PROGRAMAÇÃO DA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO 2015
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- Augusto Benevides Carneiro
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1 MÓDULO ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA PROGRAMAÇÃO DA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO 2015 Documento produzido pelas Especialistas em Ensino Eloá Otrenti, Érica Gomes Pereira, Karen Namie Sakata So e Vânia Ferreira Gomes Dias e pelas docentes Anna Luiza F. P. L. Gryschek e Núbia V. A. L. Araújo, do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EE/USP.
2 MÓDULO ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES NA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO HORÁRIO 23/09/2015, quarta-feira, manhã, das 08h às 12h LABENF1-20 ESTUDANTES (Especialistas Vânia e Eloá) LABENF2-20 ESTUDANTES (Especialistas Karen e Érica) SALA ESTUDANTES (Docentes Anna Gryschek e Núbia) BOA VISTA A + CSE A VILA DALVA A + PAULO VI A GRUPOS B BOA VISTA B + VILA DALVA B + PAULO VI B + CSE B 08:00 09:30 CALENDÁRIO DA LEITURA DO CASO E PREPARO LEITURA DO CASO E PREPARO GESTANTE 09:30 09:50 INTERVALO INTERVALO INTERVALO 09:50 11:50 APLICAÇÃO (IM + SC) E REGISTRO APLICAÇÃO (IM + SC) E REGISTRO CALENDÁRIO DA GESTANTE 11:50 13:00 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO
3 MÓDULO ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES NA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO HORÁRIO LABENF1-20 ESTUDANTES (Especialistas Vânia e Eloá) 23/09/2015, quarta-feira, tarde, das 13h às 17h LABENF2-20 ESTUDANTES (Especialistas Karen e Érica) SALA ESTUDANTES (Docentes Anna Gryschek e Núbia) BOA VISTA B + CSE B VILA DALVA B + PAULO VI B GRUPOS A BOA VISTA A + VILA DALVA A + PAULO VI A + CSE A 13:00 14:30 CALENDÁRIO DA LEITURA DO CASO E PREPARO LEITURA DO CASO E PREPARO GESTANTE 14:30 14:50 INTERVALO INTERVALO INTERVALO 14:50 16:50 APLICAÇÃO (IM + SC) E REGISTRO APLICAÇÃO (IM + SC) E REGISTRO CALENDÁRIO DA GESTANTE
4 OBJETIVOS Apresentar aos estudantes materiais, procedimentos e impressos mais utilizados na sala de vacina. Espera-se que ao final da atividade o estudante: saiba identificar os insumos encontrados mais frequentemente na sala de vacina e sua utilização; esteja apto a reproduzir os procedimentos para administração de vacinas (diluição, preparo da dose e aplicação); faça o registro das doses de vacina aplicadas na caderneta, na ficha de registro, no mapa de doses. DESCRIÇÃO 2 Estações práticas: Procedimentos em sala de vacina (diluição, preparo da dose e aplicação de vacina IM, SC e registros) Espaços a serem utilizados: LabEnf 1 e LabEnf 2 Nº de estudantes: turmas de 20 estudantes em cada LabEnf Nº de tutoras: 2 tutoras em cada LabEnf Cada turma de 20 estudantes se dividirá em dois subgrupos para que cada tutora oriente e supervisione, no máximo, 10 estudantes em cada estação. Os insumos, encontrados mais comumente na sala de vacina e frascos-ampola, semelhantes aos frascos de vacina, ficarão disponíveis para que os estudantes os reconheçam e os manipulem, sob a orientação de uma tutora. Serão disponibilizados também cópias do calendário vacinal para crianças até 7 anos.
5 Parte I Diluição e preparo das doses a serem aplicadas Os estudantes, organizados em duplas, prepararão as doses das vacinas SCR e Meningo C, segundo a situação apresentada, sob a supervisão de uma tutora. Todos os estudantes deverão diluir a solução e preparar as doses indicadas para a situação. Tempo de duração: 1h 30min Parte II Simulação de aplicação de vacina SC e IM em manequim Cada dupla de estudantes fará a simulação da aplicação das vacinas no manequim, posicionado junto à tutora que orientará a aplicação. Aspectos importantes: posicionamento, contenção, localização do sítio de aplicação e técnica de aplicação SC e IM. Os demais estudantes poderão continuar manuseando os insumos e frascos para treinar técnica de aspiração e diluição. Parte III Registro das doses aplicadas Ao final da simulação de aplicação das vacinas, cada dupla tentará fazer os registros preconizados, nos impressos próprios (caderneta, ficha de registro, mapa de doses) que estarão disponíveis em mesas ou bancadas. Ao final as dúvidas serão respondidas.
