Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)
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- Bianca Martini de Miranda
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1 Hemotórax Derrame Pleural Quilotórax Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)
2 Causas Transudato Exudato Insuficiência cardíaca Hipoalbuminemia Ascite Mixedema Pós-parto Iatrogênico Micobactérias Parapneumônica Embolia pulmonar Metástases Linfomas Mesotelioma Lupus e Drogas (Hidralazina, procainamida, isoniazida, fenitoina, clorpromazina) Doença reumatóide Abscesso subfrênico Pancreatite Uremia Asbestose SIDA (BK, p carinii, Kaposi)
3 Derrame Pleural Transudato : Hemácias > Leucócitos < (1.000 a ) Glicose igual à sérica Exudato : Relação proteína pleural / sérica > 0.5 Proteína no líquido pleural > 3g / dl Relação LDH pleural / sérica > 0.6 LDH pleural > 2/3 acima do valor superior do normal
4 Empiema > neutrófilos Bacterioscopia positiva ph < 7,2 Anaeróbios na sua maioria Glicose < 60mg / dl = BK, malignidade, parapneumônica ou reumatóide (<30mg) Amilase (pancreatite, ruptura esofageana)
5 UFF Assinale a opção que representa a assertiva correta em relação ao empiema pleural: a) o ph > 7,3 no derrame pleural é o principal indicativo para drenagem b) a principal medida terapêutica é a antibioticote-rapia c) o tempo médio de drenagem é de quatro semanas d) o S. pneumoniae é o principal agente do empiema em crianças e) o ph entre 7,2 e 7,3 com glicose > 60 mg e DLH < u/l, é típico de derrame parapneumônico não complicado. O ph < 7,2 é indicativo de derrame complicado e deve ser drenado. Quando temos entre 7,2 e 7,3, se não houver glicose baixa ou LDH > U, o tratamento deve ser conservador. O principal agente etiológico de empiema em crianças é o Staphylococcus aureus. A principal intervenção é a drenagem, sendo o antibótico adjuvante
6 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA RJ Uma concentração de glicose inferior a 25 mg% no líquido pleural é compatível com: a) pancreatite aguda b) tuberculose c) cirrose hepática e ascite d) pleuris reumatóide O nível de glicose está classicamente reduzido na tuberculose, malignidade, artrite reumatóide e derrame pleural parapneumônico. Menos freqüentemente no hemotórax e LES.
7 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA RJ Qual o exame de escolha para avaliação de pequenos derrames pleurais? a) radiografia de tórax em perfil b) radiografia de tórax em decúbito lateral com raios horizontais c) ultra-sonografia d) ressonância nuclear magnética
8 FESP A causa mais comum de derrame pleural é: a) tuberculose pleural b) insuficiência ventricular esquerda c) empiema pleural d) tromboembolia pulmonar
9 CORPO DE SAÚDE DA MARINHA Uma concentração de glicose inferior a 25 mg/dl no líquido pleural é compatível com: a) pancreatite b) tuberculose c) cirrose hepática d) insuficiência cardíaca e) infarto pulmonar Na pancreatite, infarto pulmonar, insuficiência cardíaca e na cirrose hepática a glicose do líquido pleural é semelhante a glicose sérica. Já na tuberculose, a glicose pode ser semelhante a sérica ou, ocasionalmente, encontra-se em níveis menores do que 60% desta.
10 UFRJ Paciente do sexo feminino, 54 anos é internada para a investigação de derrame pleural à direita. Submetida à toracocentese, o exame do líquido pleural revela proteína de 2,9 g/dl (proteína sérica de 5,5 g/dl), LDH de 200 U/l (LDH sérica de 280 U/l), citometria de leucócitos (100% de mononucleares), glicose de 45 mg/dl, amilase de 750 U/l e citopatologia com ausência de células neoplásicas. A respeito deste caso a seguinte consideração é pertinente: a) na ausência de clínica de pancreatite ou de ruptura esofagiana, a amilase elevada no líquido pleural sugere neoplasia b) trata-se de um líquido pleural transudativo e, portanto, os diagnósticos prováveis são insuficiência cardíaca e síndrome nefrótica c) a glicose baixa no líquido pleural sugere tuberculose ou embolia pulmonar d) o exame citopatológico com ausência de células neoplásicas exclui o diagnóstico de mesotelioma maligno de pleura já que a descamação celular é intensa nesta neoplasia
11 Trata-se de um exsudato : relação ptn líquido pleural/soro > 0,5, relação; LDH líquido pleural/soro > 0,6 e LDH do líquido pleural > 2/3 soro. Portanto todas as alternativas que incluem DP transudativo estão descartadas. Os níveis baixos de glicose no DP são descritos na tuberculose, câncer, derrame parapneumônico e artrite reumatóide, onde níveis mais baixos são encontrados. No entanto, na embolia pulmonar o nível da glicose no DP é paralelo ao do soro. Quanto à ausência de células neoplásicas, estas só são encontradas em 10% dos casos de mesoteliomas (é muito mais freqüente encontrá-las no adenocacinoma, 70%). Excluídos pancreatite e ruptura esofagiana, a amilase elevada no líquido pleural sugere malignidade, o que é encontrado em 10% dos casos.
12 FESP Dentre as situações abaixo, assinale a que não se correlaciona com a etiologia de um derrame pleural do tipo transudato: a) insuficiência cardíaca congestiva b) cirrose hepática c) lúpus eritematoso sistêmico d) síndrome nefrótica e) Atelectasia O DP transudativo ocorre em situações onde há desequilíbrio entre as pressões hidrostática e oncótica que regem a homeostase do líquido pleural. São exemplos clássicos a insuficiência cardíaca, a cirrose hepática e a síndrome nefrótica. Atelectasia não é causa conhecida de DP. Já o DP do LES é classicamente um exsudato inflamatório amarelo ou serossanguinolento. O LES é a doença do colágeno que mais acomete a pleura.
13 HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL SP Glicose baixa em derrames pleurais pode resultar de diversas causas. Assinale qual das abaixo mais consistentemente implica neste achado: a) pleurite lúpica b) pleurite reumatóide c) derrame maligno d) derrame tuberculoso e) Empiema Todas as situações podem apresentar níveis reduzidos de glicose no DP. Porém, o DP associado a artrite reumatóide é aquele classicamente conhecido por associar-se aos níveis mais baixos, dentre todas as opções.
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