosa com o paciente (100%) ou às relações de troca e respeito entre os profissionais (32,4%). É interessante notar que o ambiente físico criado pensando no público infantojuvenil é a opção com menor representatividade (19%) quando se pensa em tratamento humanizado. A questão se repete quando, ao serem perguntados se existe um ambiente humanizado no setor em que trabalham, 27% deixam em branco ou 13,5% dizem não. Na pesquisa, embora haja um indicativo de que após a instituição da Política Nacional de Humanização em 2003 houve um aumento no número de serviços ambientados, a ambientação ainda mantem as características básicas: paredes e móveis com cores frias, em 45,9% dos casos. Somente em 14,3% das situações houve uma transformação do espaço em um local infantil e lúdico. Outro ponto que vale destaque é que, tanto na implementação quanto na manutenção da ambientação física dos espaços, ainda é predominante o uso de recursos privados, apontando para a participação voluntária e as parcerias como um importante apoio para a melhoria das condições do tratamento. A transformação do ambiente físico, embora não seja a única forma de trabalhar a qualificação da ambiência de uma unidade hospitalar, pode estimular que outras ações de cuidado aconteçam, assim como, pode potencializar ações que já estão em desenvolvimento, mesmo que em espaços com pouco investimento físico. Na pesquisa de satisfação que realizamos em 2015 com os hospitais onde os projetos Aquário Carioca, Hospedaria Juvenil e Submarino Carioca foram implantados, vimos que o ambiente lúdico e alegre proporciona a diminuição da sensação de dor, o incentivo ao paciente a ir para o tratamento, a diminuição da ansiedade de cuidadores e pacientes, a facilitação do atendimento e da realização de procedimentos e o aumento da satisfação dos profissionais com o espaço. Ao implementar ações de humanização, é preciso medir e avaliar os resultados que essas ações provocam, pois somente assim será possível dar concretude à importância da humanização como parte intrínseca do processo de recuperação da saúde dos pacientes, assim como do ambiente de trabalho dos profissionais. E nesse caso, a ambientação dos espaços tem um papel fundamental, não somente para dar leveza e trazer alegria para o cotidiano hospitalar, mas também para impactar diretamente a relação entre as pessoas e a qualidade do tratamento. Porque beleza e alegria combinam com saúde! 21

AMBIENTE HOSPITALAR E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O SER HUMANO Isabelle Pimentel Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é docente da Disciplina Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente do Departamento de Enfermagem em Saúde Pública, e enfermeira da clínica pediátrica da mesma universidade. A disposição do espaço físico, objetos, sons e imagens exerce influência sobre as pessoas. A busca pela descodificação dos simbolismos do ambiente hospitalar, adaptá-lo às práticas assistenciais, conciliando segurança e privacidade, sem limitar as atividades e inclusão de outros fatores importantes de serem verificados na organização do ambiente, constitui-se um aspecto do cuidado. A humanização do ambiente hospitalar pode acrescentar melhoria na qualidade de vida dos pacientes, dos seus acompanhantes e da equipe de enfermagem, à medida que o espaço físico contribua para minimizar o sofrimento. O desgaste emocional vivenciado nas instituições de saúde, sobretudo para o diagnóstico e o tratamento de doenças crônicas, como o câncer, precisa ser minimizado e para isso a humanização deve ser a síntese de todas as ações, medidas e comportamentos para garantir a dignidade de cada ser humano, como usuário de um serviço de saúde. O indivíduo deve ser o centro de cada decisão de construção de um ambiente hospitalar. Nos casos 22

