Presidente da FIERGS trata em Brasília

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Transcrição:

S. E. M. A. N. A Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2015 / nº 8 / Ano XX / www.fiergs.org.br Presidente da FIERGS trata em Brasília de ações pela competitividade industrial Para tratar de assuntos de interesse da indústria do Rio Grande do Sul e de estratégias que colaborem para trazer maior desenvolvimento ao setor, o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, esteve nesta terça e quarta-feira, em Brasília. Na Capital Federal, se reuniu com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto; e da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas. Ele também se encontrou com os senadores gaúchos Ana Amélia Lemos, Lasier Martins e Paulo Paim. Outro assunto abordado pela FIERGS e entidades empresariais da região Sul foi em relação aos prejuízos provocados pela paralisação dos caminhoneiros no País, em reunião conduzida por Rossetto e pelo ministro do Transportes, Antônio Carlos Rodrigues; e pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu; com representantes dos caminhoneiros. De acordo com Müller, as consequências da falta de transporte de insumos e produtos são informadas diariamente para a entidade, principalmente do segmento de perecíveis o primeiro a ser atingido. Destacou ainda que entre 60% e 70% das empresas de laticínios ficaram sem receber a matéria-prima. Segundo ele, as dificuldades afetam ainda o suprimento de rações animais, embalagens e peças para manufatura, entre outros, com repercussões negativas e impossíveis de serem mensuradas. Os senadores gaúchos Paulo Paim (E), Ana Amélia Lemos e Lasier Martins ouviram as sugestões de Heitor José Müller Foto: Divulgação FIERGS

Ministro deve lançar em março Plano Nacional de Exportação A competitividade das indústrias gaúchas esteve na pauta do encontro do presidente da FIERGS, Heitor José Müller, com o titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, na quarta-feira, em Brasília. Na ocasião, o dirigente gaúcho também entregou um convite ao ministro para uma reunião em março, na capital gaúcha, com lideranças do setor industrial e dirigentes das demais federações empresariais representativas do comércio, bens e serviços do Estado. Entre os temas da pauta propostos está o Plano Nacional de Exportação, que deverá ser lançado nacionalmente até o final de março. Segundo Armando Monteiro Neto, ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o pacote também trará medidas de financiamento, de seguro de crédito e garantias para as operações de vendas externas. Além disso, o plano será quadrienal e oferecerá um horizonte de regras para esse período, permitindo que as empresas possam se programar. Mesmo num cenário de ajuste fiscal, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior garantiu que não há nenhuma dúvida sobre a manutenção do Reintegra. Segundo Armando Monteiro Neto, o programa é elemento essencial do Plano Nacional de Exportação. Quero afirmar e deixar claro: Tenho certeza de que o Reintegra será mantido e, evidentemente, o governo deverá definir dentro do quadro de restrição o que será possível fazer, comentou. O Reintegra é uma forma de compensar os resíduos tributários que ficam na cadeia de exportação, que quanto mais longa mais carrega custo de natureza tributária, disse ainda. Fotos: Divulgação FIERGS Presidente da FIERGS tratou também de temas de interesse do setor industrial do Rio Grande do Sul com Armando Monteiro (no alto), Miguel Rossetto (centro) e Pepe Vargas

