Mês Trimestre YTD 12 meses 24 meses 36 meses Desde o início PL médio 12m PL último dia do mês Polo Macro 2.28% 5.73% 8.67% 14.96% 28.50% 51.23% 95.12% 313.6 MM 63.8 MM CDI 0.90% 2.72% 7.83% 10.32% 18.49% 29.69% 54.80% % CDI 253% 210% 111% 145% 154% 173% 174% Revisão do 3º trimestre O resultado do 3º trimestre foi bem superior à variação do CDI, resultado considerado bom, especialmente pelas condições voláteis e incertas no mercado brasileiro. Destaques positivos do 3º trimestre: O livro de moedas foi o principal destaque positivo, com ganhos na exposição comprada em USDBRL (entre 5% e 15% do PL) e principalmente em posições ex-brasil. A exposição em bolsa macro teve contribuição relevante, uma vez que o Fundo conseguiu capturar a alta das ações mais sensíveis às eleições e evitou boa parte da correção posterior através de trading tático e de estruturas de opções. Bolsa RV teve boa contribuição no período, com ganhos diversificados em vários pares de ações. Não houve destaques negativos do 3º trimestre. O livro de juros teve pequena contribuição positiva em valor relativo que foi anulada por pequena perda em posições direcionais. Panorama A Polo Capital segue mantendo as principais teses de investimento macro que vinham sendo discutidas nas cartas anteriores. Nos mercados desenvolvidos, a expectativa é que o ciclo econômico nos EUA siga forte em termos absolutos e especialmente em termos relativos. Em relação à China, a Polo Capital segue vislumbrando um quadro de desaceleração estrutural aliado à rotação do crescimento que favorecerá setores de consumo/serviços em detrimento à infraestrutura. Nos demais emergentes, mantém-se a expectativa de que o mercado cada vez mais diferencie economias de acordo com seus fundamentos. Finalmente, em relação ao panorama doméstico segue o entendimento de que o Brasil precisa com urgência de um plano de voo crível, de forma a recuperar parcialmente a credibilidade erodida e retomar o crescimento da economia o que necessariamente passa por uma recomposição do tripé econômico (metas de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante). Cenário local e posicionamento É sabido que o modelo de crescimento levado adiante pelo governo exauriu os últimos dados de PIB parecem encerrar esta questão. Como já comentado em cartas anteriores, o Brasil tem dificuldade de encontrar novos motores de crescimento, fruto de baixo crescimento populacional, baixo investimento em infraestrutura e produtividade baixa/custos elevados de produção. Adicionando-se fatores conjunturais como piora contratada da taxa de desemprego para os próximos trimestres, termos de troca em trajetória descendente e situação delicada de oferta de energia, tem-se um quadro ainda mais complicado, que evoca urgência em estabelecer novas diretrizes e recuperar credibilidade junto aos agentes econômicos. O processo eleitoral e a reviravolta ocasionada pelo acidente de Eduardo Campos tornam o ambiente ainda mais incerto. Neste momento, cabe delinear o cenário esperado para diferentes resultados das eleições. O quadro abaixo resume as expectativas-base da Polo Capital. É importante destacar que a Polo Capital não espera uma economia ciclicamente forte em 2015, qualquer que seja o resultado das eleições.