de crianças, deve-se pensar em produzir ambientes funcionais, mas que respeitem e se aproximem do mundo infantil. O diagnóstico e o tratamento são o que possibilitam a cura da doença oncológica infantojuvenil. É nessa esperança que pacientes, familiares e equipe de saúde buscam inspirações para lutar contra a doença. Cuidar de uma criança com câncer exige tempo e dedicação e o esforço dispensado para esse cuidado reflete diretamente na qualidade de vida das crianças e dos familiares, que pode levar a sérios prejuízos físicos e psicológicos. A quimioterapia é uma das opções terapêuticas do câncer e pode ser realizada sob regime de hospitalização ou ambulatorial. A busca pela excelência na atenção à saúde vem assumindo cada vez mais importância e a influência que o espaço físico exerce sobre as pessoas é relevante. Estabelecese que os requisitos de qualidade de um ambiente hospitalar podem ser divididos em três categorias: funcionais, técnicos e psicossociais, sendo esta última a que se relaciona à imagem ambiental, cooperação e interação, privacidade e recuperação da saúde. A qualidade pode ser alcançada ao conciliar as exigências legais e as necessidades dos usuários, para logo serem traduzidos e colocados no projeto de construção ou reforma. A execução dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Desiderata transforma o hospital em um ambiente lúdico, atraente, com a incorporação da fantasia, trazendo uma aproximação a parques infantis; traz o brincar para o local de tratamento. Percebe-se maior motivação da equipe de saúde, o cuidado passa a ser facilitado e as relações tornam-se mais dialógicas ao utilizar recursos lúdicos para aproximação dos profissionais com as crianças e seus acompanhantes. Promove minimização da agitação da criança durante procedimentos invasivos, diminuição de efeitos colaterais e identifica-se desejo da criança em permanecer na sala. A transformação dos ambientes favorece o desenvolvimento de atividades estimulantes e divertidas, trazendo distração, calma, segurança e maior aceitação do tratamento. 23

AVALIAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR Izabel Cristina Rios Coordenadora do Núcleo Técnico e Científico de Humanização e Rede Humaniza FMUSPHC; e do Grupo de Trabalho de Humanização da FMUSP. Avaliação em saúde é um conjunto de processos, técnicas e instrumentos para verificação constante de resultados objetivos e subjetivos das práticas de saúde frente às necessidades das pessoas e aos recursos disponíveis. Avaliar o que se faz é fundamental para reordenar ações e corrigir inconformidades no caminho da produção da saúde, aumentar a resolubilidade dos serviços, a qualidade da atenção e a satisfação de pacientes e profissionais. Na cultura de avaliação, continuamente, identifica-se oportunidades de melhoria e se reconhece experiências exitosas, valorizando o trabalho de cada um e o envolvimento de todos no aprimoramento organizacional. No âmbito da humanização, não é diferente e a avaliação tornou-se tema em estudo. Se antes era preciso conscientizar administradores e trabalhadores sobre a importância das ações de humanização para o cuidado, hoje, o problema é a falta de ferramentas administrativas adequadas para inserir a humanização no modelo administrativo das instituições. O aparato teórico e metodológico das políticas públicas de humanização, por si só, não é suficiente para integrar a humanização no campo disciplinar da administração e seus modelos e práticas específicos. Portanto, se a humanização pretende atuar efetivamente na vida institucional, precisa construir a interdisciplinaridade entre seus campos, dialogar com linhas de pensamento da administração e criar seu espaço no plano da gestão. Com tal finalidade, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi criado o Núcleo Técnico e Científico de Humanização (NTH) que desenvolveu metodologia própria de gestão da humanização e indicadores no sistema corporativo de gerenciamento do hospital. Os indicadores de processo de humanização permitem o acompanhamento do número de ações em desenvolvimento, o tipo de ação (acolhimento, ambiência, gestão participativa, arte e cultura, educação permanente, cuidado pessoalizado), o público-alvo (pacientes e acompanhantes, trabalhadores da saúde), a periodicidade das ações (pontuais ou contínuas). Esses indicadores são construídos a partir de dados obtidos por meio de mapeamento das ações de humanização nas diversas áreas (exemplo: gráfico 1). O indicador de resultado que criamos permite acompanhar a experiência do paciente com a humanização e estudar quanto está satisfeito ou não com o cuidado na enfermaria ou no ambulatório. Para construir esse indicador, realizamos pesquisa de experiência do paciente com a humanização periodicamente nos locais em que estão implantados projetos de humanização de caráter estratégico (exemplo: quadro 1). O modelo de gestão estratégica da humanização e a metodologia de avaliação e monitoramento elaboradas pelo NTH de forma interdisciplinar com a Administração do Complexo conquistam legitimidade institucional, pois alinham a humanização ao desenvolvimento do todo, como uma cultura consistente para a qualidade das práticas de assistência, ensino e gestão. 24

