ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 6. Profª. Tatianeda Silva Campos

Documentos relacionados
ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 5. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 4. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 9. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 13. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 1. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 2. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 15. Profª. Tatiane da Silva Campos

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Aspiração de Secreção Traqueal/Oral/Nasal

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. HIGIENE Aula 17. Profª. Tatiane da Silva Campos

Aspiração da Cânula de Traqueostomia e Narinas

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Contraindicação: passagens nasais ocluídas, traumas de crânio, face, pescoço e coagulopatias,

Diretoria de Enfermagem. 1 OBJETIVO: Administrar medicamentos por via intravenosa, que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem PUNÇÃO VENOSA PERIFERICA ROTINA DE TROCA DE ACESSO PERIFÉRICO

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

PROTOCOLO MÉDICO TRANSPORTE INTRA- HOSPITALAR DO RN

1 OBJETIVO: Preparo de cólon para procedimento diagnóstico e cirúrgico.

A UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM PARA ALTA HOSPITALAR: CUIDADOS COM TRAQUEOSTOMIA

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS EM ENFERMAGEM SUGESTÕES DE MATERIAIS PARA AULAS PRÁTICAS

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Prevenção da pneumonia por broncoaspiração, remoção de secreções de vias aéreas inferiores.

FLUXOGRAMA PARA COLETA DE H1N1 E COQUELUCHE COQUELUCHE. A coleta deverá ser realizada pelo corpo técnico de enfermagem da unidade do HU/UFSC;

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Sistema de Gestão da Qualidade

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM. SINAIS VITAIS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Limpeza do Inalador. Materiais Necessários 14/08/2017. Aparelho inalador;

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos

Procedimento Operacional Padrão (POP) Título. Cuidados com Aspiração de Secreções de Vias Aéreas

INTUBAÇÃO TRAQUEAL. Profª Enfª Luzia Bonfim

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

PROTOCOLO DE DESCONTAMINAÇÃO ORAL

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem

CONCEITO Consiste na administração de medicamentos, colírio e/ou pomada por via ocular no saco conjuntival inferior.

GUIA DE APOIO SONDA DE ALIMENTAÇÃO GABINETE DE ESTOMATERAPIA IPO DE COIMBRA

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O

PROGRAMAÇÃO DA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO 2015

Experimento II Lei de Ohm e circuitos simples

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II SONDAS. Professora: Enfª:Darlene Carvalho (

Orientações para Pacientes Traqueostomia

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

DESCRIÇÃO AÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO RIO DE JANEIRO POP N 81

Guia de Montagem e Desmontagem da Máquina HT

Enfª (s): Claudia Elizabeth de Almeida e Márcia Fernandes Mendes Araújo

CASO CLÍNICO Quais sa o as opc o es de tratamento existentes para esse paciente?

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ORIENTAÇÕES PARA AUTO APLICAÇÃO DE INSULINA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM EM VENTILAÇÃO MECÂNICA

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA A ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA - PAV

Aspiração de vias aéreas. Profa Dra Cristina Silva Sousa Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica - EEUSP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

DESCRITOR: bundle, prevenção, pneumonia associada a ventilação mecânica Página: 1/7 Revisão: Emissão: Indexação: 1. INTRODUÇÃO

HIGIENE ÍNTIMA FEMININA (TÉCNICA DE LAVAGEM EXTERNA DA REGIÃO GENITAL)

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Médico Enfermeiro. Manter a integridade microbiológica e equilíbrio físico químico dos medicamentos.

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

MODELO DE BULA IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: SORINE SSC Solução de cloreto de sódio. Solução nasal estéril em frasco de 25 e 50 ml.

Enfª: Cilene Bisagni, Claudia Elizabeth de Almeida e Andreia Paz Enfº: Rogério Marques de Sousa

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

Segurança e Manuseio de equipamentos de uso domiciliar

AULA- 2 EMERGÊNCIA/MATERIAIS E EQUIPAMENTOS E CARRINHO DE EMERGÊNCIA

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00072/ SRP

Dietoterapia e Vias de Administração de Dietas. Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni

CONCEITO Consiste na coleta de uma amostra de urina com técnica asséptica em um coletor de plástico estéril.

HARD FR 117 REPARO DE PISOS

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INALATÓRIA POP 07

Engenharia Biomédica - UFABC

Transcrição:

ENFERMAGEM FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Aula 6 Profª. Tatianeda Silva Campos

Aspiração da cânula endotraqueal - Manter as vias respirato rias desobstrui das. - pacientes intubados internados e de pronto atendimento com prescric a o me dica e/ou de enfermagem - Material: Bandeja, sonda de aspirac a o no 12, luvas de procedimento, luvas este reis, soluc a o fisiolo gica (10 ml), a gua destilada (250 ml), vacuômetro ou aspirador, frasco de aspirac a o, ma scara ciru rgica e o culos de protec a o lateral, a lcool a 70% e compressa.

