Resolução Final Considerando as diferenças ideológicas da ação de cada país e sua soberania Ponderando o crescimento acelerado das economias Emergentes Levando-se em conta a atual Crise Europeia Reiterando o papel de pólo seguro de investimentos substanciais, diretos e produtivos por alguns países Admitindo-se necessidades de se rever as políticas de cotas em instituições como o FMI Procurando-se evitar a Guerra Cambial e as políticas protecionistas Tendo em vista os recentes investimentos no FMI para a Crise Europeia Notando que as nações possuem recursos para investimento, embora não muitos Relacionando investimentos no salvamento da Crise Valorizando os direitos humanos A Cúpula do G20 de Los Cabos: 1) Quanto à reforma nas instituições financeiras 1.1) Recomenda, como algumas das diretrizes a serem tomadas durante a reunião entre FMI e BM em janeiro de 2013 1.1.1) A adoção de uma nova fórmula algorítmica para redefinição das cotas do FMI, baseada na equação: Aporte total + Arrecadação Tributária Divida Publica Gasto Publico; 1.1.2) Os pesos de cada constante da nova equação serão definidos também na reunião anual do FMI e BM. 2) Quanto à amenização e solução da Crise Europeia 2.1) Afirma que os países se comprometem em doar valores ao Fundo Monetário Internacional, sendo: 2.1.1) 25 bilhões pelos Estados Unidos; 2.1.2) 1,5 bilhão pelo Japão; 2.1.3) 5 bilhões pela Austrália; 2.1.4)10 bilhões pelo Brasil;
2.1.5) 40 bilhões pela China; 2.1.6) 2 bilhões pela África do Sul; 2.1.7) 4 bilhões pela Índia; 2.1.8) 20 bilhões pela França; 2.1.9) 25 bilhões pela Alemanha; 2.1.10) 25 bilhões pelo Reino Unido; 2.1.11) 5 bilhões pela Turquia; 2.1.12) 10 bilhões pela Índia; 2.1.13) 15 bilhões pela Rússia; 2.1.14) 1 bilhão pela Arábia Saudita; 2.1.15) O pacote enviado pelos BRICS só será validado após a reunião entre FMI e BM; 2.1.15.1) O capital só deve ser utilizado somente em última instância 2.2) Compromete-se com o investimento na expansão das economias dos países em crise e em especial dos países credores da Zona do Euro que estão em superávit fiscal, visando fortalecer o mercado interno e aumentar o PIB; 2.2.1) Compromete-se a realizar investimento em setores estratégicos nos países que receberão o pacote de salvamento, em especial nos setores mais relevantes de suas economias, podendo observar-se a maior dinamização da economia e a redução dos déficits públicos; 2.3) Estabelece a realização de fiscalização do FMI e de outras organizações mundiais, sob todos os investimentos realizados para que estes sejam corretos; 2.3.1) Os países receberão aconselhamentos de investimento dos economistas consultores do FMI e de fiscais eleitos pelo Conselho de Segurança; 2.4) Estabelece que os cortes de gastos devido às medidas de austeridade nos países em crise seguir-se-iam primeiramente por políticas que não acarretassem a perda de muitos empregos, estas quais viriam a um prazo maior, para que a população possa ser incentivada a estabilizar-se; 2.5) Acorda-se que fica garantido o retorno dos credores 2.6) Incentiva a aos países da zona do Euro a criarem um lastro para o Euro, que deverá ser a soma dos PIBs dos países da Zona do Euro.