Gráfico 1 Número de ações por âmbito na Rede Humaniza FMUSPHC em 2015. (N= 1646) 500 400 429 470 300 200 100 113 207 69 64 131 163 0 Outros Acolhimento Práticas inclusivas de gestão Ambiência Práticas de bem-estar e qualidade de vida Práticas de Cuidado Arte e cultura popular Ações educativas e ed. permanente Quadro 1 Painel de indicadores de satisfação com humanização por área. HCFMUSP UNIDADE ÍNDICE DE SATISFAÇÃO EM HUMANIZAÇÃO NOVEMBRO - 2015 NÚMERO RESPONDENTES ÍNDICE DE SATISFAÇÃO EM HUMANIZAÇÃO MAIO -2016 NÚMERO RESPONDENTES ENFERMARIA REUMATOLOGIA 93,33% 10 94,81% 11 ENFERMARIA UROLOGIA 96,89% 13 96,67% 12 ENFERMARIA GASTROCIRURGIA 94,04% 19 95,77% 13 ENFERMARIA GASTROCLÍNICA 90,68% 11 97,30% 5 ENFERMARIA OBESIDADE 97,22% 8 100% 6 ENFERMARIA TRANSPLANTE FÍGADO 91,95% 6 89,02% 11 25

ANEXO 26

ANEXO Questionário aplicado no levantamento da pesquisa Ambienta Brasil: Ambienta Brasil * 1. Autorizo utilização dos dados por mim informados, na pesquisa Ambienta Brasil, realizada com todos os hospitais habilitados em oncologia pediátrica no Brasil. Estou ciente de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, enviando e-mail para oncologia pediátrica@desiderata.org.br, sem que isto leve a qualquer penalidade. Sim Não Ambienta Brasil 2. Nome do hospital em que trabalha 3. Cidade/Estado: 4. Sexo Masculino Feminino 5. Idade Até 18 anos Entre 19 e 21 anos Entre 22 e 29 anos Entre 30 e 39 anos Entre 40 e 49 anos Mais de 50 anos 1 27

6. Grau de instrução 1º grau incompleto 1º grau completo 2º grau incompleto 2º grau completo Superior incompleto Superior completo Especialização Mestrado Doutorado 7. Há quanto tempo você trabalha neste hospital? Menos de 1 ano De 1 a 3 anos De 4 a 6 anos De 7 a 9 anos 10 anos ou mais 8. Qual das ocupações abaixo indicadas você exerce neste hospital Diretoria Gerência ou chefia de área médica Gerência ou chefia da enfermagem Médico Enfermeiro Outros profissionais de nível superior Técnico ou auxiliar de enfermagem Outro (especifique) 2 28

29

30

15. De quem foi a principal iniciativa de ambientar o serviço? Iniciativa pública local (gestor do hospital, gestor do serviço ou profissional) Iniciativa pública (Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde ou Secretaria Municipal de Saúde) Iniciativa privada Não sei informar Outro (especifique) 16. De onde veio o principal recurso para implementação do espaço ambientado? Ministério da Saúde Secretaria Estadual de Saúde Secretaria Municipal de Saúde Recurso Privado - Pessoa Física Recurso privado - Pessoa Jurídica 17. Quando foi inaugurada a ambientação do serviço? Antes de 2003 Entre 2003 e 2007 Entre 2008 e 2011 A partir de 2012 Não sei informar 18. Houve algum modelo/ inspiração (nacional ou internacional) para criação do projeto de ambientação? Não sei Não houve Se sim, qual? 19. Existe um tema na ambientação do serviço que você trabalha? Qual? (Ex: Floresta, fundo do mar...) 5 31

32

33

Rua Dona Mariana, 137, casa 7 Botafogo Rio de Janeiro RJ CEP 22.280-020 Tel.: (021) 3202-6060 www.desiderata.org.br desiderata@desiderata.org.br /institutodesiderata /institutodesiderata /institutodesiderata 34

35

REALIZAÇÃO PARCERIA