Aspirac a o de vias respirato rias superiores - Higienize as ma os - Reu na o material na bandeja e leve para o quarto do paciente - Explique o procedimento ao paciente - Coloque o paciente em posic a o de semi-fowler ou sentado,quando possi vel - Adapte o vacuômetro ou aspirador ao frasco coletor - Coloque ma scara ciru rgica e o culos protetores, abra o invo lucro da sonda e adapte-a a extensa o do aspirador - Coloque luvas de procedimento e regule a pressa o do aspirador/vacuômetro

-Lubrifique a sonda com a gua destilada ou soro fisiolo gico a 0,9% este ril, introduza em uma das narinas, clampeada (sem aplicar succ a o) e aspire retirando a sonda, em movimento circular, por, no ma ximo, 15 s - Retire lentamente a sonda e deixe o paciente descansar por 20 a 30 s - Aspire a cavidade oral, utilizando cânula de Guedel. Se necessa rio, despreze a sonda.

Aspirac a o de vias respirato rias inferiores -Abra o invo lucro da outra sonda sem retira -la totalmente da embalagem e adapte-a ao aspirador - Calce as luvas este reis - Regule a pressa o de aspirac a o com a ma o considerada na o-este ril - Desconecte o tubo do circuito do respirador - Introduza a sonda no tubo clampeada (sem aplicar succ a o) ate encontrar resiste ncia ou ocorrer tosse por estimulac a o - Aspire retirando a sonda com movimento circular. Esta etapa na o deve exceder a 10 s

-Reconecte o tubo do paciente ao respirador, deixando-o descansar por pelo menos 30 s - Se necessa rio, repita o procedimento, mas na o realize mais do que tre s ou quatro aspirac o es por sessa o - Apo s todas as aspirac o es, lave a extensa o do aspirador com soluc a o este ril e despreze a sonda enrolando-a na ma o e puxando a luva sobre ela - Deixe o paciente conforta vel - Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada - Encaminhe o material permanente e o resi duo para o expurgo

- Lave a bandeja com a gua e saba o, seque com papel-toalha e passe a lcool a 70% - Higienize as ma os - Cheque a prescric a o e anote o procedimento realizado, registrando o aspecto, a quantidade de secrec a o e a reac a o do paciente durante e apo s o procedimento, na folha de anotac a o de enfermagem do prontua rio do paciente. - O dia metro da sonda na o deve ultrapassar um terço do diâmetro da cânula - Fornec a oxige nio a 100% antes e apo s aspirac a o, dependendo do estado cli nico do paciente

- Sempre que o alarme de pressa o alta disparar, deve-se considerar a presenc a de secrec a o, boncoespasmo ou dobra no circuito - Conforme a recomendac a o do CDC (Centers for Disease Control), as vias respirato rias superiores devem ser aspiradas antes das inferiores, pois, ao se aspirar o tubo, o reflexo da deglutic a o e estimulado e boa parte da secrec a o que estava acumulada na parte superior do balonete acaba escorrendo para dentro dos bro nquios. Esta e considerada uma medida na o-farmacolo gica de controle de infecc o es - Taquicardia, arritmias e queda da saturac a o sa o eventos adversos da aspirac a o

- Na aspirac a o da orofaringe, atente para esti mulo vagal, que pode gerar bradicardia importante - A limpeza dos frascos de aspirac a o deve ser realizada no expurgo da pro pria unidade. A secrec a o aspirada deve ser desprezada no expurgo. Deve-se lavar o frasco com a gua e saba o e friccionar uma compressa embebida em a lcool a 70% nas partes interna e externa do frasco - Enxague com a lcool a 70% - Se o frasco de aspirac a o (a va cuo) for descarta vel, deve-se troca -lo quando preencher 2/3 da sua capacidade - Troque as extenso es de aspirac a o diariamente - Na o introduza a sonda ale m do comprimento da ca nula, para na o lesionar a mucosa da traqueia

- O ambu, durante a aspirac a o, deve ser utilizado com crite rio, pois pode deslocar um tampa o mucoso, o que pode acarretar atelectasia - Observe o paciente durante o procedimento, oxigenando-o nos intervalos e conectando o respirador ao paciente com o uso de ventilac a o mecânica - Para melhor efica cia na aspirac a o, a cabec a do paciente deve ser lateralizada para a direita, para aspirac a o do bro nquio esquerdo, e ao contra rio, para aspirac a o do bro nquio direito, com cuidado para na o deslocar a cânula endotraqueal

- O uso da instilac a o de soro fisiolo gico para fluidificar secrec o es deve ser limitado a casos de rolhas e obstruc a o que na o se reverta somente com a aspirac a o - As sondas de PVC sa o de uso u nico e devem ser descartadas apo s o uso - A pressa o de aspirac a o recomendada e de 110 a 150 mmhg em adultos, de 95 a 110 mmhg em crianças e de 50 a 95 mmhg em rece m-nascidos. Referência: CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio; et al. Procedimentos de Enfermagem - Guia Prático. Guanabara Koogan, 08/2009.