UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC GESTÃO DE TESOURARIA Marília Saraiva
Sistema de Controle de Fluxo de Caixa
Finalidades do Disponível Transação: não há sincronia perfeita entre recebimentos e pagamentos das operações das empresas Precaução: pagamentos são certos e previsíveis, recebimentos não Especulação: as empresas podem manter recursos em caixa, visando uma oportunidade de investimento.
FLUXO DE CAIXA Método Direto: recebimentos e pagamentos Método Indireto: lucro líquido ajustado
FLUXO DE CAIXA Atividades Operacionais: produção e entrega de bens e serviços Atividades de Investimento: aumento e redução de ativos de longo prazo Atividades de Financiamento: alteração no capital próprio e endividamento
MÉTODO DIRETO Período Processos de Avaliação de Desempenho 221-265 d.c. China: Instituíram o Avaliador Imperial com a missão de avaliar o rendimento e o comportamento dos membros da corte. Sec. IV Santo Inácio de Loyola: Sistema combinado de relatórios e notas das atividades dos seus jesuítas em 3 formas: autoclassificações feitas pelos jesuítas, relatórios do supervisor sobre as atividades dos subordinados, e relatórios especiais feitos pelos jesuítas sobre seu próprio desempenho ou dos colegas. 1842 Serviço Público Federal dos USA: Sistema de relatórios anuais para avaliação do desempenho (AD) dos funcionários. 1880 Exército dos USA: Desenvolveu sistema de AD. 1918 General Motors: Sistema de AD de seus executivos. Pós II Guerra Mundial (Após 1945) Ampla divulgação da AD entre as empresas, com várias nomenclaturas: avaliação do mérito, avaliação dos empregados, relatórios de progresso, avaliação da eficiência funcional, performance evaluation, personnel review etc.
MÉTODO DIRETO
MÉTODO INDIRETO
MÉTODO INDIRETO
MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Modelo do caixa mínimo operacional Modelo de Baumol Modelo de Miller e Orr Modelo sazonal
MODELO DO CAIXA MÍNIMO OPERACIONAL CMO = Desembolsos de caixa/gc GC = 360*/CC Onde: CMO = caixa mínimo operacional; GC = giro de caixa; CC = ciclo de caixa; *360 = período padrão.
MODELO DO CAIXA MÍNIMO OPERACIONAL Exemplo: Uma empresa, no seu fluxo de caixa projetado, previu desembolsos de R$ 2,7 milhões. Sabe-se que seu ciclo de caixa é de 24 dias. Assim, seu GC é de 15 vezes (360/24) e o seu CMO é de R$ 180.000 (R$ 2.700.000/15).
Modelo de Baumol
MODELO DE BAUMOL
MODELO DE BAUMOL Exemplo (Gitman, 2004): A Golden Socks Corporation inicia a semana 0 com um saldo de $1.200.000. O saldo cai a zero na segunda semana. O saldo médio de caixa é C/2 = $1.200.000 / 2 = $600.000 em todo o período. Reposição de caixa Custos de transação x Custos de oportunidade
MODELO DE BAUMOL Onde: i = taxa de juros; R = montante recebido no período; b = custo de cada operação de resgate ou investimento; N = número de operações a serem realizadas no período, considerando a aplicação inicial também como uma aplicação.
MODELO DE BAUMOL 2º exemplo: A empresa X recebe no dia primeiro de cada mês $960.000 pela prestação de seus serviços a uma outra empresa. A taxa de juros de mercado é de 10% a.m. e cada vez que é feita uma operação, seja de investimento ou de pagamento, a empresa despende $3.000 referentes ao custo vinculado a esta operação. Assim: Desse modo, serão feitas quatro operações de transferência de recursos sendo que cada um dos resgates no valor de $240.000 (=$960.000/4).
MODELO DE BAUMOL
Modelo de Miller e Orr
MODELO DE MILLER E ORR
MODELO DE MILLER E ORR Onde: z = ponto de retorno; m = valor do caixa mínimo; b = custo envolvido na transação de aplicação ou resgate; σ 2 = variação dos fluxos diários de caixa; i = taxa de juros diária.
Onde: h = ponto máximo; m = valor do caixa mínimo; z = ponto de retorno. MODELO DE MILLER E ORR
MODELO DE MILLER E ORR Exemplo: Considerando um período de 20 dias no mês e conhecendo-se a variância da última metade do período anterior, podem-se determinar o ponto de retorno e o limite máximo para a primeira metade do mês atual.
MODELO DE MILLER E ORR Taxa de investimento: 2,0% Custo de transação: $2,00 Caixa mínimo determinado pela empresa: $140,00 z* = $313,80 h* = $1.081,40
MODELO SAZONAL
MODELO SAZONAL
TERCEIRIZAÇÃO Cash Management *Sistema de gestão integrado (ERP)
Mercados de Títulos Mercado de títulos públicos: títulos emitidos pelo Tesouro Nacional Mercado de títulos privados: títulos emitidos por CDI, CDB, entre outros.
Mercados entre instituições financeiras e o público em geral Captam recursos do público por meio de seu caixa, vendendo títulos próprios (CDB) ou vendendo cotas de fundos de investimentos lastreados em títulos públicos
Fundos de Investimento Financeiro As modalidades de fundos de investimentos no mercado brasileiro são: Renda fixa Renda fixa curto prazo Renda fixa - referenciado cambial dólar Renda fixa referenciado cambial euro Renda fixa referenciado DI Renda fixa investimento no exterior Renda fixa multiíndice Renda fixa balanceados Renda fixa - multimercado
Certificado de Depósito Bancário CDB prefixado: negociado por meio de uma taxa bruta efetiva anual divulgada no ato da contratação; CDB pós-fixado: negociado pela prazo mínimo de 120 dias, sendo o valor aplicado atualizado pela taxa referencial de juros.
Mercado entre instituições não financeiras e o público em geral Captam recursos no mercado doméstico para financiar suas necessidades de recursos de longo prazo ou necessidades de capital de giro por meio do mercado de ações ou pelo mercado de títulos de renda fixa, com emissão de debêntures, por exemplo.
Sistema de pagamentos brasileiro As vantagens oferecidas são: Maior agilidade nas transferências de recursos; Maior segurança nas transações financeiras; Redução de riscos decorrentes das transações que envolvem pagamentos e recebimentos de terceiros; Garantia de recebimento dos recursos transferidos em seu favor no dia da respectiva transferência;
Sistema de pagamentos brasileiro Outras vantagens: Possibilidade de aplicação dos recursos recebidos na data da respectiva transferência; Acompanhamento em tempo real dos lançamentos em sua conta corrente; Possibilidade de agendamento eletrônico de pagamentos.
Referências GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira, 10 ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. MATIAS, A. B. Finanças Corporativas de curto prazo: a gestão do valor do capital de giro. São Paulo: Atlas, 2007.
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