2.7) Estimula a entrada de novos membros na União Europeia. 3) Quanto às questões relacionadas a Políticas Cambiais: 3.1)Define que as questões abordadas de protecionismo americano sobre produtos importados seriam discutidas na próxima reunião da OMC, bem como a questão do DUMPING cambial chinês; 3.2)Quanto à recuperação econômica internacional: 3.1 Anuncia a concordância com o relatório do ano financeiro 2012-2013 do Fundo Monetário Internacional; 3.2 Sugere que a China se comprometa a desposar do ponto de vista do relatório supracitado e voltar atrás no tocante a recente desvalorização de sua moeda; 3.3 Reconhece como essencial a liberação do pacote de salvamento para economias deficitárias na Europa afim de conduzir à recuperação econômica global e a uma situação econômica mais favorável para todos os países. 3.4 Realça os princípios de responsabilidade fiscal e das boas práticas econômicas como essenciais para uma conjuntura comercial favorável. 3.5 Recomenda ao Fundo Monetário Internacional que se mantenha alerta quanto a quaisquer anormalidades no mercado cambial. 3.6 Recomenda, também, uma cooperação e atenção da República Popular da China à Bolsa de Tóquio, de Nova York, de Londres e de Frankfurt para uma melhor relação econômica entre todos os países. 3.7 Repudia medidas de protecionistas que prejudiquem os agentes que corroboram com a recuperação econômica dos Estados em crise; 4) Quanto aos investimentos em regiões em desenvolvimento/subdesenvolvidas do globo 4.1 Incentiva-se a cooperação Periferia-Centro para o desenvolvimento tecnológico. Vê-se como positivo o intercâmbio acadêmico e científico entre países desses dois grupos. 4.2 Quanto aos investimentos aos países africanos:
4.2.1) Encoraja a todos os países presentes a investirem diretamente no Banco Africano de Desenvolvimento (Ligado ao BM e ao FMI), e, consequentemente, no Fundo Africano de Desenvolvimento, sob as diretrizes do investimento no setor primário e na infraestrutura; 4.2.2) Recomenda, aos países não-membros do BAD, investimentos diretos nos países ou intermediados diretamente pelo Banco Mundial; 4.2.3) Recomenda-se também, para investimentos saudáveis, o estímulo às empresas privadas de cada país a investirem diretamente nesses países ou por intermédio do BAD; 4.3 Adiciona que, para o investimento em outras regiões do globo subdesenvolvidas, é recomendado o BM e suas instituições relacionadas; 4.4 Reafirma inciso anterior que estabelece um percentual de 2,5% do valor de investimento no FMI pra ser direcionado ao Banco Mundial para realização de seus projetos de mitigação de problemas sociais em países deficitários e promoção do desenvolvimento em países subdesenvolvidos. 4.5) Incentiva a realização de investimentos adicionais no Banco Mundial para uso em empreendimentos e projetos sociais que acelerem o desenvolvimento; 4.5.1) Nestes terão prioridade programas de extensão educacional, bolsas acadêmicas, investimentos em infraestrutura, e desenvolvimento sustentável com tecnologia verde; 4.6) Incentiva a facilitação de investimentos privados das grandes corporações em países periféricos como complemento do capital estatal de investimento; 4.7) Define que investimentos diretos realizados por agentes estatais internacionais são de responsabilidade exclusiva destes, seguindo as regras da OMC. 5) Quanto às tecnologias, observações ambientais e alimentares 5.1 Compromete-se ao intercâmbio e cooperação para tecnologias sustentáveis, bem como suas fontes de energia e formas de obtê-las; 5.2 Reforça o intercâmbio entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos sobre tecnologias.
5.3 Recomenda proteção e negociação com agricultores familiares, estímulo a negociações acerca de commodities na OMC e na Rodada de Doha 6. Quanto a próxima reunião do G20: 6.1) Define a reunião de St. Pettesburg, na Rússia, como sede da próxima cúpula do G 20 em 20 de julho de 2013; 6.2) Apoia se que na próxima reunião dos chefes de governos sejam discutidos reformas sobre a instituição do G20, recomenda-se a criação de novas secretarias. Signatários da Proposta: África do Sul, Estados Unidos, Japão, Argentina, Rússia, Reino Unido, China, Brasil, México.