6 PROCEDIMENTOS EM SALA DE VACINA PRINCÍPIOS GERAIS A higienização das mãos deve ser feita antes e após o preparo e aplicação das vacinas; Ao receber o usuário na sala de vacina, devem-se obter informações sobre seu estado de saúde e identificar indicações e as possíveis contraindicações à administração dos imunobiológicos, O usuário deve ser orientado quanto à importância da vacinação e da conclusão do esquema básico, possíveis eventos adversos e cuidados pós vacinação; O aprazamento deve ser calculado, segundo o calendário vacinal e, a data deve ser registrada com lápis na caderneta de saúde, e no cartãocontrole do indivíduo; Realizar o registro das vacinas aplicadas nos impressos apropriados. Utilizar medidas de alívio de dor. *RECONSTITUIÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS APRESENTADOS SOB A FORMA LIOFILIZADA Higienize as mãos Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a seringa à agulha, mantendo-a protegida. Retire a tampa metálica do frasco-ampola contendo o liófilo, utilizando a pinça dente de rato. Limpe a tampa de borracha com algodão seco. Envolva a ampola do diluente em gaze ou algodão seco e abra-a. Coloque a ampola aberta entre os dedos indicador e médio.
7 Aspire o diluente da ampola e injete-o na parede interna do frasco-ampola ou ampola contendo o liófilo. É necessário homogeneizar o conteúdo realizando um movimento rotativo do frasco em sentido único, sem produzir espuma. Aspire a quantidade da solução correspondente à dose a ser administrada. Coloque a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), com a agulha ainda conectada ao frasco-ampola, e expulse o ar. Mantenha a agulha protegida até o momento da administração *REMOÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ACONDICIONADOS EM FRASCO-AMPOLA COM TAMPA DE BORRACHA Higienize as mãos Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a seringa à agulha, mantendo-a protegida. Remova a proteção metálica do frasco-ampola que contém o imunobiológico, utilizando a pinça dente de rato. Limpe a tampa de borracha com algodão seco. Introduza a agulha no frasco-ampola. Aspire o líquido correspondente à dose a ser administrada. Coloque a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), ajuste a dose com a agulha ainda conectada ao frasco-ampola e expulse o ar. Mantenha a agulha protegida até o momento da administração. Quando estiver utilizando frasco multidose, recomenda-se antes da aspiração de uma nova dose, limpar a tampa de borracha, com algodão seco. Perfurar a borracha em locais diferentes a cada dose aspirada.
8 REMOÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ACONDICIONADOS EM AMPOLAS DE VIDRO Higienize as mãos Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a seringa à agulha, mantendo-a protegida. Envolva a ampola em algodão seco. Abra a ampola e coloque-a entre os dedos indicador e médio. Introduza a agulha na ampola. Aspire a dose correspondente. Utilizar na administração da vacina a mesma agulha que aspira a dose. Antes de cada aspiração da dose, homogeneizar o produto suavemente como citado anteriormente. PROCEDIMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA NA FACE SUPERIOR EXTERNA DO BRAÇO Higienize as mãos Cheque o imunobiológico a ser administrado, bem como o usuário que irá recebê-lo. Prepare a vacina conforme a sua apresentação e/ou a remova seguindo orientações anteriores. Escolha o local para a administração da vacina, evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. Faça a limpeza da pele com algodão seco. Coloque o usuário em posição confortável e segura, evitando acidentes durante o procedimento. Na vacinação de crianças, solicite ajuda do acompanhante na contenção para evitar movimentos bruscos. Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a região firme. Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90º.
9 Não aspire o local. Injete a solução lentamente. Retire a seringa com a agulha em movimento único e firme. Faça leve compressão no local com algodão seco. Despreze a seringa e a agulha, utilizadas na caixa coletora de material perfuro cortante. Higienize as mãos. Materiais indicados: As seringas apropriadas para aplicação SC, mais encontradas na sala de vacina são: 1 ml com agulha 13 x 3,8 mm 1 ml sem agulha 3 ml com ou sem agulha As agulhas pequenas, finas e com bisel curto, mais encontradas são 13 mm x 4,5dc/mm. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA A ADMINISTRAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR NA REGIÃO VASTOLATERAL DA COXA Coloque o usuário em decúbito dorsal ou decúbito lateral ou sentado. Mantenha posição confortável e segura, evitando acidentes durante o procedimento. Na vacinação de criança, coloque-a no colo do acompanhante com a perna fletida (dobrada) e solicite ajuda na contenção para evitar movimentos bruscos. Localize o terço médio da face externa da coxa. Faça a limpeza da pele com algodão seco.
10 Introduza a agulha em ângulo reto (90º) e aspire o local. O ângulo de introdução da agulha pode ser ajustado conforme a massa muscular do usuário a ser vacinado. Injete o imunobiológico lentamente. Retire a agulha em movimento único e firme. Faça leve compressão no local com algodão seco. Observe a ocorrência de eventos adversos imediatos. Despreze seringa e agulha, na caixa coletora de material perfuro cortante. Higienize as mãos. Materiais indicados: As seringas para aplicação IM, mais utilizada na sala de vacina são de 3,0 ml, em função do volume de vacina a ser injetado. O comprimento e o calibre da agulha também variam de acordo com a massa muscular e a solubilidade do líquido: 20 mm x 5,5 dec/mm mais indicado para aplicação no vasto lateral de crianças menores de 2 anos 25 mm x 7 dec/mm utilizado com frequência no deltoide de adultos e crianças maiores. 30 mm x 7 dec/mm mais utilizado no glúteo de adultos
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