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Transcrição:

RELATÓRIO ECONÔMICO

ÍNDICE Indicadores Financeiros Pág. 3 Projeções Pág. 4-5 Cenário Externo Pág. 6 Cenário Doméstico Pág. 7 Renda Fixa e Renda Variável Pág. 8

INDICADORES FINANCEIROS BOLSA DE VALORES AMÉRICAS mês % ano % 2014 Ibovespa Fech. 45.869 1,8% (8,3%) (2,9%) IBrX Fech. 19.167 1,4% (7,4%) (2,8%) ISE 2.243 0,7% (7,7%) (1,9%) S&P500 2.079 8,3% 1,0% 11,4% EUROPA DAX 10.850 12,3% 10,7% 2,7% FTSE 6.361 4,9% (3,1%) (2,7%) CAC 4.898 9,9% 14,6% (0,5%) IBEX 10.361 8,4% 0,8% 3,7% Euro Stoxx 50 3.418 10,2% 8,6% 1,2% PAN ÁSIA Nikkei 19.083 9,7% 9,4% 7,1% Hang Seng 22.640 8,6% (4,1%) 1,3% Austrália 5.239 4,3% (3,2%) 1,1% Coréia do Sul 3.988 4,7% 1,1% (9,5%) Índia 8.066 1,5% (2,6%) 31,4% OUTROS MERCADOS MOEDAS mês % ano % 2014 BRL/USD 3,8649 (2,3%) 46,0% 12,0% BRL/EUR 4,2439 (3,8%) 32,0% (1,0%) USD/EUR 1,1007 (1,5%) (9,0%) (12,0%) YEN/USD 120,6200 0,6% 0,8% 13,6% USD/AUD 0,7139 1,7% (12,6%) (8,4%) JUROS BRASILEIROS out/15 2014 2013 Futuro de DI jan/16 Futuro de DI jan/17 Futuro de DI jan/18 Futuro de DI jan/21 14,27 12,96 11,62 15,47 12,90 12,28 15,86 12,75 12,63 15,95 12,30 13,07 COMMODITIES Petróleo 46,59 3,3% (12,5%) (45,9%) Ouro 1.142,16 2,4% (3,6%) (1,7%) Fonte: Santander Brasil Asset Management

PROJEÇÕES ECONOMIA GLOBAL INDICADORES MACROECONÔMICOS GLOBAIS Última atualização 3/11/2015 2009 2010 2011 2012 2013 2014 PROJEÇÕES 2015 2016 GLOBAL (*) (0,2) 4,9 3,6 3,0 3,0 2,9 2,8 3,7 DESENVOLVIDOS (3,8) 2,6 1,3 1,1 1,2 1,6 1,9 2,1 ESTADOS UNIDOS (2,8) 2,5 1,6 2,3 2,2 2,4 2,5 2,6 ZONA DO EURO (4,4) 2,0 1,6 (0,8) (0,4) 0,9 1,4 1,6 ALEMANHA (5,6) 3,9 3,7 0,6 0,4 1,6 1,6 1,8 FRANÇA (2,9) 2,0 2,1 0,4 0,4 0,4 1,0 1,0 REINO UNIDO (4,3) 1,9 1,6 0,7 1,7 2,6 2,6 2,5 JAPÃO (5,5) 4,7 (0,5) 1,7 1,6 (0,1) 0,7 1,5 EMERGENTES 3,1 7,0 5,7 4,8 4,7 4,3 3,5 4,9 ASIA EX-JAPÃO 7,7 9,7 7,9 6,7 6,5 6,7 6,8 6,7 CHINA 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,4 6,8 6,3 AMÉRICA LATINA (1,3) 6,0 4,6 3,1 2,7 1,3 0,0 1,0 BRASIL (0,2) 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 (3,5) (2,5) (*) Calculado pelo poder de compra (*) As áreas sombreadas são projeções Fonte: Santander Brasil Asset Management

PROJEÇÕES ECONOMIA BRASILEIRA INDICADORES MACROECONÔMICOS Última atualização 3/11/2015 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 PROJEÇÕES 2015 2016 PIB crescimento real (%) 5,0 (0,2) 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 (3,5) (2,5) Inflação (IPCA/IBGE) (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,0 6,5 Inflação (IGPM/FGV) (%) 9,8 (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 8,0 6,2 Taxa de câmbio média (R$/US$) 1,84 1,99 1,73 1,67 1,95 2,16 2,35 3,34 3,97 Taxa de câmbio final (R$/US$) 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 4,00 Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 12,25 Taxa de juro real média (deflacionado pelo IPCA) Resultado primário do setor público (% do PIB) (*) 6,1 5,3 4,0 4,8 2,5 2,0 4,1 2,9 6,5 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,8 (0,6) (0,4) (0,5) (*) As áreas sombreadas são projeções. Fonte: Santander Brasil Asset Management NOVEMBRO 2015

CENÁRIO EXTERNO Cenário global com sinais de melhora EUA apesar de um recente enfraquecimento dos dados, deve continuar sua trajetória firme de crescimento e caminha para uma alta de juros já em dezembro de 2015, seguido por um ciclo bastante cauteloso e gradual. China mostra sinais claros de resposta da economia aos estímulos do governo em áreas chave, como setor de imóveis, consumo e infraestrutura e com isso a economia se mantém resiliente depois de uma piora dos dados no 1º Semestre de 2015. Com isso, os dois pilares, China e EUA, com 34% do PIB global, viraram fatores positivos no final desse ano, mas com crescimento em ligeira desaceleração estrutural. Não obstante as preocupações com emergentes, muitas delas não se confirmaram principalmente na Ásia Emergente, mesmo antes da confirmação de um cenário chinês mais resiliente e esse grupo responde. Portanto, temos um grupo de crescimento liderado pela Índia, Reino Unido, Eurolândia e o resto da Ásia Emergente, que juntos representam outros 35% da economia global e estão claramente em aceleração. acelerou para 3%, com sinais positivos que se estendem agora também para o 4º Trimestre, cuja estimativa é de 3,1%. Para 2016, há uma pequena aceleração esperada para 3,3% em média. Se os sinais continuarem positivos, é possível que uma aceleração maior possa se confirmar. Somando os três grupos, a economia global que se apresentava ligeiramente estável, parece estar ganhando um pequeno impulso para cima. A discussão se os problemas globais seriam suficientes para trazer a economia global em recessão está perdendo força no momento, dando espaço para maior otimismo, seja da aceleração de alguns países, estabilidade dos pilares (China e EUA) e, finalmente, sinais que mais afrouxamento monetário pode ser introduzido nos próximos meses pela Eurolândia e Japão. O ciclo para baixo de commodities ligado à desaceleração estrutural da China e ganhos de oferta em alguns itens, como petróleo, causaram recessão na América Latina e forte desaceleração em outros lugares do globo. Esse grupo de fraqueza estrutural, que representa 32% da economia global, deve continuar bem fraco, pois a resposta para melhorar sua situação é através de reformas que demoram tempo para produzir efeitos e muitas delas podem ser negativas no curto prazo. A economia global vinha em desaceleração desde o 3º Trimestre de 2014, com crescimento trimestral anualizado de 4% que recuou para 2,6% em média no 1º Semestre de 2015. No entanto, no 3º Trimestre de 2015 o crescimento

CENÁRIO DOMÉSTICO Em meio às incertezas fiscais, perspectivas para o crescimento continuam piorando As decepções com as perspectivas de crescimento da economia brasileira estão aumentando constantemente. Apesar da forte contração do PIB do país no primeiro semestre de 2015, indicadores recentes sugerem que a atividade econômica ainda não atingiu o fundo do poço. Devido à fraqueza generalizada, tanto no setor manufatureiro, cujos estoques continuam em alta, quanto no setor de serviços, a confiança dos agentes econômicos está atingindo novos mínimos históricos a cada mês. Além disso, acreditamos que é muito baixa a probabilidade de ocorrência, no curto-prazo, de qualquer mudança que seja capaz de induzir alguma recuperação do crescimento, tais como a redução da incerteza política atual ou a aprovação de medidas eficazes para reduzir o desequilíbrio fiscal do país. Consequentemente, o crescimento econômico nos próximos trimestres tende a ser pior do que esperávamos anteriormente. Nesse sentido, revisamos nossas projeções de crescimento do PIB de -3,0 % para 3,5% em 2015 e de -1,4% para - 2,5% em 2016. Influenciada pelos impactos diretos e secundários do forte reajuste das tarifas públicas desse ano, e por um Real mais depreciado, esperamos que a inflação ao consumidor medida pelo IPCA tenha um aumento de 10,1% no ano, o maior valor desde 2002. Em 2016, as tarifas públicas tendem a ter um impacto menor no IPCA, porém a elevada inércia da inflação brasileira e o repasse da depreciação cambial sobre os preços vão inibir uma desinflação mais forte. Consequentemente, projetamos um aumento de 6,5% do IPCA em 2016. Acreditamos que existem riscos para cima em nossos números, caso o governo opte por aumentar impostos que têm impacto direto sobre os preços, como a contribuição sobre os combustíveis (CIDE), a fim de reduzir o atual desajuste fiscal. manter a taxa Selic em 14,25% por um período suficientemente prolongado será suficiente para promover a convergência da inflação para o centro da meta no horizonte relevante para a política monetária. Devido às nossas perspectivas bastante negativas para a atividade econômica, nosso cenário base ainda contempla reduções da taxa de juros no próximo ano, a partir de julho. No entanto, admitimos que existem riscos crescentes que poderiam forçar o Banco Central a interromper o ciclo de redução da taxa de juros no próximo ano, buscando evitar uma piora adicional das expectativas de inflação. A fraca atividade econômica provocou uma arrecadação de impostos muito aquém do esperado ao longo do ano e, devido à falta de apoio no Congresso, o governo não foi capaz de aprovar medidas para compensar essa queda nas receitas. Consequentemente, o país está progressivamente se afastando das metas fiscais estabelecidas para os próximos anos. Dada a falta de apoio político do governo e o baixo senso de urgência que o Congresso tem em realizar o ajuste fiscal, esperamos resultados fiscais ruins em 2015 e 2016. Nossas previsões atuais apontam para um déficit de -1.0% do PIB em 2015 e -0,5% do PIB em 2016, com riscos para baixo em ambos os anos. Nossos cálculos para o Real indicam que uma taxa de câmbio ao redor de R$ 3,80 seria capaz de promover uma forte correção nas contas externas, levando o déficit em conta corrente para níveis próximos a 2,0% do PIB. No entanto, dado este cenário de grande incerteza fiscal e política, acreditamos que a aversão ao risco permanecerá elevada e fará com que o BRL permaneça acima de seu valor justo, oscilando em torno de R$ 4,00 nos próximos meses. Depois de várias decepções nos resultados fiscais, que resultaram na perda do status de grau de investimento do país pela S&P e em uma forte depreciação da moeda local, as expectativas futuras de inflação também passaram por deterioração significativa. Apesar disso, o Banco Central continua reiterando sua percepção de que a estratégia de

MERCADO Renda Fixa Neste mês, o cenário internacional foi marcado pela redução dos temores em relação à China, o que favoreceu ativos de risco de forma geral, sobretudo emergentes. Além disso, vale destacar as últimas decisões de política monetária do ECB e do FOMC. Na Europa, o BC sinalizou a possibilidade de mais afrouxamento monetário, o que favorece o cenário de elevada liquidez global. Enquanto nos EUA, por conta do menor risco advindos da China, o FOMC sinalizou que deve aumentar a taxa básica ainda em 2015. No cenário doméstico, as incertezas políticas permanecem. A agenda do legislativo tem se esvaziado à medida que nos aproximamos do final do ano, o que postergou para 2016 diversas aprovações de medidas fiscais e impactou negativamente o resultado anteriormente previsto para 2015. Vale destacar também a mudança na comunicação do Banco Central, que por conta do choque fiscal recente teve que postergar o horizonte de convergência da inflação ao centro da meta. Renda Variável Outubro foi um mês bastante positivo para os mercados acionários, com destaque para os países desenvolvidos. Após a decisão do Banco Central americano de não subir juros na reunião de setembro, os dados de criação de emprego nos Estados Unidos vieram abaixo das expectativas dos analistas, o que levou os investidores a acreditar que a alta dos juros americanos poderá ser mais uma vez postergada e em uma velocidade mais baixa do que esperado anteriormente. Adicionalmente, alguns dados marginalmente melhores de atividade econômica na China e a expectativa de maior afrouxamento monetário na Europa e no Japão também contribuíram para o início de um movimento de alta generalizado das bolsas. Entendemos que, apesar de poucas mudanças no cenário político e econômico local, com queda do PIB e inflação alta, o atual cenário parece estar refletido nos preços das ações. Destacamos também o início da temporada de divulgação de balanços do terceiro trimestre de 2015, com destaque positivo para empresas exportadoras e negativo para as empresas de consumo. CIO Eduardo Castro Departamento Econômico Ricardo Denadai Hugo Penteado Danilo Passos Clayton Calixto NOVEMBRO 2015

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