TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍB A GAB. DES. RONIERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA AGRAVO DE INSTRUMENTO N 073.2010.002.



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Transcrição:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍB A GAB. DES. RONIERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA ACÓRDÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 073.2010.002.956-7/001 ORIGEM : 4Ia Vara da Comarca de Cabedelo RELATOR : Des. Romero Marcelo da Fonseca Oliveira AGRAVANTE: Município de Cabedelo, representado por seu Prefeito Constitucional ADVOGADO : Verônica Mod'anne Oliveira dos Santos e outros AGRAVADO : Georgia Colaço Vieira Cavalcanti EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE DESAPROPRIAÇÃO. DEPÓSITO PRÉVIO INFERIOR AO VALOR DO IMÓVEL LIMINAR INDEFERIDA. INSTRUÇÃO DEFICIENTE. INOCORRÊNCIA. DECISÃC MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Juntados os documentos indispensáveis exigidos no Art. 525. L do Código de Process(í Civil. ressalvada a procuração do advogado da Demandada. inexigível pela ausència relação processual completa, rejeita-se a preliminar. O Poder Público deve efetuar o pagamento de justa e prévia indenização para imervi r n:1 propriedade privada. A compensação pela perda do bem necessita de prévia avaliação idônea para apurar o valor do imóvel. VISTO, relatado e discutido o presente procedimento referente ao Agrave de, Instrumento n. 073.2010.002.956-71001, em que figuram como partes o Municipe de, Cabedelo contra Georgia Colaço Vieira Cavalcanti. ACORDAM os eminentes Desembargadores integrantes da Egrégia Quarta' Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, à unanimidade, acompanhando o' Relator, rejeitar a prelinlinar, e no mérito, negar-lhe provimento. VOTO O Município de Cabedelo-PB interpôs Agravo de Instrumento contra a Dec isã prolatada pelo Juízo da 4' Vara da Comarca de Cabedelo nos autos da Ação Desapropriação, que negou-lhe o pedido de liminar de Imissão Provisória na Posse pc considerar que o depósito prévio no valor de RS 2.554,02 correspondente à indenizaçã. dos lotes n ' 30, 31, 32, 33. 34 e 35 da Quadra 10-B. do loteamento Praia cio Poçc Oceania IV, Praia de Jacaré, no Município de Cabedelck-,PB, pertencente à Agravada ', encontra-se aquém das avaliações do Setor de ITBI da P efeitura Municipal de Cabedelol PB, que avaliou cada terreno por R$ 3.000.00. Alegou que os imóveis foram desapropriad rara fins de construções de casal, populares para abrigar munícipes sem casas. ftindarnentando seu pleito no Decret,

Municipal n 37/2009, no Art. 15 1 do Decreto Lei n 3.365/41 e na Súmula 652 d STF. afirmando ser cabível a imissão na posse provisória mediante o depósito de f. 61 sendo que a justa indenização será apurada em procedimento cognitivo ordinário. Aduziu que está demonstrada a urgência na desocupação do imóvel, face a ediçã, do Decreto Municipal n 37/2009 e o preenchimento dos requisitos do Decreto-Lei r ' 3.365/41, razão pela qual requereu a reforma da Decisão Agravada e a concessão d Liminar de imissão de posse para iniciar as obras. Despacho indeferindo o pedido de antecipação da tutela recursal, f. 129/130 Informações prestadas pelo Juízo a quo. f. 134. Nas Contrarrazões, f. 138/141, a Agravada arguiu preliminar de nã conhecimento do Recurso por ausência de peça essencial, sem indicar que document não foi juntado em cópia, e no mérito, alega que seus imóveis foram avaliados muit aquém do valor real, devendo ser negado provimento ao Recurso. Sem remessa dos autos à Procuradoria de Justiça por não