2006 Ministério da Saúde



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Transcrição:

2006 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Política Nacional de Humanização Permitida a reprodução, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo e com a citação obrigatória da fonte: Política Nacional de Humanização PNH Endereço: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Política Nacional de Humanização Esplanada dos Ministérios, bloco G, 9º andar, 70000-900 Brasília/DF Tel.: (61) 3315-3680 Versão 1.0 2006

PÁGINA 3

ÍNDICE Identificação...5 Apresentação...6 Justificativa...7 Objetivo Geral...8 Objetivos específicos...8 Público Alvo...9 Metodologia...9 Setores envolvidos...10 Produtos/Resultados...12 Acompanhamento/Avaliação...13 Lições aprendidas com a experiência...14 Recomendações da equipe para outros que queiram implantar esse projeto...15 PÁGINA 4

IDENTIFICAÇÃO Prefeito Municipal de Campinas Dr. Hélio de Oliveira Santos Secretário Municipal de Saúde Dr. José Francisco Kerr Saraiva Hospital Municipal Dr. Mário Gatti HMMG Presidente - Dr. Rober Tufi Hetem Unidade de Apoio e Gestão Pessoal Coordenadora - Drª Ana Clara Lopes Costa Unidade de Saúde do Trabalhador Gerente Enfermeira Luzia Sandra de Paula Romano Endereço: Avenida Prefeito Faria Lima - nº 340 - Parque Itália CEP: 13036-902 - Campinas - SP Telefones: (19) 2138-5720 e 2138-5823 E-mail: hmmg.ust@campinas.sp.gov.br Contato: Enfermeira Luzia Sandra de Paula Romano Telefones: (19) 2138-5720 e 2138-5823 E-mail: hmmg.ust@campinas.sp.gov.br PÁGINA 5

APRESENTAÇÃO O Hospital Municipal Dr. Mário Gatti foi inaugurado em 14 de julho de 1974. Atualmente é o principal acesso para urgências e emergências do sistema Regional de Saúde em Campinas, além de ser a referência hospitalar e retaguarda de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico para a Região Metropolitana de Campinas. Disponibiliza o atendimento à população por meio da seguinte estrutura de serviços: Prontos-Socorros (adulto e infantil), Unidades de Terapia Intensiva (adulto e pediátrica), Unidades de Internação (em neurologia, ortopedia, cirurgia geral e especializada, clínica médica e pediatria), Centro de Oncologia (radioterapia e quimioterapia), Ambulatório de Especialidades (clínica médica, pediatria, cirurgia geral, urologia, plástica, vascular, cabeça e pescoço, torácica, ortopedia, oncologia, buco-maxilo, clínica da dor, dermatologia e endocrinologia), além de outros serviços de saúde. Com 230 leitos (sendo 200 operacionais e 30 de retaguarda) e 1.680 funcionários, o HMMG atendeu no ano de 2005 cerca de: 74.900 consultas no Pronto Socorro Infantil, 171.035 consultas no Pronto Socorro Adulto, 90.668 consultas Ambulatoriais e 10.170 Internações, Obs.: dados apresentados pela Coordenadoria de Informação, Gestão e Ações Coletivas. O Hospital é uma autarquia pública municipal mantida com recursos do SUS e da Prefeitura Municipal de Campinas. Sua gestão é colegiada, composta por diretores, coordenadores e trabalhadores. Foi um dos primeiros do país a ter um Conselho Local tripartite, que incluiu a participação dos usuários na tomada de decisões. A importância do hospital para a população de Campinas marcou, nestes últimos 31 anos, a história da cidade. Neste período, o HMMG ampliou sua capacidade de atendimento, de realizar cirurgias complexas, contratou novos servidores, modernizou suas instalações, aumentou o número de exames de especialidades, dobrou o número de leitos na UTI e instituiu a Ouvidoria, garantindo assim o espaço de expressão do usuário. Recentemente foi reconhecido como Hospital de Ensino e Pesquisa pelos Ministérios da Saúde e Educação. PÁGINA 6

JUSTIFICATIVA Dentro desse contexto e considerando: a) A especificidade de trabalho em saúde, onde o cuidado se dá na relação profissional usuário; b) O contato constante dos profissionais com os processos de adoecimento; c) A ampliação do número e de categorias profissionais que atendem ao paciente e familiares; d) A introdução de um novo modelo de gestão e atenção que inclui a dimensão subjetiva da relação profissional/paciente/familiar; e) Que o sofrimento emocional/psíquico é a primeira causa de afastamento dos servidores no hospital; f) A crescente solicitação de intermediação de conflitos relacionais; A Coordenadoria de Apoio a Gestão com Pessoas se propôs a construir estratégias de enfrentamento, nesse cenário deveras complexo, que contemplasse a discussão da integralidade do cuidado na saúde do trabalhador do SUS. PÁGINA 7

