ASCITE DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO: MANEJO CLÍNICO P A U L A A R R U D A D O E S P I R I T O S A N T O O R I E N T A Ç Ã O : D R. C É S A R A M O R I M

Documentos relacionados
II WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA

Caso Clínico: IMPATIENT INPATIENT CARE

Derrame pleural na Sala de Urgência

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

Apresentação de caso. Marco Daiha / Raquel Lameira

S.K., feminino, 15 anos, solteira, estudante, natural e procedente de Fortaleza.

Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

CASO CLÍNICO II IV WIAH - MAIO 2009

Resultados 33. IV. Resultados

Manejo clínico da ascite

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal

CASO CLÍNICO III IV WIAH - MAIO 2009

CASO CASO--CL CLÍNICO

CASO CLÍNICO 1 ABERTURA

16/04/2013. IDENTIFICAÇÃO: Masculino,negro,59 anos,pedreiro,natural de Itu-SP. QP: Dispneia aos esforços e tosse seca há 4 anos. HPMA: (mahler 6).

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

Identificação J.J.S., masculino, 48 anos, caminhoneiro, negro, residente em Campo Grande, MS.

TUBERCULOSE PERITONEAL EM PACIENTE COM DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONEAL RELATO DE CASO

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

UMA COMPLICAÇÃO RARA, UM PROCEDIMENTO COMUM A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO

REUNIÃO CLÍNICA. Médica residente: Mirla de Sá 05 de Maio de 2015

TB na infância. Campanha CDC. Ministério da Saúde. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia.

CASO CLÍNICO. Viviane Teixeira

ASCITE: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E MANEJO

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima

CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Bárbara Ximenes Braz

CASO CLÍNICO 1. Lina Oliveira de Carvalho Residente de Reumatologia - Hospital Heliópolis

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Caso Clínico. PET Medicina UFC Caio Mayrink

Sarcoidose na Hepatologia: aprendizado pelo problema

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades. Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H.

Caso Clínico 16/11/11 - dor na perna esquerda Seg, 05 de Dezembro de :59 - Última atualização Qui, 29 de Março de :24

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial. Daniel Machado do Amaral Outubro 2012

O PACIENTE COM EDEMA

CRS, 54 anos, mototaxista, natural de Jequié-BA, procedente de SP há 2 meses

SABAA SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO BÁSICO DO ABDOME AGUDO

Residente de Reumatologia da UNIFESP. São Paulo 03/08/2011

8/10/2009. Líquidos Cavitários

HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

TABELA DE PREÇOS. BIOQUÍMICA SÉRICA VALOR MATERIAL PRAZO Ácidos biliares totais (jejum) 115,00 Soro sanguíneo 5 dias

Caso 18, adaptado de Relato de Caso Clínico com finalidade didática:

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS PARA O CURSO DE MEDICINA MÓDULO IV PROVA DE HABILIDADES

TRANSPLANTE DE FÍGADO

SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA

Doença inflamatória intestinal refratária a medicação biológica: o que fazer?

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III GOB (MED075) APM/IMA/PRO 2017/2T. ID: Paciente feminino 43 anos, casada, residente e procedente de Belo Horizonte.

COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Abordagem do derrame pleural

História Clínica. 56 anos, sexo masculino, pedreiro

Sessão conjunta dos Serviços de Gastrohepatologia e Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio UFC

PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2018 PADRÃO DE RESPOSTAS PRELIMINAR PROVA PARA ESPECIALIDADES CLINICAS

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

INITIAL APPROACH FOR THE PATIENT WITH PLEURAL EFFUSION

Nódulos pulmonares múltiplos-causas. Metástases pulmonares. Doenças pulmonares multinodulares-bases

ABORDAGEM DA ÚLCERA GÁSTRICA INFECCIOSA EM PACIENTE IMUNOCOMPETENTE. Paula Arruda do Espirito Santo Orientação: Dra Márcia Pinto

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome:

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax

Derrame pleural de aspecto escurecido

Serviço e Disciplina de Clínica Médica. Sessão Clínica - 28/05/2018. Auditório Honor de Lemos Sobral- Hospital Escola Álvaro Alvim

Identificação: Homem, 68 anos, branco, casado, caminhoneiro aposentado, natural de Campos dos Goytacazes.

