Organização: Faculdade de Belas-Artes, Faculdade de Ciências e IN+ do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa Local: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa / Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa Duração: 11 dias Datas / horário: 7 a 18 de Julho, 2ª-6ª: 9-13, 14.30-18.30. sáb. 9-13 Participantes: Estudantes do 1º e 2º ciclos. Áreas preferenciais: arte, ciência, design, engenharia e gestão* Número de alunos: Máximo 20, mínimo 10 Comissão Científica: Fernanda Maio [Arte e diálogo] [Coord.] (FBAUL / CEIS20) Cristina Branquinho [Ambiente] (FCUL / CBA) Miguel Amaral [Gestão e inovação] (IST / IN+) Consultores: André Pina (MIT Portugal) António Lorena (MIT Portugal) Miguel Carvalho (MIT Portugal) Empresas Parceiras: EDP, EP, GALP e SECIL
MODO DE FUNCIONAMENTO Na primeira parte do curso os alunos terão sessões (em formato palestra e oficina) que abordam conteúdos das áreas da liderança, dinâmicas de trabalho em equipa e co-criação, diálogo verdadeiro, criatividade e gestão de projectos. As empresas parceiras apresentam aos alunos os desafios de gestão e sustentabilidade sobre os quais estes irão trabalhar. Na segunda parte do curso os alunos trabalham sempre em equipa, criando as suas próprias empresas para resolverem os problemas / oportunidades que lhes foram colocados produzindo uma solução (produto ou processo) para as empresas parceiras na forma de um relatório e apresentação oral. As equipas beneficiam do acompanhamento, em regime de consultoria, de elementos do MIT Portugal, da equipa de professores e outros convidados. No dia da apresentação os alunos recebem o feedback dos representantes das empresas e um Certificado de Participação. OBJECTIVOS Os alunos deverão adquirir conhecimentos acerca: dos principais aspectos da gestão de projectos; dos principais aspectos funcionais de uma empresa; da importância e princípios da liderança consciente e de serviço; da importância da sustentabilidade no panorama empresarial actual; das ferramentas da comunicação no desempenho em equipa; dos processos criativos na resolução de problemas
Os alunos deverão desenvolver: capacidades de diálogo e de trabalho cooperativo; capacidade de criar soluções numa equipa interdisciplinar capacidade de trabalho em equipa, autónomo e reflexivo; competências de liderança em regime de trabalho intensivo CONTEÚDOS 1ª ao 4ª dia Desenvolvimento pessoal Liderança consciente Pensamento sistémico Ferramentas de comunicação e diálogo O conceito de desenvolvimento sustentável Exercícios de co-criação e interacção em equipa Princípios da sustentabilidade inspirados na natureza Inovação e Empreendedorismo Identificação de oportunidades e geração de ideias de negócio O Mercado e a definição de um modelo de negócio sustentável Casos de estudo de inovação baseados na sustentabilidade Visita de campo: em aproximação com a natureza (Lagoa de Albufeira e Serra da Arrábida) 5ª ao 11ª dia Apresentação dos desafios de sustentabilidade Pensamento sistémico Trabalho de projecto em equipa Desenvolvimento organizacional sustentável e responsabilidade social
Gestão e análise de projectos De-briefing, diálogo em pequenos grupos e práticas criativas. Relatório de Projecto (1500 a 2000 palavras) Breve descrição da empresa, do desafio sustentável e da solução desenvolvida Visão estratégica e análise SWOT Boas e más práticas da indústria / empresa Barreiras na resolução do desafio sustentável Recomendações Referência a teorias, conceitos e modelos utilizados A relação com os parceiros (stakeholders) Conclusões MÉTODOS Expositivo, aprendizagem cooperativa, aprendizagem por projecto, orientação tutorial. Formas de avaliação Avaliação contínua + avaliação do projecto. Os critérios da avaliação recaem necessariamente sobre a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e capacidades mencionados nos objectivos.