Marina Aécio Dilma Retorno convicto ao tripé macroeconômico com quadro técnico bom e pró-mercado. Retorno convicto ao tripé macroeconômico com quadro técnico excelente e capacidade de aprovar algumas reformas. Vitória da oposição com bom quadro técnico e agenda reformista em especial de Aécio provavelmente abriria espaço para (i) fluxo de investimento externo e (ii) aumento da confiança do empresário local. Em contrapartida, o uso de mecanismos pró-cíclicos (bancos públicos, queda no superávit, etc) seria diminuído, representando um custo de ajuste. Expectativa é que o mercado dê o benefício da dúvida, levando a compressão dos prêmios de risco (mesmo em ambiente de desvalorização do Real) e tornando o custo de ajuste palatável. Risco de governabilidade e execução. Curva de aprendizado levando a um retorno gradual (ou forçado pelo mercado) ao tripé macroeconômico. Fluxo externo e confiança não melhoram, tornando o custo do ajuste inviável socialmente. O gradualismo esperado na reversão da política econômica poderá se provar insuficiente. Prêmios de risco podem expandir ainda mais, função do descompasso entre dinâmicas de crescimento e de obrigações fiscais. Risco de espiral negativa, especialmente num ambiente internacional desafiador (taxa de juros dos EUA em alta e commodities sentindo a desaceleração chinesa) Claramente, a recente correção dos ativos de risco brasileiros deveu-se à queda das intenções de voto em Marina Silva. No entanto, independente de quem seja eleito, o nervosismo do mercado levará a uma maior urgência pós-eleições para a apresentação de uma nova agenda econômica. Os riscos de execução certamente aumentaram para o próximo governo. Com base nos pontos discutidos acima, o posicionamento da carteira local resume-se nas seguintes exposições: Pequena posição aplicada em juros reais, visando capturar a atividade econômica fraca esperada para 2015 Pequena posição comprada em USDBRL Na maioria dos cenários, a Polo Capital entende que o Real deprecia frente o USD, no entanto há que se considerar (i) o alto custo de carregamento, e (ii) a possibilidade de um rally de curto prazo no caso de vitória da oposição. Pequena posição vendida na bolsa brasileira, uma vez que a Polo Capital vê lucros decrescentes em vários setores e, dependendo do quadro político/macro, a possibilidade de compressão de múltiplos. Posição mediana em valor relativo de juros. Cenário internacional e posicionamento No 3º trimestre, houve maior diferenciação de postura dos principais bancos centrais e/ou expectativas quanto às trajetórias de suas políticas monetárias. O discurso do Fed soou mais vigilante quanto ao timing do início do ciclo de alta de juros, ao passo que o ECB adotou postura mais dovish. No caso do BOJ, a premissa parece ser acomodatícia caso as expectativas de inflação caiam. O mercado atentou para este desenrolar e passou a precificar a outperformance da economia americana de forma um pouco mais saliente, especialmente em moedas. Contudo, ainda parece haver espaço para movimentos maiores. Apesar da diminuição do volume de compra de ativos pelo Fed e de um discurso menos dovish, o Fed continua imprimindo uma política bastante acomodatícia. Concomitantemente, a alavancagem das famílias voltou para níveis da década de 90 e já há um tímido movimento de re-alavancagem que pode ganhar corpo. Finalmente, o mercado de trabalho americano parece ter menos capacidade ociosa do que o Fed considerou em determinadas instâncias. Em relação à economia chinesa, cabe destacar que apesar de uma sequência de mini-estímulos, a atividade desapontou e a alavancagem do sistema seguiu crescendo. O discurso oficial decididamente passou a destacar as virtudes de um crescimento menor. Em resumo, o cenário de desaceleração pareceu mais palpável recentemente, refletindo inclusive no comportamento de preços de certas commodities que registraram quedas substanciais.
Quanto à diferenciação de mercados emergentes, houve notícias que deram suporte à tese e a certas posições detidas pelo Fundo. A economia neozelandesa mostrou sinais mais claros de topo do ciclo econômico, tais como interrupção do ciclo de alta de juros e queda de métricas de confiança. O NZD parece cada vez mais vulnerável, especialmente se o Banco Central interromper as intervenções no mercado de câmbio e se laticínios continuarem a perder preço. Em contrapartida, houve melhora de indicadores econômicos no México e progresso na implementação das reformas. Por fim, vale mencionar sinais positivos na economia japonesa. O governo e o BOJ parecem seriamente comprometidos com a meta de inflação e os juros têm se mantido em patamar bastante estimulativo. Adicionalmente, medidas que visam o aumento da participação feminina no mercado de trabalho têm surtido efeito. Portanto, pode haver um crescimento da economia superior às expectativas atuais. Com base na discussão acima, as principais posições do Fundo nos mercados externos são: Posição comprada em dólar versus outras moedas (total ~20% do PL) e posição tomada na taxa dos treasuries americanos, ambas visando capturar a outperformance da economia americana e as expectativas piores para economias não-reformistas. Posições em crosses de moedas. A principal exposição é comprada em MXNNZD, que expressa (i) visão de ganho de tração na economia Mexicana e de um dólar neozelandês sobrevalorizado, e (ii) posicionamento favorável a economias que se beneficiam de um maior crescimento americano em detrimento daquelas mais dependentes do crescimento chinês. Pequena posição comprada em Nikkei Atenciosamente, Polo Capital
Início do fundo: 29 de dezembro de 2009 Objetivo de fundo: Alcançar retornos superiores ao CDI (Certificado de Depósito Bancário). Público alvo: Investidores, que buscam retornos superiores ao CDI no longo prazo. Categoria ANBIMA: Fundo multimercado multiestratégia Taxa de Administração: 2,0% a.a. Taxa de Performance: 20% do que exceder ao CDI, paga anualmente ou no resgate das cotas. Taxa de Saída: Solicitações de resgate agendadas com menos de 60 dias de antecedência são sujeitas a taxa de saída de 10% sobre o valor resgatado. Conversão da cota no resgate: No dia da solicitação. Data de pagamento do resgate com taxa de saída: 1 dia útil após a solicitação de resgate. Data de pagamento do resgate sem taxa de saída: D+30 após a solicitação de resgate. Início do Polo Macro FIM: 29-Dez- 2009 Gestor: Polo Capital Gestão de Recursos Ltda. Av. Ataulfo de Paiva 204, 10 Leblon RJ T. 5521.3205-9800 F. 5521.3205-9899 Administrador e Distribuidor: BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S/A CNPJ: 02.201.501/0001-61 Av.Presidente Wilson, 231, 11º andar Centro, Rio de Janeiro RJ 20030-905 www.bnymellon.com.br/sf T.5521.3974-4600 F.5521.3974-4501 Auditor Independente: KPMG Auditores Independentes Rua Doutor Renato Paes de Barros, 33 São Paulo SP Revisão da Performance Cota Mês Trimestre YTD 12 meses 24 meses 36 meses Desde o início PL Médio 12m PL último dia do mês Fundo 1.95119494 2.28% 5.73% 8.67% 14.96% 28.50% 51.23% 95.12% 313.6 MM 63.8 MM CDI 0.90% 2.72% 7.83% 10.32% 18.49% 29.69% 54.80% % CDI 253% 210% 111% 145% 154% 173% 174% * Média aritmética da soma do PL apurado no último dia útil de cada mês,. ** Patrimônio líquido em R$ milhões. Performance Acumulada Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano 2009 0,04% 0,04% 2010 0,88% 2,00% 1,04% -0,20% 1,86% 0,23% 0,99% 0,96% 0,34% 1,10% 0,95% 1,58% 12,36% 2011 0,56% 1,95% 1,79% 0,87% 2,48% 0,90% 0,81% 2,22% 2,32% 1,26% -1,02% 1,29% 16,53% 2012 1,73% 1,46% 3,17% 1,38% 0,08% 1,50% 1,17% 2,32% 2,10% 0,87% 1,17% 3,21% 22,09% 2013 1,57% -0,13% 1,31% 1,68% 2,14% -3,10% 2,01% 0,47% 0,11% 1,64% 1,94% 2,10% 12,27% 2014-0,23% 0,58% 0,58% 0.88% 1.76% -0.80% 1.98% 1.37% 2.28% 8,67% Desempenho do Fundo % da alocação de risco Estratégias Direcionais 165 381 62,35% Estratégias de Valor Relativo 30 82 37,65% Custos -43-96 Caixa 76 206 Total 228 573 100,00% Estratégias Direcionais % da alocação de risco Pré Direcional -81-31 14,92% Moedas 54 35 3,98% Moedas ex- Real 116 211 29,32% Bolsa Macro 36 91 7,43% Juros ex-brasil 10-2 2,41% Inflação Direcional 28 76 3,12% Hedge 2 1 1,17% Total 165 381 62,35% Estratégias de Valor Relativo % da alocação de risco Pré Inclinação -37 29 19,76% Inter-Mercados 1-3 1,27% Risk Arbitrage - - - Bolsa 66 56 16,62% Total 30 82 37,65% Informações Complementares Volatilidade no mês (anualizada) 3,39% Volatilidade no trimestre (anualizada) 3,07% Volatilidade desde o início (anualizada) 4,51% Utilização média do limite de stress no mês 43,36%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano % CDI 2009 - - - - - - - - - - - 0.04% 0.04% 67% CDI - - - - - - - - - - - 0.07% 0.07% 2010 0.88% 2.00% 1.04% -0.20% 1.86% 0.23% 0.99% 0.96% 0.34% 1.10% 0.95% 1.58% 12.36% 127% CDI 0.66% 0.59% 0.76% 0.66% 0.75% 0.79% 0.86% 0.89% 0.84% 0.81% 0.81% 0.93% 9.74% 2011 0.56% 1.95% 1.79% 0.87% 2.48% 0.90% 0.81% 2.22% 2.32% 1.26% -1.02% 1.29% 16.53% 143% CDI 0.86% 0.84% 0.92% 0.84% 0.99% 0.95% 0.97% 1.07% 0.94% 0.88% 0.86% 0.91% 11.59% 2012 1.73% 1.46% 3.17% 1.38% 0.08% 1.50% 1.17% 2.32% 2.10% 0.87% 1.17% 3.21% 22.09% 263% CDI 0.89% 0.74% 0.81% 0.70% 0.73% 0.64% 0.68% 0.69% 0.54% 0.61% 0.54% 0.53% 8.41% 2013 1.57% -0.13% 1.31% 0.00% 2.14% -3.10% 2.01% 0.47% 0.11% 1.64% 1.94% 2.10% 12.27% 152% CDI 0.59% 0.48% 0.54% 0.60% 0.58% 0.59% 0.71% 0.69% 0.70% 0.80% 0.71% 0.78% 8.05% 2014-0.23% 0.58% 0.58% 0.88% 1.76% -0.80% 1.98% 1.37% 2.28% - - - 8.67% 111% CDI 0.84% 0.78% 0.76% 0.81% 0.86% 0.82% 0.94% 0.86% 0.90% - - - 7.83% Data para a próxima aplicação: Aberto Horário para movimentação: 14h00 Aplicação inicial: R$ 100 mil Saldo mínimo: R$ 100 mil Movimentação mínima: R$ 50 mil Conversão para aplicação: d + 0 Conversão para resgate com taxa de saída: mesmo dia da solicitação Conversão para resgate sem taxa de saída d + 30 da solicitação Liquidação do resgate: d + 1 da conversão Taxa de saída: solicitações de resgate agendadas com menos de 60 dias de antecedência são sujeitas a taxa de saída de 10% sobre o valor resgatado Taxa de administração: 2.0% aa., podendo atingir no máximo 3.0%aa computados eventuais investimentos em outros fundos Taxa de performance: Categoria ANBIMA: Tipo de fundo: 20% do que exceder ao CDI, paga anualmente ou no resgate das cotas Fundo multimercado macro Fundo de investimento multimercado Este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas Este fundo está autorizado a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior. Não há garantia de que este fundo terá o tratamento tributário para fundos de longo prazo. LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO FGC A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS E TAXA DE SAÍDA Este material tem o único propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pela Polo Capital, não deve ser considerado como oferta de venda de cotas de fundos de investimento ou de qualquer título ou valor mobiliário e não constitui o prospecto previsto na Instrução CVM 409 ou no Código de Auto-Regulação da ANBID. Fundos de Investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Para a avaliação da performance do fundo de investimento, recomenda-se uma análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. A data de conversão de cotas dos fundos geridos pela Polo Capital é diversa da data de resgate e a data de pagamento do resgate é diversa da data do pedido de resgate. Os fundos geridos pela Polo Capital utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de