OBJETIVO GERAL Apoiar as equipes das unidades nas questões relativas ao processo de trabalho e saúde, atuando como facilitador nas relações, nas situações funcionais, de saúde, e na implementação do modelo assistencial e de gestão. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Dispensar apoio constituído por referência, realizado por profissionais da equipe de Desenvolvimento de Pessoal e da Unidade de Saúde do Trabalhador; Atuar com enfoque também nas relações no ambiente de trabalho; Utilizar dispositivos/ instrumentos visando à reestruturação do processo de trabalho; Intermediar conflitos; Apoiar as unidades em momento de crise. Garantir a atenção aos agravos mais freqüentes à saúde do trabalhador do SUS, identificando grupos de risco, visando medidas preventivas e de tratamento individual e em grupos. Oferecer tratamentos alternativos para o trabalhador (Lian Going, Reike, Acupuntura, etc); Elaborar projeto terapêutico individual e para as Unidades de Produção, conforme diagnóstico de saúde e ambiental, a ser realizado pelas equipes de referência; Oferecer rodas de discussão sobre o tema saúde do trabalhador e relações de trabalho. PÁGINA 8

PÚBLICO ALVO Todos os trabalhadores do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, distribuídos nas vinte e quatro Unidades de Produção, expostos a agentes químicos, físicos, biológicos. Total Geral: 1.676 trabalhadores METODOLOGIA As ações de saúde do trabalhador têm como foco, as mudanças nos processos de trabalho que contemplem as relações saúde-trabalho em toda a sua complexidade, por meio de uma atuação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial. Foram constituídas três equipes de referência e equipes de apoio matricial. As equipes de referência têm como premissa trabalhar com vínculo, responsabilização e acolhimento. Pactuação de retorno ao trabalho em roda, com trabalhador, chefia e referência do desenvolvimento de pessoal. Educação Permanente; Oferta de recursos outros: Lian going (ginástica laboral) em mais de 20 unidades de produção, Reiki, Acupuntura e em fase de programação, aulas de Yoga. Estudo das condições de trabalho, identificação de mecanismo de intervenção técnica para sua melhoria, adequação e controle de riscos e agravos potenciais a saúde existentes no processo de trabalho, elaborando após diagnóstico, o projeto terapêutico singular para cada unidade/trabalhador: Projeto Terapêutico Singular (atendimento individual do trabalhador nas suas mais diversas necessidades psico-sociais e relacionais, e s t e n d e n d o inclusive para os familiares, na lógica do olhar o indivíduo como um todotrabalho e família); Projeto Terapêutico para as Unidades (após avaliação de saúde e ambiental, traçamos uma proposta terapêutica específica para cada U n i d a d e, entendendo que a morbidade e os problemas ocorrem diferentemente em cada uma delas); PÁGINA 9

SETORES ENVOLVIDOS Presidência e Diretorias de Departamentos: Dr. Rober Tuffi Hetem Presidência Dr. Salvador Affonso F. Pinheiro Drª Ivanilde Aparecida Ribeiro Dr. Renato Bento Maldonet Departamento das Unidades Assistenciais de Urgência e Cirurgia Departamento das Unidades Clínica e Apoio ao Cuidado Departamento das Unidades de Apoio Operacional e Administrativo Equipe Desenvolvimento Pessoal Drª. Ana Clara Lopes Costa Milton Quartieri Maria Aparecida Ferreira Alves Renata Gigante Renato Azarias Andrelina Aparecida D. L. Pacagnella Célia Barbosa de Moura Miriam A. F. Truzzi Marina A. Araújo Coordenadora Unidade de Apoio à Gestão Pessoal Gerente da Área Administração Pessoal Apoiadora Desenvolvimento Pessoal Apoiadora Desenvolvimento Pessoal Apoiador Desenvolvimento Pessoal Apoiadora Desenvolvimento Pessoal Apoiadora Desenvolvimento Pessoal Apoiadora Administrativa Coordenadora Projeto Arte Cultura Lazer PÁGINA 10

Unidade de Saúde do Trabalhador Luzia Sandra de Paula Romano Rita de Cássia Lupércio Brambilla Henriqueta Teixeira C. Cattozzi Suzana M. Solyzko Paula Akiyama Roland Maurício Francisco F. Rosa Isis A. M. Cunácia Eduardo da Silva Pinheiro Drª. Elizabeth Yamaguchi Dr. José César Cezaroni de Campos Margarete I.C. Isaque Dr. Daniel Andrade Raposo João Gama Godoy Elisabete Belisário Drª. Lucinda A.S. Barroso Hirashima Amauri Lourenço dos Santos Volnei Antonio de Campos Haddock Odin Hermes Regina Célia C. Martins Dr. Hélio Satalino Gerente da Unidade de Saúde do Trabalhador Especialista Administrativo Assistente Administrativo Atendente de enfermagem Apoio à Vigilância em Saúde do Trabalhador Assistente Social Terapeuta Ocupacional Fisioterapeuta Médica Clínica Engenheiro de Segurança do Trabalho Grupo de Terapêuticas Alternativas Acupunturista Acupunturista Reikiana Equipe de Referência 1 Médico do Trabalho Técnico de Segurança do Trabalho Auxiliar de Enfermagem Equipe de Referência 2 Médico do Trabalho Técnico de Segurança do Trabalho Auxiliar de Enfermagem Equipe de Referência 3 Técnico de Segurança do Trabalho Auxiliar de Enfermagem Perícia Médica PÁGINA 11