BIOGRAFIAS Fernanda Maio é doutorada em Media & Communications (Goldsmiths College, Univ. of London, 2004), mestre em Fine Art (Chelsea College of Art & Design, University of the Arts, London, 1994) e em Art: Criticism and Theory (KIAD, Univ. of Kent), e licenciada em Artes Plásticas (FBAUP, 1991). É Investigadora integrada no CEIS20 (Univ. de Coimbra) e Professora Auxiliar Convidada na FBAUL. Como investigadora na área da criatividade, liderança e aprendizagem organizacional, criou a Oficina de Liderança para a Mestria Pessoal e Profissional (ESE Almeida Garrett, Univ. Lusófona). Publicou diversos artigos sobre produção artística, enquanto crítica de arte e investigadora. É autora do livro A Encenação da Arte (Textiverso, 2011). Cristina Branquinho é Doutorada em Ecologia pela Universidade de Lisboa desde 1997. É actualmente Investigadora Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa onde tem desenvolvido o seu trabalho relacionado com a ecologia ambiental. Lidera vários projectos com indústrias (EDP, GALP, SOMINCOR, SECIL) municípios e agências governamentais na área da sustentabilidade e inovação ambiental. Lecciona na área da ecologia, indicadores ecológicos e indicadores de sustentabilidade. É autora de mais de 120 publicações. Miguel Amaral é licenciado em Economia, mestre em Gestão de Tecnologia e doutorado em Engenharia e Gestão Industrial. Leciona as disciplinas de Gestão, Empreendedorismo de Base Tecnológica e Gestão de Inovação no Departamento de Engenharia e Gestão do Instituto Superior Técnico (IST). É coordenador-adjunto do Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial do IST e investigador no Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento, IN+/IST, onde dirige
o Laboratório de Política Tecnológica e Gestão de Tecnologia. As suas principais áreas de investigação são o empreendedorismo, escolha ocupacional, mudança tecnológica e inovação. BIBLIOGRAFIA A. Osterwalder, Yves Pigneur, Alan Smith, and 470 practitioners from 45 countries, (2010) Business Model Generation, Self Published. Bessant, John, Tidd, John (2011) Innovation and Entrepreneurship, 2nd Edition, Wiley. Chatterjee, Debashis (1998) Leading Consciously: A Pilgrimage Toward Self-Mastery. Woburn, MA: Butterworth-Heinemann. Cunningham W.P., Cunningham M.A. (2004) Environmental Science: A Global Concern. Mcgraw-Hill College; 8th Edition. Dorf, Richard C., Byers, Thomas H. (2008) Technology Ventures: From Idea to Enterprise, 2nd Ed., McGraw-Hill Education. F. Stuart Chapin III, Margaret S. Torn and Masaki Tateno (1996) Principles of Ecosystem Sustainability. The American Naturalist, Vol. 148:1016-1037. Isaacs, William (1999) Dialogue and the art of thinking together. New York: Currency Book, Doubleday. Rosenberg, Marshall B. (2003) Nonviolent Communication: A Language of Life. 2nd edition. CA: PuddleDancer Press. Shirky, Clay (2008) Here Comes Everybody: the power of organizing without organizations. New York: The Penguin Press. Smith R.L., Smith T.M. (2001) Ecology and field biology. Benjamin Cummings. California, pp: 766. Stibbe, Arran (ed. et al) (2009) The Handbook of Sustainability Literacy: skills for a changing world. Devon: Greenbooks.
Auto-Avaliação: O curso será avaliado pelos alunos e pelos parceiros (empresas) através do preenchimento de uma ficha de feedback. Propõe-se que os projectos propostos pelos alunos e o percurso profissional destes últimos continuem a ser acompanhados para uma avaliação eficaz desta formação. Critérios de selecção: Carta de motivação + entrevista. A carta de motivação (mínimo 300 palavras) deve conter reflexões sobre os seguintes pontos, não necessariamente por esta ordem: principais razões para frequentar este curso; breve nota biográfica, que diferentes qualidades e competências possui que possam ser postas ao serviço de um futuro mais sustentável; quais os objectivos alcançados de que mais se orgulha; que qualidades pode trazer ao trabalho de projecto em equipa; o que ambiciona para o futuro. Propina: 250** [paga no acto de inscrição e após selecção] 1ª fase de candidaturas até 21 de Junho Pré-inscrição: DESCARREGAR A FICHA Contactos: [+351] 213 252 114 / cursoslivres@fba.ul.pt * Preferência dada a alunos da FBA, da FC, e do IST da UL. ** Desconto de 50% para alunos com bolsa dos Serviços de Acção Social da instituição de ensino.