INSUMOS E REAGENTES DE PRODUÇÃO

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV Clínica Cirúrgica (MED076)

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

Caso Clínico 29/09/11 - "Dor em joelho esquerdo" Qua, 05 de Outubro de :10 - Última atualização Qui, 29 de Março de :28

LAHEBA. Introdução Linfomas Leucemias Caso clínico Conclusão 05/10/2011. Anselmo Boa Sorte

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE)

Radiografia e Tomografia Computadorizada

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)

I CURSO DE RADIOLOGIA BÁSICA DAS EMERGÊNCIAS MODULO: - ABDOME AGUDO LUCAS GENNARO

Ascite no Pronto-Socorro

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001.

Universidade Federal do Ceará UFC Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET. Davi Melo

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS:

Caso Clínico. PET Medicina UFC Clara Mota Randal Pompeu

Caso Clínico 24/08/11 - "Fraqueza e dor nas pernas" Sex, 02 de Setembro de :26 - Última atualização Qui, 29 de Março de :37

Setembro de 2015 TUBERCULOSE PULMONAR

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III - GOB (MED075) APM/IMA/PRO 1 o Trimestre 2017/1

HIDATIDOSE UMA CAUSA DIFERENTE DE COLANGITE

APE P NDICITE T A GUDA MARCELO LINHARES

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

Transcrição:

P A U L A A R R U D A D O E S P I R I T O S A N T O O R I E N T A Ç Ã O : D R. C É S A R A M O R I M

CASO CLÍNICO Homem, 46 anos, negro, natural do RJ, testemunha de jeová. QP: febre e aumento do volume abdominal HDA: Relata aumento do volume abdominal há 2 meses e febre vespertina há 14 dias (38-38,5ºC). Nega perda ponderal, sintomas respiratórios, urinários ou alteração do hábito intestinal. HPP: Doença de Crohn ileal estenosante (dx 1988) Em uso de Infliximabe há 2 anos e Azatioprina há 15 anos.

CASO CLÍNICO PA: 116 x 70 mmhg / FC: 106 bpm / SpO2: 96% Bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, eupneico. Sem linfonodomegalias periféricas palpáveis. Ausculta cardíaca e respiratória sem alterações. ABDOME globoso, peristáltico, com macicez móvel de decúbito, indolor a palpação superficial e profunda. Não palpadas massas ou visceromegalias

CASO CLÍNICO HB 13,4 HT 40,8 LEUCO 6300 PLAQ 512000 UREIA 18 CR 1,0 NA 134 K 4,0 TGO 35 TGP 22 FA 48 GGT 38 BT 0,6 BD 0,7 PCR 276 VHS 108 PT 7,0 ALB 3,2 LDH 241 TAP 69% INR 1,2 PTT 1,33

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Definição: acúmulo de líquido na cavidade peritoneal Etiologia: Hipertensão Portal Doença Peritoneal Outros: Obstrução linfática Hipoalbuminemia Ascite pancreática Sinais e sintomas: Aumento do volume abdominal e dor Saciedade precoce, ganho ponderal Macicez móvel de decúbito, sinal do piparote Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica GASA Culturas Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica GASA Límpido Turvo Hemorrágico Leitoso (quiloso) Acastanhado Culturas Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica GASA Leucócitos Polimorfonucleares Mononucleares Hemácias Culturas Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica GASA Culturas Proteína Albumina Glicose LDH Bilirrubina Triglicerídeos Amilase ADA Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica < 1,1 GASA 1,1 Culturas Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica < 1,1 GASA Culturas 1,1 Hipertensão porta (acurácia: 97%) Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

INVESTIGAÇÃO DA ASCITE Paracentese diagnóstica: Aspecto Celularidade Bioquímica GASA Inoculação a beira leito Sensibilidade 85% Culturas Feldman M eta l., Sleisenger and Fordtran s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/diagnosis/management. Tenth;10;10th; ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier; 2016

Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

CASO CLÍNICO Realizada paracentese diagnóstica, com saída de 1.500ml de aspecto límpido - amarelo citrino. LÍQUIDO ASCÍTICO LEUCÓCITOS 4900 PMN 42% PROTEÍNA 5,8 ALBUMINA 2,5 LDH 354 GLICOSE 73 GASA: 0,7.