Indústrias começam a parar no Rio Grande do Sul O setor industrial gaúcho já contabiliza inúmeros prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros. De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Heitor José Müller, a situação deverá se agravar caso o assunto não seja resolvido nas próximas horas. A entidade, que vem recebendo diariamente relatos dos segmentos mais afetados, reuniu as informações e traçou o panorama atual. Situação dos setores Nível de produção do setor metalmecânico está afetado pela falta de transporte da matéria-prima. Fábrica de embalagens parada desde quinta-feira, em Farroupilha, por não receber matéria-prima (papel e outros insumos) e pela falta de caminhões para transportar os produtos finais. Agroindústria de alimentos já acumula fortes prejuízos por operar itens perecíveis e pela falta de embalagens. Um terço da capacidade de processamento da indústria láctea (13 milhões de litros de leite/dia) não está chegando às indústrias. No segmento têxtil, que vende para outros Estados, as transportadoras não coletam os produtos por falta de espaço nos seus depósitos, já lotados. As indústrias de reparação de estradas estão sem diesel, sem asfalto, sem cimento e são impedidas de transitar com máquinas e cargas de brita. O segmento da indústria moageira de trigo tem unidades paralisadas por falta de matéria-prima. O segmento avícola prevê 45 dias para recompor seu sistema de produção, e alerta para a suspensão de pagamentos de fornecedores, salários e tributos. A indústria de produtos suínos chama a atenção para os problemas que podem ser gerados pela falta de refrigeração nos caminhões paralisados com produtos e pela não entrega de medicamentos e rações nos criadouros de animais. Os principais problemas comuns na agroindústria: 1. Redução dos estoques de grãos (soja e milho), baixando a produção das fábricas de ração (aves e suínos). 2. Suspensão de entrega de ração e medicamentos para os animais nas propriedades rurais, causando mortes de animais e possíveis perigos sanitários (aves e suínos). 3. Interrupção do transporte de animais para os criadouros (aves e suínos), como de animais para a indústria frigorífica (aves, suínos e bovinos) e de leite para os laticínios, paralisando a produção industrial. 4. Impedimento de saída dos produtos das indústrias, bem como produtos paralisados nas estradas (todos os setores), o que prejudica o atendimento ao mercado interno e às exportações. Foto: Depositphotos Reunião discute prioridades do Vale do Rio Pardo Será em 5 de março, às 18h, no estande da Acis na 20ª Festa do Peixe, em Rio Pardo, a Região do Vale do Rio Pardo. A promoção é da FIERGS, por meio de sua vice-presidência regional, em parceria com Associação Comercial, Industrial e de Serviços local, e na pauta do encontro estão assuntos de interesse regional e uma apresentação do presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, com o tema Situação Atual e Perspectivas para a Fumicultura. Mais informações e confirmações poderão ser obtidas na FIERGS, pelo telefone (51) 3347-8680.

Índice de Confiança atinge o menor nível histórico O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI- -RS) recuou fortemente na passagem de janeiro (44,4 pontos) para fevereiro (37,3 pontos), atingindo o menor valor da série histórica, iniciada em 2005. Este ciclo de queda, que soma 11 meses, é o mais longo já registrado. A indústria está fragilizada há algum tempo, agora terá de enfrentar aumento de custos, como nos preços dos combustíveis e energia elétrica, aperto na taxa juros e retirada dos incentivos. Tudo isso está ocorrendo num ambiente de desaceleração econômica e inflação elevada, afirmou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller. Elaborado mensalmente pela entidade, o levantamento varia numa escala de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos denotam otimismo e, abaixo, pessimismo. O resultado de fevereiro foi influenciado principalmente pela percepção dos empresários em relação ao indicador das condições atuais, que recuou 4,3 pontos em comparação com o mês anterior, totalizando 31,6 pontos. Neste item, a pressão ocorreu pela piora nas avaliações dos industriais sobre a situação da economia brasileira (de 25,3 para 19,7 pontos) e da própria empresa (de 41,2 para 37,5 pontos). O cenário que já era desfavorável para a economia brasileira torna-se alarmante com a possibilidade de racionamento de energia e água, comentou Müller. Nessa base de comparação, as perspectivas para os próximos seis meses também ficaram ainda mais difíceis e levaram todos os índices a valores mínimos históricos. O indicador de expectativas retraiu de 48,5 para 40,2 pontos, impactado, sobretudo, pela degradação do cenário econômico nacional, que encolheu 11,3 pontos e atingiu 26. Além disso, pela primeira vez, o ICEI-RS detectou falta de confiança com o futuro dos negócios empresariais, ao ficar abaixo da linha dos 50 pontos. ICEI-RS Em pontos jan 15 fev 15 ICEI/RS 44,4 37,3 Condições Atuais 1 35,9 31,6 Com relação à Economia Brasileira 25,3 19,7 Economia do Estado 27,3 23,6 Empresa 41,2 37,5 Expectativas 2 48,5 40,2 Com relação à Economia Brasileira 37,3 26,0 Economia do Estado 38,5 29,9 Empresa 53,8 47,1 1 - Em comparação com os últimos seis meses 2 - Para os próximos seis meses Fonte: Unidade de Estudos Econômicos/FIERGS Encontro no Mdic avalia o comércio exterior Na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o presidente da FIERGS esteve com o secretário-executivo da Pasta, Ivan Ramalho, que nesta terça-feira (3 de março), estará na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul para uma reunião de trabalho no Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Concex). O objetivo da reunião é conhecer as diretrizes do Plano Nacional de Exportações 2015-2018, no sentido de contribuir para as medidas de competitividade que serão anunciadas em breve pelo governo. Foto: Divulgação FIERGS