existir quaisquer cle.s hipóteses previstas no Art. 82 do Código de Processo Civil. É o relatório. A arguição de não conhecimento do Recurso não pode ser acolhida porque Agravante juntou a Certidão de Intimação, cópia da Decisão Agravada. Procuração ac advogados do Recorrente, não tendo anexada a cópia da procuração da Demandada a seu advogado posto que esta ainda não estava citada no momento da interposição d Recurso. Assim, rejeito a preliminar. No mérito, o Decreto-Lei n 3.365/41. que autoriza no Art. 15 a inuss - provisória na posse do imóvel quando o poder expropriante alega urgência e efetua ) depósito prévio, deve ser interpretado em conjunto com o disposto no Art. 5. inc. X KIlf, da Constituição Federal, que assegura à desapropriada o direito a uma justa e préva indenização dos bens expropriados. No caso em comento, os laudos de avaliações administrativas carreados ar autos, f. 85/90, da lavra do Coordenador de Avaliação de Imóveis do Setor de ITBI c Prefeitura Municipal de Cabedelo-PB, elaborados no período de agosto a novembi o e:. 2008, constatam que os imóveis objetos das desapropriações têm valor comercial de 3.000,00 cada um, ao passo que o depósito do Agravante foi de RS 2.554,02, para os se, terrenos, quantia esta considerada pelo Juízo como irrisória e inteiraniew'e desproporcional, devendo a Decisão ser mantida, porquanto os valores depositados no podem servir de parâmetro para indenização pelos bens expropriados, diante da fl agane desproporcionalidade. Neste sentido, confiram-se os recentes julgados deste Tribunal, que vêm ratific,1r o entendimento acima exposto: ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. IMISSÃO PROVISÓRIA N POSSE. INDENIZAÇÃO PRÉVIA. VALOR VENAL DO IMÓVEL. QUANT) ÍNFIMA. EXPROPRIANTE QUE COLACIONA LAUDO AVALIANDO O BEM E MONTANTE MUITO SUPERIOR. GRITANTE DISCREPÂNCIA DE valcre PROVA TÉCNICA QUE DEVE SE SOBRE MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA AO CADASTRO DO TERREN ). DESPROVIMENTO DO AGRAVO nas demandas de desapropriação. para fiàs DE INSTRUMENTO. O legislador. ao permit de utilidade pública. a indicação do va o Nlenali do imóvel, como parâmetro para o depósito prévio, nos casos de imissão provisoria da posse. independente de avaliação

judicial anterior, o fez levando-se em consideração que tal quantia, ao menos. se aproxim do preço real do bem objeto de expropriação, não podendo ser irrisório Se o ente publico expropriante, juntamente com a vestibular, traz aos autos avaliação técnica confeceionade no próprio âmbito da Administração, em valor bem superior ao indicado como cadastral dc imóvel, deve aquele se sobrepor sobre o último. pois se adapta com mais facilidad.ar termo "justa e prévia indenização", constante no art. 5. XXIV. da CL O valor irrimc oferecido pela Administração Pública Municipal para efeitos de desapropriação poi utilidade pública e interesse social autoriza o julgador a negar o pedido de imissão na posse. (AGRAVO DE INSTRUME \ TO N 073.2010.002.')97-1 001, Primeira Câmara Cível. Relator Des. José Di Lorenzo Serpa. publicado no DJ 0204/2011, p. 08). AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. IMIS.ÃO PROVISÓRIA NA POSSE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA AO ARTIGO 15. 1, DO DECRETO-LEI N 3.365/41 E AO ARTIGO 5 0, INCISO XXIV. DA CF. DEPÓSITO DO VALOR VENAL DO IMÓVEL. RECENTEMENTE ATUALIZADO. QUANTIA IRRISÓRIA. OFENSA À NORMA CONSTITUCIONAL. INDEFERIMENTO DA MEDIDA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. DESPROVIMENTO DO AGRAVO. De acordo com o constitucionalismo moderno, deve-se buscar, na interpretação das normas constitucionais, a sua máxima efetividade, de sorte que a aplicação do art. 5, inciso XXIV da CF, notadamente a expressão "mediante justa e prévia indenização em dinheiro -. não' deve ser limitada à indenização devida ao final da ação expropriatória. estendendo-se também à imissão provisória do ente estatal na posse do imóvel, que, na prática, equivale própria perda da propriedade. A interpretação do artigo 15. 1, do Decreto-lei tf 3.365/41 em consonância com a Constituição Federal. notadamente o art. 5. inciso XXIV. conduz È. conclusão de que, além de se averiguar a observância aos valores legalmente previstos (Dl 3.365/41, art. 15, 1 0), deve-se aferir também se tais quantias não se mostram irrisórios (CF, art. 5 0, inciso XXIV). Na hipótese em que a própria municipalidade junta à petição inicial da Açàc de Desapropriação um laudo de avaliação administrativa do imóvel num valor bem superor quantia ofertada, afiguram-se patentes a inadequação do depósito e. por consequência. c descabimento da imissão provisória na posse do bem. (Agravo de Instrunemo N` 073.2010.005159-5/001. Segunda Câmara Cível, Relatora: Dr'. Maria das Graças M; rais Guedes, Juíza Convocada para substituir a Desa. Maria de Fátima Moraes 13`7ST-ri Cavalcanti. publicado no DJ 15/02/2011, p. 04). AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE. INDENIZAÇÃO PRÉVIA. VALOR VENAL DO IMÓVEL QUANTIA IRRISÓRIA E MERAMENTE SIMBÓLICA. EXPROPRIANTE OUE COLACIONA LAUDO AVALIANDO O BEM EM MONTANTE MUITO SUPERIOR GRITANTE DISCREPÂNCIA DE VALORES. PROVA TÉCNICA QUE DEVE SE SOBREPOR AO CADASTRO DO TERRENO. MANUTENÇÃO DA DECISÀC AGRAVADA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. - O legislador pátrio, ao permitir nas demandas de desapropriação para fins de utilidade pública a indicação do valor venal dc imóvel como parâmetro para o depósito prévio nos casos de imissão provisória da posse. independente de avaliação judicial anterior, o fez levando em consideração que tal quantia ao menos, se aproxime do preço real do bem objeto de expropriação, não podendo sei irrisório. - Se o ente público expropriante, juntamente com a exordial, traz aos auto: avaliação técnica confeccionada no próprio âmbito da Administração, em valor bem superior ao indicado como cadastral do imóvel, deve aquele se sobrepor sobre o último. eis que se adequa com mais facilidade ao termo "justa e prévia indenização'. constante no art 5 0, XXIV, da CF. (Agravo de Instrumento N 073.2010.005207-2/001. Primeira Câmar2 Civel, Relator Des. José Ricardo Porto. publicado DJ 12/022011, p. 07). Em razão da injustiça por vezes acarrq ada pela aplicação fria do Art. 15. e seus Parágrafos. do Decreto-Lei n 3365-41, paf4ii-se à exigir que o depósito prévio cores-

i ponda. já na avaliação prévia, a um montante mais próximo ao valor real, para que se' t 1, possa autorizar a imissão provisória na posse. Posto isto, rejeito a preliminar, e no mérito, nego-lhe provimento. É o voto. Presidiu o julgamento. realizado na Sessão Ordinária desta Quarta Câmara Cível i do Tribunal de Justiça da Paraíba, no dia 19 de abril de 2011, conforme certidão de I iulgamento. o Exmo. Des. Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, dele participando. além deste Relator, o Exmo. Des. Frederico Maninho da Nobrega Coutinho e o Exmo. Dr. Marcos/W. liam de GliQira, Juiz Convocado para substituir o Exmo. Des. João Alves da Silva...éresente a sásào/o Exmo. Sr. Dr. J ' clo Lima. Procurador de Justiça. / Gabinete rio TOPB em João Pessóa.,..,,..:,.._ abril de 2011.. zr çê ; v="--" ' es. () lucro 1 arcelo da Fonseca Oliveira k- - Relator