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

CASO CLÍNICO Anti HIV 1-2 VDRL Anti-HBC HbsAg Anti-HCV Anti-CMV IgM Anti-Toxoplasmose IgM NEG NEG NEG NEG NEG NEG NEG

CASO CLÍNICO Realizada TC de tórax e abdome: Bolhas subpleurais no ápice do pulmão direito Linfonodo intrapulmonar no lobo superior direito Atelectasias subsegmentares nas bases pulmonares Ascite leve Linfonodos proeminentes no mesentério Espessamento peritoneal difuso Segmentos de espessamento parietal no íleo distal, salteados

CASO CLÍNICO Imagem complementada com RM de abdome:

CASO CLÍNICO LÍQUIDO ASCÍTICO BAAR NEG SANGUE GENEXPERT NEG GERMES COMUNS NEG CITOLOGIA ONCÓTICA NEG URINA MICOLÓGICO DIRETO NEG GERMES COMUNS NEG GERMES COMUNS NEG

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Adaptado de Sleisenger and Fordtran s

CASO CLÍNICO Optado por realizar nova parecentese diagnóstica: ADA: 52 (VR: <30) Após discussão do caso com PCTH foi decidido submeter o paciente a biópsia peritoneal para confirmação

CASO CLÍNICO

EVOLUÇÃO Durante toda a internação permaneceu com febre vespertina. Iniciado RIPE em 19/setembro. Alta hospitalar para seguimento ambulatorial. Após 14 dias: afebril, com diminuição do volume abdominal.

EVOLUÇÃO Histopatológico da peça cirúrgica: Processo inflamatório crônico granulomatoso. Alguns bacilos (BAAR) na coloração Ziehl-Nielsen. Coloração PRATA e PAS negativas.

EVOLUÇÃO Histopatológico da peça cirúrgica: Processo inflamatório crônico granulomatoso. Alguns bacilos (BAAR) na coloração Ziehl-Nielsen. Coloração PRATA e PAS negativas.

TUBERCULOSE PERITONEAL REVISÃO

TUBERCULOSE PERITONEAL Infecção pelo Mycobacterium tuberculosis Abdominal: 5% dos casos 15-25% tem acometimento pulmonar concomitante Peritoneal Intestinal Ganglionar Visceral U Debi, V Ravisankar, KK Prasad, SK Sinha, AK Sharma. Abdominal tuberculosis of the gastrointestinal tract: Revisited. World J Gastroenterol 2014 October 28; 20(40): 14831-14840.

TUBERCULOSE PERITONEAL Infecção pelo Mycobacterium tuberculosis Abdominal: 5% dos casos 15-25% tem acometimento pulmonar concomitante Peritoneal Intestinal Ganglionar Visceral U Debi, V Ravisankar, KK Prasad, SK Sinha, AK Sharma. Abdominal tuberculosis of the gastrointestinal tract: Revisited. World J Gastroenterol 2014 October 28; 20(40): 14831-14840.

TUBERCULOSE PERITONEAL Classificação 1) Úmida Ascite (loculada ou livre) 2) Seca Nódulos caseosos e fibrose peritoneal 3) Fibrótica Acometimento do omento e mesentério Aglomerado de alças intestinais Ascite loculada U Debi, V Ravisankar, KK Prasad, SK Sinha, AK Sharma. Abdominal tuberculosis of the gastrointestinal tract: Revisited. World J Gastroenterol 2014 October 28; 20(40): 14831-14840.

TUBERCULOSE PERITONEAL Diagnóstico Clínica Imagem Laboratório Análise do líquido ascítico U Debi, V Ravisankar, KK Prasad, SK Sinha, AK Sharma. Abdominal tuberculosis of the gastrointestinal tract: Revisited. World J Gastroenterol 2014 October 28; 20(40): 14831-14840.

TUBERCULOSE PERITONEAL Diagnóstico Clínica Imagem Laboratório Análise do líquido ascítico GASA < 1,1 Celularidade aumentada (mononucleares) Proteína >3,0g Cultura: Sensibilidade < 20% BAAR: Sensibilidade < 2% ADA: Sensibilidade 94% PCR: sem dados Adaptado do Uptodate 2018.

TUBERCULOSE PERITONEAL Diagnóstico Laparoscopia + biópsia Sensibilidade 93% Especificidade 98% Achados: Espessamento peritoneal Múltiplos nódulos esbranquiçados Aderências peritoneais ( corda de violino ) Seung Joo Kang et al. Role of ascites adenosine deaminase in differentiating between tuberculous peritonitis and peritoneal carcinomatosis. World J Gastroenterol 2012 June 14; 18(22): 2837-2843

TUBERCULOSE PERITONEAL Tratamento Rifampicina Isoniazida Pirazinamida Etambutol 2 meses RIPE + 4 meses RI Cirurgia: complicações (obstrução, aderências) Elroy Patrick Weledji, Benjamin Thumamo Pokam. Abdominal tuberculosis: Is there a role for surgery? World J Gastrointest Surg. Aug 27, 2017; 9(8): 174-181.

OBRIGADA!