Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Documentos relacionados
Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório.

Inteiro Teor (869390)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

IV - APELACAO CIVEL

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

41,14'1 ti. tha. ojlnt. Poder Judiciário do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça ACÓRDÃO

ACÓRDÃO. VISTOS, relatados e discutidos estes autos.

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

7ª CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL N.º DA COMARCA DE CERRO AZUL VARA ÚNICA

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO

Dados Básicos. Legislação. Ementa. Íntegra

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Seção de Direito Privado 31ª CÂMARA ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR

' Gabinete do Deerii argador Luiz Silvio Ramalho Júnior Apelação Cível n DECISÃO.

:João Batista Barbosa - Juiz Convocado. Apelante :Unibanco AIG Seguros S/A (Adv. Vanessa Cristina de Morais Ribeiro e outros).

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator : MARIA ALICE FERRAZ. : BRASIL TELECOM S/A. : J. S. FAGUNDES CUNHA.

I iiiii uni mil mil uni uni mu mii mi mi

APELAÇÃO CÍVEL nº /AL ( )

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO N. º

APELAÇÃO. UNIÃO ESTÁVEL. PARTILHA. DERAM PARCIAL PROVIMENTO. Nº COMARCA DE MONTENEGRO A C Ó R D Ã O

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

ACÓRDÃO. Apelação nº , da Comarca de São. José do Rio Preto, em que são apelantes/apelados SPE

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

EMB. DECL. EM AC CE ( /01). RELATÓRIO

EMENTA ACÓRDÃO RELATÓRIO. A controvérsia foi assim relatada pelo juiz da causa:

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 32721/ CLASSE CNJ COMARCA DE RONDONÓPOLIS ANIVALDO CORREIA DE MELLO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL UBALDO ATAÍDE CAVALCANTE

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

RECURSO ORDINÁRIO TRT/RO RTOrd A C Ó R D Ã O 7ª Turma

Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE KELLY BORCHARDT GREGORIS CLARO DIGITAL S/A A CÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Ivan Lira de Carvalho (convocado)

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

OITAVA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

PODER JUDICIÁRIO Justiça do Trabalho TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

Superior Tribunal de Justiça

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Décima Sexta Câmara Cível

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

CONSUMIDOR. CARTÃO DE CRÉDITO. PAGAMENTO. DIVERGÊNCIA CÓDIGO DE BARRAS. QUITAÇÃO DEMONSTRADA POR OUTROS MEIOS DE PROVA.

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

ESTADO DA PARAÍBA. Acorda a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraiba, por unanimidade, DAR PROVIMENTO AO RECURSO

QUINTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 22290/ CLASSE CNJ COMARCA CAPITAL WANIA APARECIDA OLIVEIRA BRAGA - ME APELADO: BANCO ITAÚ S. A.

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Saulo Henriques de Sá e Benevides. Vistos, etc.

Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

devolutivo. Ao apelado. Transcorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, subam ao Eg. Tribunal de Justiça..

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Des. Federal Élio Siqueira Relator (convocado)

APELAÇÃO DESPROVIDA. Nº COMARCA DE NOVA PETRÓPOLIS A C Ó R D Ã O

substituição ao Des. José Di Lorenzo Serpa.

EMBARGOS INFRINGENTES EM APELAÇÃO CÍVEL nº /RN ( /01)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

AGRAVO DE INSTRUMENTO nº /PE ( )

QUINTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 45610/ CLASSE CNJ COMARCA CAPITAL

Superior Tribunal de Justiça

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

TERCEIRA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL

APELAÇÃO CÍVEL N ( ) COMARCA DE AURILÂNDIA APELANTE

APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n 425 S52-4/8-00, da Comarca de. CRUZEIRO, em que é apelante CARLOS EDUARDO LOPES sendo

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil

VOTO. ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAI[BA TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. FAGUNDES CUNHA PRESIDENTE RELATOR

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ

ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA 267 REGISTRADO(A) SOB N

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente) e EGIDIO GIACOIA.

ACÓRDÃO

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Transcrição:

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo INSS (fls. 83/90), em face da sentença (fls. 79/80), que julgou procedente o pedido de aposentadoria rural em favor da autora. Condenou, ainda, a autarquia previdenciária no pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor das prestações vencidas e custas processuais. Preliminarmente, o INSS requer o pagamento do preparo somente no final do processo, conforme disposto no artigo 27 do CPC. No mérito, a autarquia previdenciária requer a extinção do feito uma vez que aduz não ter havido ilegalidade no ato administrativo que negou o benefício à requerente, uma vez que a documentação comprobatória só teria sido juntada na esfera judicial. Caso a sentença seja mantida, requer a modificação do termo inicial do benefício e a isenção do pagamento das custas processuais. Contrarrazões apresentadas (fls.92/98). É o relatório. Pág..1/5

RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA VOTO No que tange à questão preliminar, assiste razão ao INSS, uma vez que conforme o teor do art. 27 do CPC, o INSS, por ser equiparado à Fazenda Pública, só realiza o pagamento das custas e emolumentos processuais, se vencido, ao final do processo. Não merece prosperar a alegação do INSS de que o feito deve ser extinto em face da inexistência de ilegalidade no ato administrativo que indeferiu o benefício requerido pela ora apelada. Com efeito, em que pese não ter sido juntada cópia da Certidão de Casamento na esfera administrativa, mas apenas em sede de processo judicial (fl. 14), é sabido que o referido documento, por si só, não é capaz de comprovar a qualidade de segurado especial. Nessa linha, observo que o Magistrado a quo analisou o conjunto de todos os demais documentos acostados aos autos e já anteriormente apresentados na esfera administrativa para formar o seu convencimento quanto à condição de segurada especial da autora. Isso posto, é devido o benefício de Aposentadoria Rural por Idade desde a data do requerimento administrativo, haja vista que foi possível verificar o preenchimento dos requisitos para obtenção do benefício desde então. No que toca à isenção de custas, a Lei 9.289/96, em seu art. 1º, 1º prevê o seguinte: Rege-se pela legislação estadual respectiva a cobrança de custas nas causas ajuizadas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição federal. Pág..2/5

Como na presente demanda a tramitação ocorreu originalmente na Comarca de Umbaúba em Sergipe, observa-se que, mesmo estando o juízo de primeiro grau investido de jurisdição federal, será aplicada a legislação estadual em relação às custas, nos estritos termos do dispositivo legal acima invocado. Com efeito, analisando a questão estadual acerca das custas judiciais, Lei nº 5.371/04, conclui-se que não existe qualquer previsão de isenção em favor da autarquia federal (INSS), de forma que deve ser mantida a condenação da apelante também nesse ponto. Ressalte-se, ainda, que o benefício da assistência judiciária gratuita concedido à suplicante só a ela beneficia, de forma que, sendo vencida na ação intentada, estará isenta de custas. De outra forma, sendo vencida a autarquia previdenciária, e correndo a ação na justiça estadual, deve ela arcar com as custas do processo, nos termos da legislação especifica estadual. Pelo exposto, dou parcial provimento à apelação do INSS apenas para reconhecer a prerrogativa do Instituto de realizar o pagamento das custas processuais ao final do processo. É como voto. Recife, 16/12/2014 Des. Federal ROGÉRIO FIALHO MOREIRA Relator Pág..3/5

RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA EMENTA PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL. PRELIMINAR. PAGAMENTO DE CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. CABIMENTO. EXTINÇÃO DO FEITO. NÃO CABIMENTO. CUSTAS PROCESSUAIS. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. 1. Conforme o teor do art. 27 do CPC, o INSS, por ser equiparado à Fazenda Pública, só realiza o pagamento das custas e emolumentos processuais, se vencido, ao final do processo. 2. Trata-se de processo que julgou procedente o pedido de aposentadoria rural em favor da autora, extinguindo o processo com resolução do mérito, apoiado no art. 269, I, do CPC, acolhendo o pedido da autora. 3. Em que pese não ter sido juntada cópia da Certidão de Casamento na esfera administrativa, mas apenas em sede de processo judicial (fl. 14), é sabido que o referido documento, por si só, não é capaz de comprovar a qualidade de segurado especial, tendo o Magistrado a quo, no caso concreto, analisado o conjunto de todos os demais documentos acostados aos autos e já anteriormente apresentados na esfera administrativa para formar o seu convencimento quanto à condição de segurada especial da autora. 4. Devido o benefício de Aposentadoria Rural por Idade desde a data do requerimento administrativo, haja vista que foi Pág..4/5

possível verificar o preenchimento dos requisitos para obtenção do benefício desde então. 5. Como a ação tramitou originalmente na Comarca de Umbaúba SE, será aplicada a legislação estadual em relação às custas, nos termos do art. 1º, 1º da Lei nº. 9.289/96. Analisando-se a legislação estadual acerca das custas judiciais, Lei nº. 5.371/04, conclui-se que não existe qualquer previsão de isenção em favor da autarquia federal (INSS), de forma que deve ser mantida a condenação do apelante no pagamento das custas. 6. Apelação parcialmente provida apenas para reconhecer a prerrogativa do Instituto de realizar o pagamento das custas processuais ao final do processo. ACÓRDÃO Vistos, etc. Decide a Quarta Turma do, à unanimidade, DAR PARCIAL PROVIMENTO à apelação, nos termos do voto do relator, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Recife, 16/12/2014 Des. Federal ROGÉRIO FIALHO MOREIRA Relator Pág..5/5