PRODUTOS/RESULTADOS a) Produtos/Resultados esperados 1. Aumentar o vínculo entre apoiadores, equipes, gerentes e coordenadores. 2. Ampliar a reflexão e mudanças significativas nos processos de trabalho nas unidades apoiadas b) Produtos/Resultados alcançados 1. Diminuição do absenteísmo Quadros comparativos I e II Quadro I Fonte: UST/HMMG Absenteísmo Janeiro a Dezembro 2005 Porcentagem 7 6 5 4 3 2 1 0 Ls1 Ls2 LS1 e 2 janeiro fevereiro março abril maio junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Legenda: Ls1 (Licença para Tratamento Saúde de 01 a 15 dias).. Ls2 (Licença para Tratamento Saúde mais 15 dias) PÁGINA 12

Quadro II Absenteísmo Janeiro a Abril 2006 Porcentagem 6 5 4 3 2 1 5,39 4,51 4,2 3,14 0,88 1,06 5,09 4,67 4,26 3,93 0,83 0,74 Ls1 Ls2 Ls 1e2 0 Fonte: UST/HMMG 3. Implantado Projeto Terapêutico Singular PTS, desde julho de 2003 4. Lian Going (Ginástica laboral) em 20 Unidades de Produção. 5. Educação Permanente desde 2003 ACOMPANHAMENTO/AVALIAÇÃO Indicadores: Percentual de Licenças para Tratamento de Saúde/LTS prolongadas, com retorno ao trabalho por Unidade no período (Meta: redução na curva ascendente na série histórica ano a ano). Taxa de acidentes de trabalho com material biológico por Unidade no período (Meta: redução da curva ascendente na série histórica ano a ano). Índice de cobertura de exames periódicos por Unidade no período (Meta: 80% de cobertura). Número de Unidades com Projeto Terapêutico construído com trabalhadores/gerentes pactuados com a Diretoria do Hospital. PÁGINA 13

LIÇÕES APRENDIDAS COM A EXPERIÊNCIA A Unidade de Saúde do Trabalhador se organizou por equipe de referência, para atendimento às Unidades de Produção do Hospital, visando à integralidade do cuidado da saúde do trabalhador, a desalienação do trabalho, produção de protagonismos, humanização do cuidado e a diminuição do absenteísmo da seguinte forma: O apoio à saúde tem como propósito garantir a atenção dos agravos mais freqüentes à saúde do trabalhador do SUS, identificando grupos de risco, visando medidas preventivas e de tratamento individual e coletivo. A vigilância do ambiente de trabalho tem como foco, mudanças nos processos de trabalho que contemplem as relações saúde-trabalho, em toda a sua complexidade, por meio de uma atuação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial: estudo das condições de trabalho, identificação de mecanismos de intervenção técnica para as melhorias, adequação e controle de riscos e agravos potenciais à saúde existente no processo de trabalho, elaborando, após diagnóstico, o projeto terapêutico para cada unidade/trabalhador; A perícia atua como sentinela na Vigilância à Saúde norteando as ações da saúde do trabalhador no SUS, avalia e concede benefícios de licenças para tratamento de saúde; Apoio nas relações no processo de trabalho das Unidades de Produção do hospital, atuando como facilitador nas relações, nas situações funcionais, de saúde e na implantação do modelo assistencial e de gestão. As questões relativas ao processo de trabalho e as relações que permeiam o ambiente do trabalho, aparecem como fatores importantes na preservação da saúde do trabalhador, na humanização do cuidado à saúde, vendo o servidor como um usuário do sistema de saúde que também necessita de cuidado. A área de desenvolvimento de pessoal do Hospital também se estruturou obedecendo à lógica de equipe de referência, onde duplas de técnicos se responsabilizam por Unidades de Produção e conjuntamente com as equipes de referência da UST, prestam apoio aos processos de trabalho. PÁGINA 14

RECOMENDAÇÕES DA EQUIPE PARA OUTROS QUE QUEIRAM IMPLANTAR ESSE PROJETO. Trabalhar com equipe de referência, acolhimento, vínculo, e responsabilização, como modelo para a equipe que cuida do cuidador é essencial; Discussão sobre conceito ampliado da saúde no trabalho e a possibilidade de, na roda, refletirmos constantemente o nosso processo de trabalho. O papel da perícia como sentinela na Vigilância à Saúde do trabalhador e a seriedade da concessão do benefício, importante para preservar o espaço onde o trabalhador usa para buscar recursos de saúde no trabalho e responder legalmente pela ausência para tratamento de saúde sem abusos, tão banalizados na atualidade. PÁGINA 15