Melhoria no porto de Rio Grande elevaria em 50% capacidade de embarque em grandes navios O presidente da FIERGS, Heitor José Müller, participou nesta segunda-feira de um encontro na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), quando foram apresentadas propostas para otimizar a logística do Superporto de Rio Grande e melhorar a navegabilidade das hidrovias do Estado. O trabalho, desenvolvido durante nove meses pela Farsul, operadores e usuários do porto, busca ampliar o calado do local e implantar um sistema moderno de gerenciamento de tráfego marítimo, entre outras medidas. O investimento calculado é de R$ 180 milhões. É um investimento público que rapidamente traz resultados, com o aumento da competitividade e da movimentação no porto e consequente desenvolvimento econômico, disse o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto. A principal mudança é a dragagem de manutenção, que permite ampliar o calado do porto de 42 para 47 pés, o que possibilitaria tráfego de navios maiores e aumento de carga das embarcações que já utilizam o local. Atualmente, o máximo que cada navio costuma transportar é 50 mil toneladas. Com a ampliação, há possibilidade de embarcar 75 mil toneladas. As propostas foram apresentadas aos secretários de Transporte e Mobilidade, Pedro Westphalen, acompanhado pelo superintendente do Porto de Rio Grande, Janir Branco; de Agricultura e Pecuária, Ernani Polo; e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, entre outros. Representantes da Fecomércio e da Federasul também estiveram presentes. Encontro na Farsul debateu as ações necessárias para otimizar a logística. Entre elas, ampliar o calado e implantar um sistema de gerenciamento de tráfego marítimo Foto: Divulgação Empresa apresenta solução de logística integrada na FIERGS Nos últimos cinco anos, apenas 10% dos produtos exportados pelo Rio Grande do Sul saem do Estado por via aérea. Os outros 90% levados ao exterior por aviões partem de terminais localizados em diferentes regiões brasileiras e chegam até eles por via rodoviária, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). Atentos a essa realidade, executivos da Modern Logistic estiveram na FIERGS nesta segunda-feira para apresentar a empresa, que chega ao mercado como a primeira em logística integrada com modal aéreo próprio no País. Se as indústrias não tiverem infraestrutura para cumprir prazos, não haverá competitividade, afirmou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, ao lembrar que o custo logístico do Rio Grande do Sul representa 18% do PIB, enquanto nos Estados Unidos, esse percentual não chega a 8%. A companhia pretende interligar toda a cadeia de produção de seus clientes, incluindo transporte aéreo, nos mesmos moldes de atuação da norte-americana Fedex. A Modern vai operar com um Boeing 737 400, avião de médio porte, adaptado para transporte de carga aérea e capacidade para 21 toneladas. Há um grande potencial de negócios com o Rio Grande do Sul. Nosso foco maior são indústrias com produtos de alto valor agregado, que inclui eletrônicos, produtos farmacêuticos, cosméticos e autopeças, explicou o CEO da Modern Logistics, Gerald Blake. O deputado federal Jerônimo Goergen também participou do encontro. IEL promove A Expedição da Inovação O Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) promove no dia 17 de março, às 14h, o workshop A Expedição da Inovação, com o palestrante Gijs van Wulfen, que vai falar da metodologia Forth. Apresentada no livro The Innovation Expedition, a metodologia permite explorar novas fontes de inspiração, sair da zona de conforto e ampliar perspectivas, ajudando a gerar novos produtos, serviços e conceitos de modelos de negócios. Wulfen é blogger de inovação e fundador do método Forth, implementado em mais de 35 empresas europeias. Gijs foi escolhido como um dos primeiros influenciadores do Linkedin e, até o final de 2014, mais de 250 mil pessoas de todo o mundo seguiam seus posts. Informações: www.ielrs.org.br/ expedicaodainovacao. Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS - Av. Assis Brasil, 8787 - CEP 91140-001 - Porto Alegre-RS Fone (51) 3347.8681 - Fax (51) 3347.8779 - E-mail: unicom@fiergs.org.br - www.